Doutor Enfermeiro

Palavras para quê?
Infelizmente querem fazer acreditar que é através dos diagnósticos que são geridos os recursos humanos. Quantos dos diagnósticos de enfermagem só servem para aumentar o floreado do processo. Por favor falem-me de ciência e utilidade prática e resultados obtidos mas não se esqueçam de que em termos económicos é mais barato pagar a um bom mecanico do que a um engenheiro quando o que queremos é apenas apertar um parafuso.
Paulo
 

ainda hoje depois da rídicula passagem de turno à moda cipesca e após eu me ter arreliado mais uma vez ....disse a minha chefe:
" escusas de estrebuxar ...porque podemos ir para pior ....mas não voltamos atrás!"

...acho que me vou tornar numa autónoma optimizada!
 

Sant'Iago no seu melhor...
 

lol!

100%
 

Felizmente ou infelizmente a mudança da fralda dá empregabilidade a muitos Enfermeiros!
Pessoalmente, penso que a maioria das fraldas poderiam ser trocadas por profissionais menos diferenciados.
Mas outra questão importante se coloca, se continuarmos a dizer que faltam Enfermeiros, obviamente temos que "agarrar" com unhas e dentes a mudança das fraldas, e quiça algumas das tarefas que são desempenhadas por outros profissionais (AAM).
Não tenho duvidas que da forma como as coisas se tem desenvolvido nos ultimos anos(politicas da Ordem e Escolas) a sobrevivência da Enfermagem vai depender certamente da execução/usurpação das tarefas menos diferenciadas e cada vez mais os Enfermeiros irão substituir as AAM. Só desta forma compreendo a tal necessidade de mais Enfermeiros no SNS.
 

Para saber se a minha empregada limpa e arruma bem a casa tenho que saber fazer essas coisas. O mal é que muitos enfermeiros pensam que enfermagem é dar picas e ajudar os doutores porque quando foram para enfermagem tinham aquela ideia de criança na cabeça. O lugar desses é na Kidzania.
 

Concordo plenamente. A C.I.P.E. é uma m...a!
Para quê falar uma nova linguagem quando os outros tecnicos estão em sintonia e têm a mesma linguagem.
Isto é uma grande treta.
Como sempre querem fazer da enfermagem uma coisa totalmente diferente de tudo o resto:
- Uma linguagem diferente;
- Uma avaliação diferente;
- Uma carreira diferente;
- Um curso diferente;
- Etc, etc.
Enquanto quisermos ser diferentes dos outros não vamos a lado nenhum.
 

Ao anónimo das 11:52


Para mudar uma fralda ("apertar um parafuso") tambémnão serão precisos enfermeiros! Um assistente operacional poderá fazê-lo! E já agora também pode dar um banhinho! E ver a temperatura? É claro que também o poderá fazer! E ... e ... e .... depois?......

Quanto ao sr Enfermeiro doutor: está a pensar como um doutor..,. e isso é mau... muito mau... Eu não esperava isto.

Tenho pena.
 

Ciencia?!Instituir tratamentos?!Fisiopatologia?!Microflora?!... Ja existe quem domine essa area, o curso chama-se Medicina e os profissionais Médicos!! Triste vida a vossa...
 

Sabias palavras DE mas os representantes da enfermagem que temos são estas mentes iluminadas que defendem a estupidez
 

Boas DE

Escrevi o seguinte no facebook acerca deste post:
Esse post do DE até é reciclável. Fala do importante mas baralha tudo. Claro que se tem de optimizar as fraldas em função dos conhecimentos dos quais ele fala e em função de cada utente em particular. Ele tem de começar a optimizar os posts dele ;)

Abraço
 

Nunca pensei que este post suscitasse comentário carregados com tantas barbaridades:
-"Para saber se a minha empregada limpa e arruma bem a casa tenho que saber fazer essas coisas"
ERRO! Para avaliar o resultado não é preciso conhecer o processo.

-Para mudar uma fralda ("apertar um parafuso") tambémnão serão precisos enfermeiros! Um assistente operacional poderá fazê-lo! E já agora também pode dar um banhinho! E ver a temperatura? É claro que também o poderá fazer! E ... e ... e .... depois?......" E depois o enfermeiro fica com tempo para fazer aquelas tarefas que só um profissional licenciado pode/deve fazer (e que agora, por falta de tempo destes, é desempenhado por outros profissionais).

-"está a pensar como um doutor..,. e isso é mau... muito mau... "
Em primeiro lugar, não sei que quer dizer com "doutor"; se se está a referi ao grau académico, seja o DE doutor(ado) ou não, não vejo qual o mal de pensar como tal (pelo contrário); se se está a referir a médicos, também não vejo o mal de pensar como tal, uma vez que o rumo da profissão deles é indubitavelmente o correcto (e não o rumo actual da enfermagem).

-"Ciencia?!Instituir tratamentos?!Fisiopatologia?!Microflora?!... Ja existe quem domine essa area, o curso chama-se Medicina e os profissionais Médicos!! Triste vida a vossa..."
Presumo (e espero bem) que tenha sido escrito por um não-enfermeiro, por alguém que não saiba sequer o que é "ciência", para dizer que quem domina a mesma são os médicos. Não sabia o interesse dos trolhas (sem desprezo por estes) por blogs de enfermagem...
 

"Para mudar uma fralda ("apertar um parafuso") tambémnão serão precisos enfermeiros! Um assistente operacional poderá fazê-lo! E já agora também pode dar um banhinho! E ver a temperatura? É claro que também o poderá fazer! E ... e ... e .... depois?......

Quanto ao sr Enfermeiro doutor: está a pensar como um doutor..,. e isso é mau... muito mau... Eu não esperava isto.

Tenho pena."
Tristeza, sem palavras.
 

A julgar por alguns comentários acho há Enfermeiros que estão na profissão errada pois parece-me que seriam excelentes AAM.
 

É óbvio que é necessário a muda da fralda, assim como alimentar (em doentes que assim o necessitem), etc., porque ultrapassamos, os que sabem pelo menos, o simples e limitante "dar a comida".
É economia da saúde, simples. Por querer ser mais diferenciado não significa renegar o que agora possuímos, só discordo com a linguagem cipe. Pessoalmente, fazemos muito mais que o que lá vem descrito.
Para se manter APENAS nos cuidados básicos, (trava e destrava cadeirão!), não é necessário elementos mais diferenciados, aquilo pelo qual lutamos. Só o meu pensamento!

Ena Rot... a cipe e o facebook, estão ultrapassados, optimiza essa situação ;)
 

" Não acham que é preciso formação para invadir a intimidade de um doente?
eu acho. e muita. É bem mais difícil a abordagem à pessoa, do que compreender os mecanismos de actuação de umas quantas medicações. Não deixem que os enfermeiros percam campos de actuação tão importantes como este. Os enfermeiros devem investir em todas as frentes. "
 

O problema não está na invasão da intimidade. Sim, é preciso formação na área, sim, é uma área de intervenção dos enfermeiros, mas será que têm conhecimento que a formação dos estudantes de enfermagem está a pender maioritariamente para essa vertente e a esquecer tudo o resto?

O problema é esse. Os enfermeiros querem ser tão diferentes que a formação está a abandonar 1001 competências em prol da formação única e exclusiva na área do 'dar a mão' e invasão da intimidade.

Essa é e deve continuar a ser algo que define a actuação de um enfermeiro, mas não pode ser exclusiva.
 

Doutor Enfermeiro: Então a palavra optimizar é assim tão complicado de entender. Optimizar quer dizer tornar óptimo, determinação no estudo de um problema da solução que, de entre todas as soluções possíveis, conduza aos resultados mais satisfatórios. Todo o raciocínio que leva à escolha da fralda não levou a que se preterisse outro (sonda vesical, resguardo, reeducação vesical)? Deve saber, como a maior parte dos enfermeiros, o que acontece à pele de um doente quando a urina se mantém em contacto com a sua pele. Todo o raciocínio que fez em relação às características da pele quem cuida de uma pessoa doente, ao substituir a fralda, realiza-o de forma quase mecânica, fruto dos conhecimentos que possui. A enfermagem deve evoluir, mas não deve esquecer que se continua a delegar as suas actividades autónomas o mais certo é acabar com tudo o que é interdependente, logo, dependente de outros técnicos. A enfermagem tem de seguir em busca daquilo que é seu, do que é autónomo.
 

Oh JR e é preciso escrever essa treta banal e geral (não desnecessária...) em todos os doentes , todos os dias e a toda a hora? Isso não fará parte das boas práticas? Até comuns a quem trabalha nos lares, quem tem dependentes em casa, ...

Chama-se estupidificação de algo que tem tanto de muito importante como de banal e geral ...
 

E não é por escrever (ou clicar) milhares de vezes que se faz mais, até se diminui o tempo para o fazer ou supervisionar quem o faça ... ou o que queiram!! Agora perder tempo com actos absurdos e desprovidos da miníma inteligência e bom senso(falo do acto de validar vezes sem conta a optimização da fralda!!!).

Na enfermagem há com cada inteligência...

Pior que a CIPE só o anedótico SAPE com os seus maravilhosos milhões de cliques divagantes e completamente acéfalos.
 

nuca 5tinha vindo a este blog. Fi-lo hoje porque estava a pesquisar um assunto sobre SIV. Depois gastei algum tempo a ler os post e os comentários e apeteceu-me dizer o que me vai na alma.
Sou Enfermeiro há 29 anos e choca-me muito ler alguns comentários feitos, presumo que por enfermeiros sobre a importância de ser enfermeiro. Quem não gosta de ser enfermeiro e mudar a fralda, limpar merda e tratar das feridas e prevenir as úlceras de pressão e promover a indepência da pessoa e ajudar a família a viver os momentos do luto, e ajudar as pessoas a adaptar-se aos processos de transição que a doença gera, a garantir o conforto, etc... e prefere apenas cumprir aquilo que são as prescrições dos médicos então esse está mal nesta profissão e deve abandoná-la, porque eu enquanto doente quero ser tratado por um médico, mas preciso de um enfermeiro para cuidar de mim naquilo que a doença me torna dependente, isto é nas resposta intencionais ou não intencionais às situações de doença ou de saúde. É este enfermeiro que faz sentido que é capaz de identificar as necessidades das pessoas em cuidados de enfermagem (diagnosticar) que é capaz de decidir sobre as melhores formas de cuidar prescrevendo intervenções no âmbito do seu corpo de conhecimentos que é capaz de prever quais os resultados que vai obter com o que propõe e no final é capaz de se dispôr a avaliar se tudo o que fez< era o mais adequado ou se não haveria outras intervenções que pudessem ser mais efectivas. Claro quee para ser este enfermeiro tem que se utilizar uma linguagem própria, porque não existe um conhecimento diferenciado sem uma linguagem que o distinga, pode ser a CIPE ou outra qualquer, mas por favor colegas não me façam perder o orgulho e o gosto de ser enfermeiro pela forma como falam do vossa profissão, sobretudo num lugar onde qualquer um pode ler. Se não formos nós a defendermo-nos quem nos defenderá. Um dia espero que sejam os dentes a dizer que é desate enfermeiro que eles necessitam e são vocês os que se querem substituir aos médicos que ficarão nodesemprego.