sexta-feira, novembro 13, 2009
Será melhor tomar olanzapina?
Os últimos tempos da Enfermagem têm revelado algumas "caricatices" de grande nível:
1 - O Diário de Notícia trouxe à luz do dia (ou da noite) uma notícia (?), no mínimo, ridícula: "Enfermeiros saem do país em troco de salário milionários" (ver post)!
Este "milionários" significa "3000 euros" mensais. Ora, mesmo tendo consciência que há muitos desempregados a proliferar entre os nossos colegas, esta notícia é um verdadeiro atentado à dignidade da classe. Em primeiro lugar, porque atribui a classificação de "milionários" a "salários de 3000 euros" para Enfermeiros, como que pressupondo que os Enfermeiros são "coitados" que se vendem a troco de alguns tostões ("etiqueta" que o desemprego ajuda a cimentar). Em segundo, porque estes salários auferem-se bem longe daqui. Longe da família, dos amigos, dos filhos, do cônjuge, de tudo...
Trocar uma vida por 3000 euros parece-me injusto.
É, de facto, absurdo quando analisamos bem as coisas: dizer que se vai para a Inglaterra ganhar 2000 euros, para a França 1800 euros, ou para a Espanha 1500, não será assim tão bom se pensarmos que o respectivo nível de vida não é comparável ao nosso, ou que um pedreiro ou um canalizador têm rendimentos superiores!
Por outro lado, se atribuirmos um rendimento, no estrangeiro, de 3000 euros a um Engenheiro, por exemplo, já não seria "rotulado" de "milionário"! Isto diz-nos muito sobre o nosso actual valor social (perspectivado!) e do caminho que temos a percorrer! Um Médico, por exemplo, dificilmente aufere menos de 3000 euros mensais, pelo que designar este salário de "milionário" já seria, nessa situação, um ultraje!
2 - Presidentes de Órgãos Nacionais da Ordem dos Enfermeiros (em particular a Enf. Maria Augusta de Sousa (Bastonária), Enf. Lucília Nunes (Presidente do Conselho de Enfermagem) e a Enf. Ângela Prior (Presidente da Comissão de Especialidade de Enfermagem de Reabilitação)) vieram a público congratular-se pelo facto dos Enfermeiros de Reabilitação terem sido incluídos na "equipa indispensável" na Circular Informativa da Direcção Geral da Saúde (DGS) relativa às "Orientações Técnicas sobre Reabilitação Respiratória na Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC)".
Para quem não se recorda ou não estava dentro deste assunto, a DGS tinha, previamente, emitido uma Circular que excluía os Enfermeiros de Reabilitação dessa equipa (ver post), mas como resultado de uma intervenção pronta e rápida por parte da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação (presidida pelo Enf. Belmiro Rocha), a DGS procedeu à sua rectificação (ver post)!
Enf. Maria Augusta de Sousa, Enf. Lucília Nunes e a Enf. Ângela Prior chegaram tarde (2 semanas depois!) e não tiveram qualquer influência nesta luta, não respeitando assim o designado dos seus estatutos: "Zelar pela função social, dignidade e prestígio da profissão de Enfermeiro, promovendo a valorização profissional e científica dos seus membros"! A inércia do costume!
Ainda assim, um "passarinho" disse-me que está para se acender uma luz de esperança...
3 - Mais uma vez o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses apregoa "a falta de Enfermeiros" (pela mão da Enf. Guadalupe Simões). Ora, num país onde não existe qualquer legislação de obrigatoriedade de cumprimento de rácios mínimos, onde a anarquia rege o fluxo formativo, onde não há qualquer estudos de mercado, onde a qualidade é mais uma palavra do dicionário, é arriscado andar sempre com a bandeira do "faltam Enfermeiros"!
Convém esclarecer que eles existem, estão é no desemprego!
Pensar que, andar de megafone, à boa maneira comunista, a publicitar estes "ditotes", não me parece boa ideia. O "apetite" pela re(criação) da classe dos Auxiliares de Enfemagem cresce entre os Administradores e a tutela, como forma de poupança (há que lembrar que é o dinheiro é um bem finito!).
Se as nossas reivindicações salariais forem concretizadas, então esse apetite será voraz. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, por vezes (quase sempre), mais parece o Sindicato dos Administradores!
Há que tentar não banalizar a nossa profissão: manter um número de profissionais que corresponda às necessidades reais e concretizáveis, é a melhor estratégia tendo em conta a actual conjuntura! Se pensarmos que quanto mais complexa, bem remunerada, diferenciada e reconhecida é uma profissão, menor é o número de profissionais que a compõem, compreendemos porque é que está na hora de fazer um exchange funcional: libertar, sob supervisão, as mais básicas e englobar no nosso campo profissional outras mais complexas (com mais autonomia) e exigentes, equivalentes à nossa formação profissional, que respondam às necessidades da sociedade e dignas do séc. XXI!
Com tanta força política para politizarmos os lobbys necessários ao funcionamento da nossa profissão, porque tínhamos, logo nós, de nos juntarmos aos comunistas? Que má sorte!
4 - A CESPU (instuição privada de ensino) criou a Licenciatura de Podologia para Enfermeiros (uma espécie de sub-especialidade), a qual estou perfeitamente de acordo (com a intenção!), pelo facto de incrementar e actualizar o conhecimento dos Enfermeiros neste campo específico.
Mas, desde logo, começou a circular pela net uma petição por parte dos Podologistas contra esta iniciativa.
De tudo isto, ressaltam vários aspectos: a confirmação da orientação económica de algumas instituições privadas, relegando para segundo plano a qualidade da formação, a satisfação dos seus clientes (alunos) ou a dignificação da respectiva área do saber.
O importante é facturar. Explorar todos os nichos formativos até secar a "fonte".
O florescimento de profissões paralelas na Saúde é um reflexo disso mesmo. Retorcer as expectativas dos alunos, fazendo-os crer num futuro promissor, falseando as suas competências, vendendo fé a quem, por motivos vários, não foi capaz de concretizar os seus desejos profissionais, enveredando por caminhos alternativos sinuosos, na tentativa de ocupar espaços milimétricos no sector e/ou usurpar funções de outros grupos profissionais!
A função de algumas destas instituições é simples: esventrar certas profissões e o respectivo saber inerente, e vende-las a retalho até exterminar a espécie... a troco de dinheiro fácil.
5 - Um "passarinho" disse-me que a Enf. Lucília Nunes tem intenções de se candidatar a Bastonária da Ordem dos Enfemeiros. Espero que não seja mais do que um pesadelo (muito) mau... ou serão mais 4 anos de filosofia sem interesse, surrealismo amorfo e utopias esquizofrénicas...
.
6 - At last but not the least, deixo-vos um recibo de um Professor contratado em início de funções. Isto para não nos esquecermos do móbil da nossa luta: reconhecimento salarial da nossa formação académica!
Lembro que este recibo não está actualizado de acordo com os salários estabelecidos para novo Estatuto da Carreira Docente. Para tal é necessário somar à quantia que figura que no vencimento-base mais 210 euros...
(Clicar para ampliar e ler)
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MAS - Movimento Acção na Saúde
http://accaonasaude.blogspot.com
Terminou mais um ciclo eleitoral. Nas legislativas, o PS perdeu mais de meio milhão de votos e 23 deputados, sendo chamado a formar governo, agora sem maioria absoluta. Este desgaste eleitoral significativo expressa de forma distorcida a acesa contestação social que marcou o anterior governo. Lutas sucessivas de milhares de funcionários públicos - com destaque para os professores - de milhares de trabalhadores de empresas do sector privado, que fecharam ou ameaçaram fechar e as contestações populares ao encerramento de maternidades, centros de saúde e emergências hospitalares traduziram-se nalgumas das maiores manifestações desde o 25 de Abril, mas foram insuficientes para derrotar definitivamente Sócrates. Para tal contribuíram a estratégia das direcções sindicais, que não só advogaram “tréguas eleitorais” como assinaram vários acordos vergonhosos com o governo, bem como das forças à esquerda do PS que abdicaram de construir uma plataforma unitária que surgisse como alternativa real de governo. Assim, Sócrates mostrou aos eleitores que a opção era entre ele e Ferreira Leite e Manuel Alegre aproveitou para apelar ao voto no PS, impedindo a perda de votos de um importante sector crítico que representava.
O novo Sócrates é igual a si mesmo, não nos iludamos. Na educação, Isabel Alçada já afirmou que não alterará o estatuto da carreira docente ou a avaliação dos professores. No trabalho, Helena André - profissional sindical desde os 21 anos – fez prontamente saber que não será a ministra dos sindicatos e que “o anterior governo lançou uma série de políticas muito importantes" e que essas bases têm de ser consolidadas, estando fora de questão a revogação do Código do Trabalho. Quanto à saúde, a substituição ministerial já se tinha dado na anterior legislatura, não para mudar de políticas, mas para travar a contestação. Até o ex-Director Geral da Saúde, Constantino Sakellarides, afirmou: “Há ministros do núcleo duro e há ministros simpáticos para apaziguar o povo. E a ministra da Saúde faz parte destes.” “Todas as reformas do Correia de Campos continuaram com um ritmo próprio da segunda parte do ciclo político.” Que é como quem diz, só não avançaram mais no ataque aos trabalhadores e aos utentes do SNS porque tinham de acalmar os ânimos e preocupar-se em ganhar as eleições novamente.
Mesmo sem maioria absoluta, Sócrates tem nas bancadas à sua direita muitos interessados em sair da crise à custa dos tabalhadores e do desmantelamento dos serviços públicos, que apoiaram as suas medidas neste sentido. A nossa resposta terá de ser de forte oposição desde já, sem tréguas. As direcções sindicais devem organizar a luta contra o código do trabalho, pela reposição de direitos na Segurança Social, pela redução do horário máximo semanal para as 35 horas, sem redução de salário, para combater o desemprego. Devemos também, desde já, pressionar os dirigentes sindicais e mobilizar-nos para que as nossas carreiras não sejam feitas à medida do governo, nas mesas de negociações, mas que traduzam melhorias nas nossas condições de trabalho. Com este governo já tivemos más experiências que cheguem.
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Terminou mais um ciclo eleitoral. Nas legislativas, o PS perdeu mais de meio milhão de votos e 23 deputados, sendo chamado a formar governo, agora sem maioria absoluta. Este desgaste eleitoral significativo expressa de forma distorcida a acesa contestação social que marcou o anterior governo. Lutas sucessivas de milhares de funcionários públicos - com destaque para os professores - de milhares de trabalhadores de empresas do sector privado, que fecharam ou ameaçaram fechar e as contestações populares ao encerramento de maternidades, centros de saúde e emergências hospitalares traduziram-se nalgumas das maiores manifestações desde o 25 de Abril, mas foram insuficientes para derrotar definitivamente Sócrates. Para tal contribuíram a estratégia das direcções sindicais, que não só advogaram “tréguas eleitorais” como assinaram vários acordos vergonhosos com o governo, bem como das forças à esquerda do PS que abdicaram de construir uma plataforma unitária que surgisse como alternativa real de governo. Assim, Sócrates mostrou aos eleitores que a opção era entre ele e Ferreira Leite e Manuel Alegre aproveitou para apelar ao voto no PS, impedindo a perda de votos de um importante sector crítico que representava.
O novo Sócrates é igual a si mesmo, não nos iludamos. Na educação, Isabel Alçada já afirmou que não alterará o estatuto da carreira docente ou a avaliação dos professores. No trabalho, Helena André - profissional sindical desde os 21 anos – fez prontamente saber que não será a ministra dos sindicatos e que “o anterior governo lançou uma série de políticas muito importantes" e que essas bases têm de ser consolidadas, estando fora de questão a revogação do Código do Trabalho. Quanto à saúde, a substituição ministerial já se tinha dado na anterior legislatura, não para mudar de políticas, mas para travar a contestação. Até o ex-Director Geral da Saúde, Constantino Sakellarides, afirmou: “Há ministros do núcleo duro e há ministros simpáticos para apaziguar o povo. E a ministra da Saúde faz parte destes.” “Todas as reformas do Correia de Campos continuaram com um ritmo próprio da segunda parte do ciclo político.” Que é como quem diz, só não avançaram mais no ataque aos trabalhadores e aos utentes do SNS porque tinham de acalmar os ânimos e preocupar-se em ganhar as eleições novamente.
Mesmo sem maioria absoluta, Sócrates tem nas bancadas à sua direita muitos interessados em sair da crise à custa dos tabalhadores e do desmantelamento dos serviços públicos, que apoiaram as suas medidas neste sentido. A nossa resposta terá de ser de forte oposição desde já, sem tréguas. As direcções sindicais devem organizar a luta contra o código do trabalho, pela reposição de direitos na Segurança Social, pela redução do horário máximo semanal para as 35 horas, sem redução de salário, para combater o desemprego. Devemos também, desde já, pressionar os dirigentes sindicais e mobilizar-nos para que as nossas carreiras não sejam feitas à medida do governo, nas mesas de negociações, mas que traduzam melhorias nas nossas condições de trabalho. Com este governo já tivemos más experiências que cheguem.
Caro Doutor Enfermeiro:
É caricato realmente que responsáveis da OE venham congratular-se por algo que foi conseguido por outros (APER) e que a si lhes competia. Onde andam essas criaturas da OE quando é necessária a sua intervenção?
A OE deve ser uma estrutura que deve lutar por cuidados de Enfermagem de qualidade e pela segurança no cuidados e, se para isso for necessário intrometer-se politicamente, através de lobbies ou outro gênero de intervenção, devem fazê-lo.
Parece-me que a OE, a nivel nacional, continua amorfa, incolor, sem charme ou qualquer outro atributo digno desse nome. Felizmente vamos assistindo a alguns rasgos de competência, a nivel regional, que conseguem competir com Bastonária. Se não veja-se, por exemplo, a Secção Regional do Norte e as suas incisivas intervenções em diversas matérias. Pelo menos resta-nos alguma esperança...
É caricato realmente que responsáveis da OE venham congratular-se por algo que foi conseguido por outros (APER) e que a si lhes competia. Onde andam essas criaturas da OE quando é necessária a sua intervenção?
A OE deve ser uma estrutura que deve lutar por cuidados de Enfermagem de qualidade e pela segurança no cuidados e, se para isso for necessário intrometer-se politicamente, através de lobbies ou outro gênero de intervenção, devem fazê-lo.
Parece-me que a OE, a nivel nacional, continua amorfa, incolor, sem charme ou qualquer outro atributo digno desse nome. Felizmente vamos assistindo a alguns rasgos de competência, a nivel regional, que conseguem competir com Bastonária. Se não veja-se, por exemplo, a Secção Regional do Norte e as suas incisivas intervenções em diversas matérias. Pelo menos resta-nos alguma esperança...
Penso que a OE deveria ter um papel mais activo e deixar-se de tantas conferências de ética e filosofia.
Sobre a futura bastonária, não me admira que se candidate a Enfª Lucília Nunes e a seguir o Enfº Sérgio Deodato. Há que estimar os amigos. Não é assim na Escola Superior de Saúde onde trabalham? Só lá entram como docentes os amiguinhos.
E olhem que sei do que falo...
Sobre a futura bastonária, não me admira que se candidate a Enfª Lucília Nunes e a seguir o Enfº Sérgio Deodato. Há que estimar os amigos. Não é assim na Escola Superior de Saúde onde trabalham? Só lá entram como docentes os amiguinhos.
E olhem que sei do que falo...
Mais um post fabuloso. Dá gosto ler dr enf.!!!!!!
Como sempre, cheio de razão!
Realmente este blogue faz mais pela enfermagem do que muitos sindicatos do que p'raí andam!
Como sempre, cheio de razão!
Realmente este blogue faz mais pela enfermagem do que muitos sindicatos do que p'raí andam!
No meio de tanto marasmo, ainda me pergunto o que leva colegas meus a destinar parte do seu salário para os sindicatos que temos actualmente...
E, não acreditando que estivesse sobre o efeito de alguma droga, quem votou na actual Bastonária?!
Eu posso tranquilamente responder que não sou nem fui eu às duas...
Um muito obrigado aos colegas que respondem que sim... :D
E, não acreditando que estivesse sobre o efeito de alguma droga, quem votou na actual Bastonária?!
Eu posso tranquilamente responder que não sou nem fui eu às duas...
Um muito obrigado aos colegas que respondem que sim... :D
Realmente esta Bastonaria tem sido extremamente conivente com muitas situações que envergonham a enfermagem. Precisamos de alguém firme e que se empenhe em defender a classe contra as agressões externas. E isso compete aos enfermeiros. Deixem também de ser amorfos e passem a fazer o que lhes compete - votem!
Lucilia Nunes?
Uma senhora arrogante, com um discurso insuportável, vê-se a léguas que não presta cuidados de enfermagem. Melhor sorte nos espere!
Uma senhora arrogante, com um discurso insuportável, vê-se a léguas que não presta cuidados de enfermagem. Melhor sorte nos espere!
A CESPU lançou o "podologia para enfermeiros" porque não houve nem uma única inscrição este ano na licenciatura em Podologia!!! Nem uma!!!
E os professores de Podologia tem que fazer pela vida e encontrar uns patos.
E os professores de Podologia tem que fazer pela vida e encontrar uns patos.
"a importância da OE revela-se no mesmo sítio que os seus pontos fracos. Apesar de se ter assistido ultimamente a uma OE mais interventiva, mais mediática, espera-se mais, espera-se que usufrutue ao máximo dos seus direitos legais e que estes sejam vistos como deveres perante todos os enfermeiros deste país. Para finalizar, espero que a OE passe esta fase "inicial" onde apenas exerce o seu poder de acção disciplinar sobre os enfermeiros para os fazer cumprir os seus deveres, para se dirigir para uma OE que defenda todos os direitos dos enfermeiros, incluindo a "dignidade e prestígio" da profissão que se manifesta também nos seus salários, nas suas regalias económicas, apesar de este ser um campo preferencial dos sindicatos (que actualmente parecem estar inertes). Concluindo, espera-se que a OE siga o exemplo de outras Ordens Profissionais mais "maduras" e evolua de uma imagem castigadora, para uma imagem protectora."
in http://esseenfermeiroe.blogspot.com/
in http://esseenfermeiroe.blogspot.com/
Caro Dr. Enfermeiro, como sempre escreve e faz vincar o seu ponto de vista muito bem, contudo deixe-me dizer-lhe que, quanto à questão dos colegas que tal como eu resolveram emigrar, apesar de os salários não serem nem de longe nem de perto milionários ( como afirma o DN) para quem deixou a família e tudo para trás, são, tendo em conta a realidade laboral e social dos respectivos países, a justa conta. Não é nada injusto trocar a vida por 3000 euros quando outros o fazem por nada! Porque entre ir à procura de novas oportunidades noutros locais ou ficar a ser "explorado" perto de casa, o que será mais digno? Será justo esperar passivamente, como se tem visto, por um São Sebastião que tudo mude? E se temos a alcunha ou imagem social de que nos vendemos por pouco ou nada, não deveremos essa imagem a nós próprios? Como está mais que visto já não são um nem dois os casos de enfermeiros a trabalhar de graça ou a troco de nada. Parece-me ainda assim triste, para não dizer deprimente, indigno e vergonhoso as chefias que temos. Isto porque, como claramente se vê, são pessoas que o que defendem e promovem não é nada mais nada menos que os "interesses" da casa e de quem os colocou nos respectivos cargos.
Gostava de ver e constatar com os meus proprios olhos se esses senhores e senhoras deixariam a família e tudo para trás para procurar um local onde possam exercer a profissão que querem, dignamente e sem se venderem como muitos se vendem hoje em dia no "nosso" Portugal dos pequeninos.
Alegra-me-ia bastante ver as "chefias" tomarem decisões para o bem comum da Enfermagem e não o pessoal/instituicional, como parece ser.
Rejubilar-me-ia quando o dia chegue em que todos nós, enfermeiros, possamos estar a uma só voz e deixar de olhar para os nossos umbigos.
Um enfermeiro internacional.
Gostava de ver e constatar com os meus proprios olhos se esses senhores e senhoras deixariam a família e tudo para trás para procurar um local onde possam exercer a profissão que querem, dignamente e sem se venderem como muitos se vendem hoje em dia no "nosso" Portugal dos pequeninos.
Alegra-me-ia bastante ver as "chefias" tomarem decisões para o bem comum da Enfermagem e não o pessoal/instituicional, como parece ser.
Rejubilar-me-ia quando o dia chegue em que todos nós, enfermeiros, possamos estar a uma só voz e deixar de olhar para os nossos umbigos.
Um enfermeiro internacional.
Li atentamente todo o post maravilhosamente fiel à realidade. Penso que precisamos de pessoas assim na enfermagem, atentas à realidade e com o conhecimento necessário para fazer andar a máquina. Gostava de o ver na ordem, colega dr. enf.
"Trocar uma vida por 3000 euros, parece-me injusto".
Pois é Dr Enfermeiro, existe muita injustiça na enfermagem em Portugal.
Questione:
Os recém-formados, se isso é injusto ou não: injusto é receber-se 800 euros por 40 horas de trabalho, na maioria das vezes, acumuladas com mais 2 ou 3 turnos/semana, porque o serviço tem falta e o enfermeiro não pode dizer que não (o contrato pode não ser renovado!);
Questione os enfermeiros que têm habilitações, artigos publicados, formação realizada, PAIXÃO pelo ensino, EMPATIA com os alunos e colegas (isto não interessa para nada, infelizmente!)serem ultrapassados por outros que não têm, somente porque são amigos dos responsáveis que os podem requisitar (directores(as) dos cursos em enfermagem ou amigos destes)e aceitam ganhar pouco dinheiro, embora sejam recém-formados, mas como a prática não tem valor em benefício da suposta amizade...
- Questione os alunos se preferem ter professores empenhados, com prática certificada em todos os sentidos ou recém-formados ... já agora como é que licenciados recém-formados ministram aulas a futuros licenciados (isto cabe na cabeça de alguém?)?
- Questione os enfermeiros que fazem concursos mas que são ultrapassados por outros por terem sido aplicadas grelhas obsoletas mas que até interessam a determinadas pessoas para beneficiarem alguns ....
- Questione os enfermeiros que são vítimas de assédio moral (e até sexual) nos locais de trabalho, mas que não podem revoltar-se pela falta de emprego que existe no mercado (e a família como fica?).
Muito mais haveria para questionar ...mas fico-me por aqui.
Miguel Ribeiro
Pois é Dr Enfermeiro, existe muita injustiça na enfermagem em Portugal.
Questione:
Os recém-formados, se isso é injusto ou não: injusto é receber-se 800 euros por 40 horas de trabalho, na maioria das vezes, acumuladas com mais 2 ou 3 turnos/semana, porque o serviço tem falta e o enfermeiro não pode dizer que não (o contrato pode não ser renovado!);
Questione os enfermeiros que têm habilitações, artigos publicados, formação realizada, PAIXÃO pelo ensino, EMPATIA com os alunos e colegas (isto não interessa para nada, infelizmente!)serem ultrapassados por outros que não têm, somente porque são amigos dos responsáveis que os podem requisitar (directores(as) dos cursos em enfermagem ou amigos destes)e aceitam ganhar pouco dinheiro, embora sejam recém-formados, mas como a prática não tem valor em benefício da suposta amizade...
- Questione os alunos se preferem ter professores empenhados, com prática certificada em todos os sentidos ou recém-formados ... já agora como é que licenciados recém-formados ministram aulas a futuros licenciados (isto cabe na cabeça de alguém?)?
- Questione os enfermeiros que fazem concursos mas que são ultrapassados por outros por terem sido aplicadas grelhas obsoletas mas que até interessam a determinadas pessoas para beneficiarem alguns ....
- Questione os enfermeiros que são vítimas de assédio moral (e até sexual) nos locais de trabalho, mas que não podem revoltar-se pela falta de emprego que existe no mercado (e a família como fica?).
Muito mais haveria para questionar ...mas fico-me por aqui.
Miguel Ribeiro
"FALTAM ENFERMEIROS"
Como é que os Enfermeiros continuam a aceitar estas afirmações?
ACORDEM!!!!
Há pequenos grupos no seio da Enfermagem a quem interessa esta noção da falta de Enfermeiros, e todos sabemos quem são!
ACORDEM!!!
Apesar de todos reconhecermos que há falta de médicos, vejam qual a postura da Ordem dos Médicos!
"FALTAM ENFERMEIROS" - Como é possivel alguem dizer tão grande barbaridade?
Estou farto de que atribuam as culpas aos governos quando os principais culpados da nossa actual situação estejam no seio da Enfermagem (ORDEM,SINDICATOS E DOCENTES)
Como é que os Enfermeiros continuam a aceitar estas afirmações?
ACORDEM!!!!
Há pequenos grupos no seio da Enfermagem a quem interessa esta noção da falta de Enfermeiros, e todos sabemos quem são!
ACORDEM!!!
Apesar de todos reconhecermos que há falta de médicos, vejam qual a postura da Ordem dos Médicos!
"FALTAM ENFERMEIROS" - Como é possivel alguem dizer tão grande barbaridade?
Estou farto de que atribuam as culpas aos governos quando os principais culpados da nossa actual situação estejam no seio da Enfermagem (ORDEM,SINDICATOS E DOCENTES)
Doutor Enfermeiros ao mais Alto Nivel.
Parabéns pelo Post!
Precisávamos de alguns "Doutor Enfermeiro" na Ordem e nos Sindicatos!
Parabéns pelo Post!
Precisávamos de alguns "Doutor Enfermeiro" na Ordem e nos Sindicatos!
bom post!
mas a triste realidade continua...
gostava de saber se existem "superiores" a ler este blog, para que se iluminem de vez !!
mas a triste realidade continua...
gostava de saber se existem "superiores" a ler este blog, para que se iluminem de vez !!
ò srs. enfermeiros! Realmente, 3000 euros não dá nem p´rós charutos! Não aceitem condições tão humilhantes.
talvez a ordem da Ordem seja Sérgio Deodato e depois Lucília Nunes... ou talvez Margarida Vieira...VV
FARTO!
fartinho de ter uma Ordem amorfa, inerte, passiva e a léguas da realidade;
FARTO de sindicatos que pedem paciência, união e que estejamos alerta, quando demoram e demoram a noticiar o desenrolar das negociações, e que tardam em agir com a resposta que este governo merece e assim o pede: Greve!!
FARTO de me sentir gamado todos os meses, por ter licenciatura e uma especialidade que em nada me ajudam a ganhar melhor;
FARTO de ver tanto desemprego, e jovens a deixarem-se iludir pelas escolas privadas que só os querem gamar;
FARTO de ver a Enfermagem vista como profissãozita de ajudante de médicos e lava-cús;
FARTO de ver enfermeiros a querer lixar outros enfermeiros, com gan^ância, inveja;
FARTO de tanto esperar pelo devido reconhecimento da minha profissão, através de um salário justo, de poder executar tarefas diferenciadas com independência, de sentir gratidão em fazer o que faço.
FARTO DE SER GOZADO À BRAVA POR ESTE MINISTÉRIO DA DOENÇA, QUE TARDA EM AGIR CORRECTAMENTE.
PEDEM LUTA?
GRANDE PORRA! ESTÃO À ESPERA DE QUÊ SINDICATOS? DE MAIS 4 ANOS?
fartinho de ter uma Ordem amorfa, inerte, passiva e a léguas da realidade;
FARTO de sindicatos que pedem paciência, união e que estejamos alerta, quando demoram e demoram a noticiar o desenrolar das negociações, e que tardam em agir com a resposta que este governo merece e assim o pede: Greve!!
FARTO de me sentir gamado todos os meses, por ter licenciatura e uma especialidade que em nada me ajudam a ganhar melhor;
FARTO de ver tanto desemprego, e jovens a deixarem-se iludir pelas escolas privadas que só os querem gamar;
FARTO de ver a Enfermagem vista como profissãozita de ajudante de médicos e lava-cús;
FARTO de ver enfermeiros a querer lixar outros enfermeiros, com gan^ância, inveja;
FARTO de tanto esperar pelo devido reconhecimento da minha profissão, através de um salário justo, de poder executar tarefas diferenciadas com independência, de sentir gratidão em fazer o que faço.
FARTO DE SER GOZADO À BRAVA POR ESTE MINISTÉRIO DA DOENÇA, QUE TARDA EM AGIR CORRECTAMENTE.
PEDEM LUTA?
GRANDE PORRA! ESTÃO À ESPERA DE QUÊ SINDICATOS? DE MAIS 4 ANOS?
[Off topic]
Finalmente 're'traz algo util para a nossa profissão, com uma boa perspectiva da actualidade sobre variados assuntos. Espero que continue \o
[On topic]
Por muito que se conteste as afirmaçoes por vez otarias do Marinho Pinho e Pedro Nunes, eles sao reis e senhores daquilo a que se proposeram fazer. Com a Augustuinha, Lucilia ou Deodato, tudo vai continuar igual. A Ordem é claramente uma 'instituiçao' que necessita de ponderar deontologias filosofias e afins, mas com o que temos hoje nao nos podemos dar ao luxo de ter mais um ciclo de palhacinhos inertes no poder a argumentar a dificil escolha entre uma fralda M ou XL.
Finalmente 're'traz algo util para a nossa profissão, com uma boa perspectiva da actualidade sobre variados assuntos. Espero que continue \o
[On topic]
Por muito que se conteste as afirmaçoes por vez otarias do Marinho Pinho e Pedro Nunes, eles sao reis e senhores daquilo a que se proposeram fazer. Com a Augustuinha, Lucilia ou Deodato, tudo vai continuar igual. A Ordem é claramente uma 'instituiçao' que necessita de ponderar deontologias filosofias e afins, mas com o que temos hoje nao nos podemos dar ao luxo de ter mais um ciclo de palhacinhos inertes no poder a argumentar a dificil escolha entre uma fralda M ou XL.
caro dr enfermeiro venho desde a algum tempo a esta parte a ler seus posts, sou enfermeiro há 15 anos e tenho vindo a presenciar um cem numero de mudanças no seio da enfermagem, sonho ( sim porque só mesmo em sonho) por uma enfermagem mais reconhecida e nivel social, com melhores salários, com maior importancia no seio das equipas pluridisciplinares com maior participação nas decisões da ordem nos sindicatos na politica....E o que vejo uma classe desunida em que levamos todos a criticar aquilo que os outros fazem, ou tentam fazer assim como os sindicatos a ordem, meus amigos mal ou bem estamos a tentar defenir uma carreira uma grelha salarial estão pessoas que nós escolhemos sim essas pessoas foram eleitas pela maioria das pessoas que votaram, ou estas pessoas que estão aqui a recriminar a ordem e os sindicatos votaram??Ou preferiram ficar em casa, foram ás reuniões ministradas a nivél regional ou não foram??? Meus caros colegas a altura é de nos unirmos de juntarmos esforços e de lutarmos todos para o mesmo lado, não de ficar nas costas a dizer mal e tudo e de todos como aqui muitas vezes se faz..Que interessa se é comunista, socialista se é do Benfica ou do Sporting que coisa somos enfermeiros e é isso que nos une ou não?? Sr dr enfermeiro se diz que a srª enfª Lucilia Nunes não serve para o cargo vanha voce a terreno proporse forme uma lista, é socio da ordem não é portanto tem todo o direito de vir defender as suas opiniões e de vir ao terreno em vez de ficar-mos escondidos a dizer mal deste ou daquele que dispendem do seu tempo para tentar fazer alguma coisa pela enfermagem, ou acham que que todas as pessoas que fazem parte da ordem ou dos sindicatos ganham dinheiro com aquilo???Não se contentem com a CRITICA facil, a critica deve ser algo construtivo.
Fernando Fernandes
Fernando Fernandes
Concordo em género e número... mas convém não esquecer que se estas pessoas estão à frente da OE alguém votou nelas...
Talvez tenham sido poucos, mas isso significa que 50.000 enfermeiros ficaram a "dormir" e não foram votar...
Haja alternativas para a OE, por favor, e mobilizem-se para que as AG da Ordem não sejam limitadas aos dos órgãos sociais que já lá estão...
Talvez tenham sido poucos, mas isso significa que 50.000 enfermeiros ficaram a "dormir" e não foram votar...
Haja alternativas para a OE, por favor, e mobilizem-se para que as AG da Ordem não sejam limitadas aos dos órgãos sociais que já lá estão...
Em relação aos Cursos da CESPU, estou completamente em desacordo, pois não gostava que fizessem um curso de 2 anos de Enfermagem para podologistas...
Mas estas "Máfias" feitas pela CESPU, tem o dedo de dois "colegas" Enfª de nome Isabel Araújo e ENfº Filipe Fernandes que deixaram o Hospital para se dedicarem a Marcenária vida de destruir tudo que há para destruir em prol da sua vida de luxos e para pagar os seus BMW´s e Mercedes novinhos que ostentam! COLEGAS ABRAM OS OLHOS E NÃO SE DEIXEM LEVAR POR ESTES MARCENÁRIOS! Que usam a fragilidade de quem procura um emprego e julga que as Pós-Graduações e estes cursos de Mer...servem para ajudar a arranjar emoprego e no fundo só servem para engordar as contas Báncárias destes parasitas da Enfermagem!
VAMOS BOICOTAR ESTES CURSOS E PÓS GRADUAÇÕES Q A CESPU FAZ!!!
Mas estas "Máfias" feitas pela CESPU, tem o dedo de dois "colegas" Enfª de nome Isabel Araújo e ENfº Filipe Fernandes que deixaram o Hospital para se dedicarem a Marcenária vida de destruir tudo que há para destruir em prol da sua vida de luxos e para pagar os seus BMW´s e Mercedes novinhos que ostentam! COLEGAS ABRAM OS OLHOS E NÃO SE DEIXEM LEVAR POR ESTES MARCENÁRIOS! Que usam a fragilidade de quem procura um emprego e julga que as Pós-Graduações e estes cursos de Mer...servem para ajudar a arranjar emoprego e no fundo só servem para engordar as contas Báncárias destes parasitas da Enfermagem!
VAMOS BOICOTAR ESTES CURSOS E PÓS GRADUAÇÕES Q A CESPU FAZ!!!
Caro Doutor Enfermeiro, esperemos que esse tal pesadelo nao aconteca... ja basta o pesadelo do "reinado" da actual bastonaria... Candidate-se a bastonario :D
Caro Dr Enfermeiro,
É com prazer que leio o seu blog, apesar de nem sempre concordar com os seus posts e com o comentário de todos. Mas democracia é assim.
Venho felicitá-lo pela sua atitude mobilizadora dos enfermeiros, tarefa que os sindicatos não conseguem, e têm certamente muitos mais meios para o fazer. Não o conheço, mas acredito que tem capacidade de liderança, e por isso apelo á sua condidatura a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros. Seria sem sombra de dúvidas uma mais valia para a profissão. Penso que teria vários apoiantes e colaboradores. Quando achar pertinente, coloque um post sobre isto. Abraço
É com prazer que leio o seu blog, apesar de nem sempre concordar com os seus posts e com o comentário de todos. Mas democracia é assim.
Venho felicitá-lo pela sua atitude mobilizadora dos enfermeiros, tarefa que os sindicatos não conseguem, e têm certamente muitos mais meios para o fazer. Não o conheço, mas acredito que tem capacidade de liderança, e por isso apelo á sua condidatura a Bastonário da Ordem dos Enfermeiros. Seria sem sombra de dúvidas uma mais valia para a profissão. Penso que teria vários apoiantes e colaboradores. Quando achar pertinente, coloque um post sobre isto. Abraço
Meus amigos
Bem que me custa estar a repetir coisas já escritas por aqui, mas é também a minha opinião que há gente que anda a mais na Ordem... Esse grupinho Augusta, Lucilia, Deodato e seus funcionários ( malato, Inês) querem fazer de nós os menos espertos e eles os "finos" e se calhar até são... nós (alguns!!) votamos neles!!! Tem que aparecer alternativa a esta gente, temos que arranjar soluções para o nosso futuro. Há gente boa, com ideias que anda afastada porque estes velhos do restelo não largam a cadeira. Se o Norte já mudou o Resto do País tambem pode mudar!
Parabens aos colegas do Norte!
Bem que me custa estar a repetir coisas já escritas por aqui, mas é também a minha opinião que há gente que anda a mais na Ordem... Esse grupinho Augusta, Lucilia, Deodato e seus funcionários ( malato, Inês) querem fazer de nós os menos espertos e eles os "finos" e se calhar até são... nós (alguns!!) votamos neles!!! Tem que aparecer alternativa a esta gente, temos que arranjar soluções para o nosso futuro. Há gente boa, com ideias que anda afastada porque estes velhos do restelo não largam a cadeira. Se o Norte já mudou o Resto do País tambem pode mudar!
Parabens aos colegas do Norte!
Uma vergonha o que se passa na Enfermagem, desemprego, baixos salário, clientelismo só para alguns, formação uma anarquia,pouco reconhecimento social,sindicatos obsoletos,ordem em desordem, classe sem auto estima, desinteresse amorfo, sem perspectivas de futuro, pouca luz ao fim do tunel,desprestigio continun,anarquia nas hierarquias. Ou seja sem rumo.
Este blogue é muito bom e com uma dimensão de gigante.
O dr. enf. é um homem mobilizador...
gostava de o conhecer.
O dr. enf. é um homem mobilizador...
gostava de o conhecer.
Espelho da sociedade de enfermagem actual, nem mais!
"Não nos devemos deixar levar em cantigas…
Não sou “aquele colega que critica a actividade docente do Enf. Germano”, mas AQUELA que critica a pseudo-rectidão de atitude de muito boa gente em Enfermagem.
“Saibam os desatentos que mesmo a própria Bastonária censura internamente na OE as declarações do Enf.º Germano sobre os mais diversos temas.”
Ora, se isto é verdade, o Enf. Germano tem de denunciar (URGENTEMENTE) esses casos de censura. Qualquer pessoa com o mínimo de carácter, perante uma situação destas, entraria em ruptura com a direcção da OE. Se o não faz, é porque talvez esteja à espera de uma cadeira que possa vagar no futuro…
Querem mais exemplos?
Há muitos enfermeiros directores que praticam verdadeiras injustiças nas suas instituições, mas no entanto não olham para trás. Sabem por quê? Porque estão reféns de uma lógica de poder e não de um conjunto de princípios de ética profissional.
O mesmo se passa com muitos enfermeiros chefes que praticam uma liderança ditatorial. Ou com muitos enfermeiros que além do seu emprego, “dão uma perninha numa escola privada” (seja a leccionar, seja para “acompanhar” alunos em estágio)…
Palavras para quê?!?!?!?!?
Isto faz-me lembrar o “caso” do Fórum Enfermagem. Começou por ser um espaço de debate, mas hoje está confinado praticamente a uma “agência” de recrutamento de recém-formados, seja para Portugal, seja para o estrangeiro. Não que isso seja incompatível para um espaço deste tipo. O problema é o que está por trás! Enquanto a OE assumir que há falta de enfermeiros em Portugal (e eu concordo que existam) mas permitir simultaneamente que uma boa parte deles emigre, está a cair numa contradição fenomenal!
Ora, os responsáveis por esse site não assumem uma ruptura com a visão da OE porque sabem perfeitamente que isso pode comprometer aspirações futuras!
É esta a sociedade mundana em que vivemos!
O “caso” do Enf. Germano, é em tudo muito semelhante a isso…
Quanto à questão de “já possui Doutoramento e mesmo assim já negou convites para leccionar a tempo inteiro”, não sejamos tontos.
Tomara eu que a nossa bastonária tivesse nesta entrevista a determinação que o Enf. Germano teve. Mas isso não basta!
Eu também estou a concluir o doutoramento em enfermagem. E ai de mim, se pensar que só por isso sou superior a qualquer colega que tenha apenas bacharel ou licenciatura. Veja o que acontece na política: quantos dos líderes políticos têm mestrados ou doutoramentos? Isso não é condição, de todo, para se ser melhor ou pior líder!!!!!
Para terminar: eu acredito numa sociedade onde as pessoas ocupem os lugares pelo mérito demonstrado e cujo acesso se pautou por regras claras (concurso). É por isso que fico arrepiada quando oiço a expressão “foi convidado”. Portanto, se o Enf. Germano foi convidado para dar aulas a tempo inteiro e recusou, eu respeito a decisão. Mas fico intrigada que tenha aceite um convite para dar umas aulinhas numa escola privada, sabendo dos problemas que a Enfermagem portuguesa padece em termos de empregabilidade. Mas lá está, certamente foi “convidado” pela máquina (!?) da Enf.ª Maria Augusta Sousa, e mesmo sendo atropelado na sua caminhada (censurado) não tem a sensatez de romper com “os barões” da OE. Porque será!?!?!?!
Enf. Carla
(Porto)"
"Não nos devemos deixar levar em cantigas…
Não sou “aquele colega que critica a actividade docente do Enf. Germano”, mas AQUELA que critica a pseudo-rectidão de atitude de muito boa gente em Enfermagem.
“Saibam os desatentos que mesmo a própria Bastonária censura internamente na OE as declarações do Enf.º Germano sobre os mais diversos temas.”
Ora, se isto é verdade, o Enf. Germano tem de denunciar (URGENTEMENTE) esses casos de censura. Qualquer pessoa com o mínimo de carácter, perante uma situação destas, entraria em ruptura com a direcção da OE. Se o não faz, é porque talvez esteja à espera de uma cadeira que possa vagar no futuro…
Querem mais exemplos?
Há muitos enfermeiros directores que praticam verdadeiras injustiças nas suas instituições, mas no entanto não olham para trás. Sabem por quê? Porque estão reféns de uma lógica de poder e não de um conjunto de princípios de ética profissional.
O mesmo se passa com muitos enfermeiros chefes que praticam uma liderança ditatorial. Ou com muitos enfermeiros que além do seu emprego, “dão uma perninha numa escola privada” (seja a leccionar, seja para “acompanhar” alunos em estágio)…
Palavras para quê?!?!?!?!?
Isto faz-me lembrar o “caso” do Fórum Enfermagem. Começou por ser um espaço de debate, mas hoje está confinado praticamente a uma “agência” de recrutamento de recém-formados, seja para Portugal, seja para o estrangeiro. Não que isso seja incompatível para um espaço deste tipo. O problema é o que está por trás! Enquanto a OE assumir que há falta de enfermeiros em Portugal (e eu concordo que existam) mas permitir simultaneamente que uma boa parte deles emigre, está a cair numa contradição fenomenal!
Ora, os responsáveis por esse site não assumem uma ruptura com a visão da OE porque sabem perfeitamente que isso pode comprometer aspirações futuras!
É esta a sociedade mundana em que vivemos!
O “caso” do Enf. Germano, é em tudo muito semelhante a isso…
Quanto à questão de “já possui Doutoramento e mesmo assim já negou convites para leccionar a tempo inteiro”, não sejamos tontos.
Tomara eu que a nossa bastonária tivesse nesta entrevista a determinação que o Enf. Germano teve. Mas isso não basta!
Eu também estou a concluir o doutoramento em enfermagem. E ai de mim, se pensar que só por isso sou superior a qualquer colega que tenha apenas bacharel ou licenciatura. Veja o que acontece na política: quantos dos líderes políticos têm mestrados ou doutoramentos? Isso não é condição, de todo, para se ser melhor ou pior líder!!!!!
Para terminar: eu acredito numa sociedade onde as pessoas ocupem os lugares pelo mérito demonstrado e cujo acesso se pautou por regras claras (concurso). É por isso que fico arrepiada quando oiço a expressão “foi convidado”. Portanto, se o Enf. Germano foi convidado para dar aulas a tempo inteiro e recusou, eu respeito a decisão. Mas fico intrigada que tenha aceite um convite para dar umas aulinhas numa escola privada, sabendo dos problemas que a Enfermagem portuguesa padece em termos de empregabilidade. Mas lá está, certamente foi “convidado” pela máquina (!?) da Enf.ª Maria Augusta Sousa, e mesmo sendo atropelado na sua caminhada (censurado) não tem a sensatez de romper com “os barões” da OE. Porque será!?!?!?!
Enf. Carla
(Porto)"
Caros colegas, os grandes problemas da Enfermagem em Portugal estão identificados!
O que me preocupa é como é que ainda existem colegas que permanecem numa espécie de "cegueira mental" alheios ao que se passa à sua volta.
É necessário sensibilizar todos os colegas!
É necessário divulgar até à exaustão este blog (tenho esperança que este espaço seja o principio da mudança na Enfermagem em Portugal)
Obrigado uma vez mais Dr Enfermeiro
O que me preocupa é como é que ainda existem colegas que permanecem numa espécie de "cegueira mental" alheios ao que se passa à sua volta.
É necessário sensibilizar todos os colegas!
É necessário divulgar até à exaustão este blog (tenho esperança que este espaço seja o principio da mudança na Enfermagem em Portugal)
Obrigado uma vez mais Dr Enfermeiro
Será "passarinho", a sua imaginação ou o seu medo mais profundo? Ao menos, há uns que a gente sabe quem são e o que fazem... O DE nem se sabe quem é, para não ter de prestar contas pelo que escreve.
Caro DE, já algum tempo que participo neste "BLOG" já muito foi dito e escrito...
O momento de agir aproxima-se rapidamente e a reestruturação da classe passo pela eleição de um(a)Bastonário(a) dinámic(o),
DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A PRÁTICA OU SE QUISER DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A REALIDADE DO TERRENO....NO FUNDO DE ALGUÉM QUE SEJA CAPAZ DE PURGAR A OE DOS PARASITAS QUE POR LÁ ABUNDAM....
Eu tal como Vítor A. o Hugo Roque e outros, temos vindo APELAR que se candidate a Bastonário da OE...
Está na hora de passar das palavras para os actos!!!
Agir é imperativo! sob pena de gerações e gerações de Enfermeiros verem hipotecados o seu futuro...
Pois sob alçada da actual Bastonária a ENFERMAGEM ruma a velocidade de ponta para a sua extinção.
Cumprimentos!
NEL.
O momento de agir aproxima-se rapidamente e a reestruturação da classe passo pela eleição de um(a)Bastonário(a) dinámic(o),
DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A PRÁTICA OU SE QUISER DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A REALIDADE DO TERRENO....NO FUNDO DE ALGUÉM QUE SEJA CAPAZ DE PURGAR A OE DOS PARASITAS QUE POR LÁ ABUNDAM....
Eu tal como Vítor A. o Hugo Roque e outros, temos vindo APELAR que se candidate a Bastonário da OE...
Está na hora de passar das palavras para os actos!!!
Agir é imperativo! sob pena de gerações e gerações de Enfermeiros verem hipotecados o seu futuro...
Pois sob alçada da actual Bastonária a ENFERMAGEM ruma a velocidade de ponta para a sua extinção.
Cumprimentos!
NEL.
É a primeira vez que venho a este blog e tenho que felicita-lo pelo seu conteúdo de extrema importância.Como estudante de enfermagem entristece-me muito a maioria dos meus colegas nao assumirem uma actitude pro-activa face à sua futura profissão. Penso que este blog é um ponto de partida importante para alertar as futuras gerações de enfermeiros para o que se encontra mal na nossa profissão e incetivar-nos a lutar por uma profissão mais justa e que nos faça ter cada vez mais orgulho! Continue com o bom trabalho!
A Lucília Nunes e outros que tais, é mais do mesmo...
É tudo farinha do mesmo saco, só muda a embalagem!
Defendem ideais e ideias retrógradas, tem uma visão limitada da Enfermagem, são incapazes de evoluir...enfim habitam num mundo pré-histórico...
onde talvez quem sabe? poderiam cuidar dos dinossauros, ou pelo menos servirem de alimento!
deixaram-se ser ultrapassadas pelas circunstâncias, pelas dificuldades, pelos sacrifícios, pelos problemas que existem no terreno...e que são a realidade dos profissionais...
Na minha opinião a sua prestação na OE pautou-se por uma quimera demagogia, que nem os suínos a quereriam nem que fosse misturada com bolotas!!!
Cumprimentos!
NEL.
É tudo farinha do mesmo saco, só muda a embalagem!
Defendem ideais e ideias retrógradas, tem uma visão limitada da Enfermagem, são incapazes de evoluir...enfim habitam num mundo pré-histórico...
onde talvez quem sabe? poderiam cuidar dos dinossauros, ou pelo menos servirem de alimento!
deixaram-se ser ultrapassadas pelas circunstâncias, pelas dificuldades, pelos sacrifícios, pelos problemas que existem no terreno...e que são a realidade dos profissionais...
Na minha opinião a sua prestação na OE pautou-se por uma quimera demagogia, que nem os suínos a quereriam nem que fosse misturada com bolotas!!!
Cumprimentos!
NEL.
"Caro DE, já algum tempo que participo neste "BLOG" já muito foi dito e escrito...
O momento de agir aproxima-se rapidamente e a reestruturação da classe passo pela eleição de um(a)Bastonário(a) dinámic(o),
DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A PRÁTICA OU SE QUISER DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A REALIDADE DO TERRENO....NO FUNDO DE ALGUÉM QUE SEJA CAPAZ DE PURGAR A OE DOS PARASITAS QUE POR LÁ ABUNDAM....
Eu tal como Vítor A. o Hugo Roque e outros, temos vindo APELAR que se candidate a Bastonário da OE..."
NEL, leia bem todas as palavras do post. Abraço.
O momento de agir aproxima-se rapidamente e a reestruturação da classe passo pela eleição de um(a)Bastonário(a) dinámic(o),
DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A PRÁTICA OU SE QUISER DE ALGUÉM QUE CONHEÇA A REALIDADE DO TERRENO....NO FUNDO DE ALGUÉM QUE SEJA CAPAZ DE PURGAR A OE DOS PARASITAS QUE POR LÁ ABUNDAM....
Eu tal como Vítor A. o Hugo Roque e outros, temos vindo APELAR que se candidate a Bastonário da OE..."
NEL, leia bem todas as palavras do post. Abraço.
A necessidade de referências é tanta, que solicitam ao Dr Enfermeiro que se candidate a bastonário. Sem qualquer desprestígio, antes pelo contrário, só há que enaltecer este espaço de debate plural, único, no que respeita à Enfermagem, mas sem um rosto, um perfil conhecido, um projecto, estamos mesmo no fundo.
O professor ainda é contratado, se fosse efectivo ganhava um pouco mais ...
Ao contrário dos enfermeiros os professores depois de efectivos têm um vencimento superior aos contratatos. Pelo que sei na enfermagem não se valoriza quase nada o vínculo, os anos de serviço e mesmo os cargos que ocupam, como responsáveis pelo serviço ou de turno. Para mim é completamente caricato um enfermeiro com 10 ou 15 anos de profissão ganhar o mesmo que um recém formado!!! É o que acontece com a minha mulher ... parece uma anedota sem graça!
Professor e Marido de enfermeira
Ao contrário dos enfermeiros os professores depois de efectivos têm um vencimento superior aos contratatos. Pelo que sei na enfermagem não se valoriza quase nada o vínculo, os anos de serviço e mesmo os cargos que ocupam, como responsáveis pelo serviço ou de turno. Para mim é completamente caricato um enfermeiro com 10 ou 15 anos de profissão ganhar o mesmo que um recém formado!!! É o que acontece com a minha mulher ... parece uma anedota sem graça!
Professor e Marido de enfermeira
poderia contar comigo, sem quaiquer hesitações, para desenvolver a sua candidatura.
tudo pelo bom nome e bem estar da enfermagem!!
tudo pelo bom nome e bem estar da enfermagem!!
Tal com o NEL também aguardo com expectativa a sua candidatura, e se esse facto se vier a concretizar, posso garantir-lhe um apoio incondicional da grande maioria dos Enfermeiros da Instituição onde exerço funções!!
Cumprimentos
Cumprimentos
Realmente é vergonhoso este curso de podologia para enfermeiros...mas tem de ser pq não tem quem frequente podologia, pois tanto prometeram a podologia e nada deram, agora querem enganar enfermeiros...Abram os olhos, porque agora querem dar cabo de quem tantos euros lhe deu os podologistas, qualquer dia vão querer prejudicar os enfermeiros, abrindo um curso de enfermagem para podologistas...
isto só mostra o quanto a CESPU está a descer tão baixo...
isto só mostra o quanto a CESPU está a descer tão baixo...
Muitas dessas áreas como a podologia poderiam ser especialidades de enfermagem, se tivesse existido uma verdadeira reestruturação das especialidades no tempo devido e com a participação das escolas e a OE e não esta palermice do MDP que não vai levar a nada...
Já agora para quem ainda não percebeu: para existirem especialidades realmente importantes na enfermagem é necessário que as especialidades sejam úteis, que continuem a existir enfermeiros generalistas ( e não "virarem" todos especialistas), que o ensino das especialidades contemplem um ensino estruturado assente em bases científicas com professores competentes e com uma parte substancial em sala de aula e não com essa moda dos relatórios e portefólios reflexivos em pseudo estágios, que a carreira contemple e dignifique o especialista e que se lute para a oficialização de verdadeiras competências acrescidas para os especialistas.
É preciso não ter medo de dividir os enfermeiros em diferentes níveis, neste momento estamos todos nivelados por baixo.
Precisamos urgentemente de enfermeiros competentes tecnicamente nas diversas áreas e não da divisão que existe agora:
Os desgraçados dos enfermeiros da prática e os filosófico-delirantes das escolas e chefias/direcção.
E ainda dizem que não existem auxiliares de enfermagem em Portugal!! Somos todos nós...recebemos ordens todos os dias dos pseudo diplomados e sabichões (os filosófico-delirantes).
É preciso outra ORDEM na enfermagem ...
Já agora para quem ainda não percebeu: para existirem especialidades realmente importantes na enfermagem é necessário que as especialidades sejam úteis, que continuem a existir enfermeiros generalistas ( e não "virarem" todos especialistas), que o ensino das especialidades contemplem um ensino estruturado assente em bases científicas com professores competentes e com uma parte substancial em sala de aula e não com essa moda dos relatórios e portefólios reflexivos em pseudo estágios, que a carreira contemple e dignifique o especialista e que se lute para a oficialização de verdadeiras competências acrescidas para os especialistas.
É preciso não ter medo de dividir os enfermeiros em diferentes níveis, neste momento estamos todos nivelados por baixo.
Precisamos urgentemente de enfermeiros competentes tecnicamente nas diversas áreas e não da divisão que existe agora:
Os desgraçados dos enfermeiros da prática e os filosófico-delirantes das escolas e chefias/direcção.
E ainda dizem que não existem auxiliares de enfermagem em Portugal!! Somos todos nós...recebemos ordens todos os dias dos pseudo diplomados e sabichões (os filosófico-delirantes).
É preciso outra ORDEM na enfermagem ...
EStimados colegas, prezado DE,
Que os anseios do colega NEL, Vitor A., Jorge Diniz e de tantos e tantos outros pesem fundo na sua decisão.
Avance e segui-lo-emos com a determinação necessária seguros dos propósitos que nos norteiam.
Um forte abraço.
Que os anseios do colega NEL, Vitor A., Jorge Diniz e de tantos e tantos outros pesem fundo na sua decisão.
Avance e segui-lo-emos com a determinação necessária seguros dos propósitos que nos norteiam.
Um forte abraço.
Sou professora numa escola de enfermagem e digo desde já que concordo com quase todos os comentários aqui proferidos. Precisamos de uma OE que deixe de enviar comitivas de gente ao Japão, à Africa do Sul e a outros tantos pontos do globo; e que deixe de fazer seminários de ética, já não há pacienciência para o discurso repetitivo e circular das vedetas do costume... estou cansada de abrir correspondência e revistas da OE que nada de útil trazem para nós. Está na altura de abrirmos os olhos e deixarmos de alimentar o ego dessas pessoas, deixando de comparecer nesses seminários nauseabundos... mas o que me doi a alma, é que sempre que existe um, a sala está a abarrotar... não há paciencia...
Contudo, quero dizer, já que dei largas à minha veia maldizente, que a imagem desse recibo não é verdadeira. Ou seja, as escolas de enfermagem não pertencem ao Ministério da Educação, mas sim ao Ministerio da Ciencia, Tecnologia e do Ensino Superior. Quem forjou tal documento esqueceu-se desse pequeno/grande pormenor. E os ordenados não são assim tão chorudos como querem transmitir. Pobres dos enfermeiros professores contratados a tempo parcial. Ganhavam mais se fossem servir de empregadas domesticas a patroas moldavas....
Um abraço a todos os colegas e já agora: lá por ser professora não me confundam com ninguém...
Contudo, quero dizer, já que dei largas à minha veia maldizente, que a imagem desse recibo não é verdadeira. Ou seja, as escolas de enfermagem não pertencem ao Ministério da Educação, mas sim ao Ministerio da Ciencia, Tecnologia e do Ensino Superior. Quem forjou tal documento esqueceu-se desse pequeno/grande pormenor. E os ordenados não são assim tão chorudos como querem transmitir. Pobres dos enfermeiros professores contratados a tempo parcial. Ganhavam mais se fossem servir de empregadas domesticas a patroas moldavas....
Um abraço a todos os colegas e já agora: lá por ser professora não me confundam com ninguém...
"Excelente post da Carina Dias,sim sr. tão jovem e com uma visão holistica que faz inveja a muitos veteranos que tendem com o tempo a afunilar o seu pensamento sobre a profissão.
Não só mostra que há gente e gente,como há escolas e escolas1ainda bem que algum ensino dignifica a profissão.
Tem toda a razão,o doente é veias,é farmacos,é aparelhagens,mas é tambem fraldas e banhos,sem dúvida alguma.
Se eu estivesse acamado,não teria duvidas de quem queria a cuidar da minha intimidade,seriam os enfermeiros com toda a certeza,pese os respeito pelas auxiliares.Considerar a vertente da higiene do doente tarefa de nivel ineferior,é deitar ao mar uma proximidade ao doente que levou muito tempo a construir.Com delegação ou não de competências,essa esse é um cuidado que não pode sair da nossa alçada,pois esse é nosso em exclusivo.Por isso há que dignificá-lo,não necessáriamente pela dificuldade da tecnica em sim,mas pela maturidade profissional que é preciso ter na abordagem á intimidade do doente.
será preciso mais alguma razão?"
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Não só mostra que há gente e gente,como há escolas e escolas1ainda bem que algum ensino dignifica a profissão.
Tem toda a razão,o doente é veias,é farmacos,é aparelhagens,mas é tambem fraldas e banhos,sem dúvida alguma.
Se eu estivesse acamado,não teria duvidas de quem queria a cuidar da minha intimidade,seriam os enfermeiros com toda a certeza,pese os respeito pelas auxiliares.Considerar a vertente da higiene do doente tarefa de nivel ineferior,é deitar ao mar uma proximidade ao doente que levou muito tempo a construir.Com delegação ou não de competências,essa esse é um cuidado que não pode sair da nossa alçada,pois esse é nosso em exclusivo.Por isso há que dignificá-lo,não necessáriamente pela dificuldade da tecnica em sim,mas pela maturidade profissional que é preciso ter na abordagem á intimidade do doente.
será preciso mais alguma razão?"
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