terça-feira, janeiro 26, 2010
INICIATIVAS AGENDADAS, COM INCIDÊNCIA PARA O DIA 28, PARA ALÉM DOS 3 DIAS DE GREVE!
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Face às sucessivas propostas apresentadas pelo Ministério da Saúde/Governo que continuam a “empurrar” os enfermeiros para uma situação profundamente discriminatória comparativamente a outros profissionais pertencentes a carreiras especiais da Adm. Pública, prevê-se uma adesão à greve agendada para os dias 27, 28 e 29 sem precedentes. O mesmo acontecerá relativamente às diferentes iniciativas agendadas para o dia 28, nas diferentes regiões e que desde já convidamos os Srs. Jornalistas a acompanhar:
AÇORES – 28 Jan – Concentração de enfermeiros, porta do Hospital Divino Espírito Santo e conferência de imprensa às 13 horas – Enfº Branco – 91 953 54 48
SANTARÉM – 28 Jan – Concentração de Enfermeiros à porta do Hospital e Conferência de Imprensa às 11h. Estão ainda previstas concentrações de enfermeiros à porta dos hospitais de Tomar, Abrantes e Torres Novas no dia 27 de Jan. – Enfª Helena Jorge – 91 230 05 24
SANTARÉM – 28 Jan – Concentração de Enfermeiros à porta do Hospital e Conferência de Imprensa às 11h. Estão ainda previstas concentrações de enfermeiros à porta dos hospitais de Tomar, Abrantes e Torres Novas no dia 27 de Jan. – Enfª Helena Jorge – 91 230 05 24
LISBOA – 28 de Jan – Concentração de Enfermeiros junto à Central de Consultas do Hospital de Santa Maria e conferência de Imprensa às 9,30 junto à rampa de acesso ao Hospital– Enfª Isabel Barbosa – 91 214 50 79
COIMBRA – dias 27 e 28 Jan – Concentração de Enfermeiros nos HUC e conferência de imprensa nos dois dias às 11,30 – Enfº Paulo Anacleto – 91 938 57 64
SETÚBAL – dia 27 Jan – Conf.Imprensa às 11h à porta do Hospital de Setúbal - Enfª Teresa Faria – 91 617 15 32 e, também às 11h à porta do Hospital Garcia de Orta – Enfª Margarida Costa – 91 239 20 50
FARO – dia 28 Jan – Concentração de Enfermeiros, com distribuição de comunicados à população, junto às rotundas do Hospital de Faro e do Hospital de Portimão, com Conferência de Imprensa nos dois hospitais às 11,30 – Enfº Manjua – 91 868 21 40
ALENTEJO – dia 28 Jan – Concentração de enfermeiros, porta do Hosp. Évora e conf.Imprensa às 11 horas – Enfª Céu – 96 641 80 23
CASTELO BRANCO – dia 28 Jan – Conferência de Imprensa às 11h à porta do Hospital Amato Lusitano – Enfª São Rodrigues – 91 665 02 56
PORTO – 28 Jan – Marcha Lenta na VCI com inicio às 8,30 no Norte Shopping e conferência de imprensa às 10h, em frente ao Hospital de São João - Enfª Fátima Monteiro – 91 868 21 16
BEIRA ALTA – 27 e 28 Jan – Concentração de Enfermeiros junto ao Governo Civil, Viseu, das 11 às 12,30 e dia 29 de Jan, às 9h, concentração de enfermeiros para posterior saída nos autocarros para a manifestação em Lisboa – Enf. Alfredo – 91 230 24 13
MINHO – 28 de Jan - Marcha Lenta, concentração junto à rotunda do Feira Nova às 7h45.
TRÁS OS MONTES – 28 Jan – Concentração de Enfermeiros, ao Centro de Saúde nº1, Vila Real, e conferência de Imprensa às 11 horas – Enfª Paula Pinto – 91 665 02 58
AVEIRO – 28 Jan - Conferência de Imprensa à porta do Hospital de Aveiro – Enfº Carlos Neves – 91 605 12 04
Fonte: SEP
Imprimir a seguinte imagem para colar no vidro do carro para a marcha lenta no Porto:
Comments:
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Vamos prá Greve!
Vejam aqui como na blogosfera se fala de nós!
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2010/01/greve-dos-enfermeiros-e-justa.html
Vejam aqui como na blogosfera se fala de nós!
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2010/01/greve-dos-enfermeiros-e-justa.html
De louvar a iniciativa das marchas lentas, que se devia estender a todos os locais mencionados em vez das ineficazes (simples) concentrações, "de modo a pararmos não só o SNS mas o país na medida do possível"...
"Quem não berra, não mama!" (in http://esseenfermeiroe.blogspot.com/2010/01/greve-dias-27-28-e-29-manifestacao.html
"Quem não berra, não mama!" (in http://esseenfermeiroe.blogspot.com/2010/01/greve-dias-27-28-e-29-manifestacao.html
Olá Dr. Enf. e colegas,
Mais uma calinada do Pedro Nunes:
http://www.pt.cision.com//O4kPTWebNewLayout/ClientUser/GetClippingDetails.aspx?id=5ab372f9-ef2c-4b38-b8de-a79c6522eb85&analises=1
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A OE já está a par!
Mais uma calinada do Pedro Nunes:
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A OE já está a par!
Eles só querem a carne…
http://www.destakes.com/redir/65c5c1e18c3658f5386a48cf7eb4e807
Sr.ª Ministra e Sr. Bastonário, não nos quer explicar isto?!
http://www.destakes.com/redir/65c5c1e18c3658f5386a48cf7eb4e807
Sr.ª Ministra e Sr. Bastonário, não nos quer explicar isto?!
MATERIAL RETIRADO DE UM BLOG QUE NADA TEM A VER COM A ENFERMAGEM:
Um dos erros mais frequentes de análise é a generalização. Recentemente, a propósito das minhas divagações acerca dos salários na Função Pública, cometi uma enorme injustiça acerca da qual me pretendo redimir. Na altura, em jeito de adenda ao post em questão, meti no mesmo saco, incorrectamente, "professores" e "enfermeiros". Ora, quero, desde já, apresentar as minhas desculpas à classe dos enfermeiros, pois, levado pelo fervor das médias, não detectei a enorme discriminação salarial de que é alvo esta corporação, face, por exemplo, aos professores e, também, face aos médicos. Amanhã, começa a greve dos enfermeiros, que se prolongará durante três dias. A reinvidicação é apenas uma: equiparar o salário inicial dos enfermeiros ao dos professores. Analisados os números, e tendo em conta que as três carreiras citadas respondem por cerca de metade do funcionalismo público, um universo representativo, a reinvindicação dos enfermeiros é mais do que justa, em face do estatuto privilegiado de que beneficiam os outros.
De acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios, o salário bruto de início de carreira dos enfermeiros que trabalham para o Estado - 73% do total de enfermeiros - é de 1.020 euros por mês. Este valor compara com 1.518 euros mensais no caso dos professores do ensino básico e secundário e com 1.853 euros no caso dos médicos recém licenciados. A média mensal do salário associado às três profissões em início de carreira dá, pois, 1.464 euros. Ora, como tenho repetido de forma exaustiva, a teoria económica diz-nos que os salários são definidos em função da produtividade dos colaboradores. Infelizmente, o Estado não calcula esses dados e mesmo que o fizesse, provavelmente, não seriam fiáveis, logo, aquele critério académico não me serve. De modo que, decidi seguir uma segunda alternativa, indirectamente relacionada com a produtividade potencial que se pode esperar de cada uma daquelas profissões: a nota mínima de acesso ao ensino superior. Ao contrário de outros tempos, e há já alguns anos, hoje em dia, os enfermeiros também são licenciados - a exemplo dos professores e dos médicos. Por isso, a utilização deste critério (acesso ao ensino superior público, a referência em Portugal), parece-me ajustado.
Da análise das notas de acesso ao ensino superior público em 2009, observa-se o seguinte: 1) a melhor escola de "Enfermagem" do país é a Escola Superior de Enfermagem do Porto, onde a nota mínima de acesso foi de 15,9 valores; 2) no caso do curso de "Educação", a melhor escola também está no Porto, chama-se Escola Superior de Educação do Porto, sendo que a nota mínima de acesso foi de 14,4 valores e; c) no ensino da "Medicina", invariavelmente, também é no Porto que estão os melhores, exigindo-se-lhes uma média de, pelo menos, 18,4 valores para acederem ao curso. Em suma, a nota média associada à qualificação requerida às três corporações - a licenciatura - é de 16,2 valores.
Assim, se considerarmos o salário e a nota média do universo global, concluiremos que a nota de acesso à universidade dos enfermeiros é apenas 2% inferior à média global, porém, o seu salário é 30% inferior a essa mesma média! Se realizarmos o mesmo exercício para os professores, a nota mínima é 11% inferior à média geral, contudo, o salário é 4% superior. E, por fim, os médicos que necessitando de notas mínimas 14% superiores à média global, beneficiam também de salários 26% superiores aos dos seus colegas da função pública. Em suma, mantendo o salário médio inalterado, os salários óptimos para enfermeiros, professores e médicos em início de carreira são 1.434 (+40% face ao actual), 1.301 (-14%) e 1.656 euros (-10%), respectivamente. Ou seja, caros enfermeiros, se os outros protestam, vocês têm de protestar ainda mais. Manifestem-se e esmifrem o Governo!
Publicada por Ricardo Arroja
Um dos erros mais frequentes de análise é a generalização. Recentemente, a propósito das minhas divagações acerca dos salários na Função Pública, cometi uma enorme injustiça acerca da qual me pretendo redimir. Na altura, em jeito de adenda ao post em questão, meti no mesmo saco, incorrectamente, "professores" e "enfermeiros". Ora, quero, desde já, apresentar as minhas desculpas à classe dos enfermeiros, pois, levado pelo fervor das médias, não detectei a enorme discriminação salarial de que é alvo esta corporação, face, por exemplo, aos professores e, também, face aos médicos. Amanhã, começa a greve dos enfermeiros, que se prolongará durante três dias. A reinvidicação é apenas uma: equiparar o salário inicial dos enfermeiros ao dos professores. Analisados os números, e tendo em conta que as três carreiras citadas respondem por cerca de metade do funcionalismo público, um universo representativo, a reinvindicação dos enfermeiros é mais do que justa, em face do estatuto privilegiado de que beneficiam os outros.
De acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios, o salário bruto de início de carreira dos enfermeiros que trabalham para o Estado - 73% do total de enfermeiros - é de 1.020 euros por mês. Este valor compara com 1.518 euros mensais no caso dos professores do ensino básico e secundário e com 1.853 euros no caso dos médicos recém licenciados. A média mensal do salário associado às três profissões em início de carreira dá, pois, 1.464 euros. Ora, como tenho repetido de forma exaustiva, a teoria económica diz-nos que os salários são definidos em função da produtividade dos colaboradores. Infelizmente, o Estado não calcula esses dados e mesmo que o fizesse, provavelmente, não seriam fiáveis, logo, aquele critério académico não me serve. De modo que, decidi seguir uma segunda alternativa, indirectamente relacionada com a produtividade potencial que se pode esperar de cada uma daquelas profissões: a nota mínima de acesso ao ensino superior. Ao contrário de outros tempos, e há já alguns anos, hoje em dia, os enfermeiros também são licenciados - a exemplo dos professores e dos médicos. Por isso, a utilização deste critério (acesso ao ensino superior público, a referência em Portugal), parece-me ajustado.
Da análise das notas de acesso ao ensino superior público em 2009, observa-se o seguinte: 1) a melhor escola de "Enfermagem" do país é a Escola Superior de Enfermagem do Porto, onde a nota mínima de acesso foi de 15,9 valores; 2) no caso do curso de "Educação", a melhor escola também está no Porto, chama-se Escola Superior de Educação do Porto, sendo que a nota mínima de acesso foi de 14,4 valores e; c) no ensino da "Medicina", invariavelmente, também é no Porto que estão os melhores, exigindo-se-lhes uma média de, pelo menos, 18,4 valores para acederem ao curso. Em suma, a nota média associada à qualificação requerida às três corporações - a licenciatura - é de 16,2 valores.
Assim, se considerarmos o salário e a nota média do universo global, concluiremos que a nota de acesso à universidade dos enfermeiros é apenas 2% inferior à média global, porém, o seu salário é 30% inferior a essa mesma média! Se realizarmos o mesmo exercício para os professores, a nota mínima é 11% inferior à média geral, contudo, o salário é 4% superior. E, por fim, os médicos que necessitando de notas mínimas 14% superiores à média global, beneficiam também de salários 26% superiores aos dos seus colegas da função pública. Em suma, mantendo o salário médio inalterado, os salários óptimos para enfermeiros, professores e médicos em início de carreira são 1.434 (+40% face ao actual), 1.301 (-14%) e 1.656 euros (-10%), respectivamente. Ou seja, caros enfermeiros, se os outros protestam, vocês têm de protestar ainda mais. Manifestem-se e esmifrem o Governo!
Publicada por Ricardo Arroja
A VISIBILIDADE NA COMUNICAÇÃO SOCIAL É QUASE NULA...
PRIMEIRAS PÁGINAS DE JORNAIS NADA...
A MINHA ESPERANÇA CHEGOU A SER OS JORNAIS DESPORTIVAS, MAS NEM ESSES!!!!!!!!!
PRIMEIRAS PÁGINAS DE JORNAIS NADA...
A MINHA ESPERANÇA CHEGOU A SER OS JORNAIS DESPORTIVAS, MAS NEM ESSES!!!!!!!!!
triste é perceber como enfermeiros chefes tentam coagir os seus suburdinados para o nao cumprimento da posição de greve; é vergonhoso, mas eles sabem quem são...
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