terça-feira, junho 22, 2010

Mobbing na Enfermagem!

A Enf. Ana Lúcia João (Hospital de Santarém) encontra-se a desenvolver um estudo de investigação no âmbito da sua tese de doutoramento, relativo ao mobbing na Enfermagem (agressão psicológica a que os Enfermeiros são expostos no local de trabalho). 
Para colaborar pode responder ao questionário. Clique aqui.

Comments:
mais uma para a escola de enfermagem!
 
foi um artigo que eu gostava. Obrigado por compartilhar.
 
Mais uma enfermeira que desenvolve uma tese que não contribui para o desenvolvimento da ciência de enfermagem... os desperdícios de dinheiro, tempo e conhecimento.
 
Boa tarde.

Em primeiro lugar quero dar os parabéns à enfermeira que se encontra a desenvolver este trabalho de investigação no âmbito do seu doutoramento. Sou estudante de enfermagem e posso afirmar que estive a desenvolver estágio no serviço em que esta enfermeira actualmente trabalha, e sim, é uma enfª dedicada e muito colaborante no seu trabalho e na relação que estabelece.

Acho muito importante que se desenvolva este tema, pois é uma temática bastante actual e que muitos enfermeiros, e não só, se encontram expostos a este fenómeno (mobbing). Para estudantes é muito importante e peertinente que se aborde este tema, não só para a nossa formação pessoal e humana, como também saber em como lidar face a esta situação.

Os meus sinceros parabéns!
 
Não deveremos apoiar teses etc...deveria estar tudo congelado, especialidades, mestrados, doutoramentos, etc...enqualto a carreira não fosse enquadrada no escalão devido.... as faculdades iriam sentir o peso desa posição.--- apenas uma sugestão que nunca irá ser ponderada...
 
Parabens á colega que abraçou este tema.
Espero que não sejam mais um trabalho para a gaveta.
Acho este trabalho particularmente importante no periodo histórico que estamos a viver.O maltrato mais violento desde "o tempo da outra senhora"
Desejo que com este trabalho se desenhem estratégias de lidação com o fenomeno,que muito nos dignificarão
 
Caríssima colega aplaudo de pé a iniciativa do estudo que está a desenvolver. Procurei colaborar, mas o seu trabalho é parcial. Porque só se dirige à actualidade e não também ao passado.Há 4 atrás sofri muito do que está descrito nas escalas e hoje ainda sofro, mas fiz frente ao cobarde, ao merdas do Supervisor, que só tem essa categoria, mas de resto é um doente mental com estatuto. Por isso actualmente não sou alvo de Mobbing, por isso não posso enviesar os dados. Tenho pena que não tenha aberto o estudo, também ao passado. Seria muito mais interessante, e completo.
Que existam outros enfermeiros que estudem este fenómeno, que muitos sofrem em silêncio. Estudem o presente e o impacto do Mobbing, que foi exercido no passado... por mim aplaudo de pé. Existem doentes entre nós que em vez de gastarem energias com o melhor para os doentes, gastam essas energias a fazer a vida negra aos colegas...a alguns...

Por isso parabéns...pense no passado e não só na actualidade.
 
"Acho muito importante que se desenvolva este tema, pois é uma temática bastante actual e que muitos enfermeiros, e não só, se encontram expostos a este fenómeno (mobbing)"

Sim, é importante. Mas daí a dar o titulo de doutor a alguem... Realmente estas tristes teses que em nada contribuem para o prestígio ciêntifico em enfermagem, não têm comparação com o conhecimento produzido nos doutoramentos de outros profissionais de saúde
 
Lá está a "ciência" da enfermagem e a "investigação" em enfermagem que mais não é do que aplicar escalas que outros fizeram e que não tem outro objectivo útil que não seja obter um título para entrar na escolinha dar aulinhas aos meninos cegos que para lá entram e lixar os colegas que realmente trabalham arduamente nos hospitais.
Muito útil para a profissão.
 
Sou leitor assiduo, quase diário, deste blog, que considero provavelmente o veiculo informativo mais eficaz da enfermegem em portugal. Não costumo comentar, mas hoje não posso deixar de o fazer.
Antes de mais, parabens à colega, que hipoteca muito do seu tempo livre para contribuir para o desenvolvimento da enfermagem. Ao ler os comentários anteriores, revi a minha situação, enquanto enfermeiro interessado em desenvolver-me e crescer como profissional, sendo profissional há cerca de uma década, sou já especialista e mestre (as áreas de formação não interessam para esta discussão). Acontece que fui ouvindo ao longo do tempo comentários como os aqui escritos, que questionavam o interesse dos cursos que fiz, que gozavam e riam do facto de ainda estudar, que criticavam e maldiziam. Tenho pena. Esta é a real imagem da classe no nosso pais. Colegas invejosos, classe desunida, mais preocupada com o (mal) do outro do que propriamente com a profissão.
Não me espanta que as negociações da careira tenham corrido como correram. E apenas o resultado do fraco sentido de equipa que é a nossa imagem de marca.
Aos colegas que tem por hábito criticar e maldizer deixo-lhe um mensagem: a azia tem tratamento.
RP
 
A enfermagem e a formação devem caminhar num sentido unico.
E por mais evidente algum mau estar e azia de colegas, que não tem expectativa futura apos avultados investimentos em formação.
No entanto é um bem necessário, que não deveria ser pago, e a ordem não se decide sobre o rumo a seguir.
A instabilidade da carreira, se esta existe, nada ajuda ao bem comum de todos nòs. As nossas hierarquias na enfermagem politizadas nada ajudam,tendo como cabecilha esta SR ministra e o seu secretário piçarra.
obrigado
 
O estudo beneficiaria de mais uma perspectiva: percepção dos enfermeiros sobre a existência desse tipo de violência sobre terceiros. Isto porque eu respondi ao questionário e não me enquadro pessoalmente no problema, mas tenho conhecimento de colegas que têm sofrido com algumas dessas misérias humanas.
Também penso que seria interessante contemplar outros contextos onde se cruzam profissionais sem ser no trabalho, visto que ao nivel académico o problema existe e é particularmente interessante no seio dos profissionais de saúde, especificamente enfermeiros. Eu própria fui vitíma de atitudes de maldade por parte de um grupo de enfermeiras que se intitulava de GAJAS BOAS, não tendo a escola assumido nenhuma posição mesmo perante a exposição por escrito do problema que senti.

Sendo o trabalho parte de uma tese de doutoramento, estou interessada nos resultados e gostaria de saber como é que os participantes vão acedendo às conclusões parciais do estudo.

Também me questiono como é que a investigadora tem a certeza que são apenas enfermeiros que estão a responder, estando o questionário acessível ao público em geral e sabendo-se que neste blog há imensa gente infiltrada e movida por maus sentimentos em relação à classe de enfermagem.
 
É uma vergonha este estudo...
Deveria ser proíbida a sua divulgação. Não precisamos de estudos na enfermagem,nem de doutores com mania...
 
Nesta caixa de comentários falta apenas uma frase:

É muito fácil criticar, difícil é concretizar.

Parabéns a mais uma colega que se esforça para o seu desenvolvimento profissional e pessoal.
 
É impensável ser enfermeiro sem uma actualização constante do que somos, do que fazemos, de como fazemos e para onde vamos.Para muitos a enfermagem é apenas uma forma de receber algum dinheiro no final do mês. Para outros, ser enfermeiro é uma profissão para a vida, em que a entrega é total.Falar realmente é mais fácil do que dar a cara, o coração, a alma e o dinheiro, para realizar e defender um estudo que poderá ser útil a todos. Conheço a Ana e é uma honra enorme ser sua amiga e colega. Por fim e como resposta aos comentários menos agradáveis, devo acrescentar que o ser humano em questão, é uma Enfermeira com E maisculo, de colocar muitos a um canto, capaz de uma entrega total como pessoa e profissional, no serviço onde trabalha.Pena é haver tão poucos como ela...
 
"Não precisamos de estudos na enfermagem,nem de doutores com mania..."

LOL... não precisamos de estudos? Que gente burra, meu deus.
 
Não gosto da atitude dessa enfermeira com "e" minusculo que apenas quer fazer um doutoramento que não traz nada de novo para a enfermagem. Acho fantastico a forma que as pessoas arranjam para subir fazer um estudo sobre a agressão psicologica, até dá para rir...
 
Há enfermeiros muito invejosos!

Tão pequeninos e frustrados.

Têm sido esses o verdadeiro entrave à evolução da enfermagem.

A sua pequenez é tão grande que só sabem desdenhar. São gente que não evoluí nem deixa evoluir. Sentem-se bem na rotinita do dia a dia. São amargos, falsos e ocos.

Uns dessaes falam, falam, falam, mas deixando sempre no ar uma grande expectativa e receio sobre qual será a próxima bacorada que vão dizer. Outros, são piores que ratos de esgoto; andam de fininho, caladinhos, mas sempre a morder no parceiro.

É para esses todos que deixo esta mensagem:

Caros colegas (sim, colegas porque apesar de tudo a minha elevação é superior à vossa):
A matemática da vida é muito clara sobre a natureza humana: há sempre uma massa crítica de gente que assume a dianteira da evolução. Tem sido assim ao longo de milénios, em todas as áreas da vida. Na enfermagem é igual. Não podemos ter a presunção de que todos são muito inteligentes, todos são muito dinâmicos, todos somos atrasados. Há uma maioria de gente mediana, e os extremos são isso mesmo: a prova de Gauss - uns quantos mesmo muito burritos, e outros quantos na linha frente, a mostrar o caminho.

Quer queiram, quer não, o conhecimento é essencial para evoluirmos. Claro que nem todos os temas suscitam o mesmo interesse em todas as pessoas, ou têm a mesma pertinência para a construção de um campo de saberes próprios, mas já lá vai o tempo em que eram quase apenas os sociólogos que estudavam as dinâmicas sociais no rico campo da saúde. Também os enfermeiros perceberam que é importante saber diagnosticar as situações para equacionar as melhores abordagens aos problemas.

Só os muito invejosos, muito danados por não terem capacidade para estudar (não deram mais, pronto!), é que se mordem e dizem mal seja do que for. Se a enfermeira fosse estudar os pródromos das atitudes de agressividade dos familiares num serviço de urg~encia, o escândalo era brutal! Para quê estudar essas tretas? Se a enfermeira fosse estudar a presença da família nas manobras de reanimação, que coisa mais estúpida! E se a enfermeira resolvesse estudar o efeito do ruído numa enfermaria sobre o desempenho dos profissionais, seria uma parvoíce aínda maior.

Colegas, deixem de ser invejosos e deixem cada um fazer o seu caminho.

A colega fez muito bem em fazer o estudo e faz o que lhe apetecer. Precisamos de gente que pense, e estudar obriga a pensar. Deixem quem quer estuidar, e quem não quer, não quer. Há lugar para todos e infelismente os doentes não vão acabar. Não sejam invejosos porque isso é muito feio.
 
Não posso deixar de repetir "Há enfermeiros muito invejosos!". E não é apenas o facto de serem invejosos, como também nada fazerem em prol da sua formação. Fazer um doutoramento, seja ele em que área for, requer dedicação, carolice, horas perdidas, deslocações em vão, sacrifícios que a grande maioria dos enfermeiros não está disposta a fazer... e depois é o que se vê em muitos serviços, que nem falar sabem e muito menos escrever... e são muitos por sinal...
Parabéns a todos aqueles que abdicam de muitos prazeres da vida para se formarem.

M.N.
 
Não devia de existir pós-grduações, mestrados, nem doutoramentos... Não trazem nada para a verdadeira essencia da enfermagem. As escolas só querem ganhar dinheiro e os colegas prestigio. Por isso, não vou responder ao questionário, pois considero que a veradeira essencia da enfermagem está na prestação de cuidados. E se os enfermeiros preocupassem-se mais em ser enfermeiros e não em ser mestres ou doutores teriamos uma enfermagem melhor.
Por isso não colaboro em nenhuns estudos e acredito que muitos enfermeiros pensam como eu...
 
É por muitos pensarem como o anónimo das 10:46 que a enfermagem é ainda uma profissão servil e que gravita à volta das intervenções biomédicas.

Mas é normal haver gente a pensar assim da enfermagem.

O que se passa nesta (e noutras) profissões é natural. Metaforicamente podemos estabelecer alguma comparação com os gnus. Os gnus atravessam o rio em manada e escolhem aquela que lhes parece a melhor zona para atravessar. Nunca se sabe muito bem qual é o gnu que diz: "vamos por aqui", mas a manada segue toda na mesma direcção. Mesmo assim, indo pelo caminho que parece ser o melhor, os crocodilos atacam, as correntes surpreendem e o leito do rio pode não lhes ser favorável. Muitos ficam pelo caminho, i.e., morrem e são comidos por outros bichos. E reparem que não são sempre os gnus que saltam mais alto ou os que correm mais depressa que chegam ao lado de lá. A verdade no entanto, é que só se safam alguns gnus. E acredito que nesta luta pela sobrevivência, haja gnus que, instintivamente, aleijem e matem outros para se porem a salvo.

Bom, salvaguardando as devidas distâncias em relação à suposta humanização da nossa espécie, só retiraria um ponto à comparação: é que não acredito que haja maldade entre os gnus, aspecto que talvez nos diferencie dos restantes animais.


VV
 
Colegas, a carreira de enfermagem está mal, cada vez mais desemprego, instabilidade contratual, sobrelotação de doentes e falta de recursos humanos nos serviços. Nós não nos deveriamos preocupar em tornarmo-nos mestres ou doutores, mas sim em lutar por melhores condições de trabalho. Enquanto houver enfermeiros que se procupem apenas com a sua progressão estamos a regredir na enfermagem. O ir para a escola não é solução!
 
"Não devia de existir pós-graduações, mestrados, nem doutoramentos... Não trazem nada para a verdadeira essencia da enfermagem. As escolas só querem ganhar dinheiro e os colegas prestigio. Por isso, não vou responder ao questionário, pois considero que a veradeira essencia da enfermagem está na prestação de cuidados. E se os enfermeiros preocupassem-se mais em ser enfermeiros e não em ser mestres ou doutores teriamos uma enfermagem melhor.
Por isso não colaboro em nenhuns estudos e acredito que muitos enfermeiros pensam como eu..."

Infelizmente assim é! Porque de gente de má índole, invejosos até não mais!!!!! querendo lixar o parceiro a toda a hora está o "mundo" da enfermagem a abarrotar.
O mobbing na enfermagem existe. Inicia-se nas escolas de enfermagem. Enquanto alunos de enfermagem, numa escola pública (nas escolas privadas não acontece tanto!!!)se não for sobrinho ou primo desta ou daquela da prof.ª da escola tem sempre notas mais baixas do que o visado .......
Actualmente nos hospitais se o recém-formado não tiver cunhas vai parar ao serviço que ninguém quer!
Esta é a realidade e deixem-se de se armar em bons e assobiar para o lado .... fazendo de conta que o mobbing não existe.
Infelizmente existe e não é denunciado porque uma grande maioria dos enfermeiros é conivente com o agressor, pondo-se ao lado deste (por ser uma pessoa com poder dentro da organização de saúde de que faz parte, infelizmente!) e se puder ainda lixa mais a vítima!
 
Acredito que a enfermagem não deveria ter em conta os estudos, mas o trabalho verdadeiro dos enferemeiro. Não acredito que a agressão propriamente dita ocorra nos enfermeiros. O mobbing não se justifica na nossa profissão...
 
Olá a todos,

Não pude deixar de notar aquilo que considero um novo conceito. O mobbing é uma novidade para mim mas ao tentar esclarecer deparo-me com esta maravilha! De facto, não é assim tão novo, na prática. Enquanto aluno tive oportunidade de notar este fenómeno (fui bom aluno e tinha/tenho uma palavra a dizer). Após profissional também, embora não directamente. Mas não foi só na enfermagem, é na própria vida. Se os enfermeiros reparam e querem investir nisso a sua ciência, boa! É de apoiar. Mas acho que o verdadeiro ponto de partida da discussão deve ser o estado actual das circunstâncias onde se inscreve a profissão e não o que as pessoas fazem com os que conhecimentos que vão adquirindo no seu percurso. Está claro que a colega que inventou o estudo em causa vai noutra direcção... O mobbing só acontece porque se permite. O mobbing só acontece porque o emprego é precário. É mobbing o que a OE exerce sobre os enfermeiros (a mafia é que exige dinheiro para que os comerciantes possam praticar a sua profissão). É mobbing o que o Ministério da Saúde exerce sobre os enfemeiros . A enfermagem é uma profissão e uma profissão não é só um corpo de conhecimentos, é trabalho. Sustentam-se mutuamente, com igual ordem de importâncias. Ciência ou não... Os doutores também precisam de emprego.
 
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