quinta-feira, julho 08, 2010

Ministério da Saúde.. em formato "novela venezuelana".

Tenho assistido muito atentamente ao desenrolar de todo o imbróglio que tem girado à volta do Instituto Nacional de Emergência Médica, e não posso deixar de constatar que os ingredientes das novelas venezuelanas dos anos 90 estão presentes: mentiras, amor, ódio, intrigas, etc.
Após mais de duas décadas de vida do INEM - erguido à custa do esforço e dedicação de muitos profissionais (onde os Enfermeiros muito contribuíram) - a organização adoeceu.
Gerido pelas pessoas erradas, inexperientes e ignorantes, assessorado por outras do mesmo gabarito, era previsível que o barco se afundasse. 
Invadido pelas malignidades dos esquemas e influências, teve o azar de encontrar o mentiroso - Manuel Pizarro - que como qualquer timoneiro sem leme, vai para onde o vento e o dinheiro o leva, e a ignorância permite.

A sucessão de acontecimentos no INEM é inacreditável: sai Enfermeiros, fica Enfermeiros, espera Enfermeiros, etc... lamentável, num país que se diz desenvolvido e parte integrante de uma Europa moderna.
No início deste ano foi apresentado um Plano Estratégico de Recursos Humanos de Emergência Pré-Hospitalar, onde, supostamente, se configurariam quais as alterações eminentes na estrutura humano do sistema. O que nos foi apresentado foram duas dúzias de páginas descritivas, áridas, desnorteadas, sem lógica interventiva. Eu, pessoalmente, tinha vergonha em apresentar e denominar aquele torpe de... plano estratégico!
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Claramente, tudo o que tem vindo a decorrer no INEM é uma consequência sintomática da saúde em Portugal. Temos um Ministério da Saúde paupérrimo, sem ânimo, incongruente, incapaz, desorientado. A sua permanência e longevidade é um caso raro de inabilidade!
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Não sabem gerir, não sabem negociar, traçam objectivos sem envolver os profissionais, aliás, na maioria dos casos, traçam-nos contra os profissionais. Lançam medidas de poupança "anti-crise" lamentáveis. O esbanjamento continua e pretendem restringir e conter naquilo que não deveria ser possível! É preciso chegar a crise para concluir acerca da sua incompetência?
Basta entrar em qualquer instituição de saúde para aferir a desmotivação e desinteresse de todos os profissionais que compõem o sector.
A porta da rua do Ministério da Saúde está aberta...

Comments:
O QUE ESPERAVA DE UMA MINISTRA EX- CATEQUISTA E DE UM BOBO DA CORTE PIZARRALHO I...SÓ MESMO ISSO MERDA E MAIS MERDA
 
Porta aberta não, ESCANCARADA!
 
há que derrubar e denegrir a imagem desses dois lampiões do MS.
 
"Comam sopa"!!!

A Ministra é que a sabe toda!...
 
Concordo com o texto onde são feitas as criticas ao desnorte do Governo em geral e do ministério em particular. Mas nem tudo está mal, temos que admitir. Esta direcção do INEM teima em não ter um objectivo definido, continua sem ter noção do que é o conceito de Emergência Médica. No entanto também acabou com muitas poucas vergonhas que se passavam no INEM, nomeadamente o ROUBO aos contribuintes que era praticado por alguns elementos da Coordenação, nos quais infelizmente se incluem vários colegas enfermeiros. Por coincidencia , os mesmos que foram saindo "ofendidos na sua honra" mas curiosamente à medida que os ROUBOS deixaram de ser possiveis.

Se queremos o crédito da classe de Enfermagem temos que deixar de criticar cegamente todas as medidas que simplesmente não satisfazem os criterios de meia duzia de colegas. O todo é muito mais importante que meia duzia.

No plano estratégico está aberta a porta à Enfermagem no Pré-hospitalar. Está aberta a quem quiser nele trabalhar de forma honesta, sem tachos, sem cunhas, sem o compadrio que sempre se viveu na enfermagem "inémica".

Não desperdicem mais esta oportunidade de implementarmos e solidificarmos mais uma vertente da nossa profissão.
 
ainda bem que existem enfermeiros que vêm a este forum falar da verdade! A verdade é que muitas vezes vimos muitos enfermeiros a defender o seu semelhante sem saber a verdade dos factos! Existiam muitos enfermeiros que o seu tacho era (é) o INEM! Enfermeiros que apenas se preocuparam em lutar pelos seus interesses pessoais e nunca pela sua profissão ou aqueles que supostamente "coordenava"! Com este plano estratégico abrem se novas oportunidades quer para os enfermeiros que para os que vão criar uma nova profissão em Portugal! A criação dos TEPH (caso venha a ser concluida) é uma mais valia para os seus profissionais quer para a população. Muitos criticam esta situação mas estes nunca devem ter visto os seus familiares a dezenas de KM de um centro de saúde sem poder receber uma estabilização por parte dos Bombeiros! Veja se também que algumas SIV's que se encontram mais distantes estão a ficar sem enfermeiros pois a distância entre os locais e os centros urbanos é muito grande sendo isto uma dissuasão a muitos!

Além de mais isto é um plano e falta na realidade ser implementado!
 
Acabou-se a "mama" de alguns enfermeiros no INEM e lá começa o choradinho! Vocês até têm razão em muitas das críticas, mas nisto do INEM deviam era pensar antes de falar pois aquilo que lá se passava era uma vergonha para a vossa profissão.
 
Somos um cão que ladra, mas não morde...
 
Está fora e continua a mandar.
1º industria farmaceutica
«Os hospitais têm de pagar à indústria a tempo e horas, só assim ficam em condições de exigir preços mais confortáveis e gastar menos».

«Com menos gente, mas a receber mais, podemos estar melhor», disse, à agência Lusa o ex-ministro da Saúde, Correia de Campos, para quem «nos hospitais das grandes cidades há gente a mais».
Será que pretende reduzir nos Administradores?

http://diario.iol.pt/sociedade/saude-hospitais-reducao-despesa-medicamentos-tvi24-/1177618-4071.html
 
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