quinta-feira, julho 15, 2010
O autismo português!
A respeito do aumento de vagas no ensino superior nas mais variadas áreas, em particular no curso de direito, o Dr. Marinho Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, afirmou peremptoriamente que, Mariano Gago, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, é.. "autista"! (incrível é a contra-argumentação do Ministro Mariano Gago acerca do caso particular dos licenciados em Advocacia!)
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De facto alguma coisa vai mal... e mais uma vez o flagelo nasce da obsessão com os números.
Suportando o argumento da abertura de vagas na carência de licenciados relativamente a rácios de outros países (Portugal necessita de duplicar o actual número, para se situar no mesmo patamar!), lá vamos nós produzindo licenciados em série, com ou sem qualidade, o que interessa é debitar cá para fora!
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O caso particular da Enfermagem é paradigmático! Começa logo pela confusão de rácios e dotações. Rácios padronizados não interessam rigorosamente nada! Extrapolar valores relativos de outras realidades (países diferentes) ainda pior...
Já uma boa parte dos Enfermeiros tem consciência (sensata) que os rácios de OCDE ou da OMS são contabilizados recorrendo à incorporação de outros profissionais (auxiliares e certos técnicos), resultando numa sobrestimação, que será, porventura, um agradável indicador político comparativo, mas pouca mais utilidade terá para além disso!
A dotação sim, é um indicador dinâmico, circunstancial, multi-factorial, adaptado a cada contexto em particular, orientado na linha da optimização dos profissionais (de Enfermagem)!
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Mais uma vez o número de vagas para o curso de Enfermagem aumentou! Isto revela uma falta de planeamento exasperante! Isto pretende alimentar a negociata do ensino, contribuir para indicadores políticos áridos e fragilizar a classe!
Os vários Bastonários insurgiram-se contra este autismo, assim como a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros. Apesar disto, quando ouço as suas palavras (e conhecendo-a como conheço), atentamente, que a Enf. Maria Augusta de Sousa profere, cheira-me tremendamente a demagogia, ou seja, parece que a nossa digníssima está a afirmar aquilo que os Enfermeiros querem ouvir e não o que ela acredita na verdade! Mas pronto, a senhora lá veio dizer umas coisas que ficam bem e que vão na linha da posição de todas as outras Ordens profissionais (os Médicos fizeram uma autêntica vergonha, muito perto da revolução)!
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A respeito da falta de Enfermeiros, há um autista crónico neste Âmbito - o SEP, incurável! Noutro dia, no Correio da Manhã li que o SEP, a respeito dos acidentes de trabalho na Enfermagem, "acusa a falta de recursos como a causa das picadas e não a falta de cuidado" link. Eu, pessoalmente, poderia relacionar a má qualidade do papel higiénico em algumas instituições do SNS com a carência de Enfermeiros, mas não entro nessa arriscada indução estatística! É muito lamacenta e perigosa! O SEP é de outro mundo... mesmo sem capacidade negocial, devido a um forte desequilíbrio entre a oferta e a procura, continua com esta postura!
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Ao invés de adequar os profissionais ao mercado, o SEP (e outros) querem forças o mercado a dobrar-se perante os profissionais. Tal como Sagan dizia, o caminho mais simples é sempre o mais adequado! O SEP faz lembrar aquele marchand de arte que não gostava de ver determinado quadro na parede de sua casa, então para remediar a situação... comprou uma casa nova! Ou então aquele físico que quando percebeu que a sua teoria estava errada, quis fazer crer que a natureza era deficiente!
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Portugal dificilmente absorverá mais licenciados em Enfermagem. Os vindouros penarão pelo desemprego, pelas borlas, ou pela subcontratação humilhante, desmotivante e sem perspectivas de progressão profissional e auto-realização! Em alternativa, terão de pedinchar, rastejando por um emprego mal-remunerado!
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Se o mercado está saturado, então o ensino já nem se fala! Hoje em dia estudar Enfermagem é uma aventura.
É possível cumprir estágios de pediatra em creches, infantários ou escolas, medicina em lares, cuidados intensivos em Centros de Saúde (leram bem!), psiquiatria em lares ou residências de idosos, etc!!
Se pensarmos então que os Enfermeiros experientes e habilitados para a orientação dos respectivos ensinos clínicos estão desmotivados e cansados, compreendemos então o porquê de, actualemente, grande parte dos orientadores/tutores serem recém-licenciados! E mesmo estes perseguem um "papel para o currículo", nada mais!
Nem sequer me vou referir à qualidade dos corpos docentes das Escolas de Enfermagem (valerá a pena?)...
.
Constato agora (impensável em tempos!) que podemos ter um licenciado em Enfermagem com um hat-trick enfermeiresco, ou seja, nunca puncionou, nunca intubou, nem nunca introduziu uma sonda vesical. (A maior parte pouco sentiu o cheiro dos hospitais ou centros de saúde...)
São um indicadores reducionistas, meramente técnicos, mas têm o seu valor.
Por fim, devido à diminuição da selectividade, consequência do aumento de vagas, a própria qualidade e potencial dos alunos sofreu decréscimo. Hoje em dia, é possível encontrar alunos no ensino superior com quem não nos entendemos. Porquê? Não sabem falar ou escrever português!
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De facto alguma coisa vai mal... e mais uma vez o flagelo nasce da obsessão com os números.
Suportando o argumento da abertura de vagas na carência de licenciados relativamente a rácios de outros países (Portugal necessita de duplicar o actual número, para se situar no mesmo patamar!), lá vamos nós produzindo licenciados em série, com ou sem qualidade, o que interessa é debitar cá para fora!
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O caso particular da Enfermagem é paradigmático! Começa logo pela confusão de rácios e dotações. Rácios padronizados não interessam rigorosamente nada! Extrapolar valores relativos de outras realidades (países diferentes) ainda pior...
Já uma boa parte dos Enfermeiros tem consciência (sensata) que os rácios de OCDE ou da OMS são contabilizados recorrendo à incorporação de outros profissionais (auxiliares e certos técnicos), resultando numa sobrestimação, que será, porventura, um agradável indicador político comparativo, mas pouca mais utilidade terá para além disso!
A dotação sim, é um indicador dinâmico, circunstancial, multi-factorial, adaptado a cada contexto em particular, orientado na linha da optimização dos profissionais (de Enfermagem)!
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Mais uma vez o número de vagas para o curso de Enfermagem aumentou! Isto revela uma falta de planeamento exasperante! Isto pretende alimentar a negociata do ensino, contribuir para indicadores políticos áridos e fragilizar a classe!
Os vários Bastonários insurgiram-se contra este autismo, assim como a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros. Apesar disto, quando ouço as suas palavras (e conhecendo-a como conheço), atentamente, que a Enf. Maria Augusta de Sousa profere, cheira-me tremendamente a demagogia, ou seja, parece que a nossa digníssima está a afirmar aquilo que os Enfermeiros querem ouvir e não o que ela acredita na verdade! Mas pronto, a senhora lá veio dizer umas coisas que ficam bem e que vão na linha da posição de todas as outras Ordens profissionais (os Médicos fizeram uma autêntica vergonha, muito perto da revolução)!
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A respeito da falta de Enfermeiros, há um autista crónico neste Âmbito - o SEP, incurável! Noutro dia, no Correio da Manhã li que o SEP, a respeito dos acidentes de trabalho na Enfermagem, "acusa a falta de recursos como a causa das picadas e não a falta de cuidado" link. Eu, pessoalmente, poderia relacionar a má qualidade do papel higiénico em algumas instituições do SNS com a carência de Enfermeiros, mas não entro nessa arriscada indução estatística! É muito lamacenta e perigosa! O SEP é de outro mundo... mesmo sem capacidade negocial, devido a um forte desequilíbrio entre a oferta e a procura, continua com esta postura!
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Ao invés de adequar os profissionais ao mercado, o SEP (e outros) querem forças o mercado a dobrar-se perante os profissionais. Tal como Sagan dizia, o caminho mais simples é sempre o mais adequado! O SEP faz lembrar aquele marchand de arte que não gostava de ver determinado quadro na parede de sua casa, então para remediar a situação... comprou uma casa nova! Ou então aquele físico que quando percebeu que a sua teoria estava errada, quis fazer crer que a natureza era deficiente!
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Portugal dificilmente absorverá mais licenciados em Enfermagem. Os vindouros penarão pelo desemprego, pelas borlas, ou pela subcontratação humilhante, desmotivante e sem perspectivas de progressão profissional e auto-realização! Em alternativa, terão de pedinchar, rastejando por um emprego mal-remunerado!
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Se o mercado está saturado, então o ensino já nem se fala! Hoje em dia estudar Enfermagem é uma aventura.
É possível cumprir estágios de pediatra em creches, infantários ou escolas, medicina em lares, cuidados intensivos em Centros de Saúde (leram bem!), psiquiatria em lares ou residências de idosos, etc!!
Se pensarmos então que os Enfermeiros experientes e habilitados para a orientação dos respectivos ensinos clínicos estão desmotivados e cansados, compreendemos então o porquê de, actualemente, grande parte dos orientadores/tutores serem recém-licenciados! E mesmo estes perseguem um "papel para o currículo", nada mais!
Nem sequer me vou referir à qualidade dos corpos docentes das Escolas de Enfermagem (valerá a pena?)...
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Constato agora (impensável em tempos!) que podemos ter um licenciado em Enfermagem com um hat-trick enfermeiresco, ou seja, nunca puncionou, nunca intubou, nem nunca introduziu uma sonda vesical. (A maior parte pouco sentiu o cheiro dos hospitais ou centros de saúde...)
São um indicadores reducionistas, meramente técnicos, mas têm o seu valor.
Por fim, devido à diminuição da selectividade, consequência do aumento de vagas, a própria qualidade e potencial dos alunos sofreu decréscimo. Hoje em dia, é possível encontrar alunos no ensino superior com quem não nos entendemos. Porquê? Não sabem falar ou escrever português!
Comments:
<< Home
Excelente post DE.
Parabéns.
Colegas abram os olhos recusem-se a ficar com alunos.
Dificultem ao máximo a formação.
A OE e os profs querem é dinheiro.
Sejamos inteligentes.
Alunos comigo, só quando houver falta de enfemeiros.
SEJAM INTELIGENTES E TENHAM CORAGEM.
Parabéns.
Colegas abram os olhos recusem-se a ficar com alunos.
Dificultem ao máximo a formação.
A OE e os profs querem é dinheiro.
Sejamos inteligentes.
Alunos comigo, só quando houver falta de enfemeiros.
SEJAM INTELIGENTES E TENHAM CORAGEM.
Não adianta esbracejar agora... a merda já está feita e vem de longe. Agora é aguentar o embate, abrir a pestana e não se deixar comover pelo sofrimento do pseudocolega que está no desemprego. Paciência, não foi por falta de aviso, desde à cinco anos a esta parte, desde 2005, que já toda a gente sabia que enfermagem estava mais do que condenada... continuaram a baixar as médias e a alargar as portas... agora paciência...
Tantas criticas aos professores e ensino da enfermagem ,mas logo depois vem (e vêm) defender o curso como fornecendo excelentes bases, proporcionando o domínio das ciências biológicas: anatomia, fisiologia, farmacologia, patologia etc.. Por favor, deseja-se alguma coerência!
Nem quando o ensino da enfermagem não era feito em vãos de escada, os enfermeiros sabiam alguma coisa para além da arte de bem higienizar, quanto mais agora.
Nem quando o ensino da enfermagem não era feito em vãos de escada, os enfermeiros sabiam alguma coisa para além da arte de bem higienizar, quanto mais agora.
Ao anonimo das 8.42
As "dores" da enfermagem têm que ser verbalizads e discutidas.Doi quando doi e a quem doi.
Quem não se sente não é boa gente.
Como se percebe,não faz parte do grupo e deve ter algum interesse neste blog.
Como cidadão precisamos do seu contraditorio pertinente,no sentido de melhorar os cuidados de saude no pais.
A este tipo de comentários já estamos habituados e em nada contribuem.São o reflexo da mentalidade que levou este Pais ao desespero.
Recomendo a leitura deste artigo
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/cartasdoleitor/edicao-2010-07-09/217756-a-enfermagem
As "dores" da enfermagem têm que ser verbalizads e discutidas.Doi quando doi e a quem doi.
Quem não se sente não é boa gente.
Como se percebe,não faz parte do grupo e deve ter algum interesse neste blog.
Como cidadão precisamos do seu contraditorio pertinente,no sentido de melhorar os cuidados de saude no pais.
A este tipo de comentários já estamos habituados e em nada contribuem.São o reflexo da mentalidade que levou este Pais ao desespero.
Recomendo a leitura deste artigo
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/cartasdoleitor/edicao-2010-07-09/217756-a-enfermagem
ENTÃO...
Já lá vão 15 dias sem Enfermeiros no CODU (ou será que acabaram por ficar?) e não há novidades?
Já lá vão 15 dias sem Enfermeiros no CODU (ou será que acabaram por ficar?) e não há novidades?
Caros colegas
Enquanto se continuar a engordar os profs de Enfermagem e enquanto os mesmos dominarem a OE estamos condenados. Defendo que os profs se deviam filiar e constituir numa associação própria. A Ordem é nossa.
Pensem na grande maioria de ignorantes que constituem as Escolas de Enfermagem. São pessoas ultrapassadas, desactualizadas e que desconhecem a realidade de uma higiene, duma fralda ou duma algaliação. São estas pessoas que representam a Enfgem.
Tenham vergonha colegas recusem-se a ficar com alunos.
Enquanto se continuar a engordar os profs de Enfermagem e enquanto os mesmos dominarem a OE estamos condenados. Defendo que os profs se deviam filiar e constituir numa associação própria. A Ordem é nossa.
Pensem na grande maioria de ignorantes que constituem as Escolas de Enfermagem. São pessoas ultrapassadas, desactualizadas e que desconhecem a realidade de uma higiene, duma fralda ou duma algaliação. São estas pessoas que representam a Enfgem.
Tenham vergonha colegas recusem-se a ficar com alunos.
Deus é grande e tudo se paga... espero bem que o anónimo das 8:42 não venha a precisar de higienização a curto prazo (AVC) e de mais coisas que os enfermeiros sabem bem fazer (como bem foca).
teorias desfasadas, práticas obsoletas, visões deturpadas e falaciosas, e uma perseguição por vezes desbragada, aos alunos que mostrem uma postura mais assente na ciência e na Prática, ao invés da postura angelical da festinha na cabeça e a palavra meiga e amiga ao utente...
Isto vale tanto p privadas como para públicas, o mal é generalizado (refiro-me agora à "não-tão-boa" qualidade de ensino,).
Enfim, agora acede-se a Enfermagem com uma só disciplina (Português até, veja-se!), e com médias baixas...
Podemos depois culpar a Ordem dos advogados e a dos médicos, d quererem salvaguardar algum elitismo - logo valor de mercado - das suas respectivas profissões?
Para muitos (para os que lhes interessam..), importa é formar muitos, formar mais e mais. Não interessa como, não interessa quantos, importa é mais e mais e mais...
continuo a ser da opinião que, se o ouro fosse tão comum como a gravilha, de certo que não teria o valor que tem, ou não? façam lá agora o exercício de comparação..
...boa vai ela..
Isto vale tanto p privadas como para públicas, o mal é generalizado (refiro-me agora à "não-tão-boa" qualidade de ensino,).
Enfim, agora acede-se a Enfermagem com uma só disciplina (Português até, veja-se!), e com médias baixas...
Podemos depois culpar a Ordem dos advogados e a dos médicos, d quererem salvaguardar algum elitismo - logo valor de mercado - das suas respectivas profissões?
Para muitos (para os que lhes interessam..), importa é formar muitos, formar mais e mais. Não interessa como, não interessa quantos, importa é mais e mais e mais...
continuo a ser da opinião que, se o ouro fosse tão comum como a gravilha, de certo que não teria o valor que tem, ou não? façam lá agora o exercício de comparação..
...boa vai ela..
Os enfermeiros, sobretudo os que tiraram o curso há uns anitos, de certo que sabem, ao contrário do que afirma o comentário das 8.42 (mais um a espicaçar, enfim..) a sua parte e arte de cuidar. O que inclui farmacologia, anatomia e fisiologia, etc. Até, veja-se!, escrever e falar em bom português!
O que é facto, e não querendo desmerecer os colegas mais novos (cada um que enfie o barrete, se lhe servir, não é?) é que a qualidade de ensino, sobretudo das escolas privadas mais recentes tem comprometido a qualidade na formação de profissionais, com competência e com experiência.
Se o que interessa ao corporativismo universitário, é arranjar mais e mais cabeças pagantes de propinas - sobretudo as privadas - de certo que pouco lhes interessa a qualidade do ensino que supostamente deveriam promover.
Enfermagem, que é sobretudo uma profissão de prática, que requer habilidade, treino e experiências, muitas, diversas, e ricas experiências, não se pode valer, aquando da formação, de estágios desencantados em qualquer eira, só para cumprir calendário e curriculo, ou de "professores" de conveniência, que, ou por afastados da prática hospitalar há já algum tempo, ou por outro lado, recém-formados a orientar alunos em estágios que nem prática eles próprios angariaram, a ensinar os alunos sobre... qualquer coisa!
Hiper-teorização, muita balela e uma visão (meu deus, ajuda-nos...) tão, mas tão redutora do que é realmente a enfer,agem, do que deve um enfermeiro ser e saber, que não admira que a qualidade ( mais uma vez, só ofendo quem se quiser ofender) de agora, nos recém-formados, é quase escandalosa! (cont)
O que é facto, e não querendo desmerecer os colegas mais novos (cada um que enfie o barrete, se lhe servir, não é?) é que a qualidade de ensino, sobretudo das escolas privadas mais recentes tem comprometido a qualidade na formação de profissionais, com competência e com experiência.
Se o que interessa ao corporativismo universitário, é arranjar mais e mais cabeças pagantes de propinas - sobretudo as privadas - de certo que pouco lhes interessa a qualidade do ensino que supostamente deveriam promover.
Enfermagem, que é sobretudo uma profissão de prática, que requer habilidade, treino e experiências, muitas, diversas, e ricas experiências, não se pode valer, aquando da formação, de estágios desencantados em qualquer eira, só para cumprir calendário e curriculo, ou de "professores" de conveniência, que, ou por afastados da prática hospitalar há já algum tempo, ou por outro lado, recém-formados a orientar alunos em estágios que nem prática eles próprios angariaram, a ensinar os alunos sobre... qualquer coisa!
Hiper-teorização, muita balela e uma visão (meu deus, ajuda-nos...) tão, mas tão redutora do que é realmente a enfer,agem, do que deve um enfermeiro ser e saber, que não admira que a qualidade ( mais uma vez, só ofendo quem se quiser ofender) de agora, nos recém-formados, é quase escandalosa! (cont)
O Ministro ou é autista... ou é parvo!
diz ele que só 3% dos licenciados em Direito estão sem emprego, pois estes não focam a sua prática profissional somente na advocacia ou magistratura, podendo trabalhar em empresas e etc..
Na Enfermagem também se deve passar o mesmo (gostava de saber a defesa do ministro em relação ao percentual de enfermeiros desempregados...), e pouco desemprego deve haver pois os enfermeiros não trabalham só nos Hospitais.. podem trabalhar como recepcionistas de um ginásio, ou a atender telefonemas de tv por cabo, ou a ensacar artigos numa caixa de hipermercados (tudo isto verídico!!), ou então, a trabalhar em lares, a fazer 40 horas semanais e auferirem misérias, sem contrato, sem condições. Vejam esta, a pedir Enfª especialista, 40 h/sem., com ordenado de 450 euros...
que dizer disto? Mas para este governo, continua tudo OK!..
diz ele que só 3% dos licenciados em Direito estão sem emprego, pois estes não focam a sua prática profissional somente na advocacia ou magistratura, podendo trabalhar em empresas e etc..
Na Enfermagem também se deve passar o mesmo (gostava de saber a defesa do ministro em relação ao percentual de enfermeiros desempregados...), e pouco desemprego deve haver pois os enfermeiros não trabalham só nos Hospitais.. podem trabalhar como recepcionistas de um ginásio, ou a atender telefonemas de tv por cabo, ou a ensacar artigos numa caixa de hipermercados (tudo isto verídico!!), ou então, a trabalhar em lares, a fazer 40 horas semanais e auferirem misérias, sem contrato, sem condições. Vejam esta, a pedir Enfª especialista, 40 h/sem., com ordenado de 450 euros...
que dizer disto? Mas para este governo, continua tudo OK!..
http://www.publico.clix.pt/Local/algarve-enfermeiros-acampam-frente-a-ars-em-protesto-contra-precariedade_1447312
Greves, manifs, protestos..
continuam a vilipendiar a enfermagem à má fila!!
Greves, manifs, protestos..
continuam a vilipendiar a enfermagem à má fila!!
Tantas criticas aos professores e ensino da enfermagem ,mas logo depois vem (e vêm) defender o curso como fornecendo excelentes bases, proporcionando o domínio das ciências biológicas: anatomia, fisiologia, farmacologia, patologia etc.. Por favor, deseja-se alguma coerência!
Na realidade, o problema não são das unidades curriculares propriamente ditas mas sim especificamente dos professores que andam nas escolas a dar aulas muitas vezes sem vocação ou aptidão para tal. Não estão
nas escolas a educar os alunos para serem bons profissionais... interessa-lhes apenas formar esses estudantes de preferência com grandes notas para darem uma boa imagem da instituição e da sua pessoa. Os conhecimentos, as competências e ser-se bom profissional, para estes professores, são objectivos secundários.
Em relação à formação dos professores, essa é outra questão pois todos querem tirar mestrados para arranjarem um "tachinho" no ensino pois trabalhar na prática como enfermeiro para essas pessoas não é tão prestigiante. Já para não falar dos licenciados recém formados que nem experiência têm e facilmente se encontram a dar aulas. Isso sim penso que desprestigiante para o ensino da enfermagem.
Se não houver vagas nos cursos de enfermagem como é que se mantém toda
gente a trabalhar no ensino?
Na realidade, o problema não são das unidades curriculares propriamente ditas mas sim especificamente dos professores que andam nas escolas a dar aulas muitas vezes sem vocação ou aptidão para tal. Não estão
nas escolas a educar os alunos para serem bons profissionais... interessa-lhes apenas formar esses estudantes de preferência com grandes notas para darem uma boa imagem da instituição e da sua pessoa. Os conhecimentos, as competências e ser-se bom profissional, para estes professores, são objectivos secundários.
Em relação à formação dos professores, essa é outra questão pois todos querem tirar mestrados para arranjarem um "tachinho" no ensino pois trabalhar na prática como enfermeiro para essas pessoas não é tão prestigiante. Já para não falar dos licenciados recém formados que nem experiência têm e facilmente se encontram a dar aulas. Isso sim penso que desprestigiante para o ensino da enfermagem.
Se não houver vagas nos cursos de enfermagem como é que se mantém toda
gente a trabalhar no ensino?
Como disse no seu artigo, o ensino da Enfermagem tem sofrido uma degradação crescente nos últimos anos, o que se reflecte na qualidade medíocre dos profissionais quê têm vindo a ser formados e na míngua de conhecimentos técnico-científicos de que estem estão dotados.
No entanto, esta mesma classe (refiro-me á classe de Enfermagem) que aponta (e bem) a falta de credibilidade no seu sistema de formação de base, reclama para si competências para as quais não está minimamente preparada: falo da prescrição farmacológica, por exemplo, que tanto esplendor parece causar a alguns Enfermeiros, ou mesmo a substituição de médicos por Enfermeiros em alguns cenários como parece ser defendido por alguns elementos da Enfermagem. Ora, corrijam-se se estou errado, mas como pode um licenciado em enfermagem "com um hat-trick enfermeiresco, ou seja, nunca puncionou, nunca intubou nem nunca introduziu uma sonda vesical" almejar migrar para um nível técnico mais complexo e suplantar as competências clássicas da Enfermagem se nem essas ele domina?
Se actualmente nos famigerados cursos de Enfermagem "É possível cumprir estágios de pediatra em creches, infantários ou escolas, medicina em lares, cuidados intensivos em Centros de Saúde (leram bem!), psiquiatria em lares ou residências de idosos, etc!!" como podem os enfermeiros intitular-se como profissionais altamente diferenciados quando a sua formação de base não é, ela própria diferenciada e selectiva?
Como podem os enfermeiros exigir reconhecimento social se parte da massa dos seus profissionais apresenta uma formação cultural altamente deficitária (actualmente o curso de Enfermagem é uma espécie de contingente especial para os maus alunos do secundário,onde se ingressa com médias negativas, com as devidas excepções).
Por tudo isto vos aconselho a colocar alguma ordem na vossa "casa" pois só assim poderão efectivamente conquistar algumas das coisas pelas quais clamam mas sobretudo reclamam!
No entanto, esta mesma classe (refiro-me á classe de Enfermagem) que aponta (e bem) a falta de credibilidade no seu sistema de formação de base, reclama para si competências para as quais não está minimamente preparada: falo da prescrição farmacológica, por exemplo, que tanto esplendor parece causar a alguns Enfermeiros, ou mesmo a substituição de médicos por Enfermeiros em alguns cenários como parece ser defendido por alguns elementos da Enfermagem. Ora, corrijam-se se estou errado, mas como pode um licenciado em enfermagem "com um hat-trick enfermeiresco, ou seja, nunca puncionou, nunca intubou nem nunca introduziu uma sonda vesical" almejar migrar para um nível técnico mais complexo e suplantar as competências clássicas da Enfermagem se nem essas ele domina?
Se actualmente nos famigerados cursos de Enfermagem "É possível cumprir estágios de pediatra em creches, infantários ou escolas, medicina em lares, cuidados intensivos em Centros de Saúde (leram bem!), psiquiatria em lares ou residências de idosos, etc!!" como podem os enfermeiros intitular-se como profissionais altamente diferenciados quando a sua formação de base não é, ela própria diferenciada e selectiva?
Como podem os enfermeiros exigir reconhecimento social se parte da massa dos seus profissionais apresenta uma formação cultural altamente deficitária (actualmente o curso de Enfermagem é uma espécie de contingente especial para os maus alunos do secundário,onde se ingressa com médias negativas, com as devidas excepções).
Por tudo isto vos aconselho a colocar alguma ordem na vossa "casa" pois só assim poderão efectivamente conquistar algumas das coisas pelas quais clamam mas sobretudo reclamam!
deviamos fazer campanha junto de quem se vai candidatar ao curso de enfermagem,. Mostrar a realidade da enfermagem em Portugal, o quanto é valorizada pelos sucessivos governos PSD e PS; mostrar o grande indice de empregabilidade que represnta este curso (só no estrangeiro).
"actualmente o curso de Enfermagem é uma espécie de contingente especial para os maus alunos do secundário,onde se ingressa com médias negativas, com as devidas excepções" - em contexto de informação sugiro que o autor desta frase se cultive, pois o problema é transversal. Hoje todo o ensino superior, salvo raras e elevadas excepções, é o problema da qualificação academica, muitos e muitos dos prof. são o possivel... formados com as "colagens" dos conteúdos em dois dias, arranja-se uns... e é só colar toda a noite, de manha vai-se ás frequencias, pronto está feito!!!
Caros colegas (enfermeiros) temos que ser mais "agressivos" na intervenção do ensino, não podemos ficar assertivos na formação, a exigencia faz parte do topo, e para o atingirmoe temos que saber. O meu conselho é, não esfriem, exigir mais do ensino, da formação e da deontologia que nos assiste.
Caros colegas (enfermeiros) temos que ser mais "agressivos" na intervenção do ensino, não podemos ficar assertivos na formação, a exigencia faz parte do topo, e para o atingirmoe temos que saber. O meu conselho é, não esfriem, exigir mais do ensino, da formação e da deontologia que nos assiste.
É INCRIVEL ! O DESEMPREGO NA ENFERMAGEM É ENORME E AUMENTAM O NUMERO DE VAGAS ! VAMOS FICAR DE BRAÇOS CRUZADOS ? NÃO VALE A PENA PEDIR 1500 EUROS.. VAI HAVER ENFERMEIROS A TRABALHAR DE GRAÇA. ESTE É O VERDADEIRO PROBLEMA DA ENFERMAGEM.. EXISTE GENTE A MAIS !
Quanto ao que hipócrates diz, e bem, no seu comentário, acerca de por exemplo da prescrição farmacológica por parte dos enfermeiros (algo que é feito à sucapa, mas que existe sim)tem coisa que se diga.. Veja-se na vizinha espanha, somente alguns enfermeiros detêm essa valência prescritiva (chefes, especialistas), e após um reforço formativo para essa situação em concreto. Ora, a acontecer isso cá por nós, deveria seguir exactamente os mesmos trâmites. Só prescreve e executa determinadas tarefas, enfermeiros especialistas e com a formação pós-graduada para o (qualquer) efeito. É o que - mais ou menos - acontece.
Agora, e com razão, não podemos reclamar aquisição de outras competências, quando no geral (no geral!), a formação de base é deficitária. E mobilizar, algaliar, fazer pensos, prescrever cuidados ou medicação, seja o que for, necessita sempre de suporte teórico e prático adequados. Não teremos lastro reivindicativo para melhores salários, melhores condições, melhores competências, enquanto não estirparmos os vários cancros que andam a comer a Enfermagem - professores de 2ª, lobby universitário, práticas e teorias desfasadas da realidade, Ordem dos Enfermeiros não activista e ultrapassada, sindicatos que visam cobrir seus próprios interesses, ...
Agora, e com razão, não podemos reclamar aquisição de outras competências, quando no geral (no geral!), a formação de base é deficitária. E mobilizar, algaliar, fazer pensos, prescrever cuidados ou medicação, seja o que for, necessita sempre de suporte teórico e prático adequados. Não teremos lastro reivindicativo para melhores salários, melhores condições, melhores competências, enquanto não estirparmos os vários cancros que andam a comer a Enfermagem - professores de 2ª, lobby universitário, práticas e teorias desfasadas da realidade, Ordem dos Enfermeiros não activista e ultrapassada, sindicatos que visam cobrir seus próprios interesses, ...
"actualmente o curso de Enfermagem é uma espécie de contingente especial para os maus alunos do secundário,onde se ingressa com médias negativas, com as devidas excepções" - em contexto de informação sugiro que o autor desta frase se cultive, pois o problema é transversal. Hoje todo o ensino superior, salvo raras e elevadas excepções, é o problema da qualificação academica, muitos e muitos dos prof. são o possivel... formados com as "colagens" dos conteúdos em dois dias, arranja-se uns... e é só colar toda a noite, de manha vai-se ás frequencias, pronto está feito!!!"
A diferença é que nos outros cursos o objecto de trabalho não é a saúde das pessoas!
A diferença é que nos outros cursos o objecto de trabalho não é a saúde das pessoas!
Devo acrescentar que um dos grandes males da enfermagem actualmente, é a sua Ordem, que pouco faz para defender a sua classe. Com uma bastonária que ela própria defende uma visão redutora da sua própria classe, sem peso na palavra e na acção, não sairemos do lodo tão cedo..
E acho que o ensino de fraca qualidade, reverte-se sobretudo para as escolas privadas (CESPU; ISAVE; etc),
E acho que o ensino de fraca qualidade, reverte-se sobretudo para as escolas privadas (CESPU; ISAVE; etc),
Parece sgundo o doutor enfemeiro que a culpa das vagas a mais nas esolas de enfermagem é do sep, estamos a culpar um sindicato, está tudo doido, a culpa disto é do governo (ministro mariano gago) que sóquer é dividir a malta.
Sobre os ensinos clinicos, meus amigos os prof(s), que tirem o rabo das cadeira e venham para os serviços para acompanharem os alunos, eu enfrº á 17 anos com experiencia de orientação de ensinos clinicos durante 13 anos (+/-)com uma passagem pela escola em regime de acumulação e tendo recusado outra proposta para fazer o mesmo digo: Nunca mais faço orintação de alunos sem me pagarem....
tendo dito
Quem quer bolota trepa......
Sobre os ensinos clinicos, meus amigos os prof(s), que tirem o rabo das cadeira e venham para os serviços para acompanharem os alunos, eu enfrº á 17 anos com experiencia de orientação de ensinos clinicos durante 13 anos (+/-)com uma passagem pela escola em regime de acumulação e tendo recusado outra proposta para fazer o mesmo digo: Nunca mais faço orintação de alunos sem me pagarem....
tendo dito
Quem quer bolota trepa......
Parece sgundo o doutor enfemeiro que a culpa das vagas a mais nas esolas de enfermagem é do sep, estamos a culpar um sindicato, está tudo doido, a culpa disto é do governo (ministro mariano gago) que sóquer é dividir a malta.
Sobre os ensinos clinicos, meus amigos os prof(s), que tirem o rabo das cadeira e venham para os serviços para acompanharem os alunos, eu enfrº á 17 anos com experiencia de orientação de ensinos clinicos durante 13 anos (+/-)com uma passagem pela escola em regime de acumulação e tendo recusado outra proposta para fazer o mesmo digo: Nunca mais faço orintação de alunos sem me pagarem....
tendo dito
Quem quer bolota trepa......
Sobre os ensinos clinicos, meus amigos os prof(s), que tirem o rabo das cadeira e venham para os serviços para acompanharem os alunos, eu enfrº á 17 anos com experiencia de orientação de ensinos clinicos durante 13 anos (+/-)com uma passagem pela escola em regime de acumulação e tendo recusado outra proposta para fazer o mesmo digo: Nunca mais faço orintação de alunos sem me pagarem....
tendo dito
Quem quer bolota trepa......
Anónimo DIsse...
ENTÃO...
Já lá vão 15 dias sem Enfermeiros no CODU (ou será que acabaram por ficar?) e não há novidades?
9:49 PM
ENF NO CODU???
NÃO SÃO PRECISOS...E NOTA-SE PORQUE AS COISAS FUNCIONAM NA MESMA!!!
OU SEJA, EFECTIVAMENTE ERA MAIS UMA MAMA PARA UM PUNHADO DELES...
ENTÃO...
Já lá vão 15 dias sem Enfermeiros no CODU (ou será que acabaram por ficar?) e não há novidades?
9:49 PM
ENF NO CODU???
NÃO SÃO PRECISOS...E NOTA-SE PORQUE AS COISAS FUNCIONAM NA MESMA!!!
OU SEJA, EFECTIVAMENTE ERA MAIS UMA MAMA PARA UM PUNHADO DELES...
Vou observando alunos em estágio,não sendo tutor.Alguns são fraquinhos,sendo preciso "puxar" por eles,outros, no entanto são francamente bons!Os bons dão muito trabalho inicialmente e gratificação no final.Os outros?O que vão ser?Percebe-se que as escolas não vão bem e que há uma crise de autoridade.O governo tanto bateu nos professores que os alunos e pais ganharam o poder no mau sentido?
Há alguns anos atrás alguem imaginaria que os pais no curso de enfermagem fossem pedir satisfaçoes á escola?O aluno era responsável.
Os jornais estão cheios de anuncios pedindo enfermeiros licenciados para essa Europa fora,com e sem especializaçoes.Haverá algum acordo do governo português que não seja conhecido, para que isto aconteça?
Formar em enfermagem requer grande investimento do MS em materiais e condiçoes para que o estágio aconteça,não falando da exploração do orientador no local de estágio.
O BCE bem que poderia fazer juros mais baixos a este Pais que forma e exporta mão de obra qualificada.
Há alguns anos atrás alguem imaginaria que os pais no curso de enfermagem fossem pedir satisfaçoes á escola?O aluno era responsável.
Os jornais estão cheios de anuncios pedindo enfermeiros licenciados para essa Europa fora,com e sem especializaçoes.Haverá algum acordo do governo português que não seja conhecido, para que isto aconteça?
Formar em enfermagem requer grande investimento do MS em materiais e condiçoes para que o estágio aconteça,não falando da exploração do orientador no local de estágio.
O BCE bem que poderia fazer juros mais baixos a este Pais que forma e exporta mão de obra qualificada.
"...não falando da exploração do orientador no local de estágio." Por amor de Deus! O enfermeiro que hoje orienta , não foi já orientado?
Como conhecemos bem os nossos hospitais devemos opinar
2010-07-15
O Programa do XVIII Governo Constitucional definiu como prioridade desta legislatura a reforma da organização interna dos Hospitais.
Neste sentido, foi designado um Grupo Técnico a quem foi solicitado que, com independência, produzisse um relatório que, para além do diagnóstico da realidade hospitalar, propusesse uma nova matriz organizacional dos hospitais do SNS, tendo por base os princípios de melhoria do acesso, de incremento da qualidade dos serviços prestados e da satisfação efectiva dos utentes e dos profissionais.
O Relatório do Grupo Técnico para a Reforma da Organização Interna dos Hospitais encontra-se em consulta pública até 15 de Setembro de 2010.
Participe na consulta pública, dando aqui o seu contributo
http://www.governo.gov.pt/pt/GC18/ConsultaPublica/Pages/20100715_Organizacao_Governacao_Hospitais.aspx
2010-07-15
O Programa do XVIII Governo Constitucional definiu como prioridade desta legislatura a reforma da organização interna dos Hospitais.
Neste sentido, foi designado um Grupo Técnico a quem foi solicitado que, com independência, produzisse um relatório que, para além do diagnóstico da realidade hospitalar, propusesse uma nova matriz organizacional dos hospitais do SNS, tendo por base os princípios de melhoria do acesso, de incremento da qualidade dos serviços prestados e da satisfação efectiva dos utentes e dos profissionais.
O Relatório do Grupo Técnico para a Reforma da Organização Interna dos Hospitais encontra-se em consulta pública até 15 de Setembro de 2010.
Participe na consulta pública, dando aqui o seu contributo
http://www.governo.gov.pt/pt/GC18/ConsultaPublica/Pages/20100715_Organizacao_Governacao_Hospitais.aspx
"...não falando da exploração do orientador no local de estágio." Por amor de Deus! O enfermeiro que hoje orienta , não foi já orientado?
sim, mas foi à conta do porreirismo dos enfermeiros, que aceitavam orientar alunos a troco de um papel, e não a troco de "papel", que aconteceu o que se vê hoje; não aceitem orientar alunos a troco de papelitos para enfeitar cadernos e currículo; se nas outras profissoes o orientador é pago, façamos o mesmo!
sim, mas foi à conta do porreirismo dos enfermeiros, que aceitavam orientar alunos a troco de um papel, e não a troco de "papel", que aconteceu o que se vê hoje; não aceitem orientar alunos a troco de papelitos para enfeitar cadernos e currículo; se nas outras profissoes o orientador é pago, façamos o mesmo!
Concluí este ano a minha licenciatura em Enfermagem, naquela que é a melhor escola de Efermagem do país. Ao longo destes quatro anos de aprendizagem tive oportunidade de realizar os meus ensinos clinicos em unidades de referência e em campos de estágio criteriosamente seleccionados, e deparei-me tanto com excelentes profissionais como com verdadeiras vergonas da enfermagem. Referindo ao assunto do post devo dizer que, apesar de tudo concordo com o que aqui foi dito, salvagurdo contudo que as generalizações são perigosas.
Concorri ao ensino superior com média de 18 valores, obviamente não me insiro no supracitado "contigente dos maus alunos". Ingressei numa faculdade com um corpo docente de excelencia (premiado pelo ministerio da saúde), com um plano curricular que ambiciona responder às actuais necessidade da profissão, e é por estas razões que não exito dizer que os profissionais que esta escola forma dignificam a Enfermagem.
Fosse este mundo justo e seriam estes os profissionais a exercer neste país.
MJ
Concorri ao ensino superior com média de 18 valores, obviamente não me insiro no supracitado "contigente dos maus alunos". Ingressei numa faculdade com um corpo docente de excelencia (premiado pelo ministerio da saúde), com um plano curricular que ambiciona responder às actuais necessidade da profissão, e é por estas razões que não exito dizer que os profissionais que esta escola forma dignificam a Enfermagem.
Fosse este mundo justo e seriam estes os profissionais a exercer neste país.
MJ
Caro DE,
Posso perguntar porque eliminou o meu coment sobre este post?
A meu ver não teci nenhum comentário ofensivo ou pejorativo sobre nada ou ninguém. Segue abaixo o mesmo coment que, se for coerente, publicará tendo em vista o post anterior sobre o Dr. Manuel Pizarro e o facto do DE ser bloqueado em algumas instituições do SNS.
Caros participantes,
Ponto 1: DE quando afirma que no Ensino Superior temos problemas de base, concordo perfeitamente e garanto-lhe que não passam apenas (as fracas bases educativas) pelos estudantes de Enfermagem, mas si por todo o Ensino Superior, sendo um problema transversal a todo ele.
Tenho exemplo "on a daily basis" do quão ignorante consegue ser um aluno que termina o 12º ano actualmente. E sim, não sabem escrever e/ou ler, o que impossibilita a aprendizagem de competências funcionais (inerentes à Enfermagem) condicionando assim toda a formação posterior.
Ponto 2: A selectividade que afirma estar diminuida é baseada no aumento da nota de acesso à licenciatura, o que por si não é um indicador qualitativo válido da competência do aluno. O sistema educativo protuguês baseia-se no apuramento quantitativo das valências do aluno, sendo estas aplicadas pontualmente (exames, testes, etc.) para verificação. A selectividade para acesso a licenciaturas na área da saúde devem, obrigatoriamente, ter um crivo mais apertado e com uma contribuição qualitativa do que é o aluno enquanto isso mesmo (aluno) e como é a pessoa (psicotécnicos válidos...?) que se candidata. O crivo tem de ser efectuado "a priori" e não quando já frequentam a licenciatura.
Ponto 3: Não posso concordar com alguns comentários que fazem a apologia de travar os Ensinos Clínicos, e, consequentemente, bloquear a progressão na formação. Se insistem que os professores são de tão má ordem, e cujas competências são fracas, "vinguem-se" e ensinem os vossos futuros colegas como deve ser. Ganham ambos e mais importante: ganham os futuros utentes a quem o aluno irá prestar cuidados. (Tenho a sorte de frequentar uma instituição com créditos prestados e cujo corpo docente é realmente válido e extremamente competente. Afirmo-o baseado em factos e, principalmente, numa avaliação que faço tendo em conta os meus conhecimentos em educação. Como disse, sorte a minha).
Ponto 4: O Processo de Bolonha permite que nos façamos com a licenciatura o que nós quisermos. A orientação e a iniciativa que temos durante a nossa licenciatura (provei isso mesmo ainda quando BOlonha não estava implementado) é que orienta o nosso futuro. E sim, se trabalhar e for extremamente competente irei ter emprego. Voltando à licenciatura, tenho também a sorte de não ter estágio dessa tipologia que foi referida no post, mas esta é realmente o que nós fazemos com os ensinamento e aprendizagens que nos são transmitidos. É óbvio que posso apenas estudar para a frequência (97% da minha turma faz isso) mas depois no Ensino Clínico apresenta lacunas para com os utentes que me deixam constrangido....no minímo. Se quero formação em Pré Hospitalar vou procurá-la e tentar (ainda que com entraves...) aumentar os meus conhecimentos ne ssa área, seja com eventos, congressos, formações, estágios de observações ou apenas ler mais livros sobre a temática. Tudo depende do aluno. E para serem autonomos e com este tipo de iniciativa, teriam que crescer (amadurecer, diriam alguns) antes de entrar para Enfermagem.
"I'm no saint but i do the best i can". E sigo-me por aqui.
Posso perguntar porque eliminou o meu coment sobre este post?
A meu ver não teci nenhum comentário ofensivo ou pejorativo sobre nada ou ninguém. Segue abaixo o mesmo coment que, se for coerente, publicará tendo em vista o post anterior sobre o Dr. Manuel Pizarro e o facto do DE ser bloqueado em algumas instituições do SNS.
Caros participantes,
Ponto 1: DE quando afirma que no Ensino Superior temos problemas de base, concordo perfeitamente e garanto-lhe que não passam apenas (as fracas bases educativas) pelos estudantes de Enfermagem, mas si por todo o Ensino Superior, sendo um problema transversal a todo ele.
Tenho exemplo "on a daily basis" do quão ignorante consegue ser um aluno que termina o 12º ano actualmente. E sim, não sabem escrever e/ou ler, o que impossibilita a aprendizagem de competências funcionais (inerentes à Enfermagem) condicionando assim toda a formação posterior.
Ponto 2: A selectividade que afirma estar diminuida é baseada no aumento da nota de acesso à licenciatura, o que por si não é um indicador qualitativo válido da competência do aluno. O sistema educativo protuguês baseia-se no apuramento quantitativo das valências do aluno, sendo estas aplicadas pontualmente (exames, testes, etc.) para verificação. A selectividade para acesso a licenciaturas na área da saúde devem, obrigatoriamente, ter um crivo mais apertado e com uma contribuição qualitativa do que é o aluno enquanto isso mesmo (aluno) e como é a pessoa (psicotécnicos válidos...?) que se candidata. O crivo tem de ser efectuado "a priori" e não quando já frequentam a licenciatura.
Ponto 3: Não posso concordar com alguns comentários que fazem a apologia de travar os Ensinos Clínicos, e, consequentemente, bloquear a progressão na formação. Se insistem que os professores são de tão má ordem, e cujas competências são fracas, "vinguem-se" e ensinem os vossos futuros colegas como deve ser. Ganham ambos e mais importante: ganham os futuros utentes a quem o aluno irá prestar cuidados. (Tenho a sorte de frequentar uma instituição com créditos prestados e cujo corpo docente é realmente válido e extremamente competente. Afirmo-o baseado em factos e, principalmente, numa avaliação que faço tendo em conta os meus conhecimentos em educação. Como disse, sorte a minha).
Ponto 4: O Processo de Bolonha permite que nos façamos com a licenciatura o que nós quisermos. A orientação e a iniciativa que temos durante a nossa licenciatura (provei isso mesmo ainda quando BOlonha não estava implementado) é que orienta o nosso futuro. E sim, se trabalhar e for extremamente competente irei ter emprego. Voltando à licenciatura, tenho também a sorte de não ter estágio dessa tipologia que foi referida no post, mas esta é realmente o que nós fazemos com os ensinamento e aprendizagens que nos são transmitidos. É óbvio que posso apenas estudar para a frequência (97% da minha turma faz isso) mas depois no Ensino Clínico apresenta lacunas para com os utentes que me deixam constrangido....no minímo. Se quero formação em Pré Hospitalar vou procurá-la e tentar (ainda que com entraves...) aumentar os meus conhecimentos ne ssa área, seja com eventos, congressos, formações, estágios de observações ou apenas ler mais livros sobre a temática. Tudo depende do aluno. E para serem autonomos e com este tipo de iniciativa, teriam que crescer (amadurecer, diriam alguns) antes de entrar para Enfermagem.
"I'm no saint but i do the best i can". E sigo-me por aqui.
Caro DE, quero perguntar-lhe por que razão não publicou o meu coment (segue abaixo novamente) ao referido post? Não teci comentários pejorativos ou ofensivos a nada ou ninguém e, caso seja coerente, publicará o mesmo tendo em conta a sua posição perante o bloqueio do DE nalgumas instituições do SNS.
Caros participantes,
Ponto 1: DE quando afirma que no Ensino Superior temos problemas de base, concordo perfeitamente e garanto-lhe que não passam apenas (as fracas bases educativas) pelos estudantes de Enfermagem, mas si por todo o Ensino Superior, sendo um problema transversal a todo ele.
Tenho exemplo "on a daily basis" do quão ignorante consegue ser um aluno que termina o 12º ano actualmente. E sim, não sabem escrever e/ou ler, o que impossibilita a aprendizagem de competências funcionais (inerentes à Enfermagem) condicionando assim toda a formação posterior.
Ponto 2: A selectividade que afirma estar diminuida é baseada no aumento da nota de acesso à licenciatura, o que por si não é um indicador qualitativo válido da competência do aluno. O sistema educativo protuguês baseia-se no apuramento quantitativo das valências do aluno, sendo estas aplicadas pontualmente (exames, testes, etc.) para verificação. A selectividade para acesso a licenciaturas na área da saúde devem, obrigatoriamente, ter um crivo mais apertado e com uma contribuição qualitativa do que é o aluno enquanto isso mesmo (aluno) e como é a pessoa (psicotécnicos válidos...?) que se candidata. O crivo tem de ser efectuado "a priori" e não quando já frequentam a licenciatura.
Ponto 3: Não posso concordar com alguns comentários que fazem a apologia de travar os Ensinos Clínicos, e, consequentemente, bloquear a progressão na formação. Se insistem que os professores são de tão má ordem, e cujas competências são fracas, "vinguem-se" e ensinem os vossos futuros colegas como deve ser. Ganham ambos e mais importante: ganham os futuros utentes a quem o aluno irá prestar cuidados. (Tenho a sorte de frequentar uma instituição com créditos prestados e cujo corpo docente é realmente válido e extremamente competente. Afirmo-o baseado em factos e, principalmente, numa avaliação que faço tendo em conta os meus conhecimentos em educação. Como disse, sorte a minha).
Ponto 4: O Processo de Bolonha permite que nos façamos com a licenciatura o que nós quisermos. A orientação e a iniciativa que temos durante a nossa licenciatura (provei isso mesmo ainda quando BOlonha não estava implementado) é que orienta o nosso futuro. E sim, se trabalhar e for extremamente competente irei ter emprego. Voltando à licenciatura, tenho também a sorte de não ter estágio dessa tipologia que foi referida no post, mas esta é realmente o que nós fazemos com os ensinamento e aprendizagens que nos são transmitidos. É óbvio que posso apenas estudar para a frequência (97% da minha turma faz isso) mas depois no Ensino Clínico apresenta lacunas para com os utentes que me deixam constrangido....no minímo. Se quero formação em Pré Hospitalar vou procurá-la e tentar (ainda que com entraves...) aumentar os meus conhecimentos ne ssa área, seja com eventos, congressos, formações, estágios de observações ou apenas ler mais livros sobre a temática. Tudo depende do aluno. E para serem autonomos e com este tipo de iniciativa, teriam que crescer (amadurecer, diriam alguns) antes de entrar para Enfermagem.
Caros participantes,
Ponto 1: DE quando afirma que no Ensino Superior temos problemas de base, concordo perfeitamente e garanto-lhe que não passam apenas (as fracas bases educativas) pelos estudantes de Enfermagem, mas si por todo o Ensino Superior, sendo um problema transversal a todo ele.
Tenho exemplo "on a daily basis" do quão ignorante consegue ser um aluno que termina o 12º ano actualmente. E sim, não sabem escrever e/ou ler, o que impossibilita a aprendizagem de competências funcionais (inerentes à Enfermagem) condicionando assim toda a formação posterior.
Ponto 2: A selectividade que afirma estar diminuida é baseada no aumento da nota de acesso à licenciatura, o que por si não é um indicador qualitativo válido da competência do aluno. O sistema educativo protuguês baseia-se no apuramento quantitativo das valências do aluno, sendo estas aplicadas pontualmente (exames, testes, etc.) para verificação. A selectividade para acesso a licenciaturas na área da saúde devem, obrigatoriamente, ter um crivo mais apertado e com uma contribuição qualitativa do que é o aluno enquanto isso mesmo (aluno) e como é a pessoa (psicotécnicos válidos...?) que se candidata. O crivo tem de ser efectuado "a priori" e não quando já frequentam a licenciatura.
Ponto 3: Não posso concordar com alguns comentários que fazem a apologia de travar os Ensinos Clínicos, e, consequentemente, bloquear a progressão na formação. Se insistem que os professores são de tão má ordem, e cujas competências são fracas, "vinguem-se" e ensinem os vossos futuros colegas como deve ser. Ganham ambos e mais importante: ganham os futuros utentes a quem o aluno irá prestar cuidados. (Tenho a sorte de frequentar uma instituição com créditos prestados e cujo corpo docente é realmente válido e extremamente competente. Afirmo-o baseado em factos e, principalmente, numa avaliação que faço tendo em conta os meus conhecimentos em educação. Como disse, sorte a minha).
Ponto 4: O Processo de Bolonha permite que nos façamos com a licenciatura o que nós quisermos. A orientação e a iniciativa que temos durante a nossa licenciatura (provei isso mesmo ainda quando BOlonha não estava implementado) é que orienta o nosso futuro. E sim, se trabalhar e for extremamente competente irei ter emprego. Voltando à licenciatura, tenho também a sorte de não ter estágio dessa tipologia que foi referida no post, mas esta é realmente o que nós fazemos com os ensinamento e aprendizagens que nos são transmitidos. É óbvio que posso apenas estudar para a frequência (97% da minha turma faz isso) mas depois no Ensino Clínico apresenta lacunas para com os utentes que me deixam constrangido....no minímo. Se quero formação em Pré Hospitalar vou procurá-la e tentar (ainda que com entraves...) aumentar os meus conhecimentos ne ssa área, seja com eventos, congressos, formações, estágios de observações ou apenas ler mais livros sobre a temática. Tudo depende do aluno. E para serem autonomos e com este tipo de iniciativa, teriam que crescer (amadurecer, diriam alguns) antes de entrar para Enfermagem.
Caro DE, quero perguntar-lhe por que razão não publicou o meu coment (segue abaixo novamente) ao referido post? Não teci comentários pejorativos ou ofensivos a nada ou ninguém e, caso seja coerente, publicará o mesmo tendo em conta a sua posição perante o bloqueio do DE nalgumas instituições do SNS.
Caros participantes,
Ponto 1: DE quando afirma que no Ensino Superior temos problemas de base, concordo perfeitamente e garanto-lhe que não passam apenas (as fracas bases educativas) pelos estudantes de Enfermagem, mas si por todo o Ensino Superior, sendo um problema transversal a todo ele.
Tenho exemplo "on a daily basis" do quão ignorante consegue ser um aluno que termina o 12º ano actualmente. E sim, não sabem escrever e/ou ler, o que impossibilita a aprendizagem de competências funcionais (inerentes à Enfermagem) condicionando assim toda a formação posterior.
Ponto 2: A selectividade que afirma estar diminuida é baseada no aumento da nota de acesso à licenciatura, o que por si não é um indicador qualitativo válido da competência do aluno. O sistema educativo protuguês baseia-se no apuramento quantitativo das valências do aluno, sendo estas aplicadas pontualmente (exames, testes, etc.) para verificação. A selectividade para acesso a licenciaturas na área da saúde devem, obrigatoriamente, ter um crivo mais apertado e com uma contribuição qualitativa do que é o aluno enquanto isso mesmo (aluno) e como é a pessoa (psicotécnicos válidos...?) que se candidata. O crivo tem de ser efectuado "a priori" e não quando já frequentam a licenciatura.
Ponto 3: Não posso concordar com alguns comentários que fazem a apologia de travar os Ensinos Clínicos, e, consequentemente, bloquear a progressão na formação. Se insistem que os professores são de tão má ordem, e cujas competências são fracas, "vinguem-se" e ensinem os vossos futuros colegas como deve ser. Ganham ambos e mais importante: ganham os futuros utentes a quem o aluno irá prestar cuidados. (Tenho a sorte de frequentar uma instituição com créditos prestados e cujo corpo docente é realmente válido e extremamente competente. Afirmo-o baseado em factos e, principalmente, numa avaliação que faço tendo em conta os meus conhecimentos em educação. Como disse, sorte a minha).
Ponto 4: O Processo de Bolonha permite que nos façamos com a licenciatura o que nós quisermos. A orientação e a iniciativa que temos durante a nossa licenciatura (provei isso mesmo ainda quando BOlonha não estava implementado) é que orienta o nosso futuro. E sim, se trabalhar e for extremamente competente irei ter emprego. Voltando à licenciatura, tenho também a sorte de não ter estágio dessa tipologia que foi referida no post, mas esta é realmente o que nós fazemos com os ensinamento e aprendizagens que nos são transmitidos. É óbvio que posso apenas estudar para a frequência (97% da minha turma faz isso) mas depois no Ensino Clínico apresenta lacunas para com os utentes que me deixam constrangido....no minímo. Se quero formação em Pré Hospitalar vou procurá-la e tentar (ainda que com entraves...) aumentar os meus conhecimentos ne ssa área, seja com eventos, congressos, formações, estágios de observações ou apenas ler mais livros sobre a temática. Tudo depende do aluno. E para serem autonomos e com este tipo de iniciativa, teriam que crescer (amadurecer, diriam alguns) antes de entrar para Enfermagem.
"I'm no saint but i do the best i can". E sigo-me por aqui.
Caros participantes,
Ponto 1: DE quando afirma que no Ensino Superior temos problemas de base, concordo perfeitamente e garanto-lhe que não passam apenas (as fracas bases educativas) pelos estudantes de Enfermagem, mas si por todo o Ensino Superior, sendo um problema transversal a todo ele.
Tenho exemplo "on a daily basis" do quão ignorante consegue ser um aluno que termina o 12º ano actualmente. E sim, não sabem escrever e/ou ler, o que impossibilita a aprendizagem de competências funcionais (inerentes à Enfermagem) condicionando assim toda a formação posterior.
Ponto 2: A selectividade que afirma estar diminuida é baseada no aumento da nota de acesso à licenciatura, o que por si não é um indicador qualitativo válido da competência do aluno. O sistema educativo protuguês baseia-se no apuramento quantitativo das valências do aluno, sendo estas aplicadas pontualmente (exames, testes, etc.) para verificação. A selectividade para acesso a licenciaturas na área da saúde devem, obrigatoriamente, ter um crivo mais apertado e com uma contribuição qualitativa do que é o aluno enquanto isso mesmo (aluno) e como é a pessoa (psicotécnicos válidos...?) que se candidata. O crivo tem de ser efectuado "a priori" e não quando já frequentam a licenciatura.
Ponto 3: Não posso concordar com alguns comentários que fazem a apologia de travar os Ensinos Clínicos, e, consequentemente, bloquear a progressão na formação. Se insistem que os professores são de tão má ordem, e cujas competências são fracas, "vinguem-se" e ensinem os vossos futuros colegas como deve ser. Ganham ambos e mais importante: ganham os futuros utentes a quem o aluno irá prestar cuidados. (Tenho a sorte de frequentar uma instituição com créditos prestados e cujo corpo docente é realmente válido e extremamente competente. Afirmo-o baseado em factos e, principalmente, numa avaliação que faço tendo em conta os meus conhecimentos em educação. Como disse, sorte a minha).
Ponto 4: O Processo de Bolonha permite que nos façamos com a licenciatura o que nós quisermos. A orientação e a iniciativa que temos durante a nossa licenciatura (provei isso mesmo ainda quando BOlonha não estava implementado) é que orienta o nosso futuro. E sim, se trabalhar e for extremamente competente irei ter emprego. Voltando à licenciatura, tenho também a sorte de não ter estágio dessa tipologia que foi referida no post, mas esta é realmente o que nós fazemos com os ensinamento e aprendizagens que nos são transmitidos. É óbvio que posso apenas estudar para a frequência (97% da minha turma faz isso) mas depois no Ensino Clínico apresenta lacunas para com os utentes que me deixam constrangido....no minímo. Se quero formação em Pré Hospitalar vou procurá-la e tentar (ainda que com entraves...) aumentar os meus conhecimentos ne ssa área, seja com eventos, congressos, formações, estágios de observações ou apenas ler mais livros sobre a temática. Tudo depende do aluno. E para serem autonomos e com este tipo de iniciativa, teriam que crescer (amadurecer, diriam alguns) antes de entrar para Enfermagem.
"I'm no saint but i do the best i can". E sigo-me por aqui.
O ministro não me preocupa ,mas sim a Nossa Bastonaria,vejam bem como representa a classe ,diz mas não diz,fas que comenta,enfim.
AGORA QUEM É QUE ELA ESTÁ A PROTEGER?? A ELA PRÓPRIA!!!SÓ PODE É EVIDENTE,vejam novamente as entrevistas de todos os entrevenientes,EU ATÉ CRO DE VERGONHA, COMO POSSO TER VOTADO NESTA PEÇA.
Colegas ´temos de começar por terminar com a ordem, para depois mudar tudo, formação,quadros para enfermeiros e carreira.
Uma nova politica para a enfermagem.
PEÇO O FIM DA OE-MªAUGUSTA E O SEU REBANHO
PEÇO O FIM DA OE-MªAUGUSTA E O SEU REBANHO
PEÇO O FIM DA OE-MªAUGUSTA E O SEU REBANHO
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PEÇO O FIM DA OE-MªAUGUSTA E O SEU REBANHO
PEÇO O FIM DA OE-MªAUGUSTA E O SEU REBANHO
SE TEMOS ALGUMA DIGNIDADE, RUA COM A ORDEM
SE TEMOS ALGUMA DIGNIDADE, RUA COM A ORDEM
AGORA QUEM É QUE ELA ESTÁ A PROTEGER?? A ELA PRÓPRIA!!!SÓ PODE É EVIDENTE,vejam novamente as entrevistas de todos os entrevenientes,EU ATÉ CRO DE VERGONHA, COMO POSSO TER VOTADO NESTA PEÇA.
Colegas ´temos de começar por terminar com a ordem, para depois mudar tudo, formação,quadros para enfermeiros e carreira.
Uma nova politica para a enfermagem.
PEÇO O FIM DA OE-MªAUGUSTA E O SEU REBANHO
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SE TEMOS ALGUMA DIGNIDADE, RUA COM A ORDEM
SE TEMOS ALGUMA DIGNIDADE, RUA COM A ORDEM
APOIO A 100%
Caros colegas
Enquanto se continuar a engordar os profs de Enfermagem e enquanto os mesmos dominarem a OE estamos condenados. Defendo que os profs se deviam filiar e constituir numa associação própria. A Ordem é nossa.
Pensem na grande maioria de ignorantes que constituem as Escolas de Enfermagem. São pessoas ultrapassadas, desactualizadas e que desconhecem a realidade de uma higiene, duma fralda ou duma algaliação. São estas pessoas que representam a Enfgem.
Tenham vergonha colegas recusem-se a ficar com alunos.
SEMPRE ME RECUSEI A SUBSTITUIR OS PROFESSORES NOS CAMPOS DE ESTÁGIO!
QUE VENHAM OS SRS PROFESSORES ORIENTAR OS ALUNOS PORQUE É A ELES QUE ENTREGAM O $$$$
Caros colegas
Enquanto se continuar a engordar os profs de Enfermagem e enquanto os mesmos dominarem a OE estamos condenados. Defendo que os profs se deviam filiar e constituir numa associação própria. A Ordem é nossa.
Pensem na grande maioria de ignorantes que constituem as Escolas de Enfermagem. São pessoas ultrapassadas, desactualizadas e que desconhecem a realidade de uma higiene, duma fralda ou duma algaliação. São estas pessoas que representam a Enfgem.
Tenham vergonha colegas recusem-se a ficar com alunos.
SEMPRE ME RECUSEI A SUBSTITUIR OS PROFESSORES NOS CAMPOS DE ESTÁGIO!
QUE VENHAM OS SRS PROFESSORES ORIENTAR OS ALUNOS PORQUE É A ELES QUE ENTREGAM O $$$$
Ola Colegas!!
Concordo a 100% com este post, a maneira como a nossa bastonária vem falar á comunicaçao social, a cescente vagas no curso em quase todas as escolas e o declínio da qualidade da formçao envergonha-me, qualquer dia quase que não se distingue a qualidade do ensino público e privado!!
Eu sou totalmente contra o ensino privado!
Eu recuso-me a orientar alunos!
Temos de tomar uma posiçao séria se não corremos o risco de daqui a uns anos não termos credibilidade para a opinião pública!
Concordo a 100% com este post, a maneira como a nossa bastonária vem falar á comunicaçao social, a cescente vagas no curso em quase todas as escolas e o declínio da qualidade da formçao envergonha-me, qualquer dia quase que não se distingue a qualidade do ensino público e privado!!
Eu sou totalmente contra o ensino privado!
Eu recuso-me a orientar alunos!
Temos de tomar uma posiçao séria se não corremos o risco de daqui a uns anos não termos credibilidade para a opinião pública!
Talvez não houvesse tanto desemprego se não houvesse tantos, milhares ??? de enfermeiros com 2, 3 e até 4 empregos é muito facil culpar todos mas mantermos os nossos tachos
Anónimo das 1:52, deves ser prof, e quantos profs. estão a dar aulas em 2 e 3 escolas? que pedagogia demonstra quem cansado vem dar aulas a uma escola depois de dar em outra e desculpar-se com o trânsito? e quantos prof.s estão a dar aulas e simultaneamente são chefes de serviço?
estes não tiram emprego aos enfermeiros?
que moral tem esta gente para vir para aqui falar, se muitos deles já ganham quase 3000 euros na escola e simultaneamente vão para a chefia de um serviço ganhar mais 2000 euros?
estes não tiram emprego aos enfermeiros?
que moral tem esta gente para vir para aqui falar, se muitos deles já ganham quase 3000 euros na escola e simultaneamente vão para a chefia de um serviço ganhar mais 2000 euros?
Profs fora da OE...
Simplesmente isto e um pequeno passo para a solução dos nossos problemas.
Será que ninguém vê isto.
Mais vagas»mais alunos»mais propinas.
Porra abram os olhos...
Simplesmente isto e um pequeno passo para a solução dos nossos problemas.
Será que ninguém vê isto.
Mais vagas»mais alunos»mais propinas.
Porra abram os olhos...
ora o anónimo 1.52, tocou num ponto essencial... acumular empregos.. pois é uma faca de dois gumes e que daria um excelente post DE...
POnto 1 - Trabalhadores licenciados, com horario flexivel trabalhando 40 horas por semana, incluido fins de semana e feriados ----» relativa qualidade de vida, com um ordenado abaixo dos demais licenciados...
POnto 2 - Para compensar essa falta de dinheiro, bora perder qualidade de vida, trabalhar 70 horas por semana..Ter prestações profissionais abaixo da qualidade devida devido ao cansaço...mas com a carteira cheia de EUROS...
Acumular tira emprego a enfermeiros é um verdade verdadeira... mas ninguem acumula por acumular, acumulam por necessidade... Existem contas para pagar.. casa, carro, filhos... 1100 euros por mes para um licenciado que investiu na sua formação, trocou noitadas e copos por horas de estudo, que no verão não tinha férias para ir trabalhar...Peço desculpa a quem vive com o ordenado minimo mas acho que mereço mais do que 1100 euros....por tudo o que represento e faço com os doentes!!!!!!
Emanuel
POnto 1 - Trabalhadores licenciados, com horario flexivel trabalhando 40 horas por semana, incluido fins de semana e feriados ----» relativa qualidade de vida, com um ordenado abaixo dos demais licenciados...
POnto 2 - Para compensar essa falta de dinheiro, bora perder qualidade de vida, trabalhar 70 horas por semana..Ter prestações profissionais abaixo da qualidade devida devido ao cansaço...mas com a carteira cheia de EUROS...
Acumular tira emprego a enfermeiros é um verdade verdadeira... mas ninguem acumula por acumular, acumulam por necessidade... Existem contas para pagar.. casa, carro, filhos... 1100 euros por mes para um licenciado que investiu na sua formação, trocou noitadas e copos por horas de estudo, que no verão não tinha férias para ir trabalhar...Peço desculpa a quem vive com o ordenado minimo mas acho que mereço mais do que 1100 euros....por tudo o que represento e faço com os doentes!!!!!!
Emanuel
também acho que os varredores do lixo deveriam receber no mínimo 2000€, pois trabalham a horas difíceis, nem sempre tem condições de trabalho, fazem muito por todos nós, e sem eles não sei como seria a vida. Se temos alguma qualidade de vida deve-se a eles. E mais digo que representam muito e fazem muito pela sociedade. Verifica-se que quando eles fazem greve é o que é!!!! Para tudo.
anónimo das 12.34, vai pentear macacos pá...
valente assim já não o és em frente dos citados pois não? Ah pois, enfia...
valente assim já não o és em frente dos citados pois não? Ah pois, enfia...
opa e os senhores k trabalham na electricidade de portugal deviam ganhar 5000 mil, pk sem eles tavamos sem luz..era p panico...mas espera pa haber luz tem k haver cabos de cobre... opa kem esta nas minas de cobre devia ganhar 50 mil..pk trabalhar na mina é lixado.. opa os gajos k trabalham com a vida dos outros.. oh esses k ganhem meia duzia de trocos.afinal..n fazem nenhum..
Emanuel
PS. ao menos identifiquem-se... ate podem por nome falso..mas n sejam conhecidos como o anónimo das 12.34...
Emanuel
PS. ao menos identifiquem-se... ate podem por nome falso..mas n sejam conhecidos como o anónimo das 12.34...
Sou Enfermeira, licenciada por uma privada de excelente qualidade cujo nível de exigência e conhecimentos transmitidos (ao aluno que os sabe aproveitar) é tão bom (ou melhor consoante se o aluno o aproveita ou não) que aquele que se licencia numa escola pública. Conheci colegas alunos ao longo do curso de outras escolas publicas e privadas que, convenhamos, os punha a um canto em termos de postura, qualidade dos cuidados, conhecimentos, em qualquer momento. Generalizações são erradas, pois tudo depende de cada aluno enquanto pessoa e das suas características, dos profissionais que este encontra (ensino teórico e clínico) que formam a pessoa, enfermeiro do futuro. Do fundo do coração estou profundamente agradecida a todos os profissionais que me formaram academicamente e em ensino clínico, que 'perderam' o seu tempo a estar comigo, mas me formaram como uma enfermeira melhor. sem os enfermeiros dos ensinos clínicos ( e todos os estágios foram realizados em hospitais e unidades de referência nacional) é impossível poderem ser formados Enfermeiros. e escrevo Enfermeiros com 'E'. E com todos os enfermeiros que tive o privilégio de aprender em prática clínica, formei-me enquanto pessoa e enquanto profissional. Acredito (e assisti) que existem alunos no mínimo 'complicados', mas nem todos merecem ser colocados no mesmo saco... Pelo menos eu, orgulhosamente, me intitulo hoje em dia Enfermeira. E devo-o aos profissionais, Enfermeiros, que me acompanharam em cada local de estágio.
No entanto, tenho que concordar que o elevadíssimo numero de alunos a serem formados em enfermagem complica (no mínimo) a perspectiva de trabalho, de condições de trabalho bem como de remuneração.
E também acredito que, dadas as dificuldades económicas, os enfermeiros acumulem mais que um local de trabalho, é compreensível. Acho que poucas serão as pessoas que preferem estar a trabalhar 16h\dia ou mais a estar com a sua família\amigos.
Penso que a formação clínica em enfermagem é fundamental, que não deve cessar, mas sim existir sempre um nível de exigência de qualidade. Sempre mo foi exigido e por muito que por vezes tenha sido duro, foi sem dúvida, melhor. Assim se aprende, evolui e se formam Enfermeiros com Enfermeiros. E por isso estou grata a todos os profissionais que conheci...
Um abraço a tod@s
VMP
No entanto, tenho que concordar que o elevadíssimo numero de alunos a serem formados em enfermagem complica (no mínimo) a perspectiva de trabalho, de condições de trabalho bem como de remuneração.
E também acredito que, dadas as dificuldades económicas, os enfermeiros acumulem mais que um local de trabalho, é compreensível. Acho que poucas serão as pessoas que preferem estar a trabalhar 16h\dia ou mais a estar com a sua família\amigos.
Penso que a formação clínica em enfermagem é fundamental, que não deve cessar, mas sim existir sempre um nível de exigência de qualidade. Sempre mo foi exigido e por muito que por vezes tenha sido duro, foi sem dúvida, melhor. Assim se aprende, evolui e se formam Enfermeiros com Enfermeiros. E por isso estou grata a todos os profissionais que conheci...
Um abraço a tod@s
VMP
bem... serei candidato a bastonario da ordem dos enfermeiros e posso desde ja informar que vou ser pior que o bastonario da ordem dos advogados temos que dizer a verdade ca para fora.
os professores que lecionam enfermagem nas escolas querem ser investigadores etc... é do interesse destes que hajam mais vagas,.
os professores que lecionam enfermagem nas escolas querem ser investigadores etc... é do interesse destes que hajam mais vagas,.
Colega, apesar de ser recém licenciado há uns meses, não posso deixar de concordar!!!! tenho colegas que algaliam pela boca e dizem que lactulose dá-se EV, bem como um soro fisiológico é um pó que se derrete em água!! Será possível??? e já nem tem a haver com as escolas, pk há cada coisa.. que nem calculam. e Sim apesar de ser enf há uns 6 meses já fui sondado para ficar com 8 alunos, num estágio de cardiologia.... não vou comentar. acho que a nossa profissão nao tem futuro. já não vale a pena acreditar no SEP.. então da ordem, vai desculpar-me, muito menos...
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