terça-feira, agosto 24, 2010

Ministério da Saúde vive na "idade da pedra"!?


Foi publicada hoje, envolta em muita polémica, a Portaria n. 801/2010, a qual pretende estabelecer os requisitos mínimos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas das unidades privadas de serviços de saúde onde se exerça a prática de Enfermagem.

É um disposto bastante simples (e retrógrado em vários aspectos!), que carecia de uma outra elaboração, mais complexa, por forma a dar resposta às necessidades e vicissitudes inerentes aos cuidados de saúde. Há no entanto, a ressalvar, uma intolerável machadada infligida à Enfermagem - basta ler o ponto n.º 2 do  artº 11 (Capítulo IV), que regula os recursos humanos respeitantes a tais unidades privadas: "ao pessoal de enfermagem dos centros de enfermagem é vedado fazer tratamentos sem prescrição médica, ressalvando -se os casos com fundamentação de urgência"!
Isto é grave. Trata-se de um assalto inconcebível à autonomia da Enfermagem! Apesar da inegável evolução da nossa profissão, quer ao nível académico, como técnico e humano, esses "assaltos" teimam em perpetuar-se, fruto de interesses vários...

No sector da saúde é árduo estabelecer correlações. Há, no entanto, uma que é possível ser delineada sem equívocos: os sistemas de saúde mais eficazes e modernos são aqueles cuja estrutura assenta na autonomia e capacitação (empowerment) dos seus profissionais de Enfermagem.

Cabe a nós, Enfermeiros, lutar no sentido de colocar um termo a esta balizagem da nossa actividade. Aguarda-se uma intervenção forte e inflexível por parte da Ordem dos Enfermeiros e estruturas sindicais para que esta portaria seja rectificada, e para que o futuro seja auspicioso no que diz respeito à autonomia dos Enfermeiros. Ganham, sem dúvida, os utentes e a dinamização do sistema de saúde.

Comments:
Forte e inflexivel por parte da OE para defender (não punir) os enfermeiros? Pois sim... espere sentado. Já agora, "machada" ou "machadada"?
 
Forte e inflexivel por parte da OE para defender (não punir) os enfermeiros? Pois sim... espere sentado. Já agora, "machada" ou "machadada"?
 
Não percebo qual é a tua admirção. Este blog, em partiular, tem contribuído dia a dia para a enfermagem se veja cada vez mais limitada.

Virar uma profissão contra toda a gente nunca levará a nada de bom. Mas isso é pensamento que não existe por aqui.
 
É absolutamente ridículo. Limita os 'tratamentos' às intervenções interdependentes dos enfermeiros, ignorando por completo as intervenções autónomas. O mais caricato é que citam o REPE, quando é o próprio REPE que define a existência de intervenções de enfermagem autónomas.

Esta portaria, ao limitar as intervenções de enfermagem às intervenções interdependentes, põe em causa o próprio conceito de 'centro de enfermagem'. Se o enfermeiro não faz mais nada a não ser cumprir prescrições, então por que razão é que existem centro de enfermagem? Absolutamente ridículo...

A Ordem tem aqui uma boa oportunidade para se mostrar, para defender a classe e para fazer cumprir os seus próprios objectivos de defesa e representação dos Enfermeiros. Se a desperdiçarem, provam, mais uma vez, que são inúteis.
 
Mais uma vez...

Onde está a Ordem?

Mais uma vez devem achar que é nim...
 
Incrível!!!

Os enfermeiros só querem usurpar as funções dos outros....
 
Idade da pedra?! Mentalidades de pedra, isso sim! Concordo consido DE, é grave, muito mesmo. O pior é não me admirar vindo de onde vem, infelizmente.
É reduzir a Enfermagem à insignificância, é não saber que é uma disciplina e uma área ciêntifica! Mais: é não saber o que é a ENFERMAGEM! É enaltecer o corpo médico (porque será?!), prepetuando a imagem do médico detentor do saber e o enfermeiro um mero auxiliar que não precisa de saber nada pois o médico está sempre ao seu lado para dizer o que fazer (não menosprezando esta classe médica, atenção!)
Não consigo perceber o que motiva e o que fundamenta o ministério da saúde a escrever tal mostruosa ofensa (alguém me diz?!)! Quer dizer, cada vez mais mergulham na intolerância e no desrespeito pela Enfermagem!
Até quando isto irá durar? Concordo, Ordem dos Enfermeiros não pode deixar isto em branco, responder NIM ou dizer palavras que em nada esclarecem ou especificam a sua posição...
Os sistemas de saúde precisam, sim, dos enfermeiros, a qualidade dos cuidados e o bem-estar das pessoas que a eles recorrem depende grandemente destes profissionais! São praticamente a face do sistema de saúde, não só pelo grande número mas principalmente pela importância que TÊM! Faces essas mascaradas com estas "decisões" do MS que tendem cada vez mais para a invisibilidade e descredibilização da profissão!
Não há mais palavras para descrever...
 
Apelo ao DE, que não publique comentários de indivíduos que vêm para este blog, para tentar denegrir a profissão de enfermagem, colocando-se num pedestal com ar de superioridade. Principalmente quando o vêm fazer para lançar a confusão, sem dar a cara, utilizando linguagem não fundamentada. Isto depois leva a que alguns respondo no mesmo tom, ou pior e consequentemente não se discutam as quetões que são colocadas. Aos senhores que intervêm neste blog fora do âmbito da enfermagem, têm todo o direito de o fazer e de discordar com alguns comentários, ou quetões que aqui são colocadas, não têm no entanto o direito de insultar.
 
Pois é leis feitas por quem não percebe nada de enfermagem e autonomia de profissões é o que dá. Agora quero ver a (Des)OE a descalçar este sapato e a chamar à atenção este governo. E porquê agora esta portaria? Será por causa dos casos da clinica do Algarve? Querem ver, se calhar foi por culpa de enfermeiros que os doentes do algarve ficaram cegos.
Porque será que não se faz uma lei a proibir farmaceuticos de administrar vacinas, só para dar um exemplo? Pois é são lobies a actuar.
 
EU TENHO UMA SOLUÇAO METER TECNICOS DE COMUNICAÇAO NOS CENTROS..LOOOL" E ESTA HEIN?????" portugal portugal serás sempre portugal...
 
Era o que faltava!
Agora voltamos mesmo à idade da pedra???
 
Afinal, para q serve a Ordem????
De facto, não entendo já nada disto....
 
bem, podiam ter acrescentado que, num centro de enfermagem, é obrigatório um médico. seria mais perceptível.
e deviam definir tratamentos... nunca se sabe o que nós, enfermeiros loucos, poderemos fazer às pessoas...

whatever... aguardo a reacção da ordem... e a do sindicato.

é de tal maneira um emaranhado a saúde em portugal e a realidade torna-se tão desconcertante que já parece a justiça: até pode haver vontade de mudar, mas a rede é tão extensa que a desmotivação surge de início.

começo a pensar num futuro onde tenhamos pessoas que não pensem unicamente em manter os seus cargos e a governar para a reeleição.
 
A enfermagem está a definhar. continua a ceder a todos os ataques. Este governo tem tido uma lucidez impressionante no caminho para colocar a enfermagem nm patamar inferior.

Parece que só nós acreditamos na nossa autonomia.
 
INTERVENÇÃO DOS ENFERMEIROS, JÁ!
CHEGOU A HORA DE PAGAREM POR TUDO!
PELO INEM, PELAS FARMÁCIAS , PELAS CLINICAS, PELOS RATIOS DE ENFERMEIROS, ETC.

A ENFERAMGEM PORTUGUESA NÃO SE VAI CALAR!

CHEGOU A HORA DA VERDADE!
 
Esqueceu-se de mencionar o resto da alínea: "...de acordo com o REPE, o Estatuto da Ordem dos Enfermeiros
e as orientações profissionais dessa organização."
Ou seja, o mal está na base! Começa, se calhar, pela reestruturação da nossa base...simplesmente querem ver em prática o nosso próprio reconhecimento da falta de autonomia por parte de enfermagem...
Essa autonomia passa primeiro pelo reconhecimento por parte dos profissionais e depois é que se pode pensar em mudar a mentalidade dos cidadãos...

DPR AÇORES
 
Presume-se então que consideram que nos centros de saúde os tratamentos de enfermagem sejam realizados apenas com prescrição médica.
Se assim fosse então estaríamos muito mal porque a maioria dos clinicos não conhece os apósitos utilizados nem a periodicidade com que se aplicam os mesmos. Podemos sempre fazer o que vem na portaria mas o mais certo é o nº de lesões crónicas aumentar exponencialmente. Ou ainda também existem aquelas lindas prescrições onde se pode ler " penso em dias alternados" que é o habitual, sem descrição da localização etc.
 
Ainda bem que estamos atentos. O SE, o Enfº Azevedo já enviou um protesto ao Ministerio, exigindo uma correcção ao ponto 2, é inadmissível que a tutela nos trate desata forma. Somos autonomos e temos coragem e saber suficiente para mostar quanto valemos.
Aguarda-se por mais desenvolvimentos, eu vou informando o que assiduamente me chega do meu sindicato, SE.
 
Colegas estas são as novidades que tenho, frescas que claro! Eu bem afirmo que o Azevedo é duro de roer, os Enfermeiros em 1º lugar.
Lute Azevedo que certamente os nossos Colegas vão acordar um dia!

Resumo de reunião com o Ministério da Saúde e a FENSE (SIPE E SE), 17 Agosto 2010


1 – Aos dias 17 de Agosto de 2010 o Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem – SIPE e Sindicato dos Enfermeiros – SE (FENSE) reuniram com o Gabinete do Ministério da Saúde para análise e correcção de actas envolventes do processo negocial do qual consta grelha remuneratória e transições dos Enfermeiros para a nova Carreira de Enfermagem.

2 – Nessas actas realçamos o conteúdo das nossas propostas bem como o equilíbrio das mesmas.

3 – Merece destaque, por importante, a análise de actas referentes a reuniões realizadas aos dias 14 de Junho de 2010 e 1 de Julho de 2010 que, para além de outros motivos, demonstram que:
3.1 – A proposta de princípios apresentada pelo Governo, da qual faz parte a tabela remuneratória e transições, viola frontalmente o acordo assinado entre todos os Sindicatos de Enfermagem e Ministério da Saúde aos dias 31 de Agosto de 2009, onde se diz claramente que o próximo diploma a negociar é, tão só, o da tabela remuneratória e transições.
3.2 – A proposta remuneratória apresentada pelo actual Governo piorou, em relação á proposta do Governo anterior.

4 – Concluída a análise das actas referidas e introduzidas alterações de conteúdos menos convergentes com a verdade dos factos, ou seja, imposição unilateral do Governo quanto a grelha salarial e transições, posição por nós liminarmente rejeitada, em defesa de princípios inquestionáveis dos Enfermeiros e, acima destes, da dignificação da profissão de Enfermagem

5 – A nossa posição fundamenta-se num conjunto de anexos que reflectem o laborioso cuidado negocial que pusemos na matéria que vai fazer parte da referida acta, onde constam as propostas apresentadas e defendidas pelos Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem SIPE e Sindicato dos Enfermeiros - SE (FENSE), por serem as únicas coerentes e relativamente justas no conjunto das remunerações dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com a formação académica destes.

6 – É evidente o desinteresse do Ministério da Saúde na concretização de negociações em falta e indispensáveis para a viabilização da nova Carreira de Enfermagem.

7 – Face ao descrito comportamento do Governo, impõe-se a estas estruturas Sindicais SIPE, e SE reanalisarem, em profundidade, as causas e consequências que vão servir de base para um processo de luta adequado e inquestionável cujas fases e datas estão dependentes do amadurecimento e consciencialização dos Enfermeiros em função do tratamento que o Governo persiste em impor, exagerando nos cortes sem qualquer razão e critérios justificáveis.

Cá se fazem cá se pagam.

SIPE / SE
 
Colegas estas são as novidades que tenho, frescas que claro! Eu bem afirmo que o Azevedo é duro de roer, os Enfermeiros em 1º lugar.
Lute Azevedo que certamente os nossos Colegas vão acordar um dia!

Resumo de reunião com o Ministério da Saúde e a FENSE (SIPE E SE), 17 Agosto 2010


1 – Aos dias 17 de Agosto de 2010 o Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem – SIPE e Sindicato dos Enfermeiros – SE (FENSE) reuniram com o Gabinete do Ministério da Saúde para análise e correcção de actas envolventes do processo negocial do qual consta grelha remuneratória e transições dos Enfermeiros para a nova Carreira de Enfermagem.

2 – Nessas actas realçamos o conteúdo das nossas propostas bem como o equilíbrio das mesmas.

3 – Merece destaque, por importante, a análise de actas referentes a reuniões realizadas aos dias 14 de Junho de 2010 e 1 de Julho de 2010 que, para além de outros motivos, demonstram que:
3.1 – A proposta de princípios apresentada pelo Governo, da qual faz parte a tabela remuneratória e transições, viola frontalmente o acordo assinado entre todos os Sindicatos de Enfermagem e Ministério da Saúde aos dias 31 de Agosto de 2009, onde se diz claramente que o próximo diploma a negociar é, tão só, o da tabela remuneratória e transições.
3.2 – A proposta remuneratória apresentada pelo actual Governo piorou, em relação á proposta do Governo anterior.

4 – Concluída a análise das actas referidas e introduzidas alterações de conteúdos menos convergentes com a verdade dos factos, ou seja, imposição unilateral do Governo quanto a grelha salarial e transições, posição por nós liminarmente rejeitada, em defesa de princípios inquestionáveis dos Enfermeiros e, acima destes, da dignificação da profissão de Enfermagem

5 – A nossa posição fundamenta-se num conjunto de anexos que reflectem o laborioso cuidado negocial que pusemos na matéria que vai fazer parte da referida acta, onde constam as propostas apresentadas e defendidas pelos Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem SIPE e Sindicato dos Enfermeiros - SE (FENSE), por serem as únicas coerentes e relativamente justas no conjunto das remunerações dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com a formação académica destes.

6 – É evidente o desinteresse do Ministério da Saúde na concretização de negociações em falta e indispensáveis para a viabilização da nova Carreira de Enfermagem.

7 – Face ao descrito comportamento do Governo, impõe-se a estas estruturas Sindicais SIPE, e SE reanalisarem, em profundidade, as causas e consequências que vão servir de base para um processo de luta adequado e inquestionável cujas fases e datas estão dependentes do amadurecimento e consciencialização dos Enfermeiros em função do tratamento que o Governo persiste em impor, exagerando nos cortes sem qualquer razão e critérios justificáveis.

Cá se fazem cá se pagam.

SIPE / SE
 
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Resumo de reunião com o Ministério da Saúde e a FENSE (SIPE E SE), 17 Agosto 2010


1 – Aos dias 17 de Agosto de 2010 o Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem – SIPE e Sindicato dos Enfermeiros – SE (FENSE) reuniram com o Gabinete do Ministério da Saúde para análise e correcção de actas envolventes do processo negocial do qual consta grelha remuneratória e transições dos Enfermeiros para a nova Carreira de Enfermagem.

2 – Nessas actas realçamos o conteúdo das nossas propostas bem como o equilíbrio das mesmas.

3 – Merece destaque, por importante, a análise de actas referentes a reuniões realizadas aos dias 14 de Junho de 2010 e 1 de Julho de 2010 que, para além de outros motivos, demonstram que:
3.1 – A proposta de princípios apresentada pelo Governo, da qual faz parte a tabela remuneratória e transições, viola frontalmente o acordo assinado entre todos os Sindicatos de Enfermagem e Ministério da Saúde aos dias 31 de Agosto de 2009, onde se diz claramente que o próximo diploma a negociar é, tão só, o da tabela remuneratória e transições.
3.2 – A proposta remuneratória apresentada pelo actual Governo piorou, em relação á proposta do Governo anterior.

4 – Concluída a análise das actas referidas e introduzidas alterações de conteúdos menos convergentes com a verdade dos factos, ou seja, imposição unilateral do Governo quanto a grelha salarial e transições, posição por nós liminarmente rejeitada, em defesa de princípios inquestionáveis dos Enfermeiros e, acima destes, da dignificação da profissão de Enfermagem

5 – A nossa posição fundamenta-se num conjunto de anexos que reflectem o laborioso cuidado negocial que pusemos na matéria que vai fazer parte da referida acta, onde constam as propostas apresentadas e defendidas pelos Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem SIPE e Sindicato dos Enfermeiros - SE (FENSE), por serem as únicas coerentes e relativamente justas no conjunto das remunerações dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com a formação académica destes.

6 – É evidente o desinteresse do Ministério da Saúde na concretização de negociações em falta e indispensáveis para a viabilização da nova Carreira de Enfermagem.

7 – Face ao descrito comportamento do Governo, impõe-se a estas estruturas Sindicais SIPE, e SE reanalisarem, em profundidade, as causas e consequências que vão servir de base para um processo de luta adequado e inquestionável cujas fases e datas estão dependentes do amadurecimento e consciencialização dos Enfermeiros em função do tratamento que o Governo persiste em impor, exagerando nos cortes sem qualquer razão e critérios justificáveis.

Cá se fazem cá se pagam.

SIPE / SE


ESTE COMENTARIO ESTÁ NO ARTº DOS "ENFERMEIROS RECUSAM GUIAR" POR SER INTERESSANTE ENVIO PARA ESTE.
 
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Lute Azevedo que certamente os nossos Colegas vão acordar um dia!

Resumo de reunião com o Ministério da Saúde e a FENSE (SIPE E SE), 17 Agosto 2010


1 – Aos dias 17 de Agosto de 2010 o Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem – SIPE e Sindicato dos Enfermeiros – SE (FENSE) reuniram com o Gabinete do Ministério da Saúde para análise e correcção de actas envolventes do processo negocial do qual consta grelha remuneratória e transições dos Enfermeiros para a nova Carreira de Enfermagem.

2 – Nessas actas realçamos o conteúdo das nossas propostas bem como o equilíbrio das mesmas.

3 – Merece destaque, por importante, a análise de actas referentes a reuniões realizadas aos dias 14 de Junho de 2010 e 1 de Julho de 2010 que, para além de outros motivos, demonstram que:
3.1 – A proposta de princípios apresentada pelo Governo, da qual faz parte a tabela remuneratória e transições, viola frontalmente o acordo assinado entre todos os Sindicatos de Enfermagem e Ministério da Saúde aos dias 31 de Agosto de 2009, onde se diz claramente que o próximo diploma a negociar é, tão só, o da tabela remuneratória e transições.
3.2 – A proposta remuneratória apresentada pelo actual Governo piorou, em relação á proposta do Governo anterior.

4 – Concluída a análise das actas referidas e introduzidas alterações de conteúdos menos convergentes com a verdade dos factos, ou seja, imposição unilateral do Governo quanto a grelha salarial e transições, posição por nós liminarmente rejeitada, em defesa de princípios inquestionáveis dos Enfermeiros e, acima destes, da dignificação da profissão de Enfermagem

5 – A nossa posição fundamenta-se num conjunto de anexos que reflectem o laborioso cuidado negocial que pusemos na matéria que vai fazer parte da referida acta, onde constam as propostas apresentadas e defendidas pelos Sindicato Independente Profissionais de Enfermagem SIPE e Sindicato dos Enfermeiros - SE (FENSE), por serem as únicas coerentes e relativamente justas no conjunto das remunerações dos trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com a formação académica destes.

6 – É evidente o desinteresse do Ministério da Saúde na concretização de negociações em falta e indispensáveis para a viabilização da nova Carreira de Enfermagem.

7 – Face ao descrito comportamento do Governo, impõe-se a estas estruturas Sindicais SIPE, e SE reanalisarem, em profundidade, as causas e consequências que vão servir de base para um processo de luta adequado e inquestionável cujas fases e datas estão dependentes do amadurecimento e consciencialização dos Enfermeiros em função do tratamento que o Governo persiste em impor, exagerando nos cortes sem qualquer razão e critérios justificáveis.

Cá se fazem cá se pagam.

SIPE / SE


ESTE COMENTARIO ESTÁ NO ARTº DOS "ENFERMEIROS RECUSAM GUIAR" POR SER INTERESSANTE ENVIO PARA ESTE.
 
A Bastonária respondeu a um e-mail de um colega a alertar para esta portaria.

Coloco aqui porque a resposta foi enviada para muitas pessoas, embora me pareça pouco esclarecedora.

Vamos ver o que significa "será corrigido o lapso"...

"Caro Enfº ...

Agradeço a sua chamada de atenção que corresponde à leitura que também realizei logo que vi a Portaria ontem.

Sobre esta matéria já houve contacto do MS e será corrigido o lapso.

Com os meus melhores cumprimentos


Maria Augusta Sousa"
 
Adiram à causa:

http://www.causes.com/causes/519443?m=bb632f66
 
O problema maior que se coloca "nesta prescrição médica obrigatória" é que simplesmente nestas matérias de enfermagem que envolvem o ciclo vital da pessoa, os médicos não sabem nem têm competência para prescrever seja o que for---o MS tem destas "Carrilhadas" pura idiotia de "careca médico"
 
É impressionante a persistência deste ministério em querer diminuir o trabalho e a autonomia dos enfermeiros..!

Que descaramento, mas que raio de lata!!!
 
Olha que bom!
Eu cá estou-me nas tintas.
A partir de agora os tratamentos que não estejam precritos e bem prescritos em folha própria que vamos ver quem faz o trabalho. Faça o Sr. Dr. à sua moda e vamos assistir ao aumento do número de dias de tratamento e quiça a pingar mais algum nos seus bolsos recheados. Afinal quem opera doentes que não têm que ser operados com diagnósticos inventados só para os números da qualidade e para o pilim que cai a torto e a direito é bem capaz com desconhecimento de fazer um tratamento qualquer para ir arrastando a situação. E o pior é que processo médico não é auditado. Fazem o que querem, inventam uma desculpa, as famílias acreditam em tudo e continuam a ser Deuses do pau oco. Estamos a viver o terceiro mundo neste país... Mas calma aí... é que os tratamentos de urgência já podem ser feitos de qualquer maneira por um qualquer! Ponham as mãos na conciência Srs. governantes e comecem a trabalhar para o povo.
 
A Srª Bastonária está mais que sabedora do assunto. Está armada em atenta, nada ela é conivente com o Ministerio. O colega Pedro Silva realmente recebeu essa mensagem, mas se verificarem a mensagem foi para ele e BE, PCP e PS. Os outros nada, onde pára a democracia? Nos arredores da Bastonária não pára, pois é tudo menos democrata. Se o fosse já tinha "entalado" o ministerio no que se refere aos enfermeiros, pois as políticas dela estão salvaguardadas.
 
Se estivessemos à espera da prescrição médica, para tratar os doentes, as filas nos centros de saúde para a consulta do sô doutore seriam bem maiores.
 
Os Enfermeiros deveriam levar á letra aquilo que a lei dita sobre prescrições médicas, e fazer um certo número de coisas apenas se estiverem prescritas:

- Não se fazer pensos, mesmo que todos repassados a não ser que o médico assim o prescreva.
-Não administrar medicação alguma, a não ser que esteja prescrita.
-Não alertar o médico que o doente precisa de efectuar o medicamento X ou Y pois já em casa fazia esta medicação.
-Deixar os doentes eternamente algaliados no pós-op até o médico olhar para ele e perceber que tem uma algália há 2 semanas.
-Deixar os doentes a dieta 0 quando o médico por esquecimento não suspende o jejum e corrige a prescrição da dieta
-Outras situações que a imaginação alcançar


Só assim poderemo por a descoberto o absurdo de um quadro legal que impede os enfermeiros de fazerem autonomamente e sem constrangimentos aquilo para que eles estão preparados!
 
Este tipo de atitude não é de admirar já que abundam incompetentes neste ministério (e nos outros é igual). Os colegas estão admirados com este diploma? E a carreira? Quem negociou com quem?Que acordos estão para trás?Então não é de pever que estes palhaços ataquem por todos os lados? Só temos que passar a mensagem e arrastar os outros connosco. Isto merece uma resposta séria.
Vêem porque é que os enfermeiros levam na cabeça por estar divididos e de costas uns para os outros? Percebem porque é importante estarmos com quem nos defende sem interesse? Compreendem agora a necessidade de quando nos toca, a nós, enfermeiros, é vital estarmos juntos e darmos as mãos para lutar por aquilo que é essencial para a profissão? Vêem agora porque é que não podemos ter cores diferentes quando nos mordem os calos?
Será que os colegas alguma vez vão entender porque é que outros grupos profissionais, ao lado, são corporativistas?
Não é só porque dá jeito...é, no nosso caso, porque se estivermos juntos não brincam connosco e levamos para a frente os nossos direitos e interesses.
Mas isto é de caras. Toda a gente percebe..., só não percebe quem é egoista e nada faz, ficando à espera que os outros façam tudo. Voçês entendem-me, não é preciso fazer um desenho... quando for preciso tomar uma atitude de força e de classe através das mais variadas formas de luta é para fazer todos, sem excepção, se não vão todos levar nas orelhas até não ter mais nada.
Um abraço para todos os que acreditam que os enfermeiros merecem ser dignificados e tidos como pessoas válidas, úteis, imprescindíveis e de boa fé (excepto algumas ovelhas ranhosas).
 
Pois é fui ver o site da (DES)OE e sobre este diploma nem uma palavra. Nas proximas eleições há que retirar esta velharia e professorado, votando em pessoas que realmente conhecem a enfermagem e não o seu pp. umbigo e passam o tempo em reflexão ou a gastar o dinheiro com que todos nós (verdadeiros enfermeiros)contribuimos para termos gente que represente a classe e não temos.
 
Colegas este foi o requerimento efectuado pelo SE ao Ministerio.

BOA AZEVEDO ASSIM É QUE SE FALA


Assunto: Requerimento suspensivo de entrada em vigor da Portaria nº. 801/2010
de 23 Agosto.

Senhora Ministra

1 – Dada a forma como esse Ministério tem vindo a amesquinhar e a destruir paulatinamente o carácter da Profissão de Enfermagem, fazendo letra morta do direito consuetudinário que é a coluna vertebral da profissão médica, por exemplo, dando corpo ao profundo descontentamento dos Enfermeiros, requeremos:
1.1 – A suspensão da eficácia imediata da Portaria 801/2010 de 23 de Agosto.

2– Dada a total ineficácia da Ordem dos Enfermeiros, na regulação do referido direito consuetudinário da Enfermagem, reclamamos, como estrutura representativa da Classe, o direito a reformulação de tão ofensivos princípios de que damos como exemplo o número 2 do artigo nº. 11 da referida Portaria.
3 – São mais que evidentes as intenções da classe médica, quanto á utilização do poder e controle da saúde para minimizar as reais capacidades dos Enfermeiros, apesar destes se apoiarem em saberes conceptuais próprios e academicamente equivalentes.
4 – Um após outro tem vindo a ser sonegado, pela profissão médica aos Enfermeiros, pontos de apoio como a iniciativa privada, onde o empreendedorismo lhe está a ser vedado, não por falta de conhecimento cientifico e autonomia consagrada, mas por franco oportunismo da classe médica com a cobertura mais que evidente desse Ministério.
Chama-se ao comportamento do Ministério da Saúde uma forma atrevida e audaciosa de estender ao exercício privado da Enfermagem a estratégia de redução de salários, e outros ganhos económicos, que a classe médica já pratica, há muito, na área publica.

5 – Finalmente, solicitamos resposta urgente a este requerimento, para sossegar o ânimo dos Enfermeiros, caso a resposta seja positiva; ou para organizar formas de luta progressivamente mais radicais que reponham, para conhecimento público, as reais competências dos Enfermeiros enquadradas nos seus saberes de nível académico superior.

6 – Requeremos marcação de audiência, para as imprescindíveis correcções, garantindo a V. Ex.ª que os Enfermeiros não vão acatar o cumprimento da referida Portaria na forma como está redigida; porque é mais do que tempo de dizer basta, a tantas provocações feitas á Enfermagem de que nos privamos de enunciar dado o seu número e frequência.

Com os melhores cumprimentos.
 
Colegas este foi o requerimento efectuado pelo SE ao Ministerio.

BOA AZEVEDO ASSIM É QUE SE FALA


Assunto: Requerimento suspensivo de entrada em vigor da Portaria nº. 801/2010
de 23 Agosto.

Senhora Ministra

1 – Dada a forma como esse Ministério tem vindo a amesquinhar e a destruir paulatinamente o carácter da Profissão de Enfermagem, fazendo letra morta do direito consuetudinário que é a coluna vertebral da profissão médica, por exemplo, dando corpo ao profundo descontentamento dos Enfermeiros, requeremos:
1.1 – A suspensão da eficácia imediata da Portaria 801/2010 de 23 de Agosto.

2– Dada a total ineficácia da Ordem dos Enfermeiros, na regulação do referido direito consuetudinário da Enfermagem, reclamamos, como estrutura representativa da Classe, o direito a reformulação de tão ofensivos princípios de que damos como exemplo o número 2 do artigo nº. 11 da referida Portaria.
3 – São mais que evidentes as intenções da classe médica, quanto á utilização do poder e controle da saúde para minimizar as reais capacidades dos Enfermeiros, apesar destes se apoiarem em saberes conceptuais próprios e academicamente equivalentes.
4 – Um após outro tem vindo a ser sonegado, pela profissão médica aos Enfermeiros, pontos de apoio como a iniciativa privada, onde o empreendedorismo lhe está a ser vedado, não por falta de conhecimento cientifico e autonomia consagrada, mas por franco oportunismo da classe médica com a cobertura mais que evidente desse Ministério.
Chama-se ao comportamento do Ministério da Saúde uma forma atrevida e audaciosa de estender ao exercício privado da Enfermagem a estratégia de redução de salários, e outros ganhos económicos, que a classe médica já pratica, há muito, na área publica.

5 – Finalmente, solicitamos resposta urgente a este requerimento, para sossegar o ânimo dos Enfermeiros, caso a resposta seja positiva; ou para organizar formas de luta progressivamente mais radicais que reponham, para conhecimento público, as reais competências dos Enfermeiros enquadradas nos seus saberes de nível académico superior.

6 – Requeremos marcação de audiência, para as imprescindíveis correcções, garantindo a V. Ex.ª que os Enfermeiros não vão acatar o cumprimento da referida Portaria na forma como está redigida; porque é mais do que tempo de dizer basta, a tantas provocações feitas á Enfermagem de que nos privamos de enunciar dado o seu número e frequência.

Com os melhores cumprimentos.
 
QUERO ACREDITAR QUE NÃO ESTAMOS NOVAMENTE A SER ENGANADOS COMO FOI DA SAIDA ODS ENF DOS CODUS!!!!

SENÃO, LÁ TEMOS QUE IR PARA A GUERRA!
 
Qualquer dia para uma pessoa cortar o cabelo terá de ter uma prescrição médica de dermatologia...a classe médica tem de começar a olhar para dentro de si e ver no ridículo que estão a cair com a prescrição e a sua definição de acto médico...alguns medicamentos já podem ser comprados na farmácia e no supermercado sem receita médica, ora as intervenções independentes e autónomas do enfermeiro em nada dizem respeito ao médico, e em simultâneo quando o enfermeiro "aconselha" determinado fármaco que não está sujeito a receita médica, também, tal aconselhamento não diz respeito nem carece de autorização médica...duvidas esclarecem-se se necessário em tribunal....como enfermeiro faço diagnósticos de enfermagem, prescrevo intervenções e acções de enfermagem e aconselho a aplicação administração de medicamentos não sujeitos a receita médica na execução de pensos, em especial,além de estar atento ás interacções medicamento/medicamento/alimentação,à 25 anos que faço isto na privada e não tenho tido problemas com ninguém nem com medico do cliente nem com o cliente, aliás fazemos uma equipa perfeita no objectivo crucial de tratar e cuidar ajudando a recuperar, a curar ou minimizar complicações...estas "Carrillhadas" são para mim igual a "boseira ou bosta de burro" secratário adjunto da saude...uma besta...
 
ministerio da saude = palhaçada
infelizmente
 
Garantir um futuro para todos - a propósito das eleições legislativas 2009
O Manifesto sobre Política de Saúde será apresentado, publicamente, no próximo dia 17 de Setembro de 2009, pelas 18,00 horas no Espaço do Alto (Avenida Avelino Teixeira da Mota, no Clube de Golfe da Bela Vista, Olaias, Lisboa).

Adalberto Campos FernandesÁlvaro BelezaBernardo Vilas-BoasConstantino SakellaridesHenrique de BarrosIsabel Monteiro GrilloVítor Ramos
http://saudesa.blogspot.com/2009/09/manifesto-sobre-politica-de-saude.html
Personalidades do PS divulgam manifesto em defesa do SNS
Um grupo de personalidades divulgou esta segunda-feira um manifesto em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), contestando a intenção do PSD de retirar a expressão «tendencialmente gratuito» da lei fundamental.O documento, subscrito, na sua maioria, por personalidades ligadas ao Partido Socialista (PS), surge no dia em que se reúne a Comissão que prepara a proposta social-democrata de revisão constitucional. O objectivo é lançar um debate na sociedade, estando previsto um fórum para o próximo dia 18, no Porto.O «pai» do SNS, António Arnaut, a ministra Ana Jorge, o ex-titular da pasta, Correia de Campos, e Albino Aroso, antigo secretário de Estado da Saúde de um Governo de Cavaco Silva, são alguns dos subscritores deste manifesto, juntamente com o médico Adalberto Campos Fernandes, o porta-voz da iniciativa, que garante que há pessoas de outros partidos.
http://www.netmadeira.com/noticias/politica/2010/8/23/personalidades-do-ps-divulgam-manifesto-em-defesa-do-sns
quarta-feira, 25 de Agosto de 2010 | 07:57 Imprimir Enviar por Email

PS organiza Fórum em Setembro para debater SNS
O PS organiza em Setembro um Fórum para debater o Serviço Nacional de Saúde (SNS), depois de, nesta semana, ter sido lançado um manifesto em defesa daquele sistema. De acordo com uma nota dos socialistas, o «Fórum Saúde - Serviço Nacional de Saúde, um direito, um dever» irá realizar-se no dia 18 de Setembro e irá debater questões como o aumento da eficácia do SNS, a sua modernização e melhoramento. Entretanto, foram divulgados mais alguns signatários do manifesto em defesa do SNS e contra «recentes intenções de revisão constitucional» avançadas pelo PSD, que, acusam, «propõe o abandono dos princípios da universalidade» e «abandono da tendencial gratuitidade» do sistema. Entre os signatários agora divulgados estão a ex-ministra da Saúde Maria de Belém, o secretário geral do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Arroz, o professor da Escola Nacional de Saúde Pública Constantino Sakellarides, o presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João, António Ferreira, e o presidente do Conselho de Administração dos HUC, Fernando Regateiro.
O diretor do Instituto Molecular de Patologia e Imunologia da Universidade do Porto, Sobrinho Simões, a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta Sousa, e o Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, também já assinaram o manifesto. No início da semana, tinham já sido anunciados outros signatários do manifesto, entre os quais o socialista António Arnaut, fundador do SNS, a atual ministra da Saúde, Ana Jorge, o antigo titular daquela pasta, Correia de Campos, o cirurgião Eduardo Barroso, e nomes ligados à área da Saúde como Adalberto Campos Fernandes, Albino Aroso, António Rendas, Mário Jorge, Manuel Pizarro, Maria do Céu Machado ou Francisco Ramos.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=465898&page=1
Com tanto manifesto sequestraram os enfermeiros!
 
Resposta ao Anónimo das 3:13 PM,

Diz suponho o caro colega:

"Os Enfermeiros deveriam levar á letra aquilo que a lei dita sobre prescrições médicas, e fazer um certo número de coisas apenas se estiverem prescritas:

- Não se fazer pensos, mesmo que todos repassados a não ser que o médico assim o prescreva.
-Não administrar medicação alguma, a não ser que esteja prescrita.
-Não alertar o médico que o doente precisa de efectuar o medicamento X ou Y pois já em casa fazia esta medicação.
-Deixar os doentes eternamente algaliados no pós-op até o médico olhar para ele e perceber que tem uma algália há 2 semanas.
-Deixar os doentes a dieta 0 quando o médico por esquecimento não suspende o jejum e corrige a prescrição da dieta
-Outras situações que a imaginação alcançar"

Caro colega escreveu muito bem. E digo-lhe, eu faço tudo isso excepto o que descreveu no 1º item acerca dos pensos. Ou seja cumpro à risca a prescrição médica a não ser que veja que esta está errada e isso irá colocar o doente em risco! E digo-lhe mais, acha que eu os vou alertar quando vejo que se esqueceram de prescrever algum medicamento essencial para o tratamento do doente? Desculpe colega indivíduos que ganham mais de 4000€ por mês NÃO PODEM ter erros de palmatória destes colocando a recuperação dos doentes em causa. Há muito tempo que assim faço pois estou farto de respostas tortas quando os colegas fazem alertas médicos apenas com vista ao benefício dos doentes. Parace que lhes estamos a pedir algum favor para nós! Comigo é assim e muitos colegas dizem que eu é que faço bem. E digo-lhe que os resultados são positivos. Está mais do que provado que ganhar como rei é igual a desleixo.
 
Caro GRP

Eu também não me coloco na posição de "rede" da prática médica! Se os Médicos estão providos de um intelecto assim tão superior, por certo uns tipos tão "básicos" como nós Enfermeiros não terão nada a acrescentar às suas divinas decisões.

Mas todos sabemos que tal não é assim; os Enfermeiros são, sem dúvida um dos ingredientes secretos do sucesso e prestigio dos médicos, pois somos nós os obreiros silenciosos de muitos resultados que depois são atribuídos a eles, e somos nós que ficamos a tomar conta dos doentes enquanto os médicos vão facturar nas privadas.

É pena porém que ainda haja muito Enfermeiro que não tenha a coragem de seguir à risca os trâmites da lei e coloque a descoberto as falhas da classe médica. Se os Médicos não cumprem é porque têm na sua retaguarda alguém que se encarregue de, discretamente colmatar as suas faltas.

Afinal, a competência dos Enfermeiros parece beneficiar , principalmente, a classe médica.

Por isso só há duas soluções possíveis:
-Os médicos começam a assumir na íntegra as suas responsabilidades

- Opera-se uma mudança na lei na senda de se reconhecer finalmente as competências que os Enfermeiros foram desenvolvendo para minorar a incompetência alheia

Ass: Anónimo das 3:13 PM,
 
penso sempre que já não é possivel enxovalhar mais a profissão,no entanto.........
isto é um atentado á autonomia dos enfermeiros,diria mais,é cuspir na nossa cara,mas.......sou forçado a dizer que os enfermeiros gostam de serem enxovalhados,os enfermeiros gostam que lhes cuspam na cara,os enfermeiros gostam de serem enra......se não gostassem isto não estava assim,essa é a dura realidade.
 
Ao Anónimo das 3:13 PM,

Caro colega:

Concordo plenamente. Não diria melhor.
 
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