quinta-feira, agosto 12, 2010
Ponto final?
Uma parte considerável dos profissionais de saúde e cidadãos atentos, conhece o cirurgião Eduardo Barroso, nem que seja, apenas, de ouvir falar.
Conheci-o há uns anos num congresso. O senhor com certeza que será muito competente na respectiva lavra profissional, não duvido. Mas enquanto português, é uma nulidade. Roubar ao estado é uma filosofia que lhe corre nas veias.
Fiquei a saber (já todos estamos fartos de o saber) que sem incentivos, nem ele ou a sua equipa trabalham. Os incentivos aos médicos são um mistério para mim. Deixa-me a pensar para que serve o salário inerente à função? Há anos que reflicto sobre isto e a conclusão pouco se tem alterado.
O salário é para ajudar a sair da cama antes do meio-dia e ir passear a bata ao hospital, o incentivo é para trabalhar a meio-gás e o roubo consentido às finanças publicas servem para trabalhar qualquer coisinha...
Estaremos mal se, subitamente, os homens do lixo exigirem um incentivo para recolherem os detritos urbanos para os camiões-cisterna. O salário serve para pagar a vontade de comparecer ao serviço. Se o povo quiser que, efectivamente, façam força nos braços para pegar no lixo, vão ter de pagar!
Os Enfermeiros vão ficar ricos - alguém vai ter de comprar a nossa disposição para manusear seringas. Queremos um incentivozinho...
Havia por aí, até, uns hospitais que pagavam 500 euros aos Médicos para serem pontuais! Ridículo!
Havia por aí, até, uns hospitais que pagavam 500 euros aos Médicos para serem pontuais! Ridículo!
Comments:
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há poucos dias ligam para o meu local de trabalho (urgência de outra unidade da grande Lisboa) de uma unidade de cuidados intensivos do Curry Cabral a pedir... sondas de aspiração ch 10!! Não havia em todo o hospital!?!?? incentivos à parte...
Este post é espectacular apesar de curto e resume os problemas financeiros inerentes á área da saude e descobre os principais responsáveis.
eu não compreendo como pode este MS andar a apregoar a impossibilidade de pagar aos Enfºs um justo salário, quando desperdiça horrores neste tipo de situações! E porque não pagam os mesmos incentivos aos enfermeiros pela pontualidade? Porque é que o dinheiro vai sempre para os mesmos
Para quem não sabe, ou não quer saber, Portugal é, desde 2008 , o pais com mais transplantes hepáticos a nível mundial; para isso muito contribuiu a tal "lavra" de Eduardo Barroso ( o tal inútil segundo o Dr. enfermeiro), director do Centro Hepato-Bilio-Pancreático e de Transplantação do Hospital Curry Cabral; é um facto que nos deve orgulhar a todos, menos, ao que parece, ao Dr. Enfermeiro, que por certo terá uma actividade profissional (ainda)mais meritória do que a de Eduardo Barroso, e também deve ser certo que esta figura desconhecida deve também colocar Portugal no Nº 1 de alguma coisa que eu ignorantemente desconheço.
Quanto aos incentivos, é bom que eles existam, desde que sirvam para impulsionar exemplos de excelência como este.
Sabemos bem que entre os médicos e os Enfermeiros existem incentivos que não surtem efeito, e servem para alimentar e patrocinar o parasitismo de certas pessoas, e acerca desses exibo o meu repúdio.
Os incentivos devem existir não como uma condição para que se cumpram as responsabilidades mínimas exigidas pelo cargo mas sim para premiar o mérito e estimular a superação daquilo que é apenas exigível.
No caso de Eduardo Barroso, que aufere cerca de 25000 euros/mês,entendo que este valor até que é bem comedido, pois este cirurgião optou voluntariamente pela exclusividade no público,por entender que aqui poderia desempenhar a sua actividade com maior qualidade, quando poderia ganhar o triplo no privado.Atente-se também que um transplante hepático custa em média 100000 euros/paciente.
Podem ter a certeza que o sector privado anseia por deitar a mão a esta figura eminente da Medicina Portuguesa, com consequente perda para o SNS e para os Portugueses.
Não podemos é dedicarmo-nos à caça grossa, disparando contra tudo que cruza a nossa linha de "visão"!
Quanto aos incentivos, é bom que eles existam, desde que sirvam para impulsionar exemplos de excelência como este.
Sabemos bem que entre os médicos e os Enfermeiros existem incentivos que não surtem efeito, e servem para alimentar e patrocinar o parasitismo de certas pessoas, e acerca desses exibo o meu repúdio.
Os incentivos devem existir não como uma condição para que se cumpram as responsabilidades mínimas exigidas pelo cargo mas sim para premiar o mérito e estimular a superação daquilo que é apenas exigível.
No caso de Eduardo Barroso, que aufere cerca de 25000 euros/mês,entendo que este valor até que é bem comedido, pois este cirurgião optou voluntariamente pela exclusividade no público,por entender que aqui poderia desempenhar a sua actividade com maior qualidade, quando poderia ganhar o triplo no privado.Atente-se também que um transplante hepático custa em média 100000 euros/paciente.
Podem ter a certeza que o sector privado anseia por deitar a mão a esta figura eminente da Medicina Portuguesa, com consequente perda para o SNS e para os Portugueses.
Não podemos é dedicarmo-nos à caça grossa, disparando contra tudo que cruza a nossa linha de "visão"!
E se no dia 15 de Setembro os Enfermeiros manifestarem o seu descontentamento através de actividades independentes dos órgãos do poder? Vamos pensar nisto?
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Gabinete da Ministra
Despacho n.º 20365/2009
A Lei n.º 56/79, de 15 de Setembro, veio criar no ordenamento jurídico
português o Serviço Nacional de Saúde (SNS), consagrando os
princípios da liberdade de escolha, universalidade e tendencial gratuitidade
do acesso aos cuidados de saúde, bem como o direito à saúde
para todos os cidadãos.
…………………………………………………………………….
Durante estes 30 anos, com o apoio da maioria dos governos
forças políticas e com a dedicação e qualificação de profissionais que
muito se empenharam, foi possível construir e preservar um serviço
nacional de saúde com qualidade, universal, equitativo e solidário.
Importa, pois, reconhecer e recordar publicamente o papel fundamental
do SNS na melhoria contínua do estado de saúde da globalidade
da população, instituindo, em simultâneo, a prática de, anualmente,
se efectuar um balanço público dos avanços, das dificuldades e das
melhores soluções.
………………………………………………………………………….
Nesse sentido, instituo o dia 15 de Setembro como o Dia Nacional
do Serviço Nacional de Saúde.
4 de Setembro de 2009. — A Ministra da Saúde, Ana Maria Teodoro
Jorge.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Gabinete da Ministra
Despacho n.º 20365/2009
A Lei n.º 56/79, de 15 de Setembro, veio criar no ordenamento jurídico
português o Serviço Nacional de Saúde (SNS), consagrando os
princípios da liberdade de escolha, universalidade e tendencial gratuitidade
do acesso aos cuidados de saúde, bem como o direito à saúde
para todos os cidadãos.
…………………………………………………………………….
Durante estes 30 anos, com o apoio da maioria dos governos
forças políticas e com a dedicação e qualificação de profissionais que
muito se empenharam, foi possível construir e preservar um serviço
nacional de saúde com qualidade, universal, equitativo e solidário.
Importa, pois, reconhecer e recordar publicamente o papel fundamental
do SNS na melhoria contínua do estado de saúde da globalidade
da população, instituindo, em simultâneo, a prática de, anualmente,
se efectuar um balanço público dos avanços, das dificuldades e das
melhores soluções.
………………………………………………………………………….
Nesse sentido, instituo o dia 15 de Setembro como o Dia Nacional
do Serviço Nacional de Saúde.
4 de Setembro de 2009. — A Ministra da Saúde, Ana Maria Teodoro
Jorge.
@Hipócrates,
os indicadores estatísticos são instrumentos prodigiosos. Poderei dar-lhe um exemplo de uma infinidade de indicadores nos quais Portugal está londe dos lugares cimeiros das tabelas, mesmo com incentivos...
É ridículo pagar a alguém para fazer algo sobre o qual já é remunerado...
É uma questão de opção: ou um salário-base regular, ou um pacote remunerativo por objectivos. Agora, as duas opções, em simultâneo, não é exequível.
os indicadores estatísticos são instrumentos prodigiosos. Poderei dar-lhe um exemplo de uma infinidade de indicadores nos quais Portugal está londe dos lugares cimeiros das tabelas, mesmo com incentivos...
É ridículo pagar a alguém para fazer algo sobre o qual já é remunerado...
É uma questão de opção: ou um salário-base regular, ou um pacote remunerativo por objectivos. Agora, as duas opções, em simultâneo, não é exequível.
Somos o país que mais trasplantes hepáticos faz, são vidas que se salvam - óptimo nem que isso custe muito. Mas, tb se salvam algumas vidas à custa de milhões, pois, concerteza, também se salvam muitas vidas felizmente, sem incentivo algum... estas, pq não têm incentivos chorudos associados, parece não terem importância alguma.
Seremos tb o país que mais idosos e/ou dependentes abandona ao destino em casa pq os hospitais lhes dão alta sem salvaguardar a continuidade dos cuidados? Seremos o país que mais gasta na prevenção de doenças incacitantes, na promoção da saúde e será este investimento visível nos indicadores de saúde?
Caro Hipócrates nem só de transplantes hepáticos depende a saúde da maioria dos Portugueses, será verdadeiramente significativo??. É motivo de orgulho, não digo que não, mas há tantas questões da saúde em que Portugal está mal colocado, até em incentivos... no fundo, há tantos milhares de profissionais da saúde, milhares de equipas que trabalham no duro com zero incentivos ou até (des)incentivos.
Meu caro, pode ter a sua razão mas é uma razão tão pequenininha..., não acha?
Seremos tb o país que mais idosos e/ou dependentes abandona ao destino em casa pq os hospitais lhes dão alta sem salvaguardar a continuidade dos cuidados? Seremos o país que mais gasta na prevenção de doenças incacitantes, na promoção da saúde e será este investimento visível nos indicadores de saúde?
Caro Hipócrates nem só de transplantes hepáticos depende a saúde da maioria dos Portugueses, será verdadeiramente significativo??. É motivo de orgulho, não digo que não, mas há tantas questões da saúde em que Portugal está mal colocado, até em incentivos... no fundo, há tantos milhares de profissionais da saúde, milhares de equipas que trabalham no duro com zero incentivos ou até (des)incentivos.
Meu caro, pode ter a sua razão mas é uma razão tão pequenininha..., não acha?
... quer dizer:
sem incentivos dignos a equipa de Eduardo Barroso não faz Transplantes Hepáticos, muito bem, ou há moralidade ou comem todos.
Que importa... são apenas algumas vidas...
A ética, ou melhor a falta dela, tem destas coisas.
Sem incentivos até podemos ser o País que menos transplantes faz, pelo menos a equipa tão trabalhadora descansa e tira um bom proveito dos milhões que angariou.
Bonito!!! Que mais acontecerá neste País recordista em transplantes!!!
sem incentivos dignos a equipa de Eduardo Barroso não faz Transplantes Hepáticos, muito bem, ou há moralidade ou comem todos.
Que importa... são apenas algumas vidas...
A ética, ou melhor a falta dela, tem destas coisas.
Sem incentivos até podemos ser o País que menos transplantes faz, pelo menos a equipa tão trabalhadora descansa e tira um bom proveito dos milhões que angariou.
Bonito!!! Que mais acontecerá neste País recordista em transplantes!!!
Juramento de Hipócrates versão clássica:
"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade...A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação... Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica...Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes...Manterei o mais alto respeito pela vida humana...Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra."
"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade...A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação... Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica...Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes...Manterei o mais alto respeito pela vida humana...Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra."
Hipócrates
Ui ui gostas pouco gostas, eu até te conheço.....
Pois é "não se deve morder a mão que nos alimenta.!!!
Quando é a carteira a falar....
Mais um a comer do mesmo tacho..
Uma cambada de nojentos é o que são
Ui ui gostas pouco gostas, eu até te conheço.....
Pois é "não se deve morder a mão que nos alimenta.!!!
Quando é a carteira a falar....
Mais um a comer do mesmo tacho..
Uma cambada de nojentos é o que são
Caro doutor Enfermeiro:
O salário base e a existência de prémios de produtividade ou desempenho de carácter pecuniário em concomitância com o primeiro é uma prática corrente nas empresas com maior competitividade.
É verdade que o salário base obriga a ser competente, mas não obriga a ser excelente.
Por outro lado, com os ditos incentivos, estes mantêm-se apenas enquanto o trabalhador apresentar um desempenho que justifique a sua atribuição; já o salário tem um carácter de menor adaptatividade ao desempenho do trabalhador.
O princípio do incentivo de desempenho é idêntico ao princípio de Pavlov, o chamado reflexo condicionado, que foi experimentado em cães mas que em seres humanos também funciona muito bem!
O salário base e a existência de prémios de produtividade ou desempenho de carácter pecuniário em concomitância com o primeiro é uma prática corrente nas empresas com maior competitividade.
É verdade que o salário base obriga a ser competente, mas não obriga a ser excelente.
Por outro lado, com os ditos incentivos, estes mantêm-se apenas enquanto o trabalhador apresentar um desempenho que justifique a sua atribuição; já o salário tem um carácter de menor adaptatividade ao desempenho do trabalhador.
O princípio do incentivo de desempenho é idêntico ao princípio de Pavlov, o chamado reflexo condicionado, que foi experimentado em cães mas que em seres humanos também funciona muito bem!
@Hipocrates, transplantando um grande numero de alcoolicos, que com um figado novo voltam sistematicamente a destrui-lo, atingem-se facilmente os rankings mundiais. Qual o numero de anos que estes doentes (alcoolicos) sobrevivem? Mais uma pergunta complicada: Será socialmente correcto gastar €100.000 com estas pessoas?
só não compreendo; como é que este senhor (Dr:) que aufere tão elevado salário, passa tanto tempo na rádio e televisão a falar de banalidades e a dizer algumas bacoradas, como por ex: acerca do sporting.
Juramento dos hipócritas
Aqui transcrevo o Juramento dos Hipócritas que é feito na solenidade da recepção de novos médicos na Ordem ou Conselho de Medicina de acordo com a Assembleia Geral da Associação Médica Mundial:
"No momento de me tornar um profissional médico:
1. Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.
2. Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
3. Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
4. A saúde do meu paciente será minha primeira preocupação.
5. Mesmo após a morte do paciente, respeitarei os segredos que me foram confiados.
6. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.
7. Os meus colegas serão meus irmãos.
8. Não deixarei de exercer o meu dever de tratar o paciente em função da idade, doença, deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou económicas.
9. Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.
Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra."
Comentários:
1. Serviços da humanidade - destacam-se dois serviços de suma importância afectos à Humanidade pelos hipócritas. Primeiro, o princípio altruísta e filantrópico de salvar a vida. O segundo, o de criar armas biológicas orientadas para a segurança de todos (nacional e internacional).
2. Fica sempre bem uma máxima deste tipo que de nada serve.
3. Neste ponto é automaticamente excluída a negligência por incompetência.
4. Troque-se a palavra "saúde" por "carteira".
5. Salvo a excepção em que o paciente possa ser considerado um terrorista. O mais interessante é que todo o paciente é suspeito de o ser.
6. Neste caso, basta manter a Humanidade de olhos fechados.
7. Isso é verdade se realmente forem filhos dos mesmsos pais.
8. Salvo a excepção do paciente que não tem por onde pague. Não paga, não é curado. De qualquer forma, devido à inevitabilidade da morte, é indiferente o miserável morrer agora ou daqui a uns anos.
9. Os hipócritas só conhecem a "Lei da Selva". Afinal, do ponto de vista científico, todo o paciente é da classe dos porcos e dos cães para além de ser da ordem dos macacos. Nenhuma outra lei se adequa a este tipo de seres.
Aqui transcrevo o Juramento dos Hipócritas que é feito na solenidade da recepção de novos médicos na Ordem ou Conselho de Medicina de acordo com a Assembleia Geral da Associação Médica Mundial:
"No momento de me tornar um profissional médico:
1. Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.
2. Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
3. Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
4. A saúde do meu paciente será minha primeira preocupação.
5. Mesmo após a morte do paciente, respeitarei os segredos que me foram confiados.
6. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.
7. Os meus colegas serão meus irmãos.
8. Não deixarei de exercer o meu dever de tratar o paciente em função da idade, doença, deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou económicas.
9. Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.
Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra."
Comentários:
1. Serviços da humanidade - destacam-se dois serviços de suma importância afectos à Humanidade pelos hipócritas. Primeiro, o princípio altruísta e filantrópico de salvar a vida. O segundo, o de criar armas biológicas orientadas para a segurança de todos (nacional e internacional).
2. Fica sempre bem uma máxima deste tipo que de nada serve.
3. Neste ponto é automaticamente excluída a negligência por incompetência.
4. Troque-se a palavra "saúde" por "carteira".
5. Salvo a excepção em que o paciente possa ser considerado um terrorista. O mais interessante é que todo o paciente é suspeito de o ser.
6. Neste caso, basta manter a Humanidade de olhos fechados.
7. Isso é verdade se realmente forem filhos dos mesmsos pais.
8. Salvo a excepção do paciente que não tem por onde pague. Não paga, não é curado. De qualquer forma, devido à inevitabilidade da morte, é indiferente o miserável morrer agora ou daqui a uns anos.
9. Os hipócritas só conhecem a "Lei da Selva". Afinal, do ponto de vista científico, todo o paciente é da classe dos porcos e dos cães para além de ser da ordem dos macacos. Nenhuma outra lei se adequa a este tipo de seres.
Juramento dos hipócritas
Aqui transcrevo o Juramento dos Hipócritas que é feito na solenidade da recepção de novos médicos na Ordem ou Conselho de Medicina de acordo com a Assembleia Geral da Associação Médica Mundial:
"No momento de me tornar um profissional médico:
1. Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.
2. Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
3. Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
4. A saúde do meu paciente será minha primeira preocupação.
5. Mesmo após a morte do paciente, respeitarei os segredos que me foram confiados.
6. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.
7. Os meus colegas serão meus irmãos.
8. Não deixarei de exercer o meu dever de tratar o paciente em função da idade, doença, deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou económicas.
9. Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.
Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra."
Comentários:
1. Serviços da humanidade - destacam-se dois serviços de suma importância afectos à Humanidade pelos hipócritas. Primeiro, o princípio altruísta e filantrópico de salvar a vida. O segundo, o de criar armas biológicas orientadas para a segurança de todos (nacional e internacional).
2. Fica sempre bem uma máxima deste tipo que de nada serve.
3. Neste ponto é automaticamente excluída a negligência por incompetência.
4. Troque-se a palavra "saúde" por "carteira".
5. Salvo a excepção em que o paciente possa ser considerado um terrorista. O mais interessante é que todo o paciente é suspeito de o ser.
6. Neste caso, basta manter a Humanidade de olhos fechados.
7. Isso é verdade se realmente forem filhos dos mesmsos pais.
8. Salvo a excepção do paciente que não tem por onde pague. Não paga, não é curado. De qualquer forma, devido à inevitabilidade da morte, é indiferente o miserável morrer agora ou daqui a uns anos.
9. Os hipócritas só conhecem a "Lei da Selva". Afinal, do ponto de vista científico, todo o paciente é da classe dos porcos e dos cães para além de ser da ordem dos macacos. Nenhuma outra lei se adequa a este tipo de seres.
Aqui transcrevo o Juramento dos Hipócritas que é feito na solenidade da recepção de novos médicos na Ordem ou Conselho de Medicina de acordo com a Assembleia Geral da Associação Médica Mundial:
"No momento de me tornar um profissional médico:
1. Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.
2. Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
3. Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
4. A saúde do meu paciente será minha primeira preocupação.
5. Mesmo após a morte do paciente, respeitarei os segredos que me foram confiados.
6. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.
7. Os meus colegas serão meus irmãos.
8. Não deixarei de exercer o meu dever de tratar o paciente em função da idade, doença, deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou económicas.
9. Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.
Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra."
Comentários:
1. Serviços da humanidade - destacam-se dois serviços de suma importância afectos à Humanidade pelos hipócritas. Primeiro, o princípio altruísta e filantrópico de salvar a vida. O segundo, o de criar armas biológicas orientadas para a segurança de todos (nacional e internacional).
2. Fica sempre bem uma máxima deste tipo que de nada serve.
3. Neste ponto é automaticamente excluída a negligência por incompetência.
4. Troque-se a palavra "saúde" por "carteira".
5. Salvo a excepção em que o paciente possa ser considerado um terrorista. O mais interessante é que todo o paciente é suspeito de o ser.
6. Neste caso, basta manter a Humanidade de olhos fechados.
7. Isso é verdade se realmente forem filhos dos mesmsos pais.
8. Salvo a excepção do paciente que não tem por onde pague. Não paga, não é curado. De qualquer forma, devido à inevitabilidade da morte, é indiferente o miserável morrer agora ou daqui a uns anos.
9. Os hipócritas só conhecem a "Lei da Selva". Afinal, do ponto de vista científico, todo o paciente é da classe dos porcos e dos cães para além de ser da ordem dos macacos. Nenhuma outra lei se adequa a este tipo de seres.
Juramento dos hipócritas
"No momento de me tornar um profissional médico:
1. Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.
2. Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
3. Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
4. A saúde do meu paciente será minha primeira preocupação.
5. Mesmo após a morte do paciente, respeitarei os segredos que me foram confiados.
6. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.
7. Os meus colegas serão meus irmãos.
8. Não deixarei de exercer o meu dever de tratar o paciente em função da idade, doença, deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou económicas.
9. Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.
Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra."
Comentários:
1. Serviços da humanidade - destacam-se dois serviços de suma importância afectos à Humanidade pelos hipócritas. Primeiro, o princípio altruísta e filantrópico de salvar a vida. O segundo, o de criar armas biológicas orientadas para a segurança de todos (nacional e internacional).
2. Fica sempre bem uma máxima deste tipo que de nada serve.
3. Neste ponto é automaticamente excluída a negligência por incompetência.
4. Troque-se a palavra "saúde" por "carteira".
5. Salvo a excepção em que o paciente possa ser considerado um terrorista. O mais interessante é que todo o paciente é suspeito de o ser.
6. Neste caso, basta manter a Humanidade de olhos fechados.
7. Isso é verdade se realmente forem filhos dos mesmsos pais.
8. Salvo a excepção do paciente que não tem por onde pague. Não paga, não é curado. De qualquer forma, devido à inevitabilidade da morte, é indiferente o miserável morrer agora ou daqui a uns anos.
9. Os hipócritas só conhecem a "Lei da Selva". Afinal, do ponto de vista científico, todo o paciente é da classe dos porcos e dos cães para além de ser da ordem dos macacos. Nenhuma outra lei se adequa a este tipo de seres.
"No momento de me tornar um profissional médico:
1. Prometo solenemente dedicar a minha vida a serviço da Humanidade.
2. Darei aos meus mestres o respeito e o reconhecimento que lhes são devidos.
3. Exercerei a minha arte com consciência e dignidade.
4. A saúde do meu paciente será minha primeira preocupação.
5. Mesmo após a morte do paciente, respeitarei os segredos que me foram confiados.
6. Manterei, por todos os meios ao meu alcance, a honra da profissão médica.
7. Os meus colegas serão meus irmãos.
8. Não deixarei de exercer o meu dever de tratar o paciente em função da idade, doença, deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo, nacionalidade, filiação político-partidária, raça, orientação sexual, condições sociais ou económicas.
9. Terei respeito absoluto pela vida humana e jamais farei uso dos meus conhecimentos médicos contra as leis da Humanidade.
Faço essas promessas solenemente, livremente e sob a minha honra."
Comentários:
1. Serviços da humanidade - destacam-se dois serviços de suma importância afectos à Humanidade pelos hipócritas. Primeiro, o princípio altruísta e filantrópico de salvar a vida. O segundo, o de criar armas biológicas orientadas para a segurança de todos (nacional e internacional).
2. Fica sempre bem uma máxima deste tipo que de nada serve.
3. Neste ponto é automaticamente excluída a negligência por incompetência.
4. Troque-se a palavra "saúde" por "carteira".
5. Salvo a excepção em que o paciente possa ser considerado um terrorista. O mais interessante é que todo o paciente é suspeito de o ser.
6. Neste caso, basta manter a Humanidade de olhos fechados.
7. Isso é verdade se realmente forem filhos dos mesmsos pais.
8. Salvo a excepção do paciente que não tem por onde pague. Não paga, não é curado. De qualquer forma, devido à inevitabilidade da morte, é indiferente o miserável morrer agora ou daqui a uns anos.
9. Os hipócritas só conhecem a "Lei da Selva". Afinal, do ponto de vista científico, todo o paciente é da classe dos porcos e dos cães para além de ser da ordem dos macacos. Nenhuma outra lei se adequa a este tipo de seres.
Realmente, mas quem é que não sabe que isto acontece em todo o país, qual é a novidade, é como os prémios dos gestores públicos, como o pagamento de horas extraordinárias a médicos para fazer a consulta de outros em horario normal. Por ex. toda a gente sabe que a maior parte dos médico tem horário acrescido (chamada exclusividade), assim sendo deveriam trabalhar 42 horas semanais, em 5 dias úteis, isto daria uma média de 8 horas de trabalho por dia e mais dois em deveriam trabalhar 9 h, tendo em conta que os médicos em portugal á sexta trabalham apenas até as 14h,então nos outros dias deveriam trabalhar 9 horas, ora a entrar (????) ás 9 e com 1 hora de almoço, deveriam trabahar todos os outros dias pelo menos até ás 19. Alguem os vê????? Não, mais para trabalharem em algumas tardes a fazer a consulta dos médicos que se reformaram têm de lhes pagar horas extras, num horario em que já estão a receber o seu ordenado normal.
Para os outros funcionários, não há dinheiro.....,
Para os outros funcionários, não há dinheiro.....,
Quanto ao facto do sr dr ir para o privado... não me façam rir...
voces acham que algum médico quer deixar o público e sujeitar-se ao privado?? a ter que cumprir horários, a ter que cumprir objectivos?
Por outro lado, no privado onde é que este senhor fazia transplantes?
voces acham que algum médico quer deixar o público e sujeitar-se ao privado?? a ter que cumprir horários, a ter que cumprir objectivos?
Por outro lado, no privado onde é que este senhor fazia transplantes?
Caro DE, a culpa dos problemas da enfermagem ou do SNS, não são da responsabilidade desse médico ou dos incentivos aos médicos.
Se a enfermagem vive tempos de desprezo, é porque são os enfermeiros a cultivar esse mesmo sentimento de inutilidade, o que faz com que hajam enfermeiros a investirem noutras áreas de formação como p.ex a medicina, onde possamos sentir que a nossa qualidade e competencia é identificada.
Posso dizer que foi, até hoje, a única forma que encontrei para sentir que afinal sou competente e que poderei vir a desenvolverme profissionalmente.
É neste sentido que a classe médica cria a "tradição" dos incentivos. Porque são competentes, inteligentes e diferenciados.
Prova de inteligencia seria os enfermeiros aprenderem algo com esta classe...
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
Se a enfermagem vive tempos de desprezo, é porque são os enfermeiros a cultivar esse mesmo sentimento de inutilidade, o que faz com que hajam enfermeiros a investirem noutras áreas de formação como p.ex a medicina, onde possamos sentir que a nossa qualidade e competencia é identificada.
Posso dizer que foi, até hoje, a única forma que encontrei para sentir que afinal sou competente e que poderei vir a desenvolverme profissionalmente.
É neste sentido que a classe médica cria a "tradição" dos incentivos. Porque são competentes, inteligentes e diferenciados.
Prova de inteligencia seria os enfermeiros aprenderem algo com esta classe...
Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
Caros amigos há nestes comentários uma frase que expressa o que depior temos na nossa sociedade Portuguesa a frase é:.... "...É verdade que o salário base obriga a ser competente, mas não obriga a ser excelente." pois não, ninguém nos obriga a ser excelentes.... mas era tão bom que nós próprios nos obrigassemos a ser... era tão bom caro amigo. Alguém que pensa assim não é bem vindo à sociedade....é incrível como alguém pode dizer isto e pensar estar certo...
O Dr Barroso trabalhou no H. Fernando Fonseca (Amadora Sintra) e voltou para o Curry Cabral para ganhar muito dinheirinho, salvo o erro foi no ano de 1999 ou 2000 vejam bem quanto ele arrecadou até 2010.
Os tais hipócritas, os mercenários e outros ultrajes assim produzidos são também os tais a quem os Enfermeiros e seus familiares recorrem em hora de doença ou necessidade;
Quanto ao facto de ser excelente, estou habituado a sê-lo desde os tempos da minha formação mais básica (aí ainda não existiam incentivos), sendo um hábito que sempre me acompanhou, quer na faculdade, quer no internato, quer na actividade de especialista. Talvez muitos dos que aqui falam (que felizmente não representam a Enfermagem no seu todo) nunca tiveram a experiência da excelência, quer por falta de vontade quer por falta de capacidade.
Em alguns comentários transbordantes de cicuta com a qual os próprios emitentes se envenenam sem saber, podemos perceber porque é que a Enfermagem está no ponto em que está: É que muitos pseudo-pensantes da Enfermagem apenas destroem tudo, atacam tudo, vêm conspirações em tudo, tudo invejam mas nada constroem para si ou para a sua classe. Com este comportamento apenas conseguem gerar animosidade de outras classes em relação à vossa, deixando a Enfermagem cada vez mais isolada. Neste comportamento está um grande complexo de inferioridade, que só pode ser superado se construirem o vosso próprio caminho ao invés de tentarem caminhar pelos caminhos que os outros já abriram. E para os percorrer também é preciso ter pernas...
Quanto ao hipócrita e ao mercenário, deixo esse julgamento para quem me conhece; com os outros não me preocupo.
Quanto ao facto de ser excelente, estou habituado a sê-lo desde os tempos da minha formação mais básica (aí ainda não existiam incentivos), sendo um hábito que sempre me acompanhou, quer na faculdade, quer no internato, quer na actividade de especialista. Talvez muitos dos que aqui falam (que felizmente não representam a Enfermagem no seu todo) nunca tiveram a experiência da excelência, quer por falta de vontade quer por falta de capacidade.
Em alguns comentários transbordantes de cicuta com a qual os próprios emitentes se envenenam sem saber, podemos perceber porque é que a Enfermagem está no ponto em que está: É que muitos pseudo-pensantes da Enfermagem apenas destroem tudo, atacam tudo, vêm conspirações em tudo, tudo invejam mas nada constroem para si ou para a sua classe. Com este comportamento apenas conseguem gerar animosidade de outras classes em relação à vossa, deixando a Enfermagem cada vez mais isolada. Neste comportamento está um grande complexo de inferioridade, que só pode ser superado se construirem o vosso próprio caminho ao invés de tentarem caminhar pelos caminhos que os outros já abriram. E para os percorrer também é preciso ter pernas...
Quanto ao hipócrita e ao mercenário, deixo esse julgamento para quem me conhece; com os outros não me preocupo.
TALIBÃ das BEIRAS, agora que te passaste para o outro lado.. não te esqueças que também já foste enfermeiro um dia.
Não te esqueças disso muito rápido não??
Não te esqueças disso muito rápido não??
Digníssimo Hipócrates,
Relembro-lhe que se é verdade que “os enfermeiros recorrem aos tais hipócritas”, em hora de doença ou necessidade, o contrário também se verifica. Não é para isso que existem, afinal, uns e outros?
Se eu tenho um furo no pneu do carro, vou à oficina. Se partir a perna, vou ao ortopedista!
Dou-lhe os parabéns por, nos últimos tempos, ter sido excelente 24 sobre 24 horas… Deduzo então, que não tarda muito, vê-lo-emos a reclamar maior destaque que o Dr. Eduardo, o Dr. João Lobo ou o Dr. Manuel (de Coimbra).
Por outro lado, se o que diz sobre si é verdade, e sabendo nós que a assistência em saúde em Portugal padece de graves problemas, a “falta de vontade e/ou capacidade” não afecta apenas os enfermeiros. Pelos vistos, também concorda que muitos são os seus pares que não encaixam no seu perfil.
Quanto ao “veneno” a que se refere, confesso que fiquei perplexa quanto a quem o toma sem saber... Se o salário base nos obriga a ser competentes mas não excelentes, significa que de norte a sul do país, onde não houver incentivos, não vamos encontrar desempenhos excelentes. De igual modo, a julgar pelos incentivos atribuídos ao Sr. Mexia, podemos deduzir que ele foi excelente “n” vezes... Só ainda não compreendemos porque é que o primeiro-ministro não o coloca a gerir empresas públicas em situação financeira delicada…
A analogia por si usada também não me pareceu feliz. Se comparar-mos os incentivos (dados aos profissionais de saúde) à experiência do Sr. Ivan Petrovich, deduzo que a Ministra da Saúde seja o Sr. Pavlov. Fica a dúvida: quem serão os cães?
Não se trata de disparar em todas as direcções. O que está em causa são problemas muito concretos, e quais as medidas necessárias à sua resolução.
O Estado não pode formar médicos de borla, e no dia em que eles acabam a especialidade deixa-os ir para o Hospital da Luz a custo zero. A Ministra da Saúde não está a zelar pelos direitos dos portugueses, quando num programa de televisão reconhece que os hospitais privados conseguem milhões de euros em lucros porque só se dedicam ao “filé mignon” dos cuidados de saúde.
(http://videos.sapo.pt/zpd53DzFs4Z6zkUV6Q1m)
Nota: podia vir para aqui “vestida” de Florence Nightingale, mas acho que não vale a pena! Chamo-me Alda Pinheiro, e se quiser, pode encontrar-me em Santa Maria.
Relembro-lhe que se é verdade que “os enfermeiros recorrem aos tais hipócritas”, em hora de doença ou necessidade, o contrário também se verifica. Não é para isso que existem, afinal, uns e outros?
Se eu tenho um furo no pneu do carro, vou à oficina. Se partir a perna, vou ao ortopedista!
Dou-lhe os parabéns por, nos últimos tempos, ter sido excelente 24 sobre 24 horas… Deduzo então, que não tarda muito, vê-lo-emos a reclamar maior destaque que o Dr. Eduardo, o Dr. João Lobo ou o Dr. Manuel (de Coimbra).
Por outro lado, se o que diz sobre si é verdade, e sabendo nós que a assistência em saúde em Portugal padece de graves problemas, a “falta de vontade e/ou capacidade” não afecta apenas os enfermeiros. Pelos vistos, também concorda que muitos são os seus pares que não encaixam no seu perfil.
Quanto ao “veneno” a que se refere, confesso que fiquei perplexa quanto a quem o toma sem saber... Se o salário base nos obriga a ser competentes mas não excelentes, significa que de norte a sul do país, onde não houver incentivos, não vamos encontrar desempenhos excelentes. De igual modo, a julgar pelos incentivos atribuídos ao Sr. Mexia, podemos deduzir que ele foi excelente “n” vezes... Só ainda não compreendemos porque é que o primeiro-ministro não o coloca a gerir empresas públicas em situação financeira delicada…
A analogia por si usada também não me pareceu feliz. Se comparar-mos os incentivos (dados aos profissionais de saúde) à experiência do Sr. Ivan Petrovich, deduzo que a Ministra da Saúde seja o Sr. Pavlov. Fica a dúvida: quem serão os cães?
Não se trata de disparar em todas as direcções. O que está em causa são problemas muito concretos, e quais as medidas necessárias à sua resolução.
O Estado não pode formar médicos de borla, e no dia em que eles acabam a especialidade deixa-os ir para o Hospital da Luz a custo zero. A Ministra da Saúde não está a zelar pelos direitos dos portugueses, quando num programa de televisão reconhece que os hospitais privados conseguem milhões de euros em lucros porque só se dedicam ao “filé mignon” dos cuidados de saúde.
(http://videos.sapo.pt/zpd53DzFs4Z6zkUV6Q1m)
Nota: podia vir para aqui “vestida” de Florence Nightingale, mas acho que não vale a pena! Chamo-me Alda Pinheiro, e se quiser, pode encontrar-me em Santa Maria.
Digníssimo Hipócrates,
Relembro-lhe que se é verdade que “os enfermeiros recorrem aos tais hipócritas”, em hora de doença ou necessidade, o contrário também se verifica. Não é para isso que existem, afinal, uns e outros?
Se eu tenho um furo no pneu do carro, vou à oficina. Se partir a perna, vou ao ortopedista!
Dou-lhe os parabéns por, nos últimos tempos, ter sido excelente 24 sobre 24 horas… Deduzo então, que não tarda muito, vê-lo-emos a reclamar maior destaque que o Dr. Eduardo, o Dr. João Lobo ou o Dr. Manuel (de Coimbra).
Por outro lado, se o que diz sobre si é verdade, e sabendo nós que a assistência em saúde em Portugal padece de graves problemas, a “falta de vontade e/ou capacidade” não afecta apenas os enfermeiros. Pelos vistos, também concorda que muitos são os seus pares que não encaixam no seu perfil.
Quanto ao “veneno” a que se refere, confesso que fiquei perplexa quanto a quem o toma sem saber... Se o salário base nos obriga a ser competentes mas não excelentes, significa que de norte a sul do país, onde não houver incentivos, não vamos encontrar desempenhos excelentes. De igual modo, a julgar pelos incentivos atribuídos ao Sr. Mexia, podemos deduzir que ele foi excelente “n” vezes... Só ainda não compreendemos porque é que o primeiro-ministro não o coloca a gerir empresas públicas em situação financeira delicada…
A analogia por si usada também não me pareceu feliz. Se comparar-mos os incentivos (dados aos profissionais de saúde) à experiência do Sr. Ivan Petrovich, deduzo que a Ministra da Saúde seja o Sr. Pavlov. Fica a dúvida: quem serão os cães?
Não se trata de disparar em todas as direcções. O que está em causa são problemas muito concretos, e quais as medidas necessárias à sua resolução.
O Estado não pode formar médicos de borla, e no dia em que eles acabam a especialidade deixa-os ir para o Hospital da Luz a custo zero. A Ministra da Saúde não está a zelar pelos direitos dos portugueses, quando num programa de televisão reconhece que os hospitais privados conseguem milhões de euros em lucros porque só se dedicam ao “filé mignon” dos cuidados de saúde.
(http://videos.sapo.pt/zpd53DzFs4Z6zkUV6Q1m)
Nota: podia vir para aqui “vestida” de Florence Nightingale, mas acho que não vale a pena! Chamo-me Alda Pinheiro, e se quiser, pode encontrar-me em Santa Maria.
Relembro-lhe que se é verdade que “os enfermeiros recorrem aos tais hipócritas”, em hora de doença ou necessidade, o contrário também se verifica. Não é para isso que existem, afinal, uns e outros?
Se eu tenho um furo no pneu do carro, vou à oficina. Se partir a perna, vou ao ortopedista!
Dou-lhe os parabéns por, nos últimos tempos, ter sido excelente 24 sobre 24 horas… Deduzo então, que não tarda muito, vê-lo-emos a reclamar maior destaque que o Dr. Eduardo, o Dr. João Lobo ou o Dr. Manuel (de Coimbra).
Por outro lado, se o que diz sobre si é verdade, e sabendo nós que a assistência em saúde em Portugal padece de graves problemas, a “falta de vontade e/ou capacidade” não afecta apenas os enfermeiros. Pelos vistos, também concorda que muitos são os seus pares que não encaixam no seu perfil.
Quanto ao “veneno” a que se refere, confesso que fiquei perplexa quanto a quem o toma sem saber... Se o salário base nos obriga a ser competentes mas não excelentes, significa que de norte a sul do país, onde não houver incentivos, não vamos encontrar desempenhos excelentes. De igual modo, a julgar pelos incentivos atribuídos ao Sr. Mexia, podemos deduzir que ele foi excelente “n” vezes... Só ainda não compreendemos porque é que o primeiro-ministro não o coloca a gerir empresas públicas em situação financeira delicada…
A analogia por si usada também não me pareceu feliz. Se comparar-mos os incentivos (dados aos profissionais de saúde) à experiência do Sr. Ivan Petrovich, deduzo que a Ministra da Saúde seja o Sr. Pavlov. Fica a dúvida: quem serão os cães?
Não se trata de disparar em todas as direcções. O que está em causa são problemas muito concretos, e quais as medidas necessárias à sua resolução.
O Estado não pode formar médicos de borla, e no dia em que eles acabam a especialidade deixa-os ir para o Hospital da Luz a custo zero. A Ministra da Saúde não está a zelar pelos direitos dos portugueses, quando num programa de televisão reconhece que os hospitais privados conseguem milhões de euros em lucros porque só se dedicam ao “filé mignon” dos cuidados de saúde.
(http://videos.sapo.pt/zpd53DzFs4Z6zkUV6Q1m)
Nota: podia vir para aqui “vestida” de Florence Nightingale, mas acho que não vale a pena! Chamo-me Alda Pinheiro, e se quiser, pode encontrar-me em Santa Maria.
NÃO SE PODE TER UMA OPINIÃO CONTRÁRIA NESTE BLOGUE!!!!!!!
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- Pergunto, onde se vão buscar os figados para transplantar no privado?
- Sou completamente a favor dos incentivos, para toda a equipa, para "facilitar" a obtenção da excelência
E acho que estes incentivos deveriam ser direccionados prioritariamente a profissionais que viram a sua carreira (e as suas progressões) arruinadas.
- A enfermagem procura o seu caminho próprio, mas vê continuamente o roubo de competências por outras classes.
- e já agora, caros colegas enfermeiros, não respondam a provocações chauvinistas, é um desperdício de tempo
Tevez
- Sou completamente a favor dos incentivos, para toda a equipa, para "facilitar" a obtenção da excelência
E acho que estes incentivos deveriam ser direccionados prioritariamente a profissionais que viram a sua carreira (e as suas progressões) arruinadas.
- A enfermagem procura o seu caminho próprio, mas vê continuamente o roubo de competências por outras classes.
- e já agora, caros colegas enfermeiros, não respondam a provocações chauvinistas, é um desperdício de tempo
Tevez
"Dou-lhe os parabéns por, nos últimos tempos, ter sido excelente 24 sobre 24 horas… Deduzo então, que não tarda muito, vê-lo-emos a reclamar maior destaque que o Dr. Eduardo, o Dr. João Lobo ou o Dr. Manuel (de Coimbra)."
Cara Enfª Alda Pinheiro
O destaque reclamado por estas três figuras de proa da Medicina Portuguesa é bem merecido, e os bons exemplos merecem ser recompensados pois só assim se pode promover ou sustentar a excelência na saúde.
O reconhecimento tem de ser entendido como algo diferente do protagonismo; no meu caso não busco o protagonismo, mas o reconhecimento que felizmente me tem sido prestado dá-me involuntariamente algum protagonismo.
Quanto á falta de vontade/capacidade, é obvio que tal afecta Médicos e Enfermeiros, mas a problematização deste aspecto tem necessáriamente de ser diferente para estas duas profissões, que exibem necessidades e factores de identidade muito diferentes. O próprio papel social representado por ambas é tambem ele distinto, e os seus problemas têm de ser pensados de forma independente. No entanto, defendo que têm de ser encontrados pontos de articulação entre estas duas realidades.
Quanto aos incentivos e à sua correlação com a excelência, nos casos em que esta não se verifica é por falha do orgão avaliador ou auditor. Por outro lado, existem por aí muitos favorecimentos financeiros "travestidos" de incentivos, pelo que não podem ser vistos como tal.
Os incentivos distinguem os excelentes dos medianos, sustentando o desempenho dos primeiros e alavancando o dos segundos.
Por outro lado, a excelência, que é feita de muitos ingredientes, tem custos para aquele que a pratica (mais formação por exemplo, principalmente para aqueles que não podem fruir de ajudas a este nível), sendo que os incentivos servem muitas vezes como amortização destes custos.
Os incentivos não são uma espécie de suborno, de pagamento de resgate por uma excelência cativa que depende dos mesmos como quer fazer crer; são na verdade um subsídio à excelência e, quer queiramos quer não, um
estimulante motivacional.
Quanto á formação de internato, o estado (e bem) suporta a mesma pois reconhece que a mesma é vital para o interesse dos cidadãos (os próprios cidadãos reconhecem essa importância pois, à excepção de alguns Enfermeiros nunca vi ninguém criticar o investimento do estado na formação destes profissionais), e desta forma garante todas as condições necessárias para que Portugal tenha Especialistas que cubram as necessidades do país, quer em termos de qualidade quer em número.
E se estes quando acabam a sua especialidade vão para o Hospital da Luz, é porque o público não oferece condições assim tão faustosas como alguns querem fazer acreditar, pois caso assim fosse continuariam no público.
Não vejo nos Enfermeiros os inimigos dos médicos, até porque segundo Nietzsche, devemos escoher inimigos que nos mereçam! (provocação suave).
Cara Enfª Alda Pinheiro
O destaque reclamado por estas três figuras de proa da Medicina Portuguesa é bem merecido, e os bons exemplos merecem ser recompensados pois só assim se pode promover ou sustentar a excelência na saúde.
O reconhecimento tem de ser entendido como algo diferente do protagonismo; no meu caso não busco o protagonismo, mas o reconhecimento que felizmente me tem sido prestado dá-me involuntariamente algum protagonismo.
Quanto á falta de vontade/capacidade, é obvio que tal afecta Médicos e Enfermeiros, mas a problematização deste aspecto tem necessáriamente de ser diferente para estas duas profissões, que exibem necessidades e factores de identidade muito diferentes. O próprio papel social representado por ambas é tambem ele distinto, e os seus problemas têm de ser pensados de forma independente. No entanto, defendo que têm de ser encontrados pontos de articulação entre estas duas realidades.
Quanto aos incentivos e à sua correlação com a excelência, nos casos em que esta não se verifica é por falha do orgão avaliador ou auditor. Por outro lado, existem por aí muitos favorecimentos financeiros "travestidos" de incentivos, pelo que não podem ser vistos como tal.
Os incentivos distinguem os excelentes dos medianos, sustentando o desempenho dos primeiros e alavancando o dos segundos.
Por outro lado, a excelência, que é feita de muitos ingredientes, tem custos para aquele que a pratica (mais formação por exemplo, principalmente para aqueles que não podem fruir de ajudas a este nível), sendo que os incentivos servem muitas vezes como amortização destes custos.
Os incentivos não são uma espécie de suborno, de pagamento de resgate por uma excelência cativa que depende dos mesmos como quer fazer crer; são na verdade um subsídio à excelência e, quer queiramos quer não, um
estimulante motivacional.
Quanto á formação de internato, o estado (e bem) suporta a mesma pois reconhece que a mesma é vital para o interesse dos cidadãos (os próprios cidadãos reconhecem essa importância pois, à excepção de alguns Enfermeiros nunca vi ninguém criticar o investimento do estado na formação destes profissionais), e desta forma garante todas as condições necessárias para que Portugal tenha Especialistas que cubram as necessidades do país, quer em termos de qualidade quer em número.
E se estes quando acabam a sua especialidade vão para o Hospital da Luz, é porque o público não oferece condições assim tão faustosas como alguns querem fazer acreditar, pois caso assim fosse continuariam no público.
Não vejo nos Enfermeiros os inimigos dos médicos, até porque segundo Nietzsche, devemos escoher inimigos que nos mereçam! (provocação suave).
"Dou-lhe os parabéns por, nos últimos tempos, ter sido excelente 24 sobre 24 horas… Deduzo então, que não tarda muito, vê-lo-emos a reclamar maior destaque que o Dr. Eduardo, o Dr. João Lobo ou o Dr. Manuel (de Coimbra)."
Cara Enfª Alda Pinheiro
O destaque reclamado por estas três figuras de proa da Medicina Portuguesa é bem merecido, e os bons exemplos merecem ser recompensados pois só assim se pode promover ou sustentar a excelência na saúde.
O reconhecimento tem de ser entendido como algo diferente do protagonismo; no meu caso não busco o protagonismo, mas o reconhecimento que felizmente me tem sido prestado dá-me involuntariamente algum protagonismo.
Quanto á falta de vontade/capacidade, é obvio que tal afecta Médicos e Enfermeiros, mas a problematização deste aspecto tem necessáriamente de ser diferente para estas duas profissões, que exibem necessidades e factores de identidade muito diferentes. O próprio papel social representado por ambas é tambem ele distinto, e os seus problemas têm de ser pensados de forma independente. No entanto, defendo que têm de ser encontrados pontos de articulação entre estas duas realidades.
Quanto aos incentivos e à sua correlação com a excelência, nos casos em que esta não se verifica é por falha do orgão avaliador ou auditor. Por outro lado, existem por aí muitos favorecimentos financeiros "travestidos" de incentivos, pelo que não podem ser vistos como tal.
Os incentivos distinguem os excelentes dos medianos, sustentando o desempenho dos primeiros e alavancando o dos segundos.
Por outro lado, a excelência, que é feita de muitos ingredientes, tem custos para aquele que a pratica (mais formação por exemplo, principalmente para aqueles que não podem fruir de ajudas a este nível), sendo que os incentivos servem muitas vezes como amortização destes custos.
Os incentivos não são uma espécie de suborno, de pagamento de resgate por uma excelência cativa que depende dos mesmos como quer fazer crer; são na verdade um subsídio à excelência e, quer queiramos quer não, um
estimulante motivacional.
Quanto á formação de internato, o estado (e bem) suporta a mesma pois reconhece que a mesma é vital para o interesse dos cidadãos (os próprios cidadãos reconhecem essa importância pois, à excepção de alguns Enfermeiros nunca vi ninguém criticar o investimento do estado na formação destes profissionais), e desta forma garante todas as condições necessárias para que Portugal tenha Especialistas que cubram as necessidades do país, quer em termos de qualidade quer em número.
E se estes quando acabam a sua especialidade vão para o Hospital da Luz, é porque o público não oferece condições assim tão faustosas como alguns querem fazer acreditar, pois caso assim fosse continuariam no público.
Não vejo nos Enfermeiros os inimigos dos médicos, até porque segundo Nietzsche, devemos escoher inimigos que nos mereçam! (provocação suave).
Cara Enfª Alda Pinheiro
O destaque reclamado por estas três figuras de proa da Medicina Portuguesa é bem merecido, e os bons exemplos merecem ser recompensados pois só assim se pode promover ou sustentar a excelência na saúde.
O reconhecimento tem de ser entendido como algo diferente do protagonismo; no meu caso não busco o protagonismo, mas o reconhecimento que felizmente me tem sido prestado dá-me involuntariamente algum protagonismo.
Quanto á falta de vontade/capacidade, é obvio que tal afecta Médicos e Enfermeiros, mas a problematização deste aspecto tem necessáriamente de ser diferente para estas duas profissões, que exibem necessidades e factores de identidade muito diferentes. O próprio papel social representado por ambas é tambem ele distinto, e os seus problemas têm de ser pensados de forma independente. No entanto, defendo que têm de ser encontrados pontos de articulação entre estas duas realidades.
Quanto aos incentivos e à sua correlação com a excelência, nos casos em que esta não se verifica é por falha do orgão avaliador ou auditor. Por outro lado, existem por aí muitos favorecimentos financeiros "travestidos" de incentivos, pelo que não podem ser vistos como tal.
Os incentivos distinguem os excelentes dos medianos, sustentando o desempenho dos primeiros e alavancando o dos segundos.
Por outro lado, a excelência, que é feita de muitos ingredientes, tem custos para aquele que a pratica (mais formação por exemplo, principalmente para aqueles que não podem fruir de ajudas a este nível), sendo que os incentivos servem muitas vezes como amortização destes custos.
Os incentivos não são uma espécie de suborno, de pagamento de resgate por uma excelência cativa que depende dos mesmos como quer fazer crer; são na verdade um subsídio à excelência e, quer queiramos quer não, um
estimulante motivacional.
Quanto á formação de internato, o estado (e bem) suporta a mesma pois reconhece que a mesma é vital para o interesse dos cidadãos (os próprios cidadãos reconhecem essa importância pois, à excepção de alguns Enfermeiros nunca vi ninguém criticar o investimento do estado na formação destes profissionais), e desta forma garante todas as condições necessárias para que Portugal tenha Especialistas que cubram as necessidades do país, quer em termos de qualidade quer em número.
E se estes quando acabam a sua especialidade vão para o Hospital da Luz, é porque o público não oferece condições assim tão faustosas como alguns querem fazer acreditar, pois caso assim fosse continuariam no público.
Não vejo nos Enfermeiros os inimigos dos médicos, até porque segundo Nietzsche, devemos escoher inimigos que nos mereçam! (provocação suave).
"Dou-lhe os parabéns por, nos últimos tempos, ter sido excelente 24 sobre 24 horas… Deduzo então, que não tarda muito, vê-lo-emos a reclamar maior destaque que o Dr. Eduardo, o Dr. João Lobo ou o Dr. Manuel (de Coimbra)."
Cara Enfª Alda Pinheiro
O destaque reclamado por estas três figuras de proa da Medicina Portuguesa é bem merecido, e os bons exemplos merecem ser recompensados pois só assim se pode promover ou sustentar a excelência na saúde.
O reconhecimento tem de ser entendido como algo diferente do protagonismo; no meu caso não busco o protagonismo, mas o reconhecimento que felizmente me tem sido prestado dá-me involuntariamente algum protagonismo.
Quanto á falta de vontade/capacidade, é obvio que tal afecta Médicos e Enfermeiros, mas a problematização deste aspecto tem necessáriamente de ser diferente para estas duas profissões, que exibem necessidades e factores de identidade muito diferentes. O próprio papel social representado por ambas é tambem ele distinto, e os seus problemas têm de ser pensados de forma independente. No entanto, defendo que têm de ser encontrados pontos de articulação entre estas duas realidades.
Quanto aos incentivos e à sua correlação com a excelência, nos casos em que esta não se verifica é por falha do orgão avaliador ou auditor. Por outro lado, existem por aí muitos favorecimentos financeiros "travestidos" de incentivos, pelo que não podem ser vistos como tal.
Os incentivos distinguem os excelentes dos medianos, sustentando o desempenho dos primeiros e alavancando o dos segundos.
Por outro lado, a excelência, que é feita de muitos ingredientes, tem custos para aquele que a pratica (mais formação por exemplo, principalmente para aqueles que não podem fruir de ajudas a este nível), sendo que os incentivos servem muitas vezes como amortização destes custos.
Os incentivos não são uma espécie de suborno, de pagamento de resgate por uma excelência cativa que depende dos mesmos como quer fazer crer; são na verdade um subsídio à excelência e, quer queiramos quer não, um
estimulante motivacional.
Quanto á formação de internato, o estado (e bem) suporta a mesma pois reconhece que a mesma é vital para o interesse dos cidadãos (os próprios cidadãos reconhecem essa importância pois, à excepção de alguns Enfermeiros nunca vi ninguém criticar o investimento do estado na formação destes profissionais), e desta forma garante todas as condições necessárias para que Portugal tenha Especialistas que cubram as necessidades do país, quer em termos de qualidade quer em número.
E se estes quando acabam a sua especialidade vão para o Hospital da Luz, é porque o público não oferece condições assim tão faustosas como alguns querem fazer acreditar, pois caso assim fosse continuariam no público.
Não vejo nos Enfermeiros os inimigos dos médicos, até porque segundo Nietzsche, devemos escoher inimigos que nos mereçam! (provocação suave).
Cara Enfª Alda Pinheiro
O destaque reclamado por estas três figuras de proa da Medicina Portuguesa é bem merecido, e os bons exemplos merecem ser recompensados pois só assim se pode promover ou sustentar a excelência na saúde.
O reconhecimento tem de ser entendido como algo diferente do protagonismo; no meu caso não busco o protagonismo, mas o reconhecimento que felizmente me tem sido prestado dá-me involuntariamente algum protagonismo.
Quanto á falta de vontade/capacidade, é obvio que tal afecta Médicos e Enfermeiros, mas a problematização deste aspecto tem necessáriamente de ser diferente para estas duas profissões, que exibem necessidades e factores de identidade muito diferentes. O próprio papel social representado por ambas é tambem ele distinto, e os seus problemas têm de ser pensados de forma independente. No entanto, defendo que têm de ser encontrados pontos de articulação entre estas duas realidades.
Quanto aos incentivos e à sua correlação com a excelência, nos casos em que esta não se verifica é por falha do orgão avaliador ou auditor. Por outro lado, existem por aí muitos favorecimentos financeiros "travestidos" de incentivos, pelo que não podem ser vistos como tal.
Os incentivos distinguem os excelentes dos medianos, sustentando o desempenho dos primeiros e alavancando o dos segundos.
Por outro lado, a excelência, que é feita de muitos ingredientes, tem custos para aquele que a pratica (mais formação por exemplo, principalmente para aqueles que não podem fruir de ajudas a este nível), sendo que os incentivos servem muitas vezes como amortização destes custos.
Os incentivos não são uma espécie de suborno, de pagamento de resgate por uma excelência cativa que depende dos mesmos como quer fazer crer; são na verdade um subsídio à excelência e, quer queiramos quer não, um
estimulante motivacional.
Quanto á formação de internato, o estado (e bem) suporta a mesma pois reconhece que a mesma é vital para o interesse dos cidadãos (os próprios cidadãos reconhecem essa importância pois, à excepção de alguns Enfermeiros nunca vi ninguém criticar o investimento do estado na formação destes profissionais), e desta forma garante todas as condições necessárias para que Portugal tenha Especialistas que cubram as necessidades do país, quer em termos de qualidade quer em número.
E se estes quando acabam a sua especialidade vão para o Hospital da Luz, é porque o público não oferece condições assim tão faustosas como alguns querem fazer acreditar, pois caso assim fosse continuariam no público.
Não vejo nos Enfermeiros os inimigos dos médicos, até porque segundo Nietzsche, devemos escoher inimigos que nos mereçam! (provocação suave).
O Sr. Dr. Eduardo Barroso, dito por próprios colegas, tem assim tanta fama mas nas mãos dele não colocariam nenhum familiar.
Ao Tevez:
Tevez:
Pergunto, onde se vão buscar os figados para transplantar no privado?
Resposta:
Ao abdómen, mais concretamente ao quadrante superior direito, infra-diafragmático e acima da flexura cólica direita; alías, os fígados para o público também os vamos aí buscar.
Tevez:
Sou completamente a favor dos incentivos, para toda a equipa, para "facilitar" a obtenção da excelência
E acho que estes incentivos deveriam ser direccionados prioritariamente a profissionais que viram a sua carreira (e as suas progressões) arruinadas.
R: Como voccê disse, e muito bem, os incentivos devem facilitar a excelência. Agora, não podem servir de "consolo" pelos logros e desventuras sindiqueiras de uma classe que parece estar sob areia movediça, pois sempre que se mexe afunda-se ainda mais.
Tevez:
A enfermagem procura o seu caminho próprio, mas vê continuamente o roubo de competências por outras classes.
R: Quem eu mais vejo a querer roubar competências às outras profissões, nomeadamente à Medicina é a própria Enfermagem:
-Querem prescrever;
-Querem diagnosticar;
-Querem substituir os médicos nos centros de saúde ;
(...)
E se em vez de se distrairem a tentar deitar a mão ao que não é vosso, que tal terem mais atenção com a vossa casa e pôr-lhe umas trancas á porta?
Tevez:
- e já agora, caros colegas enfermeiros, não respondam a provocações chauvinistas, é um desperdício de tempo
R: Concordo...é um desperdício responderem a quem quer que seja...ninguém vos ouve!
E a consulta, essa, foi de graça!
Tevez:
Pergunto, onde se vão buscar os figados para transplantar no privado?
Resposta:
Ao abdómen, mais concretamente ao quadrante superior direito, infra-diafragmático e acima da flexura cólica direita; alías, os fígados para o público também os vamos aí buscar.
Tevez:
Sou completamente a favor dos incentivos, para toda a equipa, para "facilitar" a obtenção da excelência
E acho que estes incentivos deveriam ser direccionados prioritariamente a profissionais que viram a sua carreira (e as suas progressões) arruinadas.
R: Como voccê disse, e muito bem, os incentivos devem facilitar a excelência. Agora, não podem servir de "consolo" pelos logros e desventuras sindiqueiras de uma classe que parece estar sob areia movediça, pois sempre que se mexe afunda-se ainda mais.
Tevez:
A enfermagem procura o seu caminho próprio, mas vê continuamente o roubo de competências por outras classes.
R: Quem eu mais vejo a querer roubar competências às outras profissões, nomeadamente à Medicina é a própria Enfermagem:
-Querem prescrever;
-Querem diagnosticar;
-Querem substituir os médicos nos centros de saúde ;
(...)
E se em vez de se distrairem a tentar deitar a mão ao que não é vosso, que tal terem mais atenção com a vossa casa e pôr-lhe umas trancas á porta?
Tevez:
- e já agora, caros colegas enfermeiros, não respondam a provocações chauvinistas, é um desperdício de tempo
R: Concordo...é um desperdício responderem a quem quer que seja...ninguém vos ouve!
E a consulta, essa, foi de graça!
Consulta aberta:
Os enfermeiros pretendem ser pagos de acordo com o seu estatuto académico e profissional;
Consulta aberta:
Os enfermeiros por poderem prescrever, e pedir exames, pretendem ser médicos??! Eu que saiba, "lá fora" os enfermeiros detêm essas competências, e ainda são enfermeiros..
Consulta aberta:
os enfermeiros disgnosticam, e prescrevem, dentro do seu enquadramento profissional; nunca vi DX médicos e de enfermagem a colidir, aliás, só amplia a resposta terapêutica e bem estar ao utente;
Consulta aberta:
escusa de tentar esquivar-se à realidade, pois é sabido que os médicos se andam a apropriar das competências dos enfermeiros. Quem um dia confundiu que saúde pertence só aos médicos... O pior é que, muitos dos seus (supostamente) colegas, vêm nos enfermeiros colegas de trabalho, e não empregados ou até inimigos.
Consulta aberta, esta cpnsulta também eu lhe dei, à pála. Consulta feita por um enfº. Ou também é daqueles que passeia os títulos e a bata com peneiras de provinciano que nem pessoa digna e inteira é, e que precisa de se ver validado por títulos, e peneiras?
Se for esse o caso, bem... procure um doutor psicólogo, que eu, enfº, sei bem o que consigo fazer e aquilo que devo deixar aos outros fazer. Não me julgo dono de tudo =D
um abraço
Os enfermeiros pretendem ser pagos de acordo com o seu estatuto académico e profissional;
Consulta aberta:
Os enfermeiros por poderem prescrever, e pedir exames, pretendem ser médicos??! Eu que saiba, "lá fora" os enfermeiros detêm essas competências, e ainda são enfermeiros..
Consulta aberta:
os enfermeiros disgnosticam, e prescrevem, dentro do seu enquadramento profissional; nunca vi DX médicos e de enfermagem a colidir, aliás, só amplia a resposta terapêutica e bem estar ao utente;
Consulta aberta:
escusa de tentar esquivar-se à realidade, pois é sabido que os médicos se andam a apropriar das competências dos enfermeiros. Quem um dia confundiu que saúde pertence só aos médicos... O pior é que, muitos dos seus (supostamente) colegas, vêm nos enfermeiros colegas de trabalho, e não empregados ou até inimigos.
Consulta aberta, esta cpnsulta também eu lhe dei, à pála. Consulta feita por um enfº. Ou também é daqueles que passeia os títulos e a bata com peneiras de provinciano que nem pessoa digna e inteira é, e que precisa de se ver validado por títulos, e peneiras?
Se for esse o caso, bem... procure um doutor psicólogo, que eu, enfº, sei bem o que consigo fazer e aquilo que devo deixar aos outros fazer. Não me julgo dono de tudo =D
um abraço
Consulta aberta:
Os enfermeiros pretendem ser pagos de acordo com o seu estatuto académico e profissional;
Consulta aberta:
Os enfermeiros por poderem prescrever, e pedir exames, pretendem ser médicos??! Eu que saiba, "lá fora" os enfermeiros detêm essas competências, e ainda são enfermeiros..
Consulta aberta:
os enfermeiros disgnosticam, e prescrevem, dentro do seu enquadramento profissional; nunca vi DX médicos e de enfermagem a colidir, aliás, só amplia a resposta terapêutica e bem estar ao utente;
Consulta aberta:
escusa de tentar esquivar-se à realidade, pois é sabido que os médicos se andam a apropriar das competências dos enfermeiros. Quem um dia confundiu que saúde pertence só aos médicos... O pior é que, muitos dos seus (supostamente) colegas, vêm nos enfermeiros colegas de trabalho, e não empregados ou até inimigos.
Consulta aberta, esta cpnsulta também eu lhe dei, à pála. Consulta feita por um enfº. Ou também é daqueles que passeia os títulos e a bata com peneiras de provinciano que nem pessoa digna e inteira é, e que precisa de se ver validado por títulos, e peneiras?
Se for esse o caso, bem... procure um doutor psicólogo, que eu, enfº, sei bem o que consigo fazer e aquilo que devo deixar aos outros fazer. Não me julgo dono de tudo =D
um abraço
Os enfermeiros pretendem ser pagos de acordo com o seu estatuto académico e profissional;
Consulta aberta:
Os enfermeiros por poderem prescrever, e pedir exames, pretendem ser médicos??! Eu que saiba, "lá fora" os enfermeiros detêm essas competências, e ainda são enfermeiros..
Consulta aberta:
os enfermeiros disgnosticam, e prescrevem, dentro do seu enquadramento profissional; nunca vi DX médicos e de enfermagem a colidir, aliás, só amplia a resposta terapêutica e bem estar ao utente;
Consulta aberta:
escusa de tentar esquivar-se à realidade, pois é sabido que os médicos se andam a apropriar das competências dos enfermeiros. Quem um dia confundiu que saúde pertence só aos médicos... O pior é que, muitos dos seus (supostamente) colegas, vêm nos enfermeiros colegas de trabalho, e não empregados ou até inimigos.
Consulta aberta, esta cpnsulta também eu lhe dei, à pála. Consulta feita por um enfº. Ou também é daqueles que passeia os títulos e a bata com peneiras de provinciano que nem pessoa digna e inteira é, e que precisa de se ver validado por títulos, e peneiras?
Se for esse o caso, bem... procure um doutor psicólogo, que eu, enfº, sei bem o que consigo fazer e aquilo que devo deixar aos outros fazer. Não me julgo dono de tudo =D
um abraço
Caro Hipócrates...
Se todos os que são considerados excelentes fossem recompensados dessa forma não existiria dinheiro para pagar sequer aos medianos... Seriam apenas 15 excelentes no país e todos os outros, considerados limitados, pagos abaixo do salário mínimo...
Talvez se existisse alguma moralidade tentássemos inverter a "coisa": Pacote básico/mínimo/normal de intervenções recebe o ordenado base, abaixo disso penalizações acima incentivos...
Por outro lado existe a racionalidade económica... se existem dois profissionais que fazem a mesma coisa, um é pago a 7 euros à hora, o outro a 30 quem devo manter? o de 7 óbvio... No entanto tal não sucede... Porque existem USF's com médicos a ganharem por trabalho feito por enfermeiros?
Se há coisa que nunca percebi neste país é porque é que ninguém se interessa em saber qual deve ser a actividade mínima de cada profissional e o facto de não existirem penalizações para quem não trabalha... Por cada bom trabalhador existem 2 maus(ou mais) e recompensa-se mais o potencial do que é efectivamente feito...
De que me interessa que um Oftalmologista seja um expert mundial(e que ganhe balúrdios com isso) em vitrectomias se faz uma por dia? Se nada faz tem mais é que trabalhar não acha?
O suor e a humildade de quem trabalha não pode sustentar a arrogância e a peneira de quem ostenta um título...
Afinal é burro quem trabalha e é o esperto quem deixa os outros trabalhar?
Que valores de _ _ _ _ _ são estes?
Se todos os que são considerados excelentes fossem recompensados dessa forma não existiria dinheiro para pagar sequer aos medianos... Seriam apenas 15 excelentes no país e todos os outros, considerados limitados, pagos abaixo do salário mínimo...
Talvez se existisse alguma moralidade tentássemos inverter a "coisa": Pacote básico/mínimo/normal de intervenções recebe o ordenado base, abaixo disso penalizações acima incentivos...
Por outro lado existe a racionalidade económica... se existem dois profissionais que fazem a mesma coisa, um é pago a 7 euros à hora, o outro a 30 quem devo manter? o de 7 óbvio... No entanto tal não sucede... Porque existem USF's com médicos a ganharem por trabalho feito por enfermeiros?
Se há coisa que nunca percebi neste país é porque é que ninguém se interessa em saber qual deve ser a actividade mínima de cada profissional e o facto de não existirem penalizações para quem não trabalha... Por cada bom trabalhador existem 2 maus(ou mais) e recompensa-se mais o potencial do que é efectivamente feito...
De que me interessa que um Oftalmologista seja um expert mundial(e que ganhe balúrdios com isso) em vitrectomias se faz uma por dia? Se nada faz tem mais é que trabalhar não acha?
O suor e a humildade de quem trabalha não pode sustentar a arrogância e a peneira de quem ostenta um título...
Afinal é burro quem trabalha e é o esperto quem deixa os outros trabalhar?
Que valores de _ _ _ _ _ são estes?
O problema é que este Estado nunca deixou de ter uma cultura totalitária e arrogante, desde o 25 de Abril!! Hoje esse papel é executado pelos ditadores do ps ( minúsculas)... era assim que se vivia no tempo do Salazar: poucos médicos, logo todos eram ricos!! Hoje tem que ser assim, roubar aos enfermeiros e outros para distribuir pelos drs... viva a Democracia.
continuamos a ser muito " pequeninos" ...tanto médicos como enfermeiros ....enfim portugueses ...
é imoral pagar o que o Sr Dr Eduardo Barroso recebe...vão aos países civilizados como Dinamarca e Filândia e vemos "todos" os médicos a ganhar mais que 25000 euros pelo que fazem e a serem recompensados por tal ...independentemente de o Dr Eduardo Barroso ter reconhecimento que merece..se a sim for ...acho bem, alias muito bem . Todos temos direito a ser reconhecidos, mas ganhar o que ganha é de uma imoralidade comparavél à politica dos países de 3º mundo , pouco evoluídos e mesquinhos e miseráveis ainda estamos no tempo da outra Senhora ....realmente....então todos deveriam ganhar de acordo com o dever cumrpido ? sou enfermeiro e cumpro o meu dever , alias estou a exercer como espeicilista e nem 1000 euros vejo ao fim do mês e o Sr Dr Eduardo barroso pagam-llhe um ordenado distinguindo-o dos restantes médicos, por fazer o que deve. Só porque é sobrinho do Mario Soares . Pais imoral ...por isso é que a politica não se endireita ...abaixo a monarquia, abaixo o Salazar , abram os olhos e vamos revolucionar ........
é imoral pagar o que o Sr Dr Eduardo Barroso recebe...vão aos países civilizados como Dinamarca e Filândia e vemos "todos" os médicos a ganhar mais que 25000 euros pelo que fazem e a serem recompensados por tal ...independentemente de o Dr Eduardo Barroso ter reconhecimento que merece..se a sim for ...acho bem, alias muito bem . Todos temos direito a ser reconhecidos, mas ganhar o que ganha é de uma imoralidade comparavél à politica dos países de 3º mundo , pouco evoluídos e mesquinhos e miseráveis ainda estamos no tempo da outra Senhora ....realmente....então todos deveriam ganhar de acordo com o dever cumrpido ? sou enfermeiro e cumpro o meu dever , alias estou a exercer como espeicilista e nem 1000 euros vejo ao fim do mês e o Sr Dr Eduardo barroso pagam-llhe um ordenado distinguindo-o dos restantes médicos, por fazer o que deve. Só porque é sobrinho do Mario Soares . Pais imoral ...por isso é que a politica não se endireita ...abaixo a monarquia, abaixo o Salazar , abram os olhos e vamos revolucionar ........
Nunca antagonizei os enfermeiros, pois sempre lhes reconheci o seu papel na saúde, tal como reconheço aos farmacêuticos, técnicos, nutricionistas, psicólogos, etc;
Não suporto é a petulância daqueles que, incapazes ou relutantes em desempenhar a missão própria da sua profissão, procuram fora dela uma espécie de "Novas Oportunidades" para praticarem uma parafrenália de actos que são detidos por outra profissão na qual não conseguiram ingressar.
Em todas as profissões se podem fazer coisas muito válidas, mas quando vejo muitos Enfermeiros a procurarem a validade fora do que é a sua profissão, então levo a concluir que dentro do perímetro da Enfermagem existe afinal um grande vazio;
E sem qualquer pejo afirmo aqui que a Medicina é a profissão de maior importância na saúde (quem o nega não usa de honestidade intelectual), o que não significa que todas as outras não tenham a sua própria importância e por conseguinte a sua dignidade e Nobreza... mas não podemos ser todos Médicos, nem no acto nem no nome!
Não suporto é a petulância daqueles que, incapazes ou relutantes em desempenhar a missão própria da sua profissão, procuram fora dela uma espécie de "Novas Oportunidades" para praticarem uma parafrenália de actos que são detidos por outra profissão na qual não conseguiram ingressar.
Em todas as profissões se podem fazer coisas muito válidas, mas quando vejo muitos Enfermeiros a procurarem a validade fora do que é a sua profissão, então levo a concluir que dentro do perímetro da Enfermagem existe afinal um grande vazio;
E sem qualquer pejo afirmo aqui que a Medicina é a profissão de maior importância na saúde (quem o nega não usa de honestidade intelectual), o que não significa que todas as outras não tenham a sua própria importância e por conseguinte a sua dignidade e Nobreza... mas não podemos ser todos Médicos, nem no acto nem no nome!
Consulta aberta:
Tú devias éra trabalhar no meu serviço, para aprender a baixar a bolinha.
Meu amigo nos meus 25 anos de serviço, nunca nenhum sr. doutor médico se ficou a rir com comentários mediocres como esses.
E queres saber um segredo: andam bém caladinhos, pois eles sabém que eu sei todas as aldrabices que fizeram e fazem (com provas)..
E quem tem telhados de vidro....
Tú devias éra trabalhar no meu serviço, para aprender a baixar a bolinha.
Meu amigo nos meus 25 anos de serviço, nunca nenhum sr. doutor médico se ficou a rir com comentários mediocres como esses.
E queres saber um segredo: andam bém caladinhos, pois eles sabém que eu sei todas as aldrabices que fizeram e fazem (com provas)..
E quem tem telhados de vidro....
Para "meditar terapêuticamente""
Ponto 1:
-Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Psicólogos, etc têm a sua importancia na Saúde, diferenciada nos seus papeis e com respeito pela área de exercício das outras profissões.
Ponto 2:
-Enfermeiros que reclamam competências nas áreas da Medicina apenas atestam a sua miopia para o conteúdo da sua própria profissão ao procurarem "fora" o que não encontram dentro da sua "casa.
Ponto 3:
-Ao nível dos países desenvolvidos, Portugal é aquele que apresenta um ratio remuneratório mais favorável quando se comparem os ordenados base médios dos Enfermeiros/Médicos. Basta fazer as contas ou consultar os estudos.
Ponto 4:
-Os Enfermeiros responsabilizam obstinadamente os médicos pelos seus malogros carreirístico-expansionistas; são os únicos, mais nenhuma profissão perfilha desta teoria da conspiração para justificar os seus falhanços.
Ponto 5:
-O reconhecimento público e político da Enfermagem não depende da classe médica nem da diminuição do seu protagonismo, mas sim da gestão e estratégia que os Enfermeiros adoptarem na promoção daquilo que fazem. Os médicos partilham espaços com outros profissionais de saúde, sendo que mais nenhuma outra profissão aponta os médicos como obstáculos á sua própria valorização profissional como fazem os Enfermeiros.
Ponto 6
- É lícito que se atribuam prémios de produtividade, e esta política existe por exemplo em empresas de grande competitividade pois está provado que aumentando o desempenho dos funcionários existem rentabilidades mensuravelmente maiores para a empresa. Quando uma empresa ultrapassa os seus objectivos operacionais, normalmente é quando o desempenho da estrutura superou o exigido. O diferencial entre o exigido e o atingido consubastancia-se para o trabalhador que tenha uma elevada autonomia nas suas funções num ganho também ele reflexo desse mesmo diferencial. A gestão por objectivos é cada vez mais uma prática adoptada universalmente. Qualquer gestor básico percebe isto.
Finalmente, e para aqueles Enfermeiros que dizem que vivem num Neo-Salazarismo e outras balelas, lembro-lhes que se assim fosse vocês estavam todos solteiros, seriam todos do sexo feminino ,ganhariam pouco mais do que o salário mínimo e estavam-me a abotoar a bata e a trazer-me o café. Felizmente para todos que as coisas estão bem diferentes! Tenham mais rigor nas comparações.
Espero que este comentário passe pelo Lápis Azul e um Abraço ao Hipócrates...
Ponto 1:
-Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Psicólogos, etc têm a sua importancia na Saúde, diferenciada nos seus papeis e com respeito pela área de exercício das outras profissões.
Ponto 2:
-Enfermeiros que reclamam competências nas áreas da Medicina apenas atestam a sua miopia para o conteúdo da sua própria profissão ao procurarem "fora" o que não encontram dentro da sua "casa.
Ponto 3:
-Ao nível dos países desenvolvidos, Portugal é aquele que apresenta um ratio remuneratório mais favorável quando se comparem os ordenados base médios dos Enfermeiros/Médicos. Basta fazer as contas ou consultar os estudos.
Ponto 4:
-Os Enfermeiros responsabilizam obstinadamente os médicos pelos seus malogros carreirístico-expansionistas; são os únicos, mais nenhuma profissão perfilha desta teoria da conspiração para justificar os seus falhanços.
Ponto 5:
-O reconhecimento público e político da Enfermagem não depende da classe médica nem da diminuição do seu protagonismo, mas sim da gestão e estratégia que os Enfermeiros adoptarem na promoção daquilo que fazem. Os médicos partilham espaços com outros profissionais de saúde, sendo que mais nenhuma outra profissão aponta os médicos como obstáculos á sua própria valorização profissional como fazem os Enfermeiros.
Ponto 6
- É lícito que se atribuam prémios de produtividade, e esta política existe por exemplo em empresas de grande competitividade pois está provado que aumentando o desempenho dos funcionários existem rentabilidades mensuravelmente maiores para a empresa. Quando uma empresa ultrapassa os seus objectivos operacionais, normalmente é quando o desempenho da estrutura superou o exigido. O diferencial entre o exigido e o atingido consubastancia-se para o trabalhador que tenha uma elevada autonomia nas suas funções num ganho também ele reflexo desse mesmo diferencial. A gestão por objectivos é cada vez mais uma prática adoptada universalmente. Qualquer gestor básico percebe isto.
Finalmente, e para aqueles Enfermeiros que dizem que vivem num Neo-Salazarismo e outras balelas, lembro-lhes que se assim fosse vocês estavam todos solteiros, seriam todos do sexo feminino ,ganhariam pouco mais do que o salário mínimo e estavam-me a abotoar a bata e a trazer-me o café. Felizmente para todos que as coisas estão bem diferentes! Tenham mais rigor nas comparações.
Espero que este comentário passe pelo Lápis Azul e um Abraço ao Hipócrates...
Este post é brilhante. Real. Duro. E dói. Dói ver o ponto em que a enfermagem está e como é vista por muita gente deste país e saber como o médico é visto,e depois sabem-se destas coisas ( perante as quais o 'povão' não se revolta, mas contra os enfermeiros que fazem greves por estarem numa situação laboral e diria, social ridícula,sim).
Que indignação, que revolta...
Até quando esta realidade...?
VM
Que indignação, que revolta...
Até quando esta realidade...?
VM
Eu trabalhei com esse senhor. É execrável. Não concordo com os incentivos. Mas concordo que os cirurgiões da equipa de transplante deixem de fazer bancos de cirurgia geral, já que podem ter de ser chamados a qualquer hora... É ridículo desperdiçarem horas semanais na urgência.
Para além da equipa de transplantes, a enfermeira chefe da UCI e da unidade de trasplantes também recebem incentivos. Porque não recebem todos os profissionais envolvidos no processo, desde a cirugia até à consulta de follow-up?
Para terminar: qual a taxa de sucesso destas cirurgias? Quantos doentes submetidos a transplante hepático ainda estão vivos 1 ano depois? O número não é tudo.
Para além da equipa de transplantes, a enfermeira chefe da UCI e da unidade de trasplantes também recebem incentivos. Porque não recebem todos os profissionais envolvidos no processo, desde a cirugia até à consulta de follow-up?
Para terminar: qual a taxa de sucesso destas cirurgias? Quantos doentes submetidos a transplante hepático ainda estão vivos 1 ano depois? O número não é tudo.
Para começar, e para que não restem dúvidas, considero que no actual panorama, o médico merece um tratamento diferente do enfermeiro em termos salariais, em virtude de ter uma formação mais especializada. O que eu não aceito é a proporção dessa diferença!
O seu raciocínio sobre “excelência” é totalmente compreensível e parece-me globalmente correcto. Ignora/omite, no entanto, aspectos que para mim são fundamentais: por detrás da obra das tais “figuras de proa”, estão equipas formadas por muitas pessoas competentes, incluindo muitos enfermeiros. Já para não falar dos próprios utentes: interrogo-me muitas vezes sobre se esses tais “colossos” da Medicina Portuguesa possuem alguma listagem das pessoas, que no papel de utentes, lhes permitiram chegar onde estão hoje. Mais: haverá sequer a preocupação sobre se essas pessoas estão bem após terem sido alvo de determinada intervenção?
Reparei que só tocou nalguns pontos que eu referi. Talvez seja nesses que se sente mais à vontade. Não deixa de ser curioso que me respondeu sobre o que se passa com o Hospital da Luz, mas não disse uma única palavra sobre o “filé mignon” da Senhora Ministra. Pois é! São “esquemas” de tal maneira bem elaborados, que os médicos não gostam de falar deles aos cidadãos.
Eu explico: nos clubes de futebol, a formação de um jogador paga-se, e não é pouco. É óbvio que os médicos, os enfermeiros e outros, têm total liberdade para ir jogar no “Manchester” ou no “Real Madrid” dos Hospitais ou Clínicas. O que não podemos é esquecer o clube de origem, que neste caso são os Hospitais do Estado. Pelo que diz, acha então normal que o médico termine a sua especialidade na quarta feira num hospital público, e na quinta, assine contrato num hospital privado. Pois para mim, isso corresponde exactamente àqueles casos em que os filhos, depois de anos e anos a ser sustentados pelos seus pais, seguem o seu rumo, sem nunca mais se importarem com quem deu tudo por eles.
O seu raciocínio sobre “excelência” é totalmente compreensível e parece-me globalmente correcto. Ignora/omite, no entanto, aspectos que para mim são fundamentais: por detrás da obra das tais “figuras de proa”, estão equipas formadas por muitas pessoas competentes, incluindo muitos enfermeiros. Já para não falar dos próprios utentes: interrogo-me muitas vezes sobre se esses tais “colossos” da Medicina Portuguesa possuem alguma listagem das pessoas, que no papel de utentes, lhes permitiram chegar onde estão hoje. Mais: haverá sequer a preocupação sobre se essas pessoas estão bem após terem sido alvo de determinada intervenção?
Reparei que só tocou nalguns pontos que eu referi. Talvez seja nesses que se sente mais à vontade. Não deixa de ser curioso que me respondeu sobre o que se passa com o Hospital da Luz, mas não disse uma única palavra sobre o “filé mignon” da Senhora Ministra. Pois é! São “esquemas” de tal maneira bem elaborados, que os médicos não gostam de falar deles aos cidadãos.
Eu explico: nos clubes de futebol, a formação de um jogador paga-se, e não é pouco. É óbvio que os médicos, os enfermeiros e outros, têm total liberdade para ir jogar no “Manchester” ou no “Real Madrid” dos Hospitais ou Clínicas. O que não podemos é esquecer o clube de origem, que neste caso são os Hospitais do Estado. Pelo que diz, acha então normal que o médico termine a sua especialidade na quarta feira num hospital público, e na quinta, assine contrato num hospital privado. Pois para mim, isso corresponde exactamente àqueles casos em que os filhos, depois de anos e anos a ser sustentados pelos seus pais, seguem o seu rumo, sem nunca mais se importarem com quem deu tudo por eles.
Por isso não tenhamos dúvidas, todos os que trocaram o Serviço Nacional de Saúde pelo Sector Privado, fizeram-no em nome de melhores ordenados (não será isso uma forma de protagonismo?). E isto é válido tanto para os médicos como para os enfermeiros. Nestes, só não atingiu uma dimensão milionária, devido à proliferação das escolas privadas. Mas essa é outra conversa!
Não se deixe enganar pelo argumento das “faustosas condições de trabalho”. Quantos deles, durante anos, nenhuma atitude pró-activa tomaram no sentido de melhorar essas condições de trabalho. Refiro-me por exemplo, aos directores de serviço que durante anos, e a troco de um cargo de protagonismo, pactuaram com medidas governamentais de desinvestimento nos seus serviços. Que acha daqueles directores que raramente visitam os serviços que dirigem?
Se isto não é ganância, explique-me como é que alguns têm a lata de ir para o privado, mas mantendo o vínculo ao Estado (licença sem vencimento)?
Acha justo que a “tradição” portuguesa aceite de bom grado que médicos sejam nomeados para o cargo de Ministros de Saúde ou para Presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais, mas já não permitem essa possibilidade a outros profissionais de saúde, independentemente de serem enfermeiros ou não?
Já deve ter percebido que o que me move não são inimizades “Nietzsche-zianas”. São questões muito simples, e para as quais a classe médica tem dificuldade em responder.
Deixo-o já à vontade quanto aos enfermeiros: há muitos vícios no seio da nossa classe e vejo muitos colegas meus quererem fazer dos outros parvos. Só que enquanto uns preferem assobiar para o lado, alegando que tudo fazem em nome da excelência, eu digo “acabe-se já com isso”!
Dou-lhe mais um exemplo: os enfermeiros, há largos anos asseguram o funcionamento dos hospitais 365 dias por ano graças ao seu horário de roullement. Os médicos fazem os famosos “bancos de urgência”. Alguém acredita que uma pessoa consegue render 24 horas seguidas? Claro que não! E nos hospitais, toda a gente sabe disso, mas ninguém abre a boca. O Estado perde milhões de euros, os cidadãos perdem na assistência em saúde e os profissionais perdem a dignidade.
Não se deixe enganar pelo argumento das “faustosas condições de trabalho”. Quantos deles, durante anos, nenhuma atitude pró-activa tomaram no sentido de melhorar essas condições de trabalho. Refiro-me por exemplo, aos directores de serviço que durante anos, e a troco de um cargo de protagonismo, pactuaram com medidas governamentais de desinvestimento nos seus serviços. Que acha daqueles directores que raramente visitam os serviços que dirigem?
Se isto não é ganância, explique-me como é que alguns têm a lata de ir para o privado, mas mantendo o vínculo ao Estado (licença sem vencimento)?
Acha justo que a “tradição” portuguesa aceite de bom grado que médicos sejam nomeados para o cargo de Ministros de Saúde ou para Presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais, mas já não permitem essa possibilidade a outros profissionais de saúde, independentemente de serem enfermeiros ou não?
Já deve ter percebido que o que me move não são inimizades “Nietzsche-zianas”. São questões muito simples, e para as quais a classe médica tem dificuldade em responder.
Deixo-o já à vontade quanto aos enfermeiros: há muitos vícios no seio da nossa classe e vejo muitos colegas meus quererem fazer dos outros parvos. Só que enquanto uns preferem assobiar para o lado, alegando que tudo fazem em nome da excelência, eu digo “acabe-se já com isso”!
Dou-lhe mais um exemplo: os enfermeiros, há largos anos asseguram o funcionamento dos hospitais 365 dias por ano graças ao seu horário de roullement. Os médicos fazem os famosos “bancos de urgência”. Alguém acredita que uma pessoa consegue render 24 horas seguidas? Claro que não! E nos hospitais, toda a gente sabe disso, mas ninguém abre a boca. O Estado perde milhões de euros, os cidadãos perdem na assistência em saúde e os profissionais perdem a dignidade.
Por isso não tenhamos dúvidas, todos os que trocaram o Serviço Nacional de Saúde pelo Sector Privado, fizeram-no em nome de melhores ordenados (não será isso uma forma de protagonismo?). E isto é válido tanto para os médicos como para os enfermeiros. Nestes, só não atingiu uma dimensão milionária, devido à proliferação das escolas privadas. Mas essa é outra conversa!
Não se deixe enganar pelo argumento das “faustosas condições de trabalho”. Quantos deles, durante anos, nenhuma atitude pró-activa tomaram no sentido de melhorar essas condições de trabalho. Refiro-me por exemplo, aos directores de serviço que durante anos, e a troco de um cargo de protagonismo, pactuaram com medidas governamentais de desinvestimento nos seus serviços. Que acha daqueles directores que raramente visitam os serviços que dirigem?
Se isto não é ganância, explique-me como é que alguns têm a lata de ir para o privado, mas mantendo o vínculo ao Estado (licença sem vencimento)?
Acha justo que a “tradição” portuguesa aceite de bom grado que médicos sejam nomeados para o cargo de Ministros de Saúde ou para Presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais, mas já não permitem essa possibilidade a outros profissionais de saúde, independentemente de serem enfermeiros ou não?
Já deve ter percebido que o que me move não são inimizades “Nietzsche-zianas”. São questões muito simples, e para as quais a classe médica tem dificuldade em responder.
Deixo-o já à vontade quanto aos enfermeiros: há muitos vícios no seio da nossa classe e vejo muitos colegas meus quererem fazer dos outros parvos. Só que enquanto uns preferem assobiar para o lado, alegando que tudo fazem em nome da excelência, eu digo “acabe-se já com isso”!
Dou-lhe mais um exemplo: os enfermeiros, há largos anos asseguram o funcionamento dos hospitais 365 dias por ano graças ao seu horário de roullement. Os médicos fazem os famosos “bancos de urgência”. Alguém acredita que uma pessoa consegue render 24 horas seguidas? Claro que não! E nos hospitais, toda a gente sabe disso, mas ninguém abre a boca. O Estado perde milhões de euros, os cidadãos perdem na assistência em saúde e os profissionais perdem a dignidade.
Não se deixe enganar pelo argumento das “faustosas condições de trabalho”. Quantos deles, durante anos, nenhuma atitude pró-activa tomaram no sentido de melhorar essas condições de trabalho. Refiro-me por exemplo, aos directores de serviço que durante anos, e a troco de um cargo de protagonismo, pactuaram com medidas governamentais de desinvestimento nos seus serviços. Que acha daqueles directores que raramente visitam os serviços que dirigem?
Se isto não é ganância, explique-me como é que alguns têm a lata de ir para o privado, mas mantendo o vínculo ao Estado (licença sem vencimento)?
Acha justo que a “tradição” portuguesa aceite de bom grado que médicos sejam nomeados para o cargo de Ministros de Saúde ou para Presidentes dos Conselhos de Administração dos Hospitais, mas já não permitem essa possibilidade a outros profissionais de saúde, independentemente de serem enfermeiros ou não?
Já deve ter percebido que o que me move não são inimizades “Nietzsche-zianas”. São questões muito simples, e para as quais a classe médica tem dificuldade em responder.
Deixo-o já à vontade quanto aos enfermeiros: há muitos vícios no seio da nossa classe e vejo muitos colegas meus quererem fazer dos outros parvos. Só que enquanto uns preferem assobiar para o lado, alegando que tudo fazem em nome da excelência, eu digo “acabe-se já com isso”!
Dou-lhe mais um exemplo: os enfermeiros, há largos anos asseguram o funcionamento dos hospitais 365 dias por ano graças ao seu horário de roullement. Os médicos fazem os famosos “bancos de urgência”. Alguém acredita que uma pessoa consegue render 24 horas seguidas? Claro que não! E nos hospitais, toda a gente sabe disso, mas ninguém abre a boca. O Estado perde milhões de euros, os cidadãos perdem na assistência em saúde e os profissionais perdem a dignidade.
Ainda em relação aos Hospitais Privados, adivinho que não conhece com detalhe pormenores relacionados com o seu funcionamento. Por certo sabe que a ADSE é uma das grandes fontes de financiamento do sector, mas os utentes desse subsistema são preteridos face a outros. Sabe em que moldes são vendidos seguros de saúde às pessoas, e quais são as coberturas das diferentes apólices que existem no mercado? E já agora, que considerações tece sobre a regra “100% para o cirurgião, 30% para o anestesista e 10% para o instrumentista” que vigora no sector privado? Concorda ou não que há hoje, mais do que nunca, uma verdadeira “caça ao K”?
Falou em 3 grandes nomes da Medicina Portuguesa… Pois olhe, eu até conheço muitos mais. Supostamente todos de uma grande argúcia mental! Deixe-me partilhar o que se passou há uns meses: foi pedido a um cirurgião ilustríssimo da praça, um parecer sobre determinado procedimento. A pessoa acedeu ao convite e colaborou com o solicitado. Dias depois, houve uns contratempos relacionados com essa cirurgia. Surpresa das surpresas: o Sr. Prof. Doutor, disse que em momento algum tinha colaborado com quem quer que fosse! Palavras para quê?
Voltando ao ponto inicial: já lhe disse que o médico é mais especializado que o enfermeiro. Convém é não esquecer que isso é fruto do modo como o Estado discrimina uma destas profissões.
E se um dia o Estado permitisse que o curso de Enfermagem tivesse a duração de 6 anos, mais 4 ou 5 de especialidade, sendo todo ele gratuito? E olhe que não estou a pensar que os enfermeiros são ou querem ser “médicos incompletos”. Os enfermeiros são profissionais a quem, se forem dadas as mesmas condições que a outros, conseguirão também adquirir visibilidade perante a sociedade. Daqui a 10 – 15 anos, vai ver como tudo isto é claro como a água!
Duas notas finais:
O Prof. Marcelo falou ontem sobre as enormidades dos vencimentos na função pública. Será preciso o regresso da lei 2105 de 1960 ou da 446 de1974? Enquanto o ouvia, tocava uma música de fundo, que julgo poder interessar-lhe (00:48 – 01:11; http://www.youtube.com/watch?v=9_ALElMLpRA; Enigma – Return to Innocence).
Alda Pinheiro.
Falou em 3 grandes nomes da Medicina Portuguesa… Pois olhe, eu até conheço muitos mais. Supostamente todos de uma grande argúcia mental! Deixe-me partilhar o que se passou há uns meses: foi pedido a um cirurgião ilustríssimo da praça, um parecer sobre determinado procedimento. A pessoa acedeu ao convite e colaborou com o solicitado. Dias depois, houve uns contratempos relacionados com essa cirurgia. Surpresa das surpresas: o Sr. Prof. Doutor, disse que em momento algum tinha colaborado com quem quer que fosse! Palavras para quê?
Voltando ao ponto inicial: já lhe disse que o médico é mais especializado que o enfermeiro. Convém é não esquecer que isso é fruto do modo como o Estado discrimina uma destas profissões.
E se um dia o Estado permitisse que o curso de Enfermagem tivesse a duração de 6 anos, mais 4 ou 5 de especialidade, sendo todo ele gratuito? E olhe que não estou a pensar que os enfermeiros são ou querem ser “médicos incompletos”. Os enfermeiros são profissionais a quem, se forem dadas as mesmas condições que a outros, conseguirão também adquirir visibilidade perante a sociedade. Daqui a 10 – 15 anos, vai ver como tudo isto é claro como a água!
Duas notas finais:
O Prof. Marcelo falou ontem sobre as enormidades dos vencimentos na função pública. Será preciso o regresso da lei 2105 de 1960 ou da 446 de1974? Enquanto o ouvia, tocava uma música de fundo, que julgo poder interessar-lhe (00:48 – 01:11; http://www.youtube.com/watch?v=9_ALElMLpRA; Enigma – Return to Innocence).
Alda Pinheiro.
Bom Dia
Gostaria apenas que todos os comentarios que contem ofensas fossem retirados pois só assim é que o Blog pode passar para um nivel mais elevado, (já que existe moderador, penso que não custava nada).
Não é a 1ª vez que o digo. Muitas vezes assistimos a debates muito interessantes, com visões/posições de varios quadrantes , as quais servem par melhorar a discussão/informação sobre os mais variados assuntos, e é possivel ler varios comentarios no minimo ordinarios que em nada valorizam quem os profere, a quem são dirigidos e a quem se encontra a ler o Blog. A "guerra" entre Enfermeiros, Medicos, Farmaceuticos, TAE, etc...etc...., permite discutir assuntos interessantes aos mais diversos niveis, com todas as posições possiveis de a favor e contra, o que não se conpreende ou admite é insultos.
Expressões que desmotivam uma das partes que se encontra a expor o seu lado da questão.
Como continuamos a poder colocar comentarios em anonimo, deveria o Blog não colocar posts que apenas servem de insultos ...tipo algum que escreve apenas para chamar de palhaço, ou coisas piores a qualquer dos intervenientes.
João B.
Gostaria apenas que todos os comentarios que contem ofensas fossem retirados pois só assim é que o Blog pode passar para um nivel mais elevado, (já que existe moderador, penso que não custava nada).
Não é a 1ª vez que o digo. Muitas vezes assistimos a debates muito interessantes, com visões/posições de varios quadrantes , as quais servem par melhorar a discussão/informação sobre os mais variados assuntos, e é possivel ler varios comentarios no minimo ordinarios que em nada valorizam quem os profere, a quem são dirigidos e a quem se encontra a ler o Blog. A "guerra" entre Enfermeiros, Medicos, Farmaceuticos, TAE, etc...etc...., permite discutir assuntos interessantes aos mais diversos niveis, com todas as posições possiveis de a favor e contra, o que não se conpreende ou admite é insultos.
Expressões que desmotivam uma das partes que se encontra a expor o seu lado da questão.
Como continuamos a poder colocar comentarios em anonimo, deveria o Blog não colocar posts que apenas servem de insultos ...tipo algum que escreve apenas para chamar de palhaço, ou coisas piores a qualquer dos intervenientes.
João B.
Bom Dia
Sou enfermeiro...é só para esclarecer o que vou dizer em seguida.
Concordo totalmente que quem se distingue pelo seu desempenho profissional possa receber incentivos.
Se o homem em questão é bom, pioneiro, etc...etc não vejo mal em que ganhe 25000€, e não pode estar em causa quanto tempo "duram" os utentes tratados. Como é logico não trabalha sozinho , assim sendo toda uma equipa alargada e multidisciplinar deve tambem ser incentivada, é este o procedimento correcto.
Não existe 3 ou 4 "Bons" medicos no País, existem muitos mais pois quase com certeza que cada um de nós conhece profissionais excelentes no local de trabalho que merecia receber incentivos pelo seu desempenho profissional.
O problema neste momento é que realmente andam a ser pagos incentivos a quem não tem direito, como por exemplo para chegar a horas e cumprir horario...é no minimo ridiculo, se fizerem contas rapidamente se ultrapassa os 25000€ por mês para que pessoas cumpram os horarios ou façam um nº de consultas, etc que deviam fazer normamlmente, para esses o dinheiro apareçe, no meu entender como um ROUBO ao estado.
Mas realmente não são só os medicos, existem outras classes profissionais na mesma situação, vou só falar dos enfermeiros.
Como é possivel um enfermeiro ter 42 horas sem estar na prestação de cuidados?...para que serve esse dinheiro?
Como é possivel os Enf chefes em algumas EPE´s terem um aumento de 10/12 ou 15% no seu vencimento.
Como sabemos alguns chefes demoram 30 dias para fazer um horario e pedir material, atenção que disse alguns, acham que o salario é justo com a função? e ainda precisam de incentivo?, não será igual aos medicos que precisam de incentivo para chegar a horas?
Só falei de medicos e enfermeiros mas existem mais profissionais na Saúde nestas condições.
Para terminar a unica coisa que gostaria de referir é que não se podem misturar os "Bons" com aqueles que precisam de incentivos até para dizer Bom Dia, independentemente da classe profissional a que pertencem.
João B.
Sou enfermeiro...é só para esclarecer o que vou dizer em seguida.
Concordo totalmente que quem se distingue pelo seu desempenho profissional possa receber incentivos.
Se o homem em questão é bom, pioneiro, etc...etc não vejo mal em que ganhe 25000€, e não pode estar em causa quanto tempo "duram" os utentes tratados. Como é logico não trabalha sozinho , assim sendo toda uma equipa alargada e multidisciplinar deve tambem ser incentivada, é este o procedimento correcto.
Não existe 3 ou 4 "Bons" medicos no País, existem muitos mais pois quase com certeza que cada um de nós conhece profissionais excelentes no local de trabalho que merecia receber incentivos pelo seu desempenho profissional.
O problema neste momento é que realmente andam a ser pagos incentivos a quem não tem direito, como por exemplo para chegar a horas e cumprir horario...é no minimo ridiculo, se fizerem contas rapidamente se ultrapassa os 25000€ por mês para que pessoas cumpram os horarios ou façam um nº de consultas, etc que deviam fazer normamlmente, para esses o dinheiro apareçe, no meu entender como um ROUBO ao estado.
Mas realmente não são só os medicos, existem outras classes profissionais na mesma situação, vou só falar dos enfermeiros.
Como é possivel um enfermeiro ter 42 horas sem estar na prestação de cuidados?...para que serve esse dinheiro?
Como é possivel os Enf chefes em algumas EPE´s terem um aumento de 10/12 ou 15% no seu vencimento.
Como sabemos alguns chefes demoram 30 dias para fazer um horario e pedir material, atenção que disse alguns, acham que o salario é justo com a função? e ainda precisam de incentivo?, não será igual aos medicos que precisam de incentivo para chegar a horas?
Só falei de medicos e enfermeiros mas existem mais profissionais na Saúde nestas condições.
Para terminar a unica coisa que gostaria de referir é que não se podem misturar os "Bons" com aqueles que precisam de incentivos até para dizer Bom Dia, independentemente da classe profissional a que pertencem.
João B.
Incentivos? Trabalho numa empresa privada. Se disser ao meu chefe que só trabalho se tiver incentivos, por muito bom que seja naquilo que faço, é-me mostrado o caminho da porta de saída. A esses senhores deveria ser feito o mesmo. São poucos? Formem mais. Agora chantagens para fazer aquilo que é o seu trabalho, é que não se deve admitir.
Se não gostam do que fazem demitam-se, dêem o lugar a outros e dediquem-se a outras actividades mais lucrativas, que também as há.
Se não gostam do que fazem demitam-se, dêem o lugar a outros e dediquem-se a outras actividades mais lucrativas, que também as há.
A SAÚDE EM PORTUGAL É SIM UMA GRANDE MERDA, UM COLOSSO ORÇAMENTAL DISPUTADO PELA CLASSE MEDICA GANANCIOSA QUE DELE MAMA À TEMPOS TANTOS QUE NADA MUDOU COM O 25 DE ABRIL...PRIMEIRO PROBLEMA MÉDICOS MINISTROS, E SECRETÁRIOS, SEGUNDO PROBLEMA MÉDICOS DIRECTORES CLÍNICOS, TERCEIRO PROBLEMA MÉDICOS QUE GEREM O SISTEMA DE SAÚDE TIPO AL CAPPONE, QUARTO PROBLEMA MEDICINA E SEUS PROFISSIONAIS QUE PENSAM QUE SÃO DEUSES NA TERRA, E SÓ ACORDEM DESTA ESTUPIDEZ QUANDO ESTÃO COM UM PÉ CÁ E OUTRO LÁ, QUITO PROBLEMA GOVERNOS TAPADOS QUE NÃO SABEM VERDADEIRAMENTE METEREM ESTES TIPOS NA LINHA, NEM COPIANDO OS TAIS PAÍSES MAIS EVOLUÍDOS, SEXTO PROBLEMA NEM COPIAR SABEMOS POR SOMOS "SEMPRE OS MELHORES E MAUS Á FRENTEX" PELO MENOS DEVIDO AO SÉTIMO PROBLEMA A MANIPULAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS POR ESTES SENHORES DOUTORES SIM HIPÓCRITAS...UM ENFERMEIRO QUE OS CONHECE DE GENGEIRA, UM QUE TAMBÉM SABE QUE EXISTEM POUCOS, MAS BONS QUE SE OPÕEM JÁ A ESTE ESTADO DE COISAS, OITAVO PROBLEMA SÃO TIDOS "PRESOS NA CAXIA DA OM" E SEUS PIDESCOS SERVIDORES...
Tanta conversa, para nada.
Por este andar, os enfermeiros vão é ganhar cada vez menos. Porquê? Nada relacionado com a maior ou menor valia da profissão, mas com a massa critica que a engloba que apenas traça caminhos condenados ao fracasso. Se a enfermagem está assim, a culpa é exclusivamente vossa. E a julgar pelo que se lê aqui, um punhado de nada, irá ficar ainda pior.
Por este andar, os enfermeiros vão é ganhar cada vez menos. Porquê? Nada relacionado com a maior ou menor valia da profissão, mas com a massa critica que a engloba que apenas traça caminhos condenados ao fracasso. Se a enfermagem está assim, a culpa é exclusivamente vossa. E a julgar pelo que se lê aqui, um punhado de nada, irá ficar ainda pior.
#Consulta Aberta da 1:51
PONTO 1: De facto o respeito pelas áreas de actuação é algo cinzento na área da saúde visto muitas das tarefas serem partilhadas ( e assim o desejo que continue)a bem dos utentes/pessoas mas o que não pode existir é um denegrir contínuo do que outra classe faz em relação às demais e isto aplica-se a todos os lados.
Ponto 2: Defina-me a área da Medicina... Eu não consigo definir a da Enfermagem... posso é dizer-lhe que temos visões diferentes de olhar os problemas... nós mais centrados na resposta das pessoas às situações de doença ou na promoção da saúde e outros mais na questão mais biológica da coisa.E nisso somos ímpares.
Ponto 3: Tive essa discussão há tempos no blogue saudesa e se você me mostrar um estudo que me mostre essa tal diferença mas usando no estudo apenas os enfermeiros com formação superior agradecia... é que esses estudos estão enviesados pela inclusão de auxiliares de enfermagem e outros níveis "inferiores" de profissionais de enfermagem.
Ponto 4 e 5: Somos as classes profissionais que mais cruzam os seus caminhos na área da saúde e como em nenhuma outra relação se vêm tanto superior hierárquico de outra classe (vide poder do director de serviço versus o enfermeiro-chefe) mas não é essa a única razão... Muitas das nossas aspirações colidem com as vossas: nomeadamente a intervenção a nível de cuidados primários e o facto de muita da produção de enfermeiros ser atribuída a médicos obtendo estes louros exagerados leva a esse sentimento de injustiça.
PONTO 1: De facto o respeito pelas áreas de actuação é algo cinzento na área da saúde visto muitas das tarefas serem partilhadas ( e assim o desejo que continue)a bem dos utentes/pessoas mas o que não pode existir é um denegrir contínuo do que outra classe faz em relação às demais e isto aplica-se a todos os lados.
Ponto 2: Defina-me a área da Medicina... Eu não consigo definir a da Enfermagem... posso é dizer-lhe que temos visões diferentes de olhar os problemas... nós mais centrados na resposta das pessoas às situações de doença ou na promoção da saúde e outros mais na questão mais biológica da coisa.E nisso somos ímpares.
Ponto 3: Tive essa discussão há tempos no blogue saudesa e se você me mostrar um estudo que me mostre essa tal diferença mas usando no estudo apenas os enfermeiros com formação superior agradecia... é que esses estudos estão enviesados pela inclusão de auxiliares de enfermagem e outros níveis "inferiores" de profissionais de enfermagem.
Ponto 4 e 5: Somos as classes profissionais que mais cruzam os seus caminhos na área da saúde e como em nenhuma outra relação se vêm tanto superior hierárquico de outra classe (vide poder do director de serviço versus o enfermeiro-chefe) mas não é essa a única razão... Muitas das nossas aspirações colidem com as vossas: nomeadamente a intervenção a nível de cuidados primários e o facto de muita da produção de enfermeiros ser atribuída a médicos obtendo estes louros exagerados leva a esse sentimento de injustiça.
No entanto tal não é necessariamente sempre assim. Penso que o inverso, ainda que camuflado, é o mais predominante... É normal não compreenderem a nossa actividade, afinal de contas temos uma visão da saúde muito distinta das demais classes profissionais e o nosso erro está em não saber passá-la.
Outros profissionais e nisto parece-me que a Enfermagem de facto tem vários preconceitos contra si (não é mania da perseguição) está amputada de vários factores lhe permitiriam ter uma evolução mais liberal e independente fora de instituições e que de facto outras classes não o têm... vide comparticipações a cuidados prestados por enfermeiros sem prescrição médica...
Ponto 6: O sistema de atribuição de incentivos por objectivos tem de pressupor que ou os objectivos são para todos; que os objectivos não sejam apenas a produção normal mas a de excelência ou adicional; que os objectivos sejam realmente premiados quando atingidos; que os incentivos não sejam obscenos tendo em conta a realidade do país... e este é o principal ponto... Imagine que existiriam médicos em excesso em vários campos... Realmente julga que a excelência seria premiada desta forma? Não concorda que é obscena esta remuneração?
http://saudeeportugal.blogspot.com
Outros profissionais e nisto parece-me que a Enfermagem de facto tem vários preconceitos contra si (não é mania da perseguição) está amputada de vários factores lhe permitiriam ter uma evolução mais liberal e independente fora de instituições e que de facto outras classes não o têm... vide comparticipações a cuidados prestados por enfermeiros sem prescrição médica...
Ponto 6: O sistema de atribuição de incentivos por objectivos tem de pressupor que ou os objectivos são para todos; que os objectivos não sejam apenas a produção normal mas a de excelência ou adicional; que os objectivos sejam realmente premiados quando atingidos; que os incentivos não sejam obscenos tendo em conta a realidade do país... e este é o principal ponto... Imagine que existiriam médicos em excesso em vários campos... Realmente julga que a excelência seria premiada desta forma? Não concorda que é obscena esta remuneração?
http://saudeeportugal.blogspot.com
Consulta aberta:
De facto a Medicina é a disciplina a que se atribui maior importância nos dias de hoje, mas num futuro próximo, se o continuarmos a fazer não existirá nem saúde para todos nem dinheiro para mais nada tão só e porque está centrada na cura com os custos aí associados...
Quando os enfermeiros discutem sobre prescrição não é porque seja a "luta" deles mas uma das... obviamente não a mais importante mas poder-se-ia resumir num dos artigos do nosso código deontológico: providenciar que o utente tenha acesso em tempo útil ao tratamento adequado e isso não é manifestamente o que se passa... como pode constatar diariamente na sua prática: não me refiro às listas de espera para cirurgias mas acesso ao alívio da dor em tempo útil; à alimentação em tempo útil; a uma cadeira de rodas em tempo útil; a cuidados de penso em tempo útil, e por aí em diante...
Se acha que os enfermeiros querem fazer o que os médicos querem poderíamos aproveitar essa discussão em dias de greve e que os médicos passassem a algaliar, entubar, puncionar e por aí em diante nesses dias... afinal de contas é algo de que se demitiram ou por não ter tempo ou por não acharem nobre... de qualquer forma sabe no entanto que para se concentrar em muitas das actividades que actualmente desempenha ou tenta tal o deve aos enfermeiros e não só...
De facto a Medicina é a disciplina a que se atribui maior importância nos dias de hoje, mas num futuro próximo, se o continuarmos a fazer não existirá nem saúde para todos nem dinheiro para mais nada tão só e porque está centrada na cura com os custos aí associados...
Quando os enfermeiros discutem sobre prescrição não é porque seja a "luta" deles mas uma das... obviamente não a mais importante mas poder-se-ia resumir num dos artigos do nosso código deontológico: providenciar que o utente tenha acesso em tempo útil ao tratamento adequado e isso não é manifestamente o que se passa... como pode constatar diariamente na sua prática: não me refiro às listas de espera para cirurgias mas acesso ao alívio da dor em tempo útil; à alimentação em tempo útil; a uma cadeira de rodas em tempo útil; a cuidados de penso em tempo útil, e por aí em diante...
Se acha que os enfermeiros querem fazer o que os médicos querem poderíamos aproveitar essa discussão em dias de greve e que os médicos passassem a algaliar, entubar, puncionar e por aí em diante nesses dias... afinal de contas é algo de que se demitiram ou por não ter tempo ou por não acharem nobre... de qualquer forma sabe no entanto que para se concentrar em muitas das actividades que actualmente desempenha ou tenta tal o deve aos enfermeiros e não só...
Anónimo disse...
Caros amigos há nestes comentários uma frase que expressa o que depior temos na nossa sociedade Portuguesa a frase é:.... "...É verdade que o salário base obriga a ser competente, mas não obriga a ser excelente." pois não, ninguém nos obriga a ser excelentes.... mas era tão bom que nós próprios nos obrigassemos a ser... era tão bom caro amigo. Alguém que pensa assim não é bem vindo à sociedade....é incrível como alguém pode dizer isto e pensar estar certo...
12:25 PM
Este foi o melhor comentário q já vi por aqui. Apoiado a 200%.
Caros amigos há nestes comentários uma frase que expressa o que depior temos na nossa sociedade Portuguesa a frase é:.... "...É verdade que o salário base obriga a ser competente, mas não obriga a ser excelente." pois não, ninguém nos obriga a ser excelentes.... mas era tão bom que nós próprios nos obrigassemos a ser... era tão bom caro amigo. Alguém que pensa assim não é bem vindo à sociedade....é incrível como alguém pode dizer isto e pensar estar certo...
12:25 PM
Este foi o melhor comentário q já vi por aqui. Apoiado a 200%.
"É verdade que o salário base obriga a ser competente, mas não obriga a ser excelente"
Concordo a 100%! É isto que os Enfermeiros têm de entender!
Vejamos uma analogia simples:
-Monte-se um Jumento, e para ele andar damos-lhe umas sapataditas, e ele anda, mas não mais do que isso. Para ele correr, tem que se colocar uma cenoura à sua frente. Sem isso, ele limita-se a andar.
Se o Jumento corresse apenas com as sapatadas, o Jumentista não precisaria de lhe ir dando umas cenouras, que bem falta lhe fazem para a sua sopa!
Com os Enfermeiros, o problema é tão singelamente este: Nós "corremos" sem nos colocarem a Cenoura à frente, e pior, corremos quando nos vergastam (em sentido figurado).
Olhem para o lado e verão a estratégia de quem tem sucesso: aumentam a velocidade e a qualidade do trabalho à custa de uns incentivozitos, que para o Jumento era a cenoura.
Enquanto oferecermos a nossa excelência de borla, ninguém nos vai pagar por ela.
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Concordo a 100%! É isto que os Enfermeiros têm de entender!
Vejamos uma analogia simples:
-Monte-se um Jumento, e para ele andar damos-lhe umas sapataditas, e ele anda, mas não mais do que isso. Para ele correr, tem que se colocar uma cenoura à sua frente. Sem isso, ele limita-se a andar.
Se o Jumento corresse apenas com as sapatadas, o Jumentista não precisaria de lhe ir dando umas cenouras, que bem falta lhe fazem para a sua sopa!
Com os Enfermeiros, o problema é tão singelamente este: Nós "corremos" sem nos colocarem a Cenoura à frente, e pior, corremos quando nos vergastam (em sentido figurado).
Olhem para o lado e verão a estratégia de quem tem sucesso: aumentam a velocidade e a qualidade do trabalho à custa de uns incentivozitos, que para o Jumento era a cenoura.
Enquanto oferecermos a nossa excelência de borla, ninguém nos vai pagar por ela.
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