segunda-feira, dezembro 20, 2010

"Temos de reorganizar o Sistema de Saúde""!


É mais do que evidente!

"É necessária uma reorganização total do sistema regional de saúde, colocando o enfoque nos cuidados de saúde primários, criando condições e implementando formalmente o trabalho efectivo em equipa, no respeito pelas competências individuais de cada profissional e com a figura do enfermeiro e do médico de família implementado"

"Élvio Jesus [Presidente da Secção Regional da Madeira da Ordem dos Enfermeiros] referiu também (...) que, em muitos países da Europa, é cada vez mais comum os Enfermeiros prescreverem medicamentos. "Cada vez temos as situações mais sinalizadas e acontecendo que muitos dos nossos cidadãos, do ponto de vista da doença, estão praticamente identificados, não faz sentido que, por cada vez que precise de mudar um medicamento, tenha de ir consultar imediatamente um especialista, sobrecarregando o sistema e tornando-o perigosamente insustentável num futuro imediato", exemplificou.

Dada a relação de proximidade que se estabelece com o doente, Élvio Jesus acredita que a profissão de Enfermeiro "será sempre de dificuldade e de menos apoio por parte dos interesses dominantes e do poder político". " link

Comments:
Caro Dr Enf.

Divulgue e analise o artigo brilhante publicado na nursing (nº262 de 10/2010), acerca da resistência dos enfermeiros às USFs. Uma investigação de grande nível... afinal a enfermagem tem gente que sabe investigar com critério e honestidade.

Talibã das Beiras: Sempre ao mais alto nível.
 
O enfermeiro elvio que continue a sonhar!
 
Caro Enfermeiro. Há anos que vou seguindo o seu blog, com maior ou menor assiduidade, pois admito que consegue vender os temas mais sensacionalistas de uma forta interessante. Agora, não lhe nego, interrogo-me se você mesmo não se pergunta se isso leva a alguma coisa que não seja um momento de "bitaites"? Há anos que se fala aqui sempre da mesma coisa, com tópicos que são quase a cópia de um antigo mas que são apresentados como algo verdadeiramente novo e revolucionário. Às vezes pergunto-me, como ser bastante inteligente que parece ser, se não se sente a participar num jogo on-line, em que se vai divertindo com uns amigos virtuais, a comentar um conjunto de temas restrito de uma forma algo juvial. Mal da Enfermagem se acredita, realmente, que este é o caminho para se impor na saúde. Este é o caminho de miúdos de 15 anos.

Um abraço, não precisa de publicar, é uma comunicação pessoal para si.
 
Pedro Soares, não me venha com provocações de miudos de 15 anos agora!
Se nega a capacidade dos Enfºs quanto à prescrição, ou é por ser um corporativista cego que pretende manter tudo o que é cuidados de saúde dependentes de médicos, ou porque alguma coisa lhe anda a fazer azia. Olhe, eu prescrevia-lhe um bicabornato talvez, e não precisaria de andar a correr atrás do médico para isso, ou pôr os pacientes horas à espera para algo tão simples.
Enfim, só em Portugal que se mantém a tanga da falta de médicos e a perene ilusão de que Saúde = Medicina.
E não assuma isto que escrevo como um ataque a si ou aos seus colegas, era o que faltava. É somente uma descrição real do que efectivamente se passa! Farmacêuticas e (alguns) médicos andam de braço dado, na corrupção e no interesse - poder e dinheiro. Ora então, é lógico que quando alguém ameaça tanto o poder enraizado, a suposta dependência de médicos para tudo o que sejam cuidados de saúde, e interesses económicos, a água logo ferve!

É mais fácil acusar os enfermeiros de interesseiros canastrões incompetentes, que se querem meter onde não são chamados nem onde não sabem agir nem pensar, que reconhecer a sua capacidade, e de despretensiosamente agilizar os cuidados de Saúde.
 
Caro Enfermeiro das 8:34

Espero que conheça na integra como é aquirido o titulo de "enfermeiro prescritor" noutros paises.
A prescrição é um acto de responsabilidade que pode vir a ser atribuida a um enfermeiro no futuro, mas terá que existir uma regulação viável e formações/pós-graduações crediveis para que tal possa ser implemantado. Pois espero que tenha a decencia de admitir que um enfermeiro não tem formação académica suficiente para tal acto e que portanto não poderá prescrever apenas com a sua licenciatura.

Depois concordo num apecto como Dr. Pedro Soares, a enfermagem é assim tão limitada em termos de campos de actuação? Não pode a enfermagem "evoluir" para outros campos, onde se considera "fundamental" e "insubstituível"?
Não gostam que vos comparem com a profissão de médico, mas se existe profissionais que tem assumido cada vez mais funções que antes estavam destinadas aos médicos, são os enfermeiros. Este é pelos vistos mais uma forma de "evolução natural" da enfermagem.

Para mim, apenas necessito do seguinte; querem prescrever? Tem que adquirir formação adequada, que neste momento não possuem! E se não é capaz de admitir tal facto e considera o acto de prescrever algo "muito fácil e sem consequencias", esse é o seu primeiro erro como futuro "enfermeiro prescritor" e que cometerá erros, sim, porque quanto maiores são as responsabilidades, maiores serão os tamanhos dos erros e perceberá que não são só estes incompetentes dos médicos que cometem erros. É que todos partilhamos uma carateristica; somos seres humanos e não somos perfeitos.

Cumprimentos
 
A nossa bastonária é mesmo uma porcaria. Não presta para nada. Nestes anos todos em que assumiu o barco, pouco fez (e o que fez foram floreados vaporosos para enganar olho distraído) para defender a Enfermagem nos seu valores social e profissional.
Pouco promoveu a devida autonomia dos enfermeiros, sempre assumiu publicamente uma postura fraca e anacrónica, não soube destacar o papel dos enfermeiros, contribuindo para que perdure a imagem do "enfº que é o ajudante do médico e anjo caridoso". Nem sequer o povo está educado quanto ao verdadeiro papel dos Enfermeiros.

Por isso se lêem e ouvem comentários depreciativos. Por isso que se chocam algumas mentalidades que os enfermeiros possam efectivamente prescrever medicação e exames.
Quando em países como os EUA, Canadá, Países Baixos, Espanha, Inglaterra, os enfermeiros estão a revolucionar os cuidados de Saúde, assumindo responsabilidades desta natureza como também da gestão dos serviços e hospitais, com resultados que estão à vista (se bem que qualquer país estará melhor servido que nós quanto a SNS).

Não digo que somos nós os enfermeiros os maiores, mas sim que vem isto provar que, ao alargar o espectro de acção dos enfermeiros, permitindo-lhes desenvolver em pleno todo o seu potencial profissional sem que para isso tenham que estar em quase tudo dependentes de outra profissão (medicina) para actuar, os cuidados de saúde agilizam-se, dinamizam-se, com maior funcionalidade e satisfação.
Mas é sempre preferível para alguns, assumir que o que os enfermeiros querem é armar-se em médicos!
..enfim.
 
"...o trabalho efectivo em equipa, no respeito pelas competências individuais de cada profissional "...

Logo depois quer prescrever... LOL
 
SOU ENFERMEIRA E CONCORDO COM O PEDRO SOARES

voltamos ao mesmo tópico...a prescrição e mais prescrição...e continuo a dizer: não vamos por aí!

Tenho realmente pena de não haver mais médicos...médicos até chegar á margem do excedente, muita coisa mudaria. Inclusivé, para os enfermeiros!
 
anónimo das 11.02:

é que concordo consigo, sem tirar nem pôr! Se os enfºs pretendem prescrever, terão que ter formação adequada a esse efeito - tal como acontece na vizinha Espanha.

Para as especialidades de enfermagem, como por exemplo Reabilitação ou Materna, o recurso a determinados (ALGUNS) fármacos, e ECD, de certeza que iria agilizar os cuidados de Saúde. E sem retirar a importância da presença do médico, naturalmente.

Os enfºs não pretendem substituir os médicos com estas competências. Mas é certo e sabido que a prescrição, sobretudo de madicamentos, envolve muita coisa de bastidores - dinheiro, poder, uma dependência tacanha do médico para tudo e qualquer coisa. Os colegas médicos não querem perder o poleiro, acho bem que se defendam, mas não nos podemos ancorar em perspectivas anacrónicas.

Veja: um Enfº de Reabilitação, por pedir um Rx, ou prescrever um AINE ou relaxante muscular, não irá certamente substituir o trabalho muito necessário dum fisiatra ou ortopedista. Mas, a modo de se precaverem de ser passados para 2º plano, a classe médica faz de tudo para impedir a natural evolução da enfermagem.

Não consigo perceber a perspectiva de, por se prescreverem ALGUNS medicamentos e ECD, os Enfºs pretendem agora ser pseudo-médicos... Acho que são desculpas de bolso. Acho que é mesmo pelo medo de perderem a maior fatia do bolo (e não me venham com estórias, que toda a gente sabe da prepotência da classe médica em quererem ser "donos" da Saúde)!
Um grande abraço aos colegas enfºs e médicos, Bom Natal! =)
 
Voltei mais uma vez ao tópico na perspectiva de ler alguns insultos, algo infelizmente habitual aqui e que me faz escrever muito pouco. Felizmente isso não aconteceu.

Como médico, não faço nenhuma questão em manter a primazia da prescrição. Pergunto-me é, sendo os enfemeiros pessoas que conhecem o doente como ninguém, com uma prática de proximidade, e que fazem com excelência, é estranho estarem agora a dar tanto valor à prescrição de alguns fármacos. Acho que isso apenas vos trará problemas e não benefícios, para além de perderem alguns dos aliados naturais que foram adquirindo ao longo dos anos.

Antevejo igualmente diversas dificuldades em defenderem o futuro da profissão. Ao procurarem realizar actos de outras profissões, não existirá depois muita moral para defender a vossa. A ir para a frente esta medida, antevejo colaboração 0 entre médicos e enfermeiros, tentando os primeiros realizar todos os actos de forma completamente autónoma. Pergunto-me, por exemplo, o que acharão os enfemeiros de no curso de Medicina passar a existir uma cadeira anual relativa a administração de fármacos endovenosos, acessos periféricos, ENG ou algaliações? Com toda a certeza não acharão isso simpático, mas com o excesso de médicos que aí vem está longe de ser uma realidade descabida.

Em minha opionião, esta é uma questão complexa. Parece-me que na essência é a negação da enfermagem, algo que apenas diminuirá a imagem da Enfermagem na opinião pública, do género: o que fazemos pouco interessa, o que nós queremos é mesmo fazer aquilo que não nos deixam. Será que é assim tão importante prescrever metoclopramida? Será que já não o fazem? Será que vai mudar alguma coisa? Duvido.

Um abraço a todos e um bom Natal.
 
Sou enfermeiro á 25 anos que opino sobre prescrições, ás vezes recomendo aos doentes que não tomem algumas, explico porquê e reenvio para o médico prescritor, faço isto em consultas de enfermagem; simplesmente porque alguns prescritores de medicamentos, que por acaso ás vezes são médicos, outras vezes são farmacêuticos e muitas outras são auto-prescrições; se lhes escapa, interacções entre medicamentos, entre alimentos, resistências e outras situações que implicam a sua suspensão, reenvio estes clientes sempre para o médico, em especial os que se auto - medicam; o resto para mim são cantigas...de mal dizer e de inveja...
 
A enfermagem perdeu a sua identidade ... ao querer ser tudo acabou por ser nada. Eu não vejo nenhum mal em prescreverem, como não vejo mal os médicos e farmacêuticos administrarem, ou os técnicos de saúde aproveitarem as áreas subaproveitadas dos enfermeiros ... a questão é que a enfermagem hoje em dia não é uma profissão com identidade própria mas sim o parente pobre e básico da outras ...
 
A propósito duma maneira muito médica de apreciar o trabalho dos enfermeiros dizem-se coisas interessantes acerca de os enfermeiros receitarem medicamentos aos doentes.
Dito assim,parece uma novidade os enfermeiros receitarem e avaliarem da oportunidade de recitar determinados medicamentos em situação difícil.
Basta analisar o alcance do SOS que alguns pensam que é o de "salvem as nossas almas" mas que quer dizer "se for preciso", dar, dá-se, pata se perceber que o critério da dita receita já andam há muito na mão dos enfermeiros.
Talvez por isso e não só, é que os enfermeiros têm desde há muitos, muitos anos, uma cadeira de farmacologia no seu curso.
Que seria da sabedoria médica se não fossem os relatos das observações dos enfermeiros acerca da eficácia ou ineficácia dos medicamentos!
Está o excelso dr. Soares a confundir o reembolso dos gastos com medicamentos; a comparticipação com a compra de medicamentos, com a capacidade de receitar, fundamentada no saber dos enfermeiros.
Os enfermeiros têm conhecimentos, pelo menos equivalentes aos dos médicos, acerca dos medicamentos e da sua actuação, aqui com vantagem sobre os médicos, porque vigiam por dever de ofício o efeito dos medicamentos.
Vejamos o que se passa com a lista de medicamentos que as parteiras estão autorizadas a usar mundialmente, nomeadamente em Portugal, que a OE devia publicar e não publica, por pura ignorância.
Fala-se muito em trabalho de equipa, desde que o chefe da equipa seja o médico, sem se cuidar de saber da utilidade prática dessa organização. Nos CSP terá de ser u enfermeiro o fulcro desta questão que é como quem diz; o chefe da equipa de saúde.
Os que criaram as UCC perceberam isso e puseram os enfermeiros no centro da acção; quando os intocáveis médicos se aperceberam da potencialidade da UCC têm feito tudo para retardarem a sua implantação, no terreno.
Quando a Ministra da Saúde começou a ter fundadas razões de deixar o famigerado mandato, logo o seu Secretário de apressou a legitimar mais 19 USF, só a norte do Douro, contra zero UCC.
Os enfermeiros receitarem, já receitam e sempre receitaram; não é uma questão de competência mas de conveniência.
Lá tinham os laboratórios mais um polo de cultura congressista a alimentar se os enfermeiros fossem incluídos nas comparticipação do receituário.
Aliás, é a descarada não comparticipação das receitas de medicamentos por parteiras que afasta muitas grávidas das parteiras; pagam caras consultas, para terem magras comparticipações na compra de medicamentos e análises.
Isto é que é marginalizar profissionais da Enfermagem, sr. dr. Soares!
 
A propósito duma maneira muito médica de apreciar o trabalho dos enfermeiros dizem-se coisas interessantes acerca de os enfermeiros receitarem medicamentos aos doentes.
Dito assim,parece uma novidade os enfermeiros receitarem e avaliarem da oportunidade de recitar determinados medicamentos em situação difícil.
Basta analisar o alcance do SOS que alguns pensam que é o de "salvem as nossas almas" mas que quer dizer "se for preciso", dar, dá-se, pata se perceber que o critério da dita receita já andam há muito na mão dos enfermeiros.
Talvez por isso e não só, é que os enfermeiros têm desde há muitos, muitos anos, uma cadeira de farmacologia no seu curso.
Que seria da sabedoria médica se não fossem os relatos das observações dos enfermeiros acerca da eficácia ou ineficácia dos medicamentos!
Está o excelso dr. Soares a confundir o reembolso dos gastos com medicamentos; a comparticipação com a compra de medicamentos, com a capacidade de receitar, fundamentada no saber dos enfermeiros.
Os enfermeiros têm conhecimentos, pelo menos equivalentes aos dos médicos, acerca dos medicamentos e da sua actuação, aqui com vantagem sobre os médicos, porque vigiam por dever de ofício o efeito dos medicamentos.
Vejamos o que se passa com a lista de medicamentos que as parteiras estão autorizadas a usar mundialmente, nomeadamente em Portugal, que a OE devia publicar e não publica, por pura ignorância.
Fala-se muito em trabalho de equipa, desde que o chefe da equipa seja o médico, sem se cuidar de saber da utilidade prática dessa organização. Nos CSP terá de ser u enfermeiro o fulcro desta questão que é como quem diz; o chefe da equipa de saúde.
Os que criaram as UCC perceberam isso e puseram os enfermeiros no centro da acção; quando os intocáveis médicos se aperceberam da potencialidade da UCC têm feito tudo para retardarem a sua implantação, no terreno.
Quando a Ministra da Saúde começou a ter fundadas razões de deixar o famigerado mandato, logo o seu Secretário de apressou a legitimar mais 19 USF, só a norte do Douro, contra zero UCC.
Os enfermeiros receitarem, já receitam e sempre receitaram; não é uma questão de competência mas de conveniência.
Lá tinham os laboratórios mais um polo de cultura congressista a alimentar se os enfermeiros fossem incluídos nas comparticipação do receituário.
Aliás, é a descarada não comparticipação das receitas de medicamentos por parteiras que afasta muitas grávidas das parteiras; pagam caras consultas, para terem magras comparticipações na compra de medicamentos e análises.
Isto é que é marginalizar profissionais da Enfermagem, sr. dr. Soares!
 
A propósito duma maneira muito médica de apreciar o trabalho dos enfermeiros dizem-se coisas interessantes acerca de os enfermeiros receitarem medicamentos aos doentes.
Dito assim,parece uma novidade os enfermeiros receitarem e avaliarem da oportunidade de recitar determinados medicamentos em situação difícil.
Basta analisar o alcance do SOS que alguns pensam que é o de "salvem as nossas almas" mas que quer dizer "se for preciso", dar, dá-se, pata se perceber que o critério da dita receita já andam há muito na mão dos enfermeiros.
Talvez por isso e não só, é que os enfermeiros têm desde há muitos, muitos anos, uma cadeira de farmacologia no seu curso.
Que seria da sabedoria médica se não fossem os relatos das observações dos enfermeiros acerca da eficácia ou ineficácia dos medicamentos!
Está o excelso dr. Soares a confundir o reembolso dos gastos com medicamentos; a comparticipação com a compra de medicamentos, com a capacidade de receitar, fundamentada no saber dos enfermeiros.
Os enfermeiros têm conhecimentos, pelo menos equivalentes aos dos médicos, acerca dos medicamentos e da sua actuação, aqui com vantagem sobre os médicos, porque vigiam por dever de ofício o efeito dos medicamentos.
Vejamos o que se passa com a lista de medicamentos que as parteiras estão autorizadas a usar mundialmente, nomeadamente em Portugal, que a OE devia publicar e não publica, por pura ignorância.
Fala-se muito em trabalho de equipa, desde que o chefe da equipa seja o médico, sem se cuidar de saber da utilidade prática dessa organização. Nos CSP terá de ser u enfermeiro o fulcro desta questão que é como quem diz; o chefe da equipa de saúde.
Os que criaram as UCC perceberam isso e puseram os enfermeiros no centro da acção; quando os intocáveis médicos se aperceberam da potencialidade da UCC têm feito tudo para retardarem a sua implantação, no terreno.
Quando a Ministra da Saúde começou a ter fundadas razões de deixar o famigerado mandato, logo o seu Secretário de apressou a legitimar mais 19 USF, só a norte do Douro, contra zero UCC.
Os enfermeiros receitarem, já receitam e sempre receitaram; não é uma questão de competência mas de conveniência.
Lá tinham os laboratórios mais um polo de cultura congressista a alimentar se os enfermeiros fossem incluídos nas comparticipação do receituário.
Aliás, é a descarada não comparticipação das receitas de medicamentos por parteiras que afasta muitas grávidas das parteiras; pagam caras consultas, para terem magras comparticipações na compra de medicamentos e análises.
Isto é que é marginalizar profissionais da Enfermagem, sr. dr. Soares!
 
Passado foi razoável , mas podia ter sido melhor...
Presente é uma merda porque vós quereis...
O FUTURO....o meu é excelente , mas o vosso ,esperem mais uns tempos...vão ver ainda mais enfermeiros no desemprego, mão de obra barata e gente sem valor....Porque acham que ninguém controla as vagas???
Lá diz o anúncio:SE EU NÃO GOSTAR DE MIM, QUEM GOSTARÁ?????Eu sou enfº e digo-vos uma coisa:Sois todos uma cambada de palhaços..todos...sem exceção...faleis e nada dizeis, estais sempre a opiniar e nada fazeis....o FIM da classe está próximo...quem me dera que ela acaba-se já, que ficasseis todos a receber 800euros por mês e com mas condições de trabalho, porque os ignorantes só assim aprendem...Como é que uma classe que se respeita, deixa uma cambada de sapos, gerir tão mal o seu futuro??????Expliquem-me pf...conseguem?????
As pessoas não dão valor aos enfermeiros porque eles próprios não se respeitam..Ainda bem que não estou ai a sofrer como voces....VIVA, AO FIM DA ENFERMAGEM EM PORTUGAL.....
(Pedro Oliveira, A&E/ICU Nurse, Sydney, Austrália)
 
Exmo. Sr. HD

Se existem profissionais, que no alto da sua autocontemplação gosta de pseudo “avaliar” o trabalho de outros profissionais de saúde, são os enfermeiros. Falar de uma forma “muito médica de apreciar o trabalho dos enfermeiros” é no mínimo ridículo quando comparada com o desplante e a ideia auto infligida dos enfermeiros, de que estes são de todos os profissionais de saúde os MAIS; competentes em tudo, cumpridores em tudo, melhores em tudo… enfim, são os “budas” da saúde. Só esta ideia é ridícula por si!
Mas é quando diz que: “Os enfermeiros têm conhecimentos, pelo menos equivalentes aos dos médicos, acerca dos medicamentos e da sua actuação…” que demonstra uma enorme confusão. “Pelo menos equivalentes”? Sr. HD, o curso de enfermagem há anos que possui UMA cadeira de farmacologia, é verdade! Mas trata-se de UMA ÚNICA cadeira num único semestre. O curso de medicina providencia aos seus estudantes 1 cadeira de farmacologia anual, mais uma de farmacoterapia, outra de farmacologia clínica e a partir do 3º ano a todas as patologias são atribuídos esquemas terapêuticos adequados a cada patologia leccionada e possuem ainda 4 semestres de fisiologia contra 2 em enfermagem… não queira sequer comparar. LOL É no "minimo equivalente".
É esta ausência total de discernimento de alguns enfermeiros em relação a outras profissões que ridicularizam toda uma classe.
Um enfermeiro formou-se para fazer trabalho de enfermeiro. Querem prescrever? Muito bem, terão de ter uma formação adequada, porque eu não aceito ser tratada por “profissionais” que entram em cursos cuja a responsabilidade profissional é extremamente elevada, onde notas mínimas não são requisitos (exemplo deste ano ter entrado em enfermagem alguém com 9,6 tendo em atenção que as especificas são química e biologia). Querem mostrar competência, tem que ser coerentes.
Não podem querer fazer-se sobressair, menosprezando o trabalho de outros.

Cumprimentos
 
O que inventam!
Até vem um profeta lá da estranja, tipo Austrália e predizer o fim da enfermagem em Portugal.
Isto é que é saber!
Não precisava de ir para tão longe para armar em profeta. Nós temo-los cá mais perto.
Sabemos que há muita gente enganada na enfermagem, quanto ao que ela é, em si, como deve ser exercida e a solidariedade que os enfermeiros se devem entre si. Mas isso é um problema nosso.
Mesmo que fosse vontade dos enganados e desenganados acabar com a enfermagem que, provavelmente traiu os seus sonhos de glória e grandeza; mesmo que muitos enfermeiros quisessem isso, muitos mais defendê-la-iam.
O problema da enfermagem (um dos muitos) é haver quem tenha poder para manter no desemprego enfermeiros e criar outros que possam substituí-los mal, para degradarem a imagem da enfermagem aos olhos do povo.
Alguns enfermeiros reagem mal quando descobriram que foram enganados e usados e desrespeitados por aqueles que julgavam uma espécie de deuses na terra. Esta constatação leva à revolta e esta leva à reorganização.
Por outro lado o espaço da enfermagem tende a alargar-se, porque a sua natureza assim o determina.
Os desesperados podem ficar pelo caminho mas a enfermagem prossegue o seu, rumo à vitória.
O elan que a alimenta é suficientemente forte para resistir a todas maldades e ataques.
 
E ainda mais: é evidente que quem tem de mudar na saúde e mudar a saúde, são os enfermeiros, pois será a sua quantidade necessariamente criada e naturalmente solicitada que vai alterar a qualidade de tão pouca qualidade que há na saúde, mormente nos CSP.
O médico dessa área está subsumido na esferógráfica que é um objecto que serve para escrever sentado; medicamentos, análises, auxiliares de diagnóstico e determinantes de prognóstico, sem ter sequer de olhar para o frontespício ou nome de batismo de quem espera a escrita da esferográfica.
Aumentar o número de esferográficas, não é melhorrar a qualidade, mas sim aumentar a despesa.
~Este processo tem uma inércia própria, pois como a esferográfica não precisa de se levantar do papel e da cadeira, para ver o que a circunda, tal a sua certeza de estar bem e certa, que ninguém põe esta porcaria de serviço em causa. Por isso nem reparam nos enfermeiros, a não ser para os controlarem, não vão eles desatar a fazer aquilo que ainda não foi feito, como diz o ceguinho, ou que tem de ser feito.
Simplesmente aquele que defende uma cadeira de enfermagem no curso de medicina, para meter coisas nas veias e nos veios, não se dá conta, porque tudo lhe sorri, da inércia que esta falta de respeito, para quem o merece,está a gerar, vai levar naturalmente, ainda que sem grande esforço dos enfermeiros, a uma mudança de paradigma onde muitas coisas que hoke são ex-libris de grupos bem sucedidos, vão ser, estão a ser postas em causa, porque atingiram o nível perigoso de sustentabilidade: temos de fazer melhor, mais bem, com menos dinheiro.
 
E ainda mais: é evidente que quem tem de mudar na saúde e mudar a saúde, são os enfermeiros, pois será a sua quantidade necessariamente criada e naturalmente solicitada que vai alterar a qualidade de tão pouca qualidade que há na saúde, mormente nos CSP.
O médico dessa área está subsumido na esferógráfica que é um objecto que serve para escrever sentado; medicamentos, análises, auxiliares de diagnóstico e determinantes de prognóstico, sem ter sequer de olhar para o frontespício ou nome de batismo de quem espera a escrita da esferográfica.
Aumentar o número de esferográficas, não é melhorrar a qualidade, mas sim aumentar a despesa.
~Este processo tem uma inércia própria, pois como a esferográfica não precisa de se levantar do papel e da cadeira, para ver o que a circunda, tal a sua certeza de estar bem e certa, que ninguém põe esta porcaria de serviço em causa. Por isso nem reparam nos enfermeiros, a não ser para os controlarem, não vão eles desatar a fazer aquilo que ainda não foi feito, como diz o ceguinho, ou que tem de ser feito.
Simplesmente aquele que defende uma cadeira de enfermagem no curso de medicina, para meter coisas nas veias e nos veios, não se dá conta, porque tudo lhe sorri, da inércia que esta falta de respeito, para quem o merece,está a gerar, vai levar naturalmente, ainda que sem grande esforço dos enfermeiros, a uma mudança de paradigma onde muitas coisas que hoke são ex-libris de grupos bem sucedidos, vão ser, estão a ser postas em causa, porque atingiram o nível perigoso de sustentabilidade: temos de fazer melhor, mais bem, com menos dinheiro.
 
Pesquise no Google: Injeções sem Agulha. Atenciosamente.
 
Diz um anodino ali acima que os enfermeiros não sabem farmacologia, com muitas alíneas, para poderem receitar medicamentos, mesmo dos de venda livre.
Enquanto os alunos de medicina não fazem outra coisa. Lá isso é verdade!
Diz que têm 9,5 de média em biologia e mais qualquer coisa...
Mas não vejo onde está a vantagem de os bichos do buraco sacrificarem a sua vida para terem 19 em matemática, com vista a uma disciplina que não passa de um cálculo de probabilidades: a estatística que, em Portugal só garantem uma coisa; estão erradas.
Esses sábios so0nham com uma ilusão: que a medicicina é uma ciência, por isso não precisam de olhar para o paciente humano, que por tal sinal é individuo, indiviswo, único. Que não se replica.
Ora como a ciência exige a prevalência de um fenómeno, a medicina é uma ciencia no caraças!
Se saissem da toca e vissem o mundo como é belo, através do sorriso duma criança, ou de um velho encarquilhado, em vez de serem escolhidos pelos números sem qualquer pudor, tentando vender por ciência o que não passa de ponte entre o acaso e o charlatanismo, não falavam nos 9,5 dos candidatos a enfermeiros. Mas estes são humanos, não enganam ninguém.
Tirem ao édico o informador de produtos de laboratório; retirem-lhe o vadameco e vamos ver onde vai parar tanto estudo de farmacopeia. Até parece que estão a falar para quem não conhece a realidade.
Só tenho muita pena pena que muitos enfermeiros ainda não ministrem medicamenbtos sem receita médica, porque tenho a certeza que o médico não recomenda ao doente que aquele medicamento deve ser ministrado por enfermeiros.
Isso é que seria reciprocidade sã.
Sosega, jacaré, que a lagoa vai secar.
 
Anónino das 7:05, pareces o PCP na Assembleia da República em defesa do Estado Social.

Quando estiveres mal, bebe chá e não procures o médico. Ou melhor, procura o Enfermeiro que ele vai-te dar muita conversa e tu verás como ficas logo melhor.
 
E se morrer morro com a consciência tranquila a pensar em 2 coisas muito humanas que não posso entender: 1 - ser padre e arder no inferno; 2 - ser médico e morrer...
Não sigo o PCP nem outros na AR.
Mas sigo muito de perto a curta distância entre o vendedor da banha da cobra - cobra que até simboliza a medicina e lá se vai a farmacopeia às malvas, que é um bom desinfectante, por sinal.
Tirai do remédio a bula e do consultório o anunciador das novidades em farmacopeia e lá se vai todo o efeito benéfico da molécula.
A fé é que nos salva!
A propósito de mitos e ritos e xamãs, onde Hipocrates bebeu muito do seu saber, que de geração em geração, chegou até nós, cuja defesa e preservação foi jurada e jurada, vezes sem conta.
 
E ainda a propósito de quem sabe de farmacopeia, tem saber de mitos e ritos.
Com efeito, recitando o mito de origem revigoram a molécula.
Kalevala relata como Vainamoinen, velho construtor de barcos se feriu na construção de um barco. O bom do velho pôs-se a tecer encantamentos à maneira de todos os curandeiros mágicos, mas não conseguia lembrar-se do mito da origem do ferro.
Depois de consultar em conferência por video outros magos conseguiu recordar a origem do ferro e assim exclamou:
"Agora recordo a origem do ferro: o Ar a primeira dentre as mães; a Água é o mais idoso dos irmãos; o Fogo ´r o segundo e o Ferro é o mais jovem dos 3. Ukko, o grande Criador, separou a terra e a água e fez aparecer o sol nas regiões marinhas; esfregou as mãoes no joelho esquerdo e assim nasceram as 3 fadas que se tornaram as mães do ferro.".
Mas há mais, acerca da cura e da conversa dos enfermeiros, que anódino refere: " A ideia que um remédio não actua a menos que a sua origem seja conhecida, é muito antiga e difundida. Cito Erlander Nordenskiöld em "La concpcion de l'âme chez les Indiens Cuna de l'histhme de Pnanamá" que continua; "cada canto mágico deve ser precedido de um encantamento quer fala da origem do remédio empregado, caso contrário, ele não terá qualquer efeito.... Para que o remédio ou o canto curador produzam efeito, é preciso conhecer a origem da planta, a maneira como foi concebida pela primeira mulher.
Por outro ladp, nos cânticos rituais na-khi publicados por J.F. Rock, diz-se expressamente: "Se não se relatar a origem do medicamento, é inutil empregá-lo".
Por isso estudar a farmacologia, juntamente com os encantamentos que é preciso tecer para que a bula produza os seus efeitos benéficos leva-nos aos mitos cosmogónicos, o que deixa o anterior opinante que me manda ao enfermeiro e ao chá, um pouco mais esclarecido, porque fica a saber onde é que o seu endeusado Hipócrates, precursor da medicina como ciência foi buscar a essência da coisa.
Sem grandes alterações, lá está a bula a lembrar a origem da molécula.
Não sei quem canta e encanta, porque, hoje, a música é outra, sobretudo a partir dos pitagóricos que inventaram os números a partir das cordas da guitarra.
 
A bula e os Enfermeiros andam sempre de mão dada. A bula está escrita para que o errático utente perceba. No entanto, o enfermeiro tem-na como instrumento de "muito uso" no seu quotidiano nas enfermarias. Tal leva-me a pensar, que quando apenas conhecemos uma gota no oceano, não pudemos querer opinar sobre o todo, todo esse que desconhecem claramente. Porque caso contrario não viria para um blog onde varias tipos de profissionais de saúde lêem e que por vezes opinam. "Encantos"? Por favor! Daqui a pouco também falará da "arte" que existe por trás de tudo aquilo, que nós, profissionais da saúde fazemos. Se falassem/estudassem menos as “artes” e os “encantos”, talvez fossem profissionais com mais conhecimentos e que se soubessem justificar e defender quando opinam sobre algo que pensam muito saber, mas a verdade é que o estudo e a compreensão daquilo que lemos também dá trabalho … por isso, qual livros ou artigos científicos qual quê? Lemos a bula e saberemos TUDO aquilo que precisamos de saber! Para o enfermeiro CHEGA, para o médico, não se quer a ser o princípio!
 
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Novo grupo para reflexão de Enfermagem (a promessa é: o que quer que ali se escreva, chegará a "quem de direito")! 

Para que a opinião de cada um tenha uma consequência positiva! Contribuição efectiva!