terça-feira, fevereiro 15, 2011

46 milhões para estágio na Saúde...

"Enfermeiros: Obrigados a internato de 12 meses para entrar na profissão. Entidades que formam Enfermeiros dão parecer negativo a decreto-lei que pretende obrigar os licenciados a um internato após a conclusão do curso" link

As instituições que ministram o curso de Enfermagem, prevendo alterações no fluxo de alunos, assumem-se contra à criação do internato. Pretendem mesmo nivelar por baixo a qualidade e quantidade da formação. Que posição pobre!
Sem recorrer a discursos diplomáticos baseados numa falsa cortesia, não tenho pruridos em afirmar que, caso se fizesse uma séria limpeza nos corpos docentes dessas instituições, assentes no critério "qualidade, rigor e conhecimento", 50% do corpo nacional seria dispensado. Certas "Escolas" ficavam de corredores vazios...

Comments:
estou a aplaudir de pé o que li aqui...
 
Eu acho muito estranho existir dimheio para o internto e não existir para dignificar minimamente a carreira.

Para dar mais os euritos aos desgraçados dos enfermeiros que foram fazer o complemento ... por exemplo. Para que quem não o fez não os chame de burros!

Ou então têm razão porque somos todos uma cambada de otários, pois isto tudo não tem "ponta por onde se pegue"...

Não há lógica, nem coerência e muito menos justiça no mundo da enfermagem!
 
Ficava-lhe melhor dar nomes às escolas, ou está a por tudo no mesmo saco. Concerteza está a falar das que têm menos de 20 anos de existência, não? Claro que não vai falar daquelas onde os seus amigos "botam" discurso!
 
Vergonhoso!!!!!!!
 
concordo com o internato. é a única forma de estrangular a saída de enfermeiros para o mercado de trabalho. as escolas que actualmente tanto se preocupam deveriam ter pensado nisso há anos qd abriram vagas aos milhares e deixaram que surgissem escolas privadas em shoppings, tendo actualmente escolas publicas e privadas com ensino medíocre, com professores sem formação e prática, sem campos de estágio adequados e alunos mal preparados. É de lamentar é q este internato chegue tarde!perdemos 10anos de avanço na profissao em termos sociais e reconhecimento. Há um enfermeiro em cada esquina, seujeitam-se a propostas de trabalho miseravel, não têm brio nem formação!começa a revolução!
 
Sou um grande crítico das escolas de enfermagem mas esta revolta/vingança que parece querer fazer-se é um tiro nos pés.

O que é preciso é um ensino de enfermagem de qualidade. Retirar poder formativo às escolas através do MDP, numa profissão em que a formação básica faz-se no 1º ciclo de estudos é um erro absurdo, próprio de quem não sabe o que faz.

O que se devia fazer era apostar nas especialidades - em terem o 2º ciclo como habilitação mínima (a partir de agora, claro).

Esta aposta deveria ser feita na qualidade e não na quantidade, o que torna urgente que os enfermeiros especialistas exerçam efectivamente, com competências claras e acrescidas, a sua especialidade. É preciso saber a dotação de especialistas por serviço. É preciso que a carreira contemple a categoria de especialista. É preciso eleger escolas e locais de estágio para os alunos das especialidades de acordos com critérios EXIGENTES de qualidade e com a contribuição de formadores externos de prestígio e com ligação à prática dos cuidados.
Ao fazer-se isto, com um trabalho sério, iriam terminar boa parte da amálgama de mestrados que andam por aí nas escolas de enfermagem de todo o País e deixaria de haver especialistas em saúde materna a trabalhar em serviços de medicina homens ou de saúde comunitária em blocos operatórios – o que é mais do que ridículo e ninguém diz nada, acha tudo bem.
A verdade é que se a enfermagem quer desenvolver-se tem que diferenciar-se e apostar na qualidade. Isso não se consegue fazer com este pensamento dominante da falta de enfermeiros e de todos serem especialistas através de uma acreditação de competências e sem voltar a estudar … Enfermagem não é medicina. Se queremos bons enfermeiros especialistas têm que estudar mais … e muitas vezes mais fisiopatologia, electrofisiologia, etc… é assim a vida!
 
Esta nas nossa mãos agora.... recusar orientar seja quem for... boicotar o "internato" como forma de protesto...

OPORTUNIDADE ÚNICA
 
----Argumentam ainda as instituições formadoras que os cursos de Enfermagem são exigentes ao ponto de já proporcionarem 50% de prática, durante o curso, e obrigarem a um estágio para a conclusão da licenciatura....
Se pensarmos no nº de alunos que passam pelos nossos Serviços façam as contas ao dinheiro que entra nos cofres destas Universidades á custa do nosso trabalho que não é gratificado.

Entretanto a caixinha que mudou o mundo vai dar uma ajuda á ignorância em saúde dos portugueses.
SIC aposta em programa de saúde para “educar” portugueses
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/sic-aposta-em-programa-de-saude-para-educar-portugueses
A SIC apresentou hoje a sua mais recente aposta para a grelha de 2011, um programa vocacionado para a saúde. Ainda sem nome definido, o médico Miguel Stanley é a cara do formato que vai estrear após o Verão
http://www.white.pt/
Conceito de saude da OMS????
 
concordo plenamente com o anonimo das 6.15. trata-se de uma oportunidade para na pratica podermos dizer NÃO!!!

conheço pessoalmente a realidade de algumaas escolas de enfermagem e devo dizer que o corpo docente de muitas delas deixam a desejar..injustiças no recrutamento encontram-se todos os dias, trocas de interesses, apadrinhamentos, enfim..aquilo a que já estamos habituados em muitas areas deste país..
 
Parece que o Pinóquio andou aqui em Évora a dizer aos alunos para se manifestarem junto da OE contra o internato.
Os profs estão mesmo aflitos com isto.
Abraço
 
Gostaria de deixar aqui uma "pequena" informação que me deixou perplexo e que revela o estado da formação dos alunos e como tal se justifica claramente o internato, tendo em conta que não diminuem o nº de escolas e não aumentam a qualidade.
Existem alunos na Escola de Coimbra em que os estágios de:
-Pediatria realizam-se em Jardins de Infância sendo os Educadores de Infância que os avaliam;
-Idoso são realizados em lares sendo estes avaliados pelos Srs Auxiliares.
Após isto não tenho mais palavras para aqui colocar, deixando isto para podermos reflectir.
Chega de demagogia destes Srs professores que à muito deixaram de ser Enfermeiros.
Não existe outra classe na qual os professores deixaram de exercer.
Tenham Dó.
 
Se os professores estão preocupados, é porque a justiça está a chegar ao mundo real da Enfermagem.

Estou farto de andar a 200km à hora no meu serviço, enquanto que os "professores" que lá andam, apadrinhados pelas chefias tratam dos papeis e papelinhos porque têm muitas aulinhas para dar na escolinha aos seus aluninhos, que são muito promissores.
 
Aplaudo de pé também esta etapa alcansada.
Os senhores Enfermeiros de Secretária que se cuidem (Sim é isso que vocês são! Nem uma fralda já devem saber colocar) Distanciaram-se da realidade já nem competencia tem para transferir competencias para os alunos.
Demitem-se do vosso papel de orientadores de estágio e passam a pasta aos enfermeiros dos internamentos que nada mais ganham por isso e vocês sentadinhos a acabar o doutoramento auferem o dobro em relação ao enfermeiro desgraçado que tem o turno para orientar e ainda tem de meter o olho ao aluno e por isso nada mais aufere!
Agora que vos cheira é que vêm dizer que não concordam mas concordaram em receber 2 turmas por ano ou turmas de 70 que mal cabiam numa sala e nem campos de estágios tinham em condições... Os das publicas tão safos pq tem contratos indeterminados mas vão haver muitas privadas a deixar de leccionar Enfermagem!!!
Parabens à OE só assim consegue ter mão no acesso!
 
Não comentarei mais. Vc não publica
 
Não sei se o internato muda alguma coisa na qualidade da enfermagem.

Se o internato contribuir para educar quem vem e que deixem de chamar "querida", "filha", "amigo", e "princesa" - e então este último que está tão na moda - aos doentes - especialmente aos mais idosos - já não é mau de todo.

A par do internato deveríamos exigir formação - de qualidade -nas instituições de saúde, obrigatória para todos.
 
As "Escolinhas de Enfermagem" são autênticas minas de dinheiro. Acabem com elas! O internato é o primeiro passo!
 
PALMAS PARA A AUGUSTA, PALMAS PARA O JOSÉ CARLOS. AINDA FALTA MUITO PARA CONSEGUIREM ACABAR COM UMA PROFISSÃO QUE MUITOS CONSEGUIRAM DESENVOLVER?
Não consigo escrever mais sem vos ofender. mas, Já agora vejam lá se ficam por timor, não comprem bilhete de ida e volta com o nosso dinheiro, por favor com só de ida.
 
Permitam-me que discorde. Se o problema sao algumas escolas de enfermagem, fechem-se essas escolas e nao se ponham todas no mesmo saco! Agora, corrigir um erro com outro erro, nao me parece adequado! Portugal e dos paises onde a Enfermagem tem mais horas de formacao e com uma grande componente pratica e em muitas escolas a formacao ainda se situa ao nivel do melhor da Europa!
Agora, obrigar todos a fazer um internato parece-me exagerado! E ja alguem pensou o que acontece se algum colega estrangeiro se quer inscrever na Ordem e trabalhar? Vao-lhe barrar o acesso e garantir-lhe o internato? Ou sera que um colega portugues que queira trabalhar no estrangeiro depois de terminar o curso nao o podera fazer porque lhe falta a cedula profissional? Nao sei o que o Tribunal Europeu diria quanto a isso!

Com os internatos, limitamo-nos a adiar o problema,pois quando este terminar haverao mais uns milhares na fila para fazer o proximo e aos "internandos" resta-lhes a porta de saida!

O que se pede e coragem e medidas para encerrar escolas que nao respondam aos padroes de qualidade que sempre pautaram o ensino de enfermagem em Portugal!

PS-estou no estrangeiro e nao devo nada a ninguem em qualquer escola ou hospital!

Nuno
 
Mas é que não duvide!!
E os Doutorados - alguns felizmente - que são uma autêntica anedota? que da teoria das tangas percebem, eles, mas absolutamente divorciados da realidade da Enfermagem! E também dissociados do que a Enfermagem devia ser!

Escolas de Enfermagem privadas, sabotaram totalmente a qualidade da Enfermagem! Deram neste resultado de desemprego que até mete medo ao susto!!

Uma vergonha!
 
No serviço onde exerço funções (Medicina Interna) os alunos de enfermagem mais parece que andam a estagiar para serem Auxiliares de Acção Médica (actuais Assistentes Operacionais), pois a instituição tira partido do estágio dos primeiros (AE) para diminuir os segundos (AO). Parece-me que o internato vai agravar esta situação. Mais... até já estou a ver o auxiliar de "papo ao ar" e a rir-se e os enfermeiros a fazer o trabalho que lhes compete mais o trabalhos dos auxiliares. Duvidam? Acham que as chefias da enfermagem vão aceitar que estejam um interno de enfermagem e um auxiliar, por exemplo, a realizar a higiene corporal no leito a um doente enquanto um enfermeiro está a supervisionar/orientar essa actividade? Eu não acredito no Pai Natal!
Nas Medicinas que conheço, quando não estão alunos de enfermagem a estagiar, os enfermeiros têm de prestar cuidados de higiene no leito SOZINHOS ou JUNTAR-SE com outro enfermeiro ficando com o dobro dos banhos, devido à escassez gritante de auxiliares e às chefias da enfermagem os canalizarem para outras tarefas, como, por exemplo, a limpeza dos quartos.
HAJA CORAGEM para fechar Escolas de Enfermagem e afastar chefias de enfermagem INCOMPETENTES, que mais não são do que serviçais de outros...
 
Os jogos de interesse das instituições de saúde e as escolas de enfermagem são tantos, que hoje em dia é rara a escola de enfermagem onde um director de enfermagem não dê aulas. Serve para resolver o problema dos campos de estágio (devido ao excesso de escolas) e a facilitar o recrutamento dos enfermeiros formados nessas escolas (independentemente da sua qualidade). Isto acontece claramente no Centro hospitalar Barreiro Montijo com a escola superior de saúde Egas Moniz (onde tanto o director de enfermagem como alguns chefes de serviço de qualidade duvidosa leccionam).
Não existem medidas consensuais, mas o internato de enfermagem poderá contribuir para que existam reformas escolares, visando sobretudo a melhoria da qualidade formativa, possibilitando igualmente estagiar em serviços adequados com os seus planos de estudos e não com os serviços disponiveis
 
Sou aluno da escola de Évora e devo dizer desde já sou contra o "internato" tal qual como está previsto. Em teoria até sou a favor do modelo que propõem,isto é, uma practica tutelada no sentido de melhorar a prestação de cuidados e de fazer uma "filtração" a algumas escolas no mínimo duvidosas. Parece-me bastante aceitável, no entanto, é uma grande mudança, e como tal, deveria ser feita, apresentada, e discutida com pés e cabeça. O que está neste momento em cima da mesa é um decreto-lei bastante vago para não dizer pior, em que, os alunos apenas sabem que irão realizar mais um ano de formação e só depois terem acesso à profissão. Na minha opinião existem muitos aspectos que necessitam de esclarecimento, nomeadamente se irão existir vagas para todos os que se candidatarem ao "internato", caso não existam quais vão ser os critérios de admissão, e esses teriam que ser alvo de bastante reflexão porque se por exemplo um dos critérios forem as médias de final de curso então há recém licenciados que vão estar em desvantagem em relação a outros porque há escolas e escolas, e este é apenas um exemplo do que falta esclarecer...
Depois está previsto que seja
remunerado, também me parece bastante bem, mas num país onde, e como diz o DE e bem, há tanto desemprego em enfermagem, vai haver dinheiro para pagar internos e simultaneamente contratar novos enfermeiros quando todos os anos irão sair novos candidatos ao internato e que quando admitidos vão suprir muitas das necessidades dos nossos centros de saúde e centros hospitalares? Tenho 99,9% de certeza que não.
Mas há mais, se um recém licenciado com diploma de uma universidade portuguesa conseguir inscrever-se, no equivalente à nossa ordem em Espanha por exemplo, basta-lhe trabalhar em Espanha 6 meses que após isso pode voltar para Portugal e trabalhar em qualquer sitío como enfermeiro sem precisar de realizar o tal ano de internato, e quem diz Espanha diz qualquer país da UE. Ora analisando bem a situação, um recém licenciado em enfermagem de uma universidade portuguesa pode trabalhar em qualquer país da UE menos onde realizou a sua formação acho no mínimo caricato e na minha opinião viola e bastente o pricipio da livre circulação de trabalhadores entre países da UE.
Por tudo isto e muito mais,acho que se devia primeiro estabelecer primeiro todos os aspectos e não aprovar um documento em branco e depois logo se vê como é que vai realmente ser porque na teoria o tal ano de internato até é positivo mas não da maneira como o querem aprovar.
Gostava de saber particularmente a opinião do DE sobre estes aspectos que referi.

Abraço
 
a qualidade dos ensinos é tão( ruim) que tem enfermeiros com trinta dias de formatura arrumar um emprego apadrinhado,e ja chegar batente de frente com o resto da equipe, e a discordância mas os técnicos de enfermagem com 20 anos de profissão é justamente, condutas que o próprio medico não faria,fica os tecnicos desprotegidos os conselhos omissos.e os erros cada vez mais gritantes.......vcs não tem ideia como funciona os host. do interior que são movidos a politicagem
 
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