segunda-feira, julho 18, 2011
Ai docência... a quanto os obrigas...
Em época de desemprego massivo e de parcas hipóteses de inversão da tendência (a menos que se obrigue a proceder à atitude óbvia - encerramento de Escolas e redução drástica do número de vagas), imensos Docentes por esse país fora desdobram-se em figuras tristes, omissões, mentiras e discursos falaciosos ao bom estilo dos vendedores da banha da cobra.
Umas das últimas que se prestou à posição foi Prof. Aida Cruz (foto em baixo), na cerimónia de entrega diplomas a mais 300 almas perdidas e enganadas, provenientes da Central Produtora e Embaladora de Coimbra (EsenfC), uma autêntica linha fabril. De relevar que estas "cerimónias" não têm qualquer cunho pessoal, diferenciado ou de requinte. Muitas têm lugar em amplos e frios "pavilhões multidesportivos", num autêntico evento de massas, solução encontrada para albergar um número completamente exagerado e desproporcionado de recém-formados!
No cenário que se segue, a colega Aida Cruz iludiu, exagerou, sonegou, forjou e compôs uma mentira, tentando o respectivo ajustamento (gorado) à realidade. Não só fê-lo frente às 300 almas, agora entregues ao purgatório, mas também frente a centenas e centenas de pais, familiares, namorados e namoradas, amigos e conhecidos, igual e totalmente enganados. Obviamente, tentando manter os seus lugares na docência, os Professores (de vínculo variável) prestam-se a isto.
Se as Escolas Superiores de Enfermagem - em posição oficial - optassem por um discurso maduro e realista e se - à semelhança de algumas Instituições do Ensino Superior de outras áreas - tivessem digladiado a pretensão da tutela em admitir cada vez mais alunos (se, de facto, quisessem uma imagem de rigor e qualidade!), a conjuntura actual, possivelmente, seria muito melhor.
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A lavagem cerebral que Drª Aida Cruz tentou impingir ao presentes teve os seguintes pontos altos:
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A lavagem cerebral que Drª Aida Cruz tentou impingir ao presentes teve os seguintes pontos altos:
1. "Em Portugal não foi atingido um número proporcional de Enfermeiros correspondente à média da OCDE"
A classe já desenvolveu uma resposta imunitária à expressão "OCDE". Uma espécie de alergia. A Aida não sabe ou não quer saber (poderá não ter capacidade) que os cálculos de aferição da "OCDE" incluem Auxiliares de Enfermagem (e, em muitos casos, outros profissionais adjacentes), o que sobrestima os tais rácios! Já expliquei isso aqui vezes sem conta. Deixo aqui os links (1, 2 e 3 - este último excepcionalmente repleto de hiperligações inequívocas).
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2. "Aida Cruz Mendes lembrou que “com uma média de 5,7 enfermeiros por mil habitantes” (dados de 2010), Portugal ainda está “muito longe do valor, por exemplo, da Finlândia – que possui uma relação de 15,47 enfermeiros por mil habitantes, da Suíça (14,92) ou mesmo do Reino Unidos (9,67)”"
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Caso tenham tido a bondade de ler os links que vos deixei, apercebem-se que, por exemplo, a região do Porto, tem mais de 18 Enf/mil habitantes (sem contratar o mágico Luís de Matos)... ou seja, Enfermeiros não faltam!! Temos, portanto, uma média muito superior a quem quer que seja, sem recurso a engenharias de cálculo estatístico!
Foram estas engenharias que, por exemplo, fizeram com que a Noruega duplicasse o seu rácio de Enfermeiros em menos de um ano!! Miraculosamente passaram de 15 Enf/mil habitantes para 31!! Para no ano seguinte descerem novamente! Este este exemplo é bem revelador da impossibilidade de extrapolação de dados para o nosso pais! É que, como os colegas bem devem compreender, fica bem - em termos políticos - dizer que o nosso país tem um bom rácio de Médicos e Enfermeiros!
No cone de vento destes argumentos (sem sustentação), viajam os Professores, borrados de medo de ficarem no desemprego ou voltarem para a instituição de origem!
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3. "(...)Os Enfermeiros portugueses são (...) “internacionalmente reconhecidos”, “privilegiados”, aliás, pelas agências de recrutamento".
Aqui não mente. Omite e subtrai informação. Traduzindo, a afirmação significa que possibilidade que lhes resta é... emigrar!
A classe já desenvolveu uma resposta imunitária à expressão "OCDE". Uma espécie de alergia. A Aida não sabe ou não quer saber (poderá não ter capacidade) que os cálculos de aferição da "OCDE" incluem Auxiliares de Enfermagem (e, em muitos casos, outros profissionais adjacentes), o que sobrestima os tais rácios! Já expliquei isso aqui vezes sem conta. Deixo aqui os links (1, 2 e 3 - este último excepcionalmente repleto de hiperligações inequívocas).
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2. "Aida Cruz Mendes lembrou que “com uma média de 5,7 enfermeiros por mil habitantes” (dados de 2010), Portugal ainda está “muito longe do valor, por exemplo, da Finlândia – que possui uma relação de 15,47 enfermeiros por mil habitantes, da Suíça (14,92) ou mesmo do Reino Unidos (9,67)”"
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Caso tenham tido a bondade de ler os links que vos deixei, apercebem-se que, por exemplo, a região do Porto, tem mais de 18 Enf/mil habitantes (sem contratar o mágico Luís de Matos)... ou seja, Enfermeiros não faltam!! Temos, portanto, uma média muito superior a quem quer que seja, sem recurso a engenharias de cálculo estatístico!
Foram estas engenharias que, por exemplo, fizeram com que a Noruega duplicasse o seu rácio de Enfermeiros em menos de um ano!! Miraculosamente passaram de 15 Enf/mil habitantes para 31!! Para no ano seguinte descerem novamente! Este este exemplo é bem revelador da impossibilidade de extrapolação de dados para o nosso pais! É que, como os colegas bem devem compreender, fica bem - em termos políticos - dizer que o nosso país tem um bom rácio de Médicos e Enfermeiros!
No cone de vento destes argumentos (sem sustentação), viajam os Professores, borrados de medo de ficarem no desemprego ou voltarem para a instituição de origem!
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3. "(...)Os Enfermeiros portugueses são (...) “internacionalmente reconhecidos”, “privilegiados”, aliás, pelas agências de recrutamento".
Aqui não mente. Omite e subtrai informação. Traduzindo, a afirmação significa que possibilidade que lhes resta é... emigrar!
No fim, depois de tentar criar a ilusão, tentou redimir-se (porque o povo não é estúpido e fica bem exibir uma pinga de bom senso terrestre): "(...) A existência de necessidades de cuidados não seja sinónimo de empregabilidade no Serviço Nacional de Saúde."
Coimbra foi o exemplo que escolhi, mas este fenómeno condenável é facilmente avistado por este pais fora, independentemente da aldeia em que a escola esteja edificada. Todas rezam aos rácios da OCDE, que mais parecem ter virado religião pagã. Resta enfeitar as "cerimónias" com clichés poéticos, vazios, acéfalos, explorando o sentimento de quem concluiu um curso superior. Um licenciado em Enfermagem recém-formado, têm à sua disposição a via judicial para infligir uma punição criminal, às Escolas que ainda apregoam "100 % de empregabilidade" nos respectivos sites, panfletos e outras formas de marketing vergonhosas!
Comments:
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Excelente contributo que o Dr. Enf. acaba de dar à classe de enfermagem portuguesa. Pode ser que assim abram os olhos e percebam a realidade, acabando com o discurso dos enfermeiros a menos e os famigerados rácios. Mas a culpa é também da vossa ordem que tem essa cassette metida e não percebe o quão estragada já está. Enquanto isso vai enterrando ainda mais a empregabilidade dos enfermeiros com a continuação da formação massiva que atira milhares todos os anos cá para fora.
quero voltar para a ilha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!HELP ME!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Fico pasmada com o percurso que estes professores fazem; em 1985 esta senhora já estava pela escola;por lá ficou até hoje, já com a cadeira da vice presidência!!!! pelo caminho Mestrados, Doutotramentos e afins..................
Enfermagem é ou não experiência???
Continuam fossilizados e agarrados aos seus poderes e aos seus brilhantes ordenados, pertença do Ministério da Educação... enfim!!!!!!!!!!!!!
Vou morrer sem ver esta profissão ser dignificada!!! Não podia estar mais de acordo com a designação que deu á Escola de coimbra que conheço muito bem!!!!
Enfermagem é ou não experiência???
Continuam fossilizados e agarrados aos seus poderes e aos seus brilhantes ordenados, pertença do Ministério da Educação... enfim!!!!!!!!!!!!!
Vou morrer sem ver esta profissão ser dignificada!!! Não podia estar mais de acordo com a designação que deu á Escola de coimbra que conheço muito bem!!!!
QUE GRANDE, GRANDE POST ! Não é mais do que a verdade.. e lá continuamos nós com o principal problema na Enfermagem, que nos retira credibilidade, poder na hora de negociar, piores condições de trabalho (horário. salário, etc...)que é o EXCESSIVO numero de licenciados a sair todos os anos e que além de serem em demasia, grande parte deles vêm mal preparados para a profissão.
Parece-me que já todo o sector da Enfermagem percebeu que o rei vai nú.
Mesmo pessoas como a Srª Prof. sabem a situação em que a Enfermagem vive e sobrevive!
Mas o papel é para desempenhar e o Estatuto para conservar.
No fundo, a piada disto tudo, é os profissionais de enfermagem, continuarem a participar em Colóquios e outros, versando a Ética, dotações seguras, etc.
Como síntese, apenas se pode acrescentar: a culpa é de todos os profissionais de Enfermagem!
Mesmo pessoas como a Srª Prof. sabem a situação em que a Enfermagem vive e sobrevive!
Mas o papel é para desempenhar e o Estatuto para conservar.
No fundo, a piada disto tudo, é os profissionais de enfermagem, continuarem a participar em Colóquios e outros, versando a Ética, dotações seguras, etc.
Como síntese, apenas se pode acrescentar: a culpa é de todos os profissionais de Enfermagem!
Viram a bastonária hoje no noticiário da 13h na Tvi. A Alemanha quer contratar enfermeiros portugueses
Pois é,vá dizer ao Sr. Enfer. Sérgio Deodato,da nossa querida Ordem que já chega de mais enfermeiros,que já chega de gente a ganhar 3 euros/hora,que já chega de fabricar palhaços para o circo,que já chega de diminuir o ego desses jovens após 4 anos de trabalho árduo,se vêm recompensados com o desemprego e/ou um salário que envergonha qualquer um.Vá dizer-lhe isso Doutor enfermeiro,vá e logo ouvirá a náusea da história dos rácios,esse argumento que já enjoa.
O que estão a fazer a esta geração de jovens licenciados enfermeiros,é absolutamente vergonhosa,é de baixo nível.
O que estão a fazer a esta geração de jovens licenciados enfermeiros,é absolutamente vergonhosa,é de baixo nível.
Os alunos desta escola estão a realizar campos de estagio, sendo posteriormente avaliados por Assistentes Operacionais. Que qualidade de formação é esta? que Enfermeiros são estes que terminam o seu curso???
Tenham vergonha (incluindo esta Srª Prof).
A Profissão de Enfermagem já tem a sua sentencia lida (morte)
Até quando isto vai continuar???
Tenham vergonha (incluindo esta Srª Prof).
A Profissão de Enfermagem já tem a sua sentencia lida (morte)
Até quando isto vai continuar???
Não está longe a possibilidade de os enfermeiros escolherem quem melhor os representa. Quem luta pela classe sem vaidades virtuais nem snobismos.
Por favor....., para quando as novas eleições para darmos uma ORDEM a esta desordem!!!!!!!!!!
PS:vamos acelerar o processo
PS:vamos acelerar o processo
SE FOSSE SÓ ESTA ESCOLA!!. A VERDADE É QUE REINAM ESCOLAS COMO ESTA, SEM UM PINGO DE VERGONHA OU CARACTER, VEJAMOS O EXEMPLO (MAU) DA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO), NESTE MOMENTO TEM CONCURSO ABERTO PARA 248 ASSISTENTES CONVIDADOS PARA QUE OS MUITOS PROFS DA ESCOLA POSSAM CONTINUAR SEM FAZER NADA INSTALADOS NOS SEUS GABINETES,E CONTINUAR A DAR PALPITES E ABRIREM CONCURSO PARA 200 E MAIS CANDIDATOS DE CADA VEZ PARA A MAMA CONTINUAR. PARA CONTINUAREM A ROUBAR OS ENFERMEIROS COM POS GRADUAÇÕES ETC'S PARA SACAREM DINHEIRO AOS ENFERMEIROS, SEM SE PREOCUPAREM MINIMAMENTE COM A QUALIDADE E TENDO INCLUSIVE RECEM FORMADOS A SERVIREM DE ORIENTADORES DE ALUNOS, MUITOS DELES COITADOS NEM PARA ELES SABEM.
Anónimo das 4:01PM
Devia denunciar essa situação se tem esses dados. Avaliados por Assistentes Operacionais??????????????
Devia denunciar essa situação se tem esses dados. Avaliados por Assistentes Operacionais??????????????
DE no seu melhor!
No entanto, teremos de reconhecer que já não vale a pena chorar pelo leite derramado. O mal está feito há muito tempo. Nós continuamos a compactuar com estas situações pois continuamos a orientar alunos nos estágios quando deveriamos recusar a fazê-lo. No meu serviço, que devido à sua dimensão e nº de doentes implica muitos enfermeiros por turno, algumas vezes ainda temos de dar mais atenção aos alunos (muitos e mal preparados) do que aos próprios doentes. Urge tomar medidas em concreto e não apenas dissertar sobre o que está errado na nossa profissão (todos sabemos o que está mal!).
Mudança de ideais, mudança de representantes, adopção de estratégias renovadoras, encerramento de cursos e quiçá de escolas!
Caros colegas, neste momento, sem deixarmos de nos preocupar com o nosso reconhecimento, temos de nos preocupar em muito com a sustentabilidade da profissão! A Ordem tem de se preocupar com isto, pois esta situação põe em causa a qualidade dos cuidados prestados.
DE, espero contar consigo nesta luta!
Saudações
No entanto, teremos de reconhecer que já não vale a pena chorar pelo leite derramado. O mal está feito há muito tempo. Nós continuamos a compactuar com estas situações pois continuamos a orientar alunos nos estágios quando deveriamos recusar a fazê-lo. No meu serviço, que devido à sua dimensão e nº de doentes implica muitos enfermeiros por turno, algumas vezes ainda temos de dar mais atenção aos alunos (muitos e mal preparados) do que aos próprios doentes. Urge tomar medidas em concreto e não apenas dissertar sobre o que está errado na nossa profissão (todos sabemos o que está mal!).
Mudança de ideais, mudança de representantes, adopção de estratégias renovadoras, encerramento de cursos e quiçá de escolas!
Caros colegas, neste momento, sem deixarmos de nos preocupar com o nosso reconhecimento, temos de nos preocupar em muito com a sustentabilidade da profissão! A Ordem tem de se preocupar com isto, pois esta situação põe em causa a qualidade dos cuidados prestados.
DE, espero contar consigo nesta luta!
Saudações
Para o ano 2011-2012 já existem mais 2000 vagas (aprox.), a nível nacional na forja...
Mais 2000 futuros enfermeiros direitinhos à Europa dos 27 estados falidos ou em vias de...
Mais 2000 futuros enfermeiros direitinhos à Europa dos 27 estados falidos ou em vias de...
Um país de enfermeiros, gestores e engenheiros, por Kátia Catulo e Marta F. Reis, Publicado em 20 de Julho de 2011.
Hoje é dia de reflexão para quem a partir de amanhã concorre ao ensino superior. Uma análise das vagas disponíveis nas universidades portuguesas mostra que há escolhas para todas as vocações, mas também para todas as médias. O ranking das licenciaturas com mais lugares é dominado pelas engenharias. E apenas quatro - Civil, Informática, Electrotécnica e Mecânica - somam 6495 vagas, 12,1% das disponíveis no concurso de acesso ao ensino superior. Enfermagem é ainda assim a licenciatura com mais lugares, 1986 no total, seguindo-se os cursos de Gestão, onde este ano há oportunidade de acesso para 1952 alunos.
Esta análise, a partir dos dados disponibilizados pelo Ministério da Educação e Ciência, permite contudo perceber que até nos cursos mais populares, independentemente das vagas, a amplitude nas notas de acesso ainda é grande quando se comparam as diferentes ofertas a nível nacional. Em Enfermagem, só no sistema público, a Escola Superior de Saúde de Santarém registou o ano passado a nota de entrada mais baixa: uma média de 9,6 valores. Se quiser tentar a candidatura na Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho, no extremo oposto, deve contar com uma média mínima de 15,9 valores. O cenário repete-se mesmo em cursos com notas muito elevadas. É o caso de Bioengenharia: se quiser ocupar uma das 60 vagas do curso da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto deve contar com uma média superior a 18. Caso opte por concorrer à Universidade da Beira Interior, bastará uma média de 12: o último candidato admitido o ano passado entrou com 11,8. Também nas Ciências Biomédicas poderá não ser necessário desistir logo à partida, caso não tenha sido um aluno excepcional. Na Universidade do Minho, o último colocado tinha 17,8, mas no Instituto Politécnico de Setúbal 10 valores foi o suficiente
Os mais difíceis. Apesar destes casos, que merecem uma leitura atenta da informação disponível no site da Direcção-Geral do Ensino Superior e do Guia de Acesso ao Ensino Superior, há sempre os cursos onde a nota alta de entrada é incontornável. Para conseguir um dos 1517 lugares de Medicina (num total de nove cursos), a hipótese mais "fácil" está na Universidade dos Açores - embora a média atinja 17,8. O curso que bate o recorde de exigência surge na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, onde o último colocado na 1.a fase de candidaturas de 2010 tinha média de 18,52. Medicina Dentária é outro curso onde não há grande volta a dar: sem média acima de 17, se se mantiver o patamar do ano passado, o candidato não tem grandes hipóteses.
Há, porém, algumas constatações para ajudar os candidatos mais desesperados. Arquitectura é um bom exemplo da oportunidade que podem ser os cursos em regime pós-laboral. Na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, onde o acesso normal exige média acima dos 17 valores, o último colocado nas 31 vagas do curso nocturno tinha média de 11,95. Há um senão: são quatro vezes menos vagas.
Resta alertar para as análises de empregabilidade da tutela, mesmo que o cenário possa ser diferente daqui a três ou cinco anos, quando os actuais candidatos terminarem os estudos. Ciências Empresariais, Sociais e de Comportamento e Educação são as que têm mais desemprego, segundo a análise dos inscritos nos centros de emprego no final do ano passado. Matemática, Informática e Estatística são as áreas onde parece haver menos dificuldade.
Veja as tabelas dos cursos do ensino público em www.ionline.pt
Hoje é dia de reflexão para quem a partir de amanhã concorre ao ensino superior. Uma análise das vagas disponíveis nas universidades portuguesas mostra que há escolhas para todas as vocações, mas também para todas as médias. O ranking das licenciaturas com mais lugares é dominado pelas engenharias. E apenas quatro - Civil, Informática, Electrotécnica e Mecânica - somam 6495 vagas, 12,1% das disponíveis no concurso de acesso ao ensino superior. Enfermagem é ainda assim a licenciatura com mais lugares, 1986 no total, seguindo-se os cursos de Gestão, onde este ano há oportunidade de acesso para 1952 alunos.
Esta análise, a partir dos dados disponibilizados pelo Ministério da Educação e Ciência, permite contudo perceber que até nos cursos mais populares, independentemente das vagas, a amplitude nas notas de acesso ainda é grande quando se comparam as diferentes ofertas a nível nacional. Em Enfermagem, só no sistema público, a Escola Superior de Saúde de Santarém registou o ano passado a nota de entrada mais baixa: uma média de 9,6 valores. Se quiser tentar a candidatura na Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho, no extremo oposto, deve contar com uma média mínima de 15,9 valores. O cenário repete-se mesmo em cursos com notas muito elevadas. É o caso de Bioengenharia: se quiser ocupar uma das 60 vagas do curso da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto deve contar com uma média superior a 18. Caso opte por concorrer à Universidade da Beira Interior, bastará uma média de 12: o último candidato admitido o ano passado entrou com 11,8. Também nas Ciências Biomédicas poderá não ser necessário desistir logo à partida, caso não tenha sido um aluno excepcional. Na Universidade do Minho, o último colocado tinha 17,8, mas no Instituto Politécnico de Setúbal 10 valores foi o suficiente
Os mais difíceis. Apesar destes casos, que merecem uma leitura atenta da informação disponível no site da Direcção-Geral do Ensino Superior e do Guia de Acesso ao Ensino Superior, há sempre os cursos onde a nota alta de entrada é incontornável. Para conseguir um dos 1517 lugares de Medicina (num total de nove cursos), a hipótese mais "fácil" está na Universidade dos Açores - embora a média atinja 17,8. O curso que bate o recorde de exigência surge na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, onde o último colocado na 1.a fase de candidaturas de 2010 tinha média de 18,52. Medicina Dentária é outro curso onde não há grande volta a dar: sem média acima de 17, se se mantiver o patamar do ano passado, o candidato não tem grandes hipóteses.
Há, porém, algumas constatações para ajudar os candidatos mais desesperados. Arquitectura é um bom exemplo da oportunidade que podem ser os cursos em regime pós-laboral. Na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, onde o acesso normal exige média acima dos 17 valores, o último colocado nas 31 vagas do curso nocturno tinha média de 11,95. Há um senão: são quatro vezes menos vagas.
Resta alertar para as análises de empregabilidade da tutela, mesmo que o cenário possa ser diferente daqui a três ou cinco anos, quando os actuais candidatos terminarem os estudos. Ciências Empresariais, Sociais e de Comportamento e Educação são as que têm mais desemprego, segundo a análise dos inscritos nos centros de emprego no final do ano passado. Matemática, Informática e Estatística são as áreas onde parece haver menos dificuldade.
Veja as tabelas dos cursos do ensino público em www.ionline.pt
Já em tempos reportem à ordem, mas, após alguns meses contactara-me a dizer que tinham recpcionado o comunicado e já lá vão 2 anos e nada mais.
Tudo isto são relatos de alunos que frequentam esta escola.
Mas não é tudo esta escola tem campos de estagios de Pediatria que são realizados em creches, sendo os alunos avaliados por Educadoras de Infancia e Vigilantes. Tenham vergonha e tenham lá coragem a desmentir!!!!
Tudo isto são relatos de alunos que frequentam esta escola.
Mas não é tudo esta escola tem campos de estagios de Pediatria que são realizados em creches, sendo os alunos avaliados por Educadoras de Infancia e Vigilantes. Tenham vergonha e tenham lá coragem a desmentir!!!!
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1921268&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA
"massivo?? Que é isso?
Não será maciço? Pois, deve ser."
:) Valha-me Nossa Senhora da Ortografia. Não sabe o significado de "massivo"? Parece que o meu próximo projecto passa pela abertura de um blog de explicações da língua portuguesa.
Não será maciço? Pois, deve ser."
:) Valha-me Nossa Senhora da Ortografia. Não sabe o significado de "massivo"? Parece que o meu próximo projecto passa pela abertura de um blog de explicações da língua portuguesa.
talvez vá para o curso de auxiliares de enfermagem................e talvez seja paga como licenciada..... pois como enfermeira.....nada....
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