segunda-feira, setembro 05, 2011
O meu trisavô já dizia isso!
"Indústria farmacêutica não quer curar pessoas, diz prémio Nobel" link
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"O Prémio Nobel de Química 2009, o norte-americano Thomas Steitz, denunciou esta sexta-feira o facto de que os laboratórios farmacêuticos (...) "não querem que o povo se cure"."
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Ainda há ingénuos em pleno Séc. XXI?
Comments:
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Claro, não é preciso ser prémio nobel para chegar a uma conclusão destas. Se o povo se curasse de que iriam sobreviver as farmaceutica?
E os médicos? Querem curar? Eles vivem da doença! Se os enfermeiros fossem competentes e espertos e fizessem o seu trabalho de prevenção da doença e promoção da saúde, não haveria tantos doentes nem tanta falta de médicos (e já agora, tanta necessidade de "cuidar").
Oh Rui "esperteza saloia" Silva, se calhar se deixassem os enfermeiros estar na linha da frente dos Cuidados de Saúde Primários, e em número suficiente para atender às necessidades da população, realmente o número de doentes diminuiria.
Mas não é só ter profissionais a fazer promoção da saúde, é também ter uma população aberta e disposta à mudança de comportamentos.
Mas não é só ter profissionais a fazer promoção da saúde, é também ter uma população aberta e disposta à mudança de comportamentos.
Rui Silva,
Na questão do tabaco há informação bastante para que as pessoas decidam fumar ou não fumar. A prevenção da doença não é tão ingénua como parece e não temos que ser nós, enfermeiros, a andar a pregar sobre os estilos de vida que cada um deve ter. As opções fazem parte do registo biográfico de cada pessoa e cada um deve viver a saúde e a doença como entender. Estou a falar de prevenção primária onde as acções devem ser concertadas ao nível do sistema de cuidados de saúde, eticamente adequadas e economicamente viáveis. Não é só encher a boca de prevenção, se depois não se dá resposta aos problemas encontrados por exemplo ao nivel de rastreios ou futuramente na leitura do genoma humano, ou mesmo se o preço dos medicamentos para ajudar a deixar de fumar não estão ao alcance das pessoas.
Quanto à promoção da saúde, sempre podemos organizar uns passeios de bicicleta pelo bosque e tal e tal... A promoção da saúde situa-se num âmbito social lato, e não cabe aos enfermeiros serem promotores em si; como cidadãos e profissionais podemos agir nesse sentido, mas não é esse o nosso foco de acção.
Doentes haverá cada vez mais, e com doenças cada vez mais complexas.
Interesses económicos à volta da doença, também sempre existirão: veja-se os limites de tensão arterial considerados normais hoje em dia, e os que eram normais há umas décadas atrás... veja-se a paranóia do colesterol... veja-se como o cancro existe e persiste sem que se encontre a solução real para o problema... veja-se como uma simples ferida mobiliza agora tudo o que são produtos, desde pensos de mel e colagénio de cavalo, passando por esponjas, gel, placas, tudo ao preço da chuva e com uma eficácia muito bem trabalhada para convencer o dono do capital a gastar, gastar...
Interesses à volta da saúde serão também cada vez mais, tais como medicamentos para prevenir tudo e mais alguma coisa, a febre dos ginásios e acessórios, os alimentos biológicos, as terapias complementares e alternativas viradas para o bem estar...
Talvez seja mesmo melhor que os enfermeiros não se armem em espertos e consigam fundamentar devidamente o valor do seu contributo na sociedade, tal como o têm feito ao longo da história da profissão.
Na questão do tabaco há informação bastante para que as pessoas decidam fumar ou não fumar. A prevenção da doença não é tão ingénua como parece e não temos que ser nós, enfermeiros, a andar a pregar sobre os estilos de vida que cada um deve ter. As opções fazem parte do registo biográfico de cada pessoa e cada um deve viver a saúde e a doença como entender. Estou a falar de prevenção primária onde as acções devem ser concertadas ao nível do sistema de cuidados de saúde, eticamente adequadas e economicamente viáveis. Não é só encher a boca de prevenção, se depois não se dá resposta aos problemas encontrados por exemplo ao nivel de rastreios ou futuramente na leitura do genoma humano, ou mesmo se o preço dos medicamentos para ajudar a deixar de fumar não estão ao alcance das pessoas.
Quanto à promoção da saúde, sempre podemos organizar uns passeios de bicicleta pelo bosque e tal e tal... A promoção da saúde situa-se num âmbito social lato, e não cabe aos enfermeiros serem promotores em si; como cidadãos e profissionais podemos agir nesse sentido, mas não é esse o nosso foco de acção.
Doentes haverá cada vez mais, e com doenças cada vez mais complexas.
Interesses económicos à volta da doença, também sempre existirão: veja-se os limites de tensão arterial considerados normais hoje em dia, e os que eram normais há umas décadas atrás... veja-se a paranóia do colesterol... veja-se como o cancro existe e persiste sem que se encontre a solução real para o problema... veja-se como uma simples ferida mobiliza agora tudo o que são produtos, desde pensos de mel e colagénio de cavalo, passando por esponjas, gel, placas, tudo ao preço da chuva e com uma eficácia muito bem trabalhada para convencer o dono do capital a gastar, gastar...
Interesses à volta da saúde serão também cada vez mais, tais como medicamentos para prevenir tudo e mais alguma coisa, a febre dos ginásios e acessórios, os alimentos biológicos, as terapias complementares e alternativas viradas para o bem estar...
Talvez seja mesmo melhor que os enfermeiros não se armem em espertos e consigam fundamentar devidamente o valor do seu contributo na sociedade, tal como o têm feito ao longo da história da profissão.
Melhor, melhor é o spot publicitário da Depuralina com o Farmacêutico dizem eles "especialista em nutrição" a vender a banha da cobra da Depuralina...grande credibilidade que estes profissionais esta a ter...sim senhor...para não falar da Farmacêutica que aconselha tampões para todos os dias do ciclo mestrual...anedótico e fraudulento!
Vale tudo caros ouvintes!
Vale tudo caros ouvintes!
@ Parreira:
Não são porque não querem
@ Anónimo das 9:53 AM
Do alto da sua inteligência ainda me vai explicar então que profissionais e como é que estes vão "abrir a população e dispô-los à mudança de comportamentos".
@ Anónimo 10:27 AM
Não me estava a referir em particular aos hábitos tabágicos e reafirmo que para mim a prevenção da doença e a promoção da saúde devia ser a aposta dos enfermeiros, mas uma aposta séria, com bases cientificas e resultados demonstrados/mensuráveis, de modo que "consigam fundamentar devidamente o valor do seu contributo na sociedade". Talvez me queira dizer, qual acha então que deve ser "o nosso foco de acção." (se é para falar do cuidar, não vale a pena!)
Não são porque não querem
@ Anónimo das 9:53 AM
Do alto da sua inteligência ainda me vai explicar então que profissionais e como é que estes vão "abrir a população e dispô-los à mudança de comportamentos".
@ Anónimo 10:27 AM
Não me estava a referir em particular aos hábitos tabágicos e reafirmo que para mim a prevenção da doença e a promoção da saúde devia ser a aposta dos enfermeiros, mas uma aposta séria, com bases cientificas e resultados demonstrados/mensuráveis, de modo que "consigam fundamentar devidamente o valor do seu contributo na sociedade". Talvez me queira dizer, qual acha então que deve ser "o nosso foco de acção." (se é para falar do cuidar, não vale a pena!)
@ anonimo das 10:56 PM
Não sabe como se pode promover a saúde/ prevenir a doença? Se é enfermeiro, digo-lhe já que não o deveria ser, se não é, não vale a pena discutir consigo tal assunto.
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Não sabe como se pode promover a saúde/ prevenir a doença? Se é enfermeiro, digo-lhe já que não o deveria ser, se não é, não vale a pena discutir consigo tal assunto.
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