terça-feira, outubro 04, 2011
Os Enfermeiros e os pães com fiambre!
Os jornalistas portugueses deixam muito a desejar nas suas análises temáticas e críticas relativamente ao sector da saúde. Hoje (4/Outubro/2011), o Correio da Manhã noticia o seguinte:
Depois de uma análise e reflexão séria, fico preocupado com a cessação do fornecimento gratuito de fármacos e da requisição/execução de exames complementares de diagnóstico.
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Ainda mais grave (se é que podemos constituir aqui uma "escala de gravidade"), é o facto do número de doentes submetidos a tratamento dialítico aumentar por cada Enfermeiro - o que me deixa manifestamente preocupadíssimo com a qualidade e segurança dos cuidados prestados!
Relembro que o motivo pelo qual os doentes insuficientes renais crónicos se deslocam às unidades de diálise é... a necessidade incontornável (a não ser pelo transplante) da terapia dialítica, logicamente!
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Ainda mais grave (se é que podemos constituir aqui uma "escala de gravidade"), é o facto do número de doentes submetidos a tratamento dialítico aumentar por cada Enfermeiro - o que me deixa manifestamente preocupadíssimo com a qualidade e segurança dos cuidados prestados!
Relembro que o motivo pelo qual os doentes insuficientes renais crónicos se deslocam às unidades de diálise é... a necessidade incontornável (a não ser pelo transplante) da terapia dialítica, logicamente!
Posto este exórdio, adivinhem qual foi o título escolhido pelo Correio da Manhã para esta notícia?
Eu compreendo que a comida seja importante, mas...
Comments:
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Facil nacionalize-se a fresenius e as fefrocare em Portugal, é demais a promiscuidade entre DC DO sector publico, os mesmos do privado ao serviço da fresenius, nefrocares e companhia...passe-se tudo para os hospitais centrais..., e alguns centros de saude perifericos...
de facto! mas o correio da manhã também é um jornal com tão pouco credibilidade e falta de senso jornalistico que não me surpreende. Enfim!
para o anónimo das 3:47 é fácil: mude-se para cuba ou china, ou melhor, uma máquina do tempo até à soviete bolchevique. iria adorar.
para o blogger: a notícia, nesse jornal e nesses termos, não surpreende. é o típico jornalismo de sarjeta.
para o blogger: a notícia, nesse jornal e nesses termos, não surpreende. é o típico jornalismo de sarjeta.
infelizmente acho que o utente fica mais preocupado com as sandes do que com os cuidados prestados..este povo portugues so valoriza o que não deve por isso e que estamos em crise...Enfim...=S
Bom,
a verdade é que estão a ser tomadas várias medidas de contenção. Algumas com toda a lógica, no que diz respeito ao desperdício e onde todos podemos contribuir enquanto profissionais.
No entanto, temos de ser realistas. As medidas que indirectamente visam a redução de cuidados ao doente, são uma forma subtil de praticar eutanásia. Não tenhamos qualquer dúvida que essas medidas vão matar seres humanos. Já para não falar no aumento do IVA na electricidade e gás. Imagino a quantidade de gente que vai morrer de frio ou aparecer nas urgências com queimaduras graves devido às braseiras.
Aguardemos....
a verdade é que estão a ser tomadas várias medidas de contenção. Algumas com toda a lógica, no que diz respeito ao desperdício e onde todos podemos contribuir enquanto profissionais.
No entanto, temos de ser realistas. As medidas que indirectamente visam a redução de cuidados ao doente, são uma forma subtil de praticar eutanásia. Não tenhamos qualquer dúvida que essas medidas vão matar seres humanos. Já para não falar no aumento do IVA na electricidade e gás. Imagino a quantidade de gente que vai morrer de frio ou aparecer nas urgências com queimaduras graves devido às braseiras.
Aguardemos....
Dá para pensar mesmo! Mais uma vez não são os enfermeiros (e neste caso também os mádicos) mas o lanche que é importante!
Cá para mim trata-se não de um mau jornalismo, nem de um jornalismo sensacionalista, mas de uma notícia encomendada! Por quem? Adivinhem!!!
Cá para mim trata-se não de um mau jornalismo, nem de um jornalismo sensacionalista, mas de uma notícia encomendada! Por quem? Adivinhem!!!
Caros amigos:
1- Sandes de queijo para doentes renais???? Estranho...
2- Gostaria de perguntar ao Dr Enf se já poderíamos falar sobre os centros de idoniedade, continuo a ter grande dificuldade em perceber uma ordem que aumenta a quota para 10 euros e ao mesmo tempo oferece um vencimento de topo da carreira de chefe aos membros destes centros, estou curioso para saber a posição do Dr Enf e do Enf Germano sobre o assunto. Apesar de achar que deverá ser o melhor candidato para o cargo....
1- Sandes de queijo para doentes renais???? Estranho...
2- Gostaria de perguntar ao Dr Enf se já poderíamos falar sobre os centros de idoniedade, continuo a ter grande dificuldade em perceber uma ordem que aumenta a quota para 10 euros e ao mesmo tempo oferece um vencimento de topo da carreira de chefe aos membros destes centros, estou curioso para saber a posição do Dr Enf e do Enf Germano sobre o assunto. Apesar de achar que deverá ser o melhor candidato para o cargo....
Mais uma vez a Bastonaria da Ordem dos Enfermeiros nada diz!
Aumenta-se o numero de doentes por enfermeiro... e a segurança e qualidade do exercicio não contam para a ordem?
Aumenta-se o numero de doentes por enfermeiro... e a segurança e qualidade do exercicio não contam para a ordem?
Deve ter sido redigido por um enfermeiro... "a doença em si não é o mais importante... a AVD alimentar-se é que é!"
Lanchinhos á parte; será que alguém se esqueceu quando decide destes cortes, das "Dotações Seguras"..., é que a sua violação e até na cumplicidade, se podem imputar as responsabilidades de evntuais situações de negligência, o pagamento integral das indeminizações eventualmente pedidas apenas a quem promove e facilita a violação das dotações seguras nos serviços de saude, em profissionais de saude...que t~em as Ordens a dizer deste tipo de noticia...?
Lanchinhos á parte; será que alguém se esqueceu quando decide destes cortes, das "Dotações Seguras"..., é que a sua violação e até na cumplicidade, se podem imputar as responsabilidades de eventuais situações de negligência, o pagamento integral das indeminizações eventualmente pedidas apenas a quem promove e facilita a violação das dotações seguras nos serviços de saude, em profissionais de saude...que tem as Ordens a dizer deste tipo de noticia...?
Custos e preços da saúde
Comparação dos preços e custos de tratamentos, medicamentos e actos médicos na Europa.
http://www.ffms.pt/estudo/12/custos-e-precos-da-saude
Comparação dos preços e custos de tratamentos, medicamentos e actos médicos na Europa.
http://www.ffms.pt/estudo/12/custos-e-precos-da-saude
para o anónimo das 05:23, além de ir levar no c...; olhe que em Cuba a escola médica e o serviço de saude é em muito superior ao nosso, incluindo lá as praias são espectaculares para "flautistas como vc", e olhe os serviços de diálise dos hospitais centrais, funcionam melhor, com segurança e profissionais em numero exigido por lei,que os da tal fresenius ou nefrocare, uma cambada de chupistas... nacionalize ´mesmo na saúde tudo sem excepção, e quem não concordar Tarrafal ou custodias, ou então fuzile-se...e olhe que sou de extrema direita...
Infelizmente é mesmo assim.... o lanche é muito mais importante do que o resto! que vergonha! eu trbalho ha mais de 10 anos em HD e de facto, posso garantir que o ambiente de trabalho degrada-se de ano para ano.... nao sou aumentado ha mais de 7 anos ( excepto aos feriados em que houve um aumento.... logo em Julho Setembro e março, nao ha aumento nenhum), comecei com um racio 5 doentes por enfermeiro... agora estamos em 6.5... independentemente do seu estado geral... tanto faz ser independente com FAV ou dependente com catéter.... o número vale tudo, a qualidade nada vale.... claro que o trabalho é todo feito na mesma mas.... a custa mais uma vez dos enfermeiros e a qualidade não é a mesma... lamenta-se!
Ó Dr. Enf., eu cada vez fico mais impressionado com a sua análise dos problemas...
Os serviços de hemodiálise fazem aquilo que nos hospitais e centros de saúde há muito se deu como adquirido. Não sei onde está o espanto.
Ou melhor, o meu espanto é que tanto se fala em “dotações seguras”, mas depois, na prática, ninguém respeita. Veja que nos cargos decisórios até temos muitos enfermeiros. Que têm eles a dizer sobre isso?
Quanto à Fresenius, se a memória me não falha, em tempos, o digníssimo Dr. Enf. até dedicou um pos´t ao enfermeiro que por lá comandava as operações. Lembra-se?
Quanto às eleições da OE, é capaz de me explicar como é que o Germano conseguiu colocar na mesma lista a Cristina Mesquita, o Rui Santos e o Fernando Jesus? Que grande salgalhada!
A Mesquita fez parte dos distintos enferreiros que foram para África do Sul fazer não se sabe muito bem o quê.
O Santos alinhou nos últimos anos no discurso da falta de enfermeiros (promovido pelo SEP). Que tem ele a dizer sobre o desemprego em enfermagem, o excesso de escolas e o mais que provável encerramento de serviços e hospitais?
O Jesus até parece um tipo bondoso no Santa Maria (Lisboa). Mas o que as pessoas não sabem é que ele pactua com os critérios DUVIDOSOS de recrutamento de jovens enfermeiros nesse hospital. Experimentem entregar lá o curriculum vitae. O telefone de alguns candidatos só tocou depois de “fulano” ter dado uma palavrinha ao Fernando...
Assim vai a Enfermagem em Portugal.
Os serviços de hemodiálise fazem aquilo que nos hospitais e centros de saúde há muito se deu como adquirido. Não sei onde está o espanto.
Ou melhor, o meu espanto é que tanto se fala em “dotações seguras”, mas depois, na prática, ninguém respeita. Veja que nos cargos decisórios até temos muitos enfermeiros. Que têm eles a dizer sobre isso?
Quanto à Fresenius, se a memória me não falha, em tempos, o digníssimo Dr. Enf. até dedicou um pos´t ao enfermeiro que por lá comandava as operações. Lembra-se?
Quanto às eleições da OE, é capaz de me explicar como é que o Germano conseguiu colocar na mesma lista a Cristina Mesquita, o Rui Santos e o Fernando Jesus? Que grande salgalhada!
A Mesquita fez parte dos distintos enferreiros que foram para África do Sul fazer não se sabe muito bem o quê.
O Santos alinhou nos últimos anos no discurso da falta de enfermeiros (promovido pelo SEP). Que tem ele a dizer sobre o desemprego em enfermagem, o excesso de escolas e o mais que provável encerramento de serviços e hospitais?
O Jesus até parece um tipo bondoso no Santa Maria (Lisboa). Mas o que as pessoas não sabem é que ele pactua com os critérios DUVIDOSOS de recrutamento de jovens enfermeiros nesse hospital. Experimentem entregar lá o curriculum vitae. O telefone de alguns candidatos só tocou depois de “fulano” ter dado uma palavrinha ao Fernando...
Assim vai a Enfermagem em Portugal.
"Ó Dr. Enf., eu cada vez fico mais impressionado com a sua análise dos problemas...
Os serviços de hemodiálise fazem aquilo que nos hospitais e centros de saúde há muito se deu como adquirido. Não sei onde está o espanto.
Ou melhor, o meu espanto é que tanto se fala em “dotações seguras”, mas depois, na prática, ninguém respeita. Veja que nos cargos decisórios até temos muitos enfermeiros. Que têm eles a dizer sobre isso?
Quanto à Fresenius, se a memória me não falha, em tempos, o digníssimo Dr. Enf. até dedicou um pos´t ao enfermeiro que por lá comandava as operações. Lembra-se?"
Lembro perfeitamente. Trata-se do Enf. Jaime Tavares, Vice-Presidente. No entanto, as decisões não são tomadas por ele apenas, mas sim por um Conselho. Mas note que o meu post não discute isso, apenas o foco de atenção do artigo do Correio da Manhã.
Na candidatura ENFERMAGEM PRIMEIRO está imensa gente, todos bons profissionais, todos competentes, que se congregaram a sua dedicação e trabalho para ajudar a enfermagem.
Relativamente ao background de cada um, tenho-lhe a dizer (e porque não dirige a questão a quem de direito?) que quem toma parte de um conjunto, contribui para uma visão conjunta e um objectivo comum, ou seja, dos Enfermeiros. Aqui trata-se de contribuir a Enfermagem! De encarrilhar para uma linguagem comum e para uma ideologia que defenda os interesses dos Enfermeiros! Mais do que o passado, importa é o FUTURO!
Abraço.
Os serviços de hemodiálise fazem aquilo que nos hospitais e centros de saúde há muito se deu como adquirido. Não sei onde está o espanto.
Ou melhor, o meu espanto é que tanto se fala em “dotações seguras”, mas depois, na prática, ninguém respeita. Veja que nos cargos decisórios até temos muitos enfermeiros. Que têm eles a dizer sobre isso?
Quanto à Fresenius, se a memória me não falha, em tempos, o digníssimo Dr. Enf. até dedicou um pos´t ao enfermeiro que por lá comandava as operações. Lembra-se?"
Lembro perfeitamente. Trata-se do Enf. Jaime Tavares, Vice-Presidente. No entanto, as decisões não são tomadas por ele apenas, mas sim por um Conselho. Mas note que o meu post não discute isso, apenas o foco de atenção do artigo do Correio da Manhã.
Na candidatura ENFERMAGEM PRIMEIRO está imensa gente, todos bons profissionais, todos competentes, que se congregaram a sua dedicação e trabalho para ajudar a enfermagem.
Relativamente ao background de cada um, tenho-lhe a dizer (e porque não dirige a questão a quem de direito?) que quem toma parte de um conjunto, contribui para uma visão conjunta e um objectivo comum, ou seja, dos Enfermeiros. Aqui trata-se de contribuir a Enfermagem! De encarrilhar para uma linguagem comum e para uma ideologia que defenda os interesses dos Enfermeiros! Mais do que o passado, importa é o FUTURO!
Abraço.
E a OE e a sua actual bastonária está de ferias...é tempo de se criar as Comissões de Acreditação que conferem aos serviços do estado ou privados a respectiva idoneidade para funcionar e a formativa tb, aqui sim, alguém iria considerar além das dotações seguras, outras de âmbito estrutural que no mínimo se exige para que estes serviços lhes seja conferida confiança e o respectivo alvará de funcionamento...assim poderemos confiar que a OE foi criada para garantir ao cidadão cuidados e tratamentos de qualidade, e aos enfermeiros garantir que lhes são dadas condições no trabalho para que a execução de cuidados caminhe em direcção a objectivos de excelência, agora se estão preocupados com retorno do investimento e ganhar sem olhar a meios,então é óbvio, que muitos e inclusive os enfermeiros que se vendem por trinta dinheiros, tem de fechar os olhos, serem cúmplices, e continuar a garantir que a enfermagem é subserviente e agachada...mudar é crucial...existe tanta coisa para a nova OE trabalhar, como definir os Ks de cada intervenção de enfermagem, eleger comissões de acreditação da respectiva idoneidade formativa e de funcionamento dos serviços, etc, etc,,,o que não deve esquecer a Fresenius e todos os prestadores de saúde é da lei, e em especial que a OE existe, pena que a OE nada faça para mostrar que existe e que tem força de lei...
Ai Dr. Enf.,
quanto mais se desculpa, mais se enterra!
Enf. Jaime: bem sei que basta um espirro de um dirigente da casa mãe na Alemanha, para o Sr. Enf. Director "ir de carrinho". Mas o ponto não é esse. A questão é: os líderes/gestores da Enfermagem Portuguesa estão dispostos a fazer tudo ao seu alcance em nome dos utentes e em nome da sua profissão? Claro que não! Se estivessem, há muito que tinham batido com a porta.
Quanto à Enfermagem Primeiro, diz que são "todos bons profissionais, todos competentes". Caríssimo, a curva de Gauss diz-lhe algo? É evidente que em todas as candidaturas há bons e maus profissionais.
Diz que o que importa é o futuro. Permita-me a correcção: pobres são aqueles que esquecem o passado e ignoram o presente. De acordo com o seu raciocínio, a "Tia Augusta" até estaria desculpada pelo que fez, porque nós temos é de olhar em frente. Nada mais errado. A Maria Augusta é o Sócrates (ou o Alberto João Jardim) da Enfermagem: teve o seu tempo e geriu (muito mal) os destinos da profissão. Não tem de ir para a cadeia, mas merece o castigo de não lhe ser reconhecida competência e eficácia.
Quanto à equipa do Enfermagem Primeiro, ao Dr. Enf. e a outros, eu dou o benefício da dúvida. O que eu não aceito é a que a Cristina Mesquita (que já foi directora), que o Rui Santos (que já foi do SEP), que o Fernando Jesus (que é supervisor), que o Germano/Rogério (que já foram da OE) venham agora dizer que vão defender a Enfermagem.
Se a candidatura do Manuel Oliveira está recheada de "cromos" da anterior equipa directiva da OE, a vossa candidatura segue o mesmo caminho. Para terminar: acha ou não que o Germano tem uma enorme pedra no sapato, pelo facto de estar ligado a uma escola de "vão de escada"?
quanto mais se desculpa, mais se enterra!
Enf. Jaime: bem sei que basta um espirro de um dirigente da casa mãe na Alemanha, para o Sr. Enf. Director "ir de carrinho". Mas o ponto não é esse. A questão é: os líderes/gestores da Enfermagem Portuguesa estão dispostos a fazer tudo ao seu alcance em nome dos utentes e em nome da sua profissão? Claro que não! Se estivessem, há muito que tinham batido com a porta.
Quanto à Enfermagem Primeiro, diz que são "todos bons profissionais, todos competentes". Caríssimo, a curva de Gauss diz-lhe algo? É evidente que em todas as candidaturas há bons e maus profissionais.
Diz que o que importa é o futuro. Permita-me a correcção: pobres são aqueles que esquecem o passado e ignoram o presente. De acordo com o seu raciocínio, a "Tia Augusta" até estaria desculpada pelo que fez, porque nós temos é de olhar em frente. Nada mais errado. A Maria Augusta é o Sócrates (ou o Alberto João Jardim) da Enfermagem: teve o seu tempo e geriu (muito mal) os destinos da profissão. Não tem de ir para a cadeia, mas merece o castigo de não lhe ser reconhecida competência e eficácia.
Quanto à equipa do Enfermagem Primeiro, ao Dr. Enf. e a outros, eu dou o benefício da dúvida. O que eu não aceito é a que a Cristina Mesquita (que já foi directora), que o Rui Santos (que já foi do SEP), que o Fernando Jesus (que é supervisor), que o Germano/Rogério (que já foram da OE) venham agora dizer que vão defender a Enfermagem.
Se a candidatura do Manuel Oliveira está recheada de "cromos" da anterior equipa directiva da OE, a vossa candidatura segue o mesmo caminho. Para terminar: acha ou não que o Germano tem uma enorme pedra no sapato, pelo facto de estar ligado a uma escola de "vão de escada"?
"Enf. Jaime: bem sei que basta um espirro de um dirigente da casa mãe na Alemanha, para o Sr. Enf. Director "ir de carrinho". Mas o ponto não é esse. A questão é: os líderes/gestores da Enfermagem Portuguesa estão dispostos a fazer tudo ao seu alcance em nome dos utentes e em nome da sua profissão? Claro que não! Se estivessem, há muito que tinham batido com a porta."
É uma questão transversal a todas as classes que laboram no sector privado.
"Quanto à Enfermagem Primeiro, diz que são "todos bons profissionais, todos competentes". Caríssimo, a curva de Gauss diz-lhe algo? É evidente que em todas as candidaturas há bons e maus profissionais."
Bom, na verdade a curva de Gauss (cujo real valor e utilidade matemática parece ignorar) não tem grande aplicação aqui, visto que não estamos a falar de uma população ou uma amostra escolhida ao acaso.
"Diz que o que importa é o futuro. Permita-me a correcção: pobres são aqueles que esquecem o passado e ignoram o presente."
Precisamente. É com o passado que aprendemos a lidar com o futuro.
"Se a candidatura do Manuel Oliveira está recheada de "cromos" da anterior equipa directiva da OE, a vossa candidatura segue o mesmo caminho. Para terminar: acha ou não que o Germano tem uma enorme pedra no sapato, pelo facto de estar ligado a uma escola de "vão de escada"?"
Não vejo a relação. Não foi o Enf. Germano que a abriu.
Haverá sempre algo a apontar a qualquer um dos 62 mil Enfermeiros deste país.
É uma questão transversal a todas as classes que laboram no sector privado.
"Quanto à Enfermagem Primeiro, diz que são "todos bons profissionais, todos competentes". Caríssimo, a curva de Gauss diz-lhe algo? É evidente que em todas as candidaturas há bons e maus profissionais."
Bom, na verdade a curva de Gauss (cujo real valor e utilidade matemática parece ignorar) não tem grande aplicação aqui, visto que não estamos a falar de uma população ou uma amostra escolhida ao acaso.
"Diz que o que importa é o futuro. Permita-me a correcção: pobres são aqueles que esquecem o passado e ignoram o presente."
Precisamente. É com o passado que aprendemos a lidar com o futuro.
"Se a candidatura do Manuel Oliveira está recheada de "cromos" da anterior equipa directiva da OE, a vossa candidatura segue o mesmo caminho. Para terminar: acha ou não que o Germano tem uma enorme pedra no sapato, pelo facto de estar ligado a uma escola de "vão de escada"?"
Não vejo a relação. Não foi o Enf. Germano que a abriu.
Haverá sempre algo a apontar a qualquer um dos 62 mil Enfermeiros deste país.
Trabalhei numa clinica de hemodialise. O pão com o fiambre não é de certeza a questão do problema. A redução do rácio enfermeiro doente põe em causa a segurança dos hemodialisados.
É claro que a notícia do lanche é a que máis preocupa os doentes, porque ainda não sentiram o aumento de doentes por enfermeiro. Quanto ao aumento do rácio por médico é falso, uma vez que apenas existe um médico residente por turno, que até têm recebido premios de produtividade dado por esta empresa, como sendo apenas eles a contribuirem para hd de qualidade. Pois tenho a referir que a melhoria da qualidade dos cuidados aos doentes de HD têm partido de projetos de enfermagem, nomeadamente 1 projeto conhecido na empresa por PanaKeia e outro projeto dinamizado especialmente por Enfermeiros, que é a HD por BVM (volume). Quem presta cuidados de enfermagem na Fresenius conhece bem estes projetos.
Com o aumento do rácio enf/doente a continuidade destes projetos poderá ser desvalorizada, até mesmo abandonada, pois implicam custos.
Apesar de sentir alguma desvalorização das chefias de enfermagem (pois são elas que nos representam), tenho pena de alguns doentes, que ficam sem possibilidades de cumprir o seu plano de cuidados devido aos seus baixos rendimentos, sofrerão graves consequências no seu estado de saúde.
Quanto à possibilidade de nacionalizarem estes serviços, ou de até mesmo serem prestados a nível hospitalar. dificilmente sereia viável, uma vez que todo o material utilizado para a realização de hd é produzido por duas empresas multinacionais, logo venderiam os produtos ao preço que quereriam, manipulando o mercado.
Com o aumento do rácio enf/doente a continuidade destes projetos poderá ser desvalorizada, até mesmo abandonada, pois implicam custos.
Apesar de sentir alguma desvalorização das chefias de enfermagem (pois são elas que nos representam), tenho pena de alguns doentes, que ficam sem possibilidades de cumprir o seu plano de cuidados devido aos seus baixos rendimentos, sofrerão graves consequências no seu estado de saúde.
Quanto à possibilidade de nacionalizarem estes serviços, ou de até mesmo serem prestados a nível hospitalar. dificilmente sereia viável, uma vez que todo o material utilizado para a realização de hd é produzido por duas empresas multinacionais, logo venderiam os produtos ao preço que quereriam, manipulando o mercado.
Começo a ficar preocupado com a "profundidade" das suas respostas...
Em relação ao Enf. Jaime e outros que tais: ou se tem rectidão na actuação (ética!) ou não. Se isso acontece no público ou privado, pouco me importa. Conheço casos de pessoas que mesmo estando ligadas ao sector privado, "bateram com a porta" por não concordarem com as regras do jogo.
Curva de Gauss: não vou aqui discutir estatística consigo: digo-lhe só: pensa que alguém acredita que o Germano e toda a sua equipa se medem pela mesma bitola? Tenha dó.
Passado/Presente/Futuro: parece estar a contradizer-se; por outras palavras: está a dár-me razão :)
BOMBÁSTICO: então acha que o Germano não tem qualquer problema de coerência, porque não foi ele quem abriu a escola Fernando Pessoa? É o mesmo que dizer que o assaltante do banco não deve ir preso, porque não era ele que ia a conduzir o carro usado na fuga.
É óbvio que aos 62 mil enfermeiros deste país, há sempre algo a apontar. Por exemplo, eu não fui à missa no fim de semana que passou. Mas repare:
- a Cristina Mesquita acha que 3 enfermeiros chegam para prestar cuidados de Enfermagem no turno da manhã num serviço de Medicina Interna (com 30 doentes); eu não!
- o Rui Santos alinhou no discurso do SEP (falta de enfermeiros); eu não!
- o Fernando Jesus convive bem com o factor cunha, no momento de entrada de jovens enfermeiros no Hospital de Santa Maria; eu não!
- o Germano acha que dar aulas numa escola privada não contribui para o desemprego em Enfermagem; eu não!
Percebe onde quero chegar?
Em relação ao Enf. Jaime e outros que tais: ou se tem rectidão na actuação (ética!) ou não. Se isso acontece no público ou privado, pouco me importa. Conheço casos de pessoas que mesmo estando ligadas ao sector privado, "bateram com a porta" por não concordarem com as regras do jogo.
Curva de Gauss: não vou aqui discutir estatística consigo: digo-lhe só: pensa que alguém acredita que o Germano e toda a sua equipa se medem pela mesma bitola? Tenha dó.
Passado/Presente/Futuro: parece estar a contradizer-se; por outras palavras: está a dár-me razão :)
BOMBÁSTICO: então acha que o Germano não tem qualquer problema de coerência, porque não foi ele quem abriu a escola Fernando Pessoa? É o mesmo que dizer que o assaltante do banco não deve ir preso, porque não era ele que ia a conduzir o carro usado na fuga.
É óbvio que aos 62 mil enfermeiros deste país, há sempre algo a apontar. Por exemplo, eu não fui à missa no fim de semana que passou. Mas repare:
- a Cristina Mesquita acha que 3 enfermeiros chegam para prestar cuidados de Enfermagem no turno da manhã num serviço de Medicina Interna (com 30 doentes); eu não!
- o Rui Santos alinhou no discurso do SEP (falta de enfermeiros); eu não!
- o Fernando Jesus convive bem com o factor cunha, no momento de entrada de jovens enfermeiros no Hospital de Santa Maria; eu não!
- o Germano acha que dar aulas numa escola privada não contribui para o desemprego em Enfermagem; eu não!
Percebe onde quero chegar?
"Percebe onde quero chegar?"
Não.
Mas a questão é simples: a Ordem é sua colega. Proponha. Aja. Os 222 que se candidatam fizeram-no.
Não.
Mas a questão é simples: a Ordem é sua colega. Proponha. Aja. Os 222 que se candidatam fizeram-no.
Trabalhei numa clinica de hemodialise. O pão com o fiambre não é de certeza a questão do problema. A redução do rácio enfermeiro doente põe em causa a segurança dos hemodialisados.
ONDE ESTÃO ASSUMIDOS PELA ORDEM DOS ENFERMEIROS OS RATIOS DE ENFERMEIROS DAS HEMODIALISES.?
QUALQUER DIA TEMOS 10 DOENTES PARA UM ENFERMEIRO!!!!!!!!!!!!
ONDE ESTÃO ASSUMIDOS PELA ORDEM DOS ENFERMEIROS OS RATIOS DE ENFERMEIROS DAS HEMODIALISES.?
QUALQUER DIA TEMOS 10 DOENTES PARA UM ENFERMEIRO!!!!!!!!!!!!
É engraçado como o Dr. Enf. foge às questões que lhe coloquei. Também é intrigante que por vezes deixe estar um pos´t em debate cerca de uma semana, mas outras vezes, os publique ao ritmo de um por dia. Parece que quando a troca de ideias aquece para o seu lado, rapidamente desvia as atenções...
Claro que a Ordem é minha. É de todos!
Propor? Caramba, só nestes comentários, veja as mudanças que se operariam na Enfermagem Portuguesa.
Agir? Pergunte aos colegas que comigo trabalham. Não sou nenhum super herói mas acho que faço bem a minha parte.
Essa ideia de ACÇÃO que pretende imputar aos tais 222 elementos da equipa do Germano, é pura ilusão. Estou em crer que parte deles nem sequer algum dia dirigiu a palavra ao candidato a bastonário. Até lhe digo mais: essas 222 pessoas andam tão distraídas, que ainda não foram capazes de corrigir a gafe que está no vosso site. Vá à secção “visão e valores” e delicie-se com a “Ordem dos Enfermeiros dos Enfermeiros”. Lindo!
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Claro que a Ordem é minha. É de todos!
Propor? Caramba, só nestes comentários, veja as mudanças que se operariam na Enfermagem Portuguesa.
Agir? Pergunte aos colegas que comigo trabalham. Não sou nenhum super herói mas acho que faço bem a minha parte.
Essa ideia de ACÇÃO que pretende imputar aos tais 222 elementos da equipa do Germano, é pura ilusão. Estou em crer que parte deles nem sequer algum dia dirigiu a palavra ao candidato a bastonário. Até lhe digo mais: essas 222 pessoas andam tão distraídas, que ainda não foram capazes de corrigir a gafe que está no vosso site. Vá à secção “visão e valores” e delicie-se com a “Ordem dos Enfermeiros dos Enfermeiros”. Lindo!
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