Doutor Enfermeiro

Muito bem Sr. Miguel Oliveira, voce é um mestre em fazer milagres! Quando estiver a acompanhar um doente na TAC ou a Cardiologia, a examinar ou a prestar cuidados e tocar o telemovel.... Parou tudo! Esses doentes que rezem pois o CODU chama por nós. Alias, que reze tambem o doente que ligou 112 pois a equipa ainda vai ter que se contactar (medico telefona ao enfermeiro), correr para o carro (nem todos os hospitais são Centros de Saúde), vestir o fardamento (que não é só um casaco amarelo... botas, calças, polo, polar e julgo eu que ninguem esta a pensar trocar de roupa na VMER (excepto o Sr. Presidente do INEM)...

Bravo Sr. Miguel Oliveira... bravo!
 

Lamentavelmente demos um passo para acabar com a emergencia pre hospitalar diferenciada.
 

VAI ACABAR A MAMA....
 

Concordo com a integração, mas que fiquem supra numerarios na Urgencia.
ex apoio à sala de ressussictação
 

Na minha opinião, é mais uma "boa filosofia" sem capacidade de ser operacionalizada sem que haja impacto na segurança dos cuidados.
Por todas as razões já apontadas anteriormente e acrescendo o facto de que as evidências demonstram que um desinvestimento na saúde, e mais especificamente nos enfermeiros, se traduz num impacto negativo nos ganhos em saúde.
PS: comentários do tipo "VAI ACABAR A MAMA" são reveladores de uma fraca capacidade de raciocínio e dificuldade argumentativa, não sendo isso que se pretende entre enfermeiros.
 

O Sr. Miguel Oliveira é o máximo, tornou o INEM na grande anedota pública que é, e ainda não tomou consciência disso porque está rodeado de pessoas que lhe "pintam" a realidade da cor que lele gosta.
 

ninguém vai estar em trabalho na urgência, julgo eu, vai haver é uma escala na urgência com elementos escalados para a VMER..a única diferença é o fim do trabalho extraordinário.
 

Houve meios que não sairam para a chamada 112 porque estavam a assistir um doente!!! !!!

Fizeram um estudo piloto no ALgarve, onde o enfermeiro estava a trabalhar no SU e o médico na base a descansar!
 

Há algo que me escapa... mas a equipa VMER não está já integrada no Departamento/Serviço de Urgência?? Penso que sim, pois todas dependem em termos hierarquicos destas entidades... As funções que lhe são destinadas dependem única e exclusivamente destes superiores hierarquicos.. Só faltava ver o Inem intrometer-se com as deliberações das chefias hospitalares... por outras palavras, só as direcções clínicas de cada instituição e cada equipa Vmer pode decidir sobre a sua actividade.. Tou certo ou tou errado..???
 

"
Fizeram um estudo piloto no ALgarve, onde o enfermeiro estava a trabalhar no SU e o médico na base a descansar!"

E então? Qual é o seu problema?
 

Sim, e a VMER Albufeira inoperacional, mais do que uma vez, porque o enfermeiro teve, por imposição, de ir fazer transferencia de doentes para o Hospital de Faro! E num destes momentos houve emergência a serio na zona e a VMER estava...inop! Fico-me, para já, por aqui!
 

"ninguém vai estar em trabalho na urgência, julgo eu, vai haver é uma escala na urgência com elementos escalados para a VMER..a única diferença é o fim do trabalho extraordinário."

É ISSO MESMO... ACABA A MAMOCA...
 

A verdade é que o pré-hospitalar desenvolvido pelo INEM baseia-se num núcleo duro e corporativista. O maior interesse de quem lá trabalha é fazer o maior número de turnos pelos valor(principesco)/hora que existe. Tendo em conta o desemprego na enfermagem ter "duplos" no INEM só prova o elitismo da instituição. Nem vamos falar dos critérios de recrutamento para os cursos e para mais tarde conseguir trablhar no carro rápido, pois aí entramos num campo com histórias degradantes e pouco éticas. Assim não é descabido que de facto temos muitas pessoas preocupadas em perder dinheiro, a dita "mama", porque aposto que se prometerem os mesmos pagamentos ou até semelhantes nesta reestruturação, acaba-se logo as dificuldades todas e as polémicas. Se querem tanto qualidade no pré-hospitalar, porque não lutam por trabalhar em exclusividade no mesmo?
 

ALGUÉM INTELIGENTE ESCLAREÇA-ME?
A INTEGRAÇÃO É PARA A EQUIPA (MÉDICO+ENF.) OU SÓ ENF.º E O MÉDICO CONTINUA A DORMIR NA BASE OU A ACUMULAR COM OUTRA COISA QUALQUER, SIM PORQUE É SABIDO QUE ALGUNS SÃO SUPER MÉDICOS E CONSEGUEM ESTAR EM VÁRIOS SITIOS AO MESMO TEMPO .....
 

Sr. anonino das 1.09 PM.
Será que me pode explicar como é possivel manter a qualidade quando se trabalha em exclusividade no pré hospitalar? Será possivel manter a operacionalidade trabalhando apenas no pré hospitalar? Não é esta realidade que eu conheço, comparando colegas que trabalham apenas no pré hospitalar com colegas que desempenham tambem funções nos hospitais, nomeadamente aqueles que trabalham com o doente critico.
O estaremos a tentar distorcer a filosofia da criação dos meios SAV.
Conheço colegas que desempenham funçôes exclusivamente nos meios do pré hospitalar e quando vão para as situações rezam para que esteja la mais algum meio SAV.
 

Apelo ao voto na LISTA E!

Desde de já congratulo o Enf. Azevedo por voltar a tentar.

É isto que precisámos na Enfermagem, de alguém que não desiste!

VOTA Enf. Azevedo!
 

Finalmente! os TAEs vão ter alguma utilidade!

Nos hospitais aguarda-os a limpeza do chão, a desinfeção das macas, camas, etc.

O transporte dos doente para o Internamento, exames, etc. sempre sobre supervisão dos Assistentes operativos. A realização de "recados"!

Cuidados de Higiene...inclusive as tais mudanças de fraldas, que tanto abominam....

Agora falta saber se terão capacidade para desenvolver tais tarefas!!!!!

É que a meu ver, só servem mesmo para "segurar soros", pois as suas competências e cognição são as mesmas que o de um Suporte se soros!!!

Mas os Burros também aprendem, por isso ainda há um ínfima réstia de esperança!!
 

Boas NEL!
Não te desejo mal nenhum, apenas uma PCR, numa das grandes cidades e que sejas socorrida por 2 ou 3 (por ex: mota e SBV)e que façam o mesmo que um suporte de soro... :)
 

E os Helis?? O tacho do pessoal do INEM, inclusive o Sr.º Aramando Almeida?? Porque não se por as equipas de siv e vmer que vão ser integradas no SU a fazer Heli??? Assim poupavam nos ordenados do Heli também!!! Srº Armando Almeida, porque não?? É porque é um dos seus tachos???
 

Nel, para mal dos teus pecados, os TAE são colaboradores do INEM, com contrato em funcoes publicas por tempo indeterminado, com tal não tem que andar a mando ou a prestar vassalagem aos enfermeiros chefes dos su. Como tal vai sonhando, pois só aí vais assistir a esse filme.
 

Não se pode querer tudo, mais uma vez toca a poupar dinheiro com os enfermeiros, mas para garantir a mesma rapidez da saída da VMER, que é obrigação do hospital, não pode estar a equipa a desempenhar funções na urgência. Não se pode ter tudo, e essa conclusão vai aparecer sem dificuldade... quando as andorinhas que se lembram de inventar sem saber o que andam a fazer, precisarem de uma VMER, pode ser que se lixem... infelizmente não terei pena desses hipocritas de memória curta...
 

Para entenderem melhor todos os meus comentários, terei de começar por afirmar que sou médico. Acrescento, ainda, que exerço funções num Hospital com Urgência Médico-Cirúrgica, numa VMER e no HELI. Não vou comentar nenhuma das opiniões deste blog, mas apenas deixar a minha impressão:
a) a integração das equipas da VMER e da SIV nos Serviço de Urgência de cada instituição não me parece incorrecta (nem todas as VMERs estão inseridas, actualmente, nesse Serviço);
b) no entanto, esta integração nunca deve obrigar à acumulação de funções nos meios pré-hospitalares e serviços de urgência, em simultâneo, pelo óbvio risco de má qualidade na execução de ambos os cuidados (pré e hospitalares); este ponto, no meu entender, é primordial; assim, a integração deverá passar pela gestão/coordenação da VMER e/ou da SIV; entende-se que cada instituição tem as suas particularidades e as suas deficiências, o que poderá condicionar o tipo de serviço desejado, pela VMER e/ou pela SIV, por cada instituição de saúde;
c) apesar de tudo, concordo com a necessidade de qualificação hospitalar ou extra-pré-hospitalar, para uma melhor execução das actividades do pré-hospitalar, uma vez que a experiência nesta área é, de facto, redutora e reduzida, sobretudo para profissionais de saúde extremamente qualificados, como os médicos e os enfermeiros;
d) no que diz respeito aos TAEs, pelos quais tenho um enorme respeito, penso que a actividade hospitalar não é primordial; este aspecto pode condicionar alguns problemas, sobretudo porque actuam em parceria com um enfermeiro, o que pode levar a tentativas de diferentes tratamentos por parte de cada instituição de saúde (serviço de urgência);
e) este último aspecto serve para lançar uma outra questão que, no meu entender, é fundamental, que se prende com a necessidade imperiosa de se manter a equipa unida, quer pelos princípios inerentes à formação e trabalho da equipa em si, quer pela necessidade de convergência de acções aquando de cada activação;
f) por último, temendo não me ter explicado convenientemente, discordo deste despacho, que porá em risco a saúde e os cuidados do interveniente mais importante, o cidadão; não somos (médicos e enfermeiros) corporativistas (neste contexto, porque noutros terei de aceitar este rótulo), não recebemos principescamente (a título pessoal, acrescento que recebo por cada hora na VMER, cerca de metade do que recebo no Hospital) e pensamos (pelo menos, eu penso), que o Sr. Miguel Oliveira está a tentar desvirtuar o trabalho pré-hospitalar, nomeadamente na tentativa da instituição de certas medidas que não se adaptam à nossa realidade e que irão agravar os cuidados aos cidadãos, já por si deficitários.