sexta-feira, novembro 11, 2011
Congresso do Conselho Português de Ressuscitação
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Aqui está uma boa oportunidade para colocar outro post alusivo ao tema, mas levantando mais um ponta do nojento véu que é a saúde em Portugal.
DE
Porque é que alguns hospitais (muitos) recorrem a empresas para fazer formação (reciclagem) sobre SBV e SAV, quando existem profissionais com propostas válidas para esse efeito?
Será porque certos administradores lá para os lados de Santiago de Cacém têm quotas em empresas do género? E papam tudo o que lhes cheira a dinheiro?
Não poderiam os hospitais poupar, desenvolvendo formação internamente com recurso à prata da casa, certamente de boa qualidade pois se assim não fosse mal iriam as coisas?
DE
Porque é que alguns hospitais (muitos) recorrem a empresas para fazer formação (reciclagem) sobre SBV e SAV, quando existem profissionais com propostas válidas para esse efeito?
Será porque certos administradores lá para os lados de Santiago de Cacém têm quotas em empresas do género? E papam tudo o que lhes cheira a dinheiro?
Não poderiam os hospitais poupar, desenvolvendo formação internamente com recurso à prata da casa, certamente de boa qualidade pois se assim não fosse mal iriam as coisas?
QUESTÕES PARA OS CANDIDATOS QUE QUEREMOS VER RESPONDIDAS:
- queremos conhecer os curriculos de TODOS os candidatos a bastonário.
- queremos saber a posição da próxima Ordem em relação ao embuste dos padrões de qualidade: Vão continuar a insistir em registos com base em modelos que são rejeitados pelos enfermeiros? Vamos ter que continuar a ler porcarias nas revistas da Ordem a dizer que tiveram muitos bons resultados com avaliações da dor, sabendo que os registos são "chapa 5" e feitos para constar? Sabendo que as escalas numéricas são muitas vezes aplicadas a doentes que não se conseguem exprimir? sabendo que a CIPE é a maior farsa que nos assaltou nos últimos anos? vamos continuar a ler na revista da Ordem que a cipe em papel tem bons resultados? Vamos continuar a registar em magotes de papel, mais papel, mais quadradinho, mais cruzinha, e depois ninguém consegue entender nada do que ali está, ninguém consegue ter uma ideia de conjunto nem aquilo tem qualquer reflexo na melhor qualidade dos cuidados? Vamos continuar a registar feridas, tamanhos. exsudados, profundidades, quando não temos qualquer autonomia no tratamento das mesmas?
- qual é a posição da futura ordem em relação ao ensino de enfermagem em Portugal?
- queremos conhecer os curriculos de TODOS os candidatos a bastonário.
- queremos saber a posição da próxima Ordem em relação ao embuste dos padrões de qualidade: Vão continuar a insistir em registos com base em modelos que são rejeitados pelos enfermeiros? Vamos ter que continuar a ler porcarias nas revistas da Ordem a dizer que tiveram muitos bons resultados com avaliações da dor, sabendo que os registos são "chapa 5" e feitos para constar? Sabendo que as escalas numéricas são muitas vezes aplicadas a doentes que não se conseguem exprimir? sabendo que a CIPE é a maior farsa que nos assaltou nos últimos anos? vamos continuar a ler na revista da Ordem que a cipe em papel tem bons resultados? Vamos continuar a registar em magotes de papel, mais papel, mais quadradinho, mais cruzinha, e depois ninguém consegue entender nada do que ali está, ninguém consegue ter uma ideia de conjunto nem aquilo tem qualquer reflexo na melhor qualidade dos cuidados? Vamos continuar a registar feridas, tamanhos. exsudados, profundidades, quando não temos qualquer autonomia no tratamento das mesmas?
- qual é a posição da futura ordem em relação ao ensino de enfermagem em Portugal?
Entretanto:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/walmart-vacinas-supermercados-analises-agencia-financeira-eua/1297540-1728.html
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/walmart-vacinas-supermercados-analises-agencia-financeira-eua/1297540-1728.html
Anónimo da 1:38
Se é enfermeiro deveria entregar a sua cédula profissional e ir fazer outra coisa.
Quem coloca em causa a competência profissional dos seus pares (como o fez) não pode ser enfermeiro.
O que escreveu não é verdade e a enfermagem que conheço e pratico não é assim. Para se ser enfermeiro é preciso trabalhar.
Não sabe, porque não conhece, mas violou o código deontológico com o que escreveu. Identifique-se que terei muito gosto em apresentar queixa ao CJ da Ordem.
Se é enfermeiro deveria entregar a sua cédula profissional e ir fazer outra coisa.
Quem coloca em causa a competência profissional dos seus pares (como o fez) não pode ser enfermeiro.
O que escreveu não é verdade e a enfermagem que conheço e pratico não é assim. Para se ser enfermeiro é preciso trabalhar.
Não sabe, porque não conhece, mas violou o código deontológico com o que escreveu. Identifique-se que terei muito gosto em apresentar queixa ao CJ da Ordem.
Enfermagem Primeiro (momentos mágicos)
O Enf. Cadete publicou um artigo num jornal concelhio do norte do país (Setembro), sobre o tema “prescrição por enfermeiros”. O mais curioso é que não foi para desmontar a ideia perante os cidadãos. Foi antes para apelar aos enfermeiros que têm dúvidas sobre o processo, para “não andarem a falar à toa”...
O Dr. Enf. (29 Set.) diz que há um instituto de formação para auxiliares de acção médica que faz publicidade enganosa: é que coloca umas fotografias com umas raparigas todas giras, e com estetoscópio ao pescoço. Engraçado: a revista Visão, também no mês de Setembro, trazia publicidade da CESPU (um dos locais onde o Germano deu aulas). Que eu saiba, também lá não existe o curso de medicina, mas a imagem é muito na linha da que surge no blogue do ilustre “D. Sebastião” da Enfermagem Portuguesa. Ui!
Que acha o candidato Germano sobre o Serviço Nacional de Saúde? Nem uma palavrinha no seu manifesto? Estou siderada... Mas percebo, se a Cristina Mesquita é o número 2, então quer dizer que o BES vai tentar colocar um tentáculo na organização magna dos enfermeiros portugueses.
O Dr. Enfermeiro (Enf. Belmiro) apoiou em tempos o Azevedo. Ele perdeu. Cuidado Germano! Pergunto: se o Germano perder, vai encerrar o seu blogue, Dr. Enf.? Um dos pratos do dia do seu blogue era a censura de alguns comentários. Dizia que era por conter linguagem grosseira. Pois bem, vi imensas grosserias em relação à Maria Augusta, mas isso não o incomodou!? Tenho reparado que por vezes publica alguns comentários pouco abonatórios do Germano. Será que o Dr. Enf. é, de facto, aquele ser especial, que quer mais VERDADE na Enfermagem, e em certa medida está a dar azo a que os enfermeiros saibam quem é efectivamente o Enf. Germano, numa lógica de no futuro, concorrer a bastonário? :)
O Enf. Cadete publicou um artigo num jornal concelhio do norte do país (Setembro), sobre o tema “prescrição por enfermeiros”. O mais curioso é que não foi para desmontar a ideia perante os cidadãos. Foi antes para apelar aos enfermeiros que têm dúvidas sobre o processo, para “não andarem a falar à toa”...
O Dr. Enf. (29 Set.) diz que há um instituto de formação para auxiliares de acção médica que faz publicidade enganosa: é que coloca umas fotografias com umas raparigas todas giras, e com estetoscópio ao pescoço. Engraçado: a revista Visão, também no mês de Setembro, trazia publicidade da CESPU (um dos locais onde o Germano deu aulas). Que eu saiba, também lá não existe o curso de medicina, mas a imagem é muito na linha da que surge no blogue do ilustre “D. Sebastião” da Enfermagem Portuguesa. Ui!
Que acha o candidato Germano sobre o Serviço Nacional de Saúde? Nem uma palavrinha no seu manifesto? Estou siderada... Mas percebo, se a Cristina Mesquita é o número 2, então quer dizer que o BES vai tentar colocar um tentáculo na organização magna dos enfermeiros portugueses.
O Dr. Enfermeiro (Enf. Belmiro) apoiou em tempos o Azevedo. Ele perdeu. Cuidado Germano! Pergunto: se o Germano perder, vai encerrar o seu blogue, Dr. Enf.? Um dos pratos do dia do seu blogue era a censura de alguns comentários. Dizia que era por conter linguagem grosseira. Pois bem, vi imensas grosserias em relação à Maria Augusta, mas isso não o incomodou!? Tenho reparado que por vezes publica alguns comentários pouco abonatórios do Germano. Será que o Dr. Enf. é, de facto, aquele ser especial, que quer mais VERDADE na Enfermagem, e em certa medida está a dar azo a que os enfermeiros saibam quem é efectivamente o Enf. Germano, numa lógica de no futuro, concorrer a bastonário? :)
Basta ver os estatutos do CPR, para perceber que a criação de escolas para formação é uma "pescadinha-de-rabo-na-boca" pois é necessário ter pessoal antes escolhido por outras escolas para desempenhar como formadores e como directores de curso. Tudo para manter o controlo do comércio.
CONSELHO PORTIUGUES DE RESSUSCITAÇÃO = MAQUINA DE SACAR DINHEIRO AOS ENFERMEIROS COM CURSOS E CURSINHOS EM QUE OS FORMADORES SÃO SEMPRE OS MESMO DA PANELA LEIA-SE AMIGOS DO CARNEIRO
Gostava de estar presenta, mas já optei por ir às Jornadas de Enfermagem em Cuidados Intensivos no Algarve. Tem um programa muito interessante e entre os dois preferi estar lá em baixo com os nossos colegas.
anónima das 4:32
Das duas, uma: ou pertence a uma coisa qualquer (quero dizer, comissões da treta que há com fartura nos hospitais, coordenação de qualquer coisa, grupitos de trabalhitos de fazer de conta, étc), ou é de uma "certa fação" da enfermagem (quero dizer, os líricos).
Não é essa a sua enfermagem porque não anda atolada de trabalho e não apertam consigo para preencher papéis porque há que mostrar trabalho feito.
Não é essa a sua enfermagem porque pertence ao pequeno (no tamanho) e elevado (na competência) grupo que reune a "nata" da nossa classe.
Tenha paciência. Aceite a realidade e olhe, faça um estudo sério sobre a veracidade desses registos, a eficácia desses papéis todos e, finalmente, sobre o impacto que essa nova maneira de trabalhar tem realmente na qualidade dos cuidados.
Hoje não vou posicionar os 12 doentes totalmente dependentes que tenho, não os alimento, e a família deles que não me apareça pela frente porque tenho que fazer registos em 34 folhas de papel. Fora os registos informatizados da medicação, CDGDCE, e tal. A satisfação das necessidades básicas e os cuidasdos de enfermagem que deveriam ser prestados ficam registados e isso é que interessa.
Chegámos ao que chegámos e chegamos a ouvir o que eu nunca pensei ouvir:
"Vocês até podem deitar fora a medicação, não tocar no doente, mas isto aqui (apontando para o computador) é que não pode falhar. Registem tudo, o que fizeram e o que não fizeram. Isso é o que conta."
Conselho de um enf com cargo.
Não vale a pena impedir as pessoas de pensar, de sentir e de falar. Isso é imperialismo na sua mais nojenta expressão.
Só uma pessoa muito engajada no sistema, uma mera peça da engrenagem, é capaz de reagir com ameaças quando se depara com formas diferentes de pensar e sentir. E quando nos confrontamos com peças da engrenagem começamos a ter medo, não das ameaças ridículas que lançam, mas do risco que representam como militantes do pensamento único; do mal que vem quando tudo se torna simplesmente banal.
E quando se tornar banal deixar de cuidar das pessoas para passar a fazer um trabalho de registo para fins meramente económicos e intreresses inatalados no sistema, perdemos a nossa própria dignidade e o respeito pelos outros.
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Das duas, uma: ou pertence a uma coisa qualquer (quero dizer, comissões da treta que há com fartura nos hospitais, coordenação de qualquer coisa, grupitos de trabalhitos de fazer de conta, étc), ou é de uma "certa fação" da enfermagem (quero dizer, os líricos).
Não é essa a sua enfermagem porque não anda atolada de trabalho e não apertam consigo para preencher papéis porque há que mostrar trabalho feito.
Não é essa a sua enfermagem porque pertence ao pequeno (no tamanho) e elevado (na competência) grupo que reune a "nata" da nossa classe.
Tenha paciência. Aceite a realidade e olhe, faça um estudo sério sobre a veracidade desses registos, a eficácia desses papéis todos e, finalmente, sobre o impacto que essa nova maneira de trabalhar tem realmente na qualidade dos cuidados.
Hoje não vou posicionar os 12 doentes totalmente dependentes que tenho, não os alimento, e a família deles que não me apareça pela frente porque tenho que fazer registos em 34 folhas de papel. Fora os registos informatizados da medicação, CDGDCE, e tal. A satisfação das necessidades básicas e os cuidasdos de enfermagem que deveriam ser prestados ficam registados e isso é que interessa.
Chegámos ao que chegámos e chegamos a ouvir o que eu nunca pensei ouvir:
"Vocês até podem deitar fora a medicação, não tocar no doente, mas isto aqui (apontando para o computador) é que não pode falhar. Registem tudo, o que fizeram e o que não fizeram. Isso é o que conta."
Conselho de um enf com cargo.
Não vale a pena impedir as pessoas de pensar, de sentir e de falar. Isso é imperialismo na sua mais nojenta expressão.
Só uma pessoa muito engajada no sistema, uma mera peça da engrenagem, é capaz de reagir com ameaças quando se depara com formas diferentes de pensar e sentir. E quando nos confrontamos com peças da engrenagem começamos a ter medo, não das ameaças ridículas que lançam, mas do risco que representam como militantes do pensamento único; do mal que vem quando tudo se torna simplesmente banal.
E quando se tornar banal deixar de cuidar das pessoas para passar a fazer um trabalho de registo para fins meramente económicos e intreresses inatalados no sistema, perdemos a nossa própria dignidade e o respeito pelos outros.
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