domingo, abril 22, 2012
Hospital fashion.
(Dois profisionais indecisos com tantas regras de código...)
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O Hospital de Braga - da empresa Escala Braga - sob a administração dos Mellinhos (José de Mello Saúde), impôs (unilateralmente, portanto) um código de vestuário e conduta.
Indivíduos verdadeiramente inteligentes percebem que o real valor de qualquer organização centra-se no seu respectivo capital humano: os profissionais!
Indivíduos verdadeiramente inteligentes, como o Steve Jobs, Bill Gates ou Paul Allen, preocupavam-se em admitir e contratar excelentes profissionais, produtivos, competentes, independentemente da sua forma de vestir, do estilo do penteado ou outros pormenores desinteressantes para o efeito (o penteado do Einstein seria motivo para expulsão!). Reitero: mas isso eram os verdadeiramente inteligentes, com QI's de respeito!
Em Portugal temos um "novo" paradigma: o Hospital de Braga quer que todos os funcionáros (todos, mas... não todos) vistam meiazinha não-sei-quê, sapatinho lindo, cinto a condizer, a barbinha de três dia já era, cuequinha suave, cabelinho apanhado (excepto médicos, pois), e outras obras de estética humana. Não tarda muito marcam o horário do banho e o tipo de sabonete!
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Enquanto a grupos profissionais são controlados o penteado, a barba, as meias, as cuecas, etc, no caso dos Médicos, o código é ainda mais rígido e intolerável (será que vão cumprir tudo?):
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Enquanto a grupos profissionais são controlados o penteado, a barba, as meias, as cuecas, etc, no caso dos Médicos, o código é ainda mais rígido e intolerável (será que vão cumprir tudo?):
A mim, por exemplo, interessar-me-iam os bons Enfermeiros, bons Médicos, etc, não vá um dia (espero que daqui a muitos anos) eu dar entrada numa qualquer urgência com as células miocárdicas nas orações finais, e, ao invés de ser assistido prontamente por gente sabedora e expedita, me apareçam uns quantos lindinhos, bonitos e frescos, para quem a "CPK" seja uma uma marca de cueca new-fashion, com um "P" esquisito no meio do acrónimo/sigla.
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Parece-me indigno para a Enfermagem, obrigada a esta subserviência simbólica ou declarada (conforme interpretação), na qual a relações linear é simples: é comum nas categorias profissionais menos intelectualizas e de níveis inferiores nas escalas hierárquicas.
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Parece-me indigno para a Enfermagem, obrigada a esta subserviência simbólica ou declarada (conforme interpretação), na qual a relações linear é simples: é comum nas categorias profissionais menos intelectualizas e de níveis inferiores nas escalas hierárquicas.
Por aqui se vê que o regulamento do Hospital de Braga é pouco ambicioso. Para os mais interessados, podem ler o código (com erros gramaticais à mistura) e saber quem é o seu ideolas (proveniente da área da cortiça), aqui.
Comments:
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Este comentário mostra que o que se esta a passar em Braga, foi o que se verificou no Amadora Sintra há uns anos: fardas todas pipis, mas cuidados de Enfermagem de baixa qualidade.
Aliás, a enfermeira directora é a mesma. Helena Valentim Abrantes.
Permita-me uma pergunta Doutor Enfermeiro: afinal é a favor das Parcerias Público Privadas ou não?
E desculpem o desabafo, mas o hospital de Braga já é alvo de notícias rocambolescas desde que abriu. Na altura, o Germano (ainda na secção do Norte) manteve-se em silêncio. Neste momento (bastonário), faz o mesmo. Será para não desiludir os seus apoiantes da PPP de Loures?
Aliás, a enfermeira directora é a mesma. Helena Valentim Abrantes.
Permita-me uma pergunta Doutor Enfermeiro: afinal é a favor das Parcerias Público Privadas ou não?
E desculpem o desabafo, mas o hospital de Braga já é alvo de notícias rocambolescas desde que abriu. Na altura, o Germano (ainda na secção do Norte) manteve-se em silêncio. Neste momento (bastonário), faz o mesmo. Será para não desiludir os seus apoiantes da PPP de Loures?
A imagem conta, se o hospital se viu obrigado a isto foi certamente porque o senso faltava em muitas cabeças
"Permita-me uma pergunta Doutor Enfermeiro: afinal é a favor das Parcerias Público Privadas ou não?"
Acho a Saúde um bem público, não vendável ou passível de comercialização.
Acho a Saúde um bem público, não vendável ou passível de comercialização.
Estas medidas fazem todo o sentido, doa a quem doer. Em certos tipos de funções, como é o caso de funcionários de um hospital, é necessário manter um certo nível. Eu não gostaria de estar com um familiar num hospital e ser atendido por um tipo a mascar "chiclete" enquanto olhava para o pernil da enfermeira do lado. Pode parecer uma medida que reduz a liberdade das pessoas, mas neste caso e na minha opinião, exige apenas das pessoas um mínimo de decência. Da mesma forma, ninguém vê uma pessoa de uma agência funerária vestida de cor-de-rosa ou um colector de dívidas vestido de calções e havaianas. A razão é simples, é necessário um certo decoro, característico de situações delicadas como é o caso.
Sim?
Ninguém afirma o contrário. Os enfermeiros usam uniforme/farda (o que já é uma indumentária u-n-i-f-o-r-m-i-z-a-d-o-r-a), mas é óbvio que a liberdade individual deve ser respeitada, sem colocar em causa as regras de higiene e infecção. Isto abre precedentes...
Ninguém afirma o contrário. Os enfermeiros usam uniforme/farda (o que já é uma indumentária u-n-i-f-o-r-m-i-z-a-d-o-r-a), mas é óbvio que a liberdade individual deve ser respeitada, sem colocar em causa as regras de higiene e infecção. Isto abre precedentes...
Os BONS profissionais não se preocupam com isto. Só mesmo os MEDÍOCRES é que estão preocupados com estas regras.
Acho muito positivo existir um código de imagem. Aliás, penso que também deveria existir um código de conduta e comportamento, pois aqui a Enfermagem ainda tem muito a fazer e poderia inclusive beneficiar disso. Quando vamos a um banco não gostaríamos muito de ser atendidos por alguém de T-Shirt, na aviação a imagem das hospedeiras não é aleatória , quando vamos a um tribunal o juiz não vai de óculos de Sol na testa. Tem tudo relação com os conceitos que se constroem a partir das aparência e com o estabelecimento de laços de confiança, que quer queiramos quer não, fundam-se nas impressões sobre o "hábito" externo.
Uma empresa tem de exigir aos seus profissionais uma imagem estética cuidada que transpareça profissionalismo e confiança e simultaneamente represente a Marca dessa mesma empresa.
Uma empresa tem de exigir aos seus profissionais uma imagem estética cuidada que transpareça profissionalismo e confiança e simultaneamente represente a Marca dessa mesma empresa.
Eu acho curiosos os comentários dos anónimos (o das 11:56 e das 18:00)... E acho que eles devem reflectir nas vantagens de serem assim, pessoas doces, visionárias, sensatas ou com tantas outras capacidades/habilidades que seria indelicado comentar... contudo antes de qualquer coisa, questiono-os a analisarem e a reflectirem na vida boa que levam com o vosso humor mordaz e intectual e incito-os a partilharem mais “clichés” preconceituosos com o resto do povo... já que o achamos, entretenimento.
Assinado Anónimo das 14 e qualquer coisa.
Assinado Anónimo das 14 e qualquer coisa.
Eu acho curiosos os comentários dos anónimos (o das 11:56 e das 18:00)... E acho que eles devem reflectir nas vantagens de serem assim, pessoas doces, visionárias, sensatas ou com tantas outras capacidades/habilidades que seria indelicado comentar... contudo antes de qualquer coisa, questiono-os a analisarem e a reflectirem na vida boa que levam com o vosso humor mordaz e intectual e incito-os a partilharem mais “clichés” preconceituosos com o resto do povo... já que o achamos, entretenimento.
isto só acontece!
porque se te verificado (e não é só lá) nos últimos tempos a uma verdadeira devassa dos bons costumes, pudor, ........etccccccc
porque se te verificado (e não é só lá) nos últimos tempos a uma verdadeira devassa dos bons costumes, pudor, ........etccccccc
DE, parti-me a rir com o seu sarcasmo ao enunciar uma possível indumentária para o Escala Braga mas é melhor não falar muito alto que aquela gente ainda é capaz de levar a ideia a sério.
Também me fez rir o primeiro comentário aqui publicado. Se estão há espera de ouvir o Bastonário pronunciar-se tanto sobre PPP como sobre este regulamento de vestuário bem que podem esperar sentados pois o Enf. Germano Couto nada vai dizer sobre o assunto aliás nem me admirava muito se amanhã o visse a apertar a mão do conselho de administração do Escala e a saudá-los pelo "brilhante" trabalho que têm feito.
Não estou a ver o Bastonário a "levantar ondas" até porque nem lhe convém se quiser chegar a algum lado. Assim fica caladinho e toda a gente dirá dele que é "um lindo menino".
Também me fez rir o primeiro comentário aqui publicado. Se estão há espera de ouvir o Bastonário pronunciar-se tanto sobre PPP como sobre este regulamento de vestuário bem que podem esperar sentados pois o Enf. Germano Couto nada vai dizer sobre o assunto aliás nem me admirava muito se amanhã o visse a apertar a mão do conselho de administração do Escala e a saudá-los pelo "brilhante" trabalho que têm feito.
Não estou a ver o Bastonário a "levantar ondas" até porque nem lhe convém se quiser chegar a algum lado. Assim fica caladinho e toda a gente dirá dele que é "um lindo menino".
Já agora fica para o sr. Pedro Coelho diretor de recursos humanos a seguinte sugestão:
http://terradamagiafantasias.mercadoshops.com.br/fantasia-enfermeira-sexy-sulamericana-tam-pp-frete-gratis_iZ98XvZxXpZ1XfZ90748323-222266674-1.jpgxIM.jpg
http://terradamagiafantasias.mercadoshops.com.br/fantasia-enfermeira-sexy-sulamericana-tam-pp-frete-gratis_iZ98XvZxXpZ1XfZ90748323-222266674-1.jpgxIM.jpg
Doutor Enfermeiro (Belmiro Rocha ou não, não me interessa), diga-me uma coisa: então a Assembleia Geral foi tão importante ao ponto de ter que amadurecer as suas ideias para publicar um pos´t (o que demorou mais de duas semanas), e de repente, já estamos a discutir outros assuntos? Está a tentar desviar as atenções? Mau!?
Quanto ao Hospital de Braga, concordo com o que se dizia ali atrás. A Sr.ª Enf.ª Directora tem um passado que não engana. Basta estarmos atentos. Lembram-se que foi dela a intenção de acabar com os enfermeiros circulantes, substituindo-os por auxiliares de acção médica (Amadora Sintra). Pois é! Se houvesse eleições para o cargo de enfermeiro director, ela já tinha EMIGRADO…
Concordo que o brio profissional passa também pela imagem. Mas a obsessão por fardas “pipis” ignorando outros aspectos fundamentais, revela muito do rumo que estamos a seguir. Relembro que o processo de recrutamento no Hospital de Braga foi vergonhoso. Faltou transparência, rigor e valorização da meritocracia.
Quanto ao Hospital de Braga, concordo com o que se dizia ali atrás. A Sr.ª Enf.ª Directora tem um passado que não engana. Basta estarmos atentos. Lembram-se que foi dela a intenção de acabar com os enfermeiros circulantes, substituindo-os por auxiliares de acção médica (Amadora Sintra). Pois é! Se houvesse eleições para o cargo de enfermeiro director, ela já tinha EMIGRADO…
Concordo que o brio profissional passa também pela imagem. Mas a obsessão por fardas “pipis” ignorando outros aspectos fundamentais, revela muito do rumo que estamos a seguir. Relembro que o processo de recrutamento no Hospital de Braga foi vergonhoso. Faltou transparência, rigor e valorização da meritocracia.
Sei que é fora de mão mas aqui vai:
Ainda não me saiu da cabeça o comentário da colega LPROLOG, no pos´t do dia 4 de Abril (4/04/2012 08:58:00 PM).
Lá, pode ler-se: “precisarei de cuidados de saúde prestados por profissionais competentes e não de amor, carinho e compaixão”.
Na altura discordei e embora perceba o raciocínio da colega, diz-me o bom senso que no dia-a-dia de um profissional de saúde, a compaixão dá muito jeito. Engana-se quem pensa que o melhor desfibrilhador do mundo ou a melhor técnica cirúrgica do planeta resolve todos os problemas de quem está doente.
Se alguém conhece essa colega, recomende-lhe este link:
http://www.apcp.com.pt/uploads/final_compaixao_cuidados_paliativos_folheto.pdf
Saudações
Ainda não me saiu da cabeça o comentário da colega LPROLOG, no pos´t do dia 4 de Abril (4/04/2012 08:58:00 PM).
Lá, pode ler-se: “precisarei de cuidados de saúde prestados por profissionais competentes e não de amor, carinho e compaixão”.
Na altura discordei e embora perceba o raciocínio da colega, diz-me o bom senso que no dia-a-dia de um profissional de saúde, a compaixão dá muito jeito. Engana-se quem pensa que o melhor desfibrilhador do mundo ou a melhor técnica cirúrgica do planeta resolve todos os problemas de quem está doente.
Se alguém conhece essa colega, recomende-lhe este link:
http://www.apcp.com.pt/uploads/final_compaixao_cuidados_paliativos_folheto.pdf
Saudações
Como já foi dito atrás e bem, só os profissionais MEDÍOCRES é que ficam todos arrepiados quando alguém tenta colocar um pouco de bom senso e decoro nas coisas. Os profissionais COMPETENTES não se incomodam quanto estas regras são impostas até porque é necessário acabar com o regabofe que para aí anda. Li o regulamento e parece-me muito bem, claro que o mais importante é que os profissionais de saúde sejam bons naquilo que fazem (mais do que a imagem o importante é qualidade dos serviços que se prestam) mas como já disse OS BONS PROFISSIONAIS SABERÃO QUE ESTAS REGRAS INFELIZMENTE SÃO NECESSÁRIAS E DESEMPENHARAM COM BRIO AS SUAS TAREFAS. APENAS OS QUE NÃO TÊM BRIO NENHUM É QUE FICAM REVOLTADOS quando se tenta impor mais rigor nas coisas.
tenho tido a, infeliz, oportunidade de assistir a vários cuidados de enfermagem realizados por enfermeiras com unhas desproporcionalmente compridas em gel e atém mesmo com brilhantes incrustados... ora isto, para mim, é uma total ausência de consciência higienica não só para os utentes bem como para, neste caso, a própria. A prestação de cuidados com cabelos compridos a tocar em tudo quanto é sitio é outra... Acho bem a imposição da regra de fardamento. Até agora não vi nenhum policia, que também anda fardado, de cabelo comprido, pintado de cor vermelha ou com piercings pendurados no nariz... Não sei porquê tanta indignação´só porque é para enfermeiros. Quem quer ser enfermeiro tem que abraçar um conjunto de valores da profissão e, entre eles, a coduta da higiene e a boa apresentação. Os enfermeirso não têm que chocar aqueles a quem prestam cuidados. Se na escola aprenderam a prestar cuidados multiculturais, devem ter integrado que existem formas de estar que podem comprometer o estabelecimento de uma relação profissional.
Concordo 100% com essa regra. E que os outros hospitais lhe sigam o exemplo.
M.Neves
Concordo 100% com essa regra. E que os outros hospitais lhe sigam o exemplo.
M.Neves
A GUADALUPE ANDA COM UMA AZIA................................................................................................................................................................................
Caro DE, adorei as referências que fez, embora eu não incluísse Steve Jobs mas sim Larry Page (p.ex.), mas como muito bem disse, isso são pessoas "com QI's de respeito". Não fazia mal a alguns comentadores deste post ler um pouco da biografia de tais pessoas e da sua obra, do funcionamento das suas empresas.
Esta história do Hospital de Braga não será tão simples quanto parece. É de facto um atentado à individualidade de cada um e porque não à sua liberdade/dignidade, no entanto, trata-se de uma empresa, que pretenderá ir de encontro ás necessidades/desejos dos seus clientes. Eu tenho dúvidas se realmente os clientes desta empresa não se interessarão mais com a indumentária do que com a competência, a produtividade ou a criatividade, a julgar pelas reações a esta notícia, mesmo dentro das próprias classes profissionais em questão... preocupante, mas se calhar bem real!
Esta história do Hospital de Braga não será tão simples quanto parece. É de facto um atentado à individualidade de cada um e porque não à sua liberdade/dignidade, no entanto, trata-se de uma empresa, que pretenderá ir de encontro ás necessidades/desejos dos seus clientes. Eu tenho dúvidas se realmente os clientes desta empresa não se interessarão mais com a indumentária do que com a competência, a produtividade ou a criatividade, a julgar pelas reações a esta notícia, mesmo dentro das próprias classes profissionais em questão... preocupante, mas se calhar bem real!
@ anónimo das 8:10 PM
Devo confessar-lhe que estranhei na altura da discussão ninguém ter remetido o termo compaixão para o tema dos cuidados paliativos. Devo começar por dizer-lhe que tenho formação na área dos cuidados paliativos (que não se esgota na compaixão). Uma vez que mete a compaixão, o carinho e o amor dentro do mesmo saco, percebo que o seu conceito de compaixão seja aquele a que eu me referi aquando dessa citação, pelo que o aconselho a inscrever-se na formação que referiu para clarificação do termo.
Devo confessar-lhe que estranhei na altura da discussão ninguém ter remetido o termo compaixão para o tema dos cuidados paliativos. Devo começar por dizer-lhe que tenho formação na área dos cuidados paliativos (que não se esgota na compaixão). Uma vez que mete a compaixão, o carinho e o amor dentro do mesmo saco, percebo que o seu conceito de compaixão seja aquele a que eu me referi aquando dessa citação, pelo que o aconselho a inscrever-se na formação que referiu para clarificação do termo.
Trabalho no Hospital de Braga e garanto uma coisa: O novo Regulamento do Fardamento "decalca-se" substancialmente no antigo,PRO.161.HSM.140, (que ninguém contestou, vá-se lá saber porquê), pelo que a mim nada de novo me trás. E isto porque, não mastigo chiclete em serviço, tenho o meu telemovel em silêncio, não fumo onde não devo, etc, etc, etc, .
Aliás, quem viu a "peça" da RTP, ontem, onde enalteceram as medidas tomadas, percebe perfeitamente o alcance pretendido!
Aliás, quem viu a "peça" da RTP, ontem, onde enalteceram as medidas tomadas, percebe perfeitamente o alcance pretendido!
A avaliar pelo que se diz neste blog, nos diferentes jornais, redes sociais e outros meios net bem como por esta resportagem:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=547231&tm=8&layout=122&visual=61
bem que se pode dizer, DE perdeu uma boa oportunidade para estar calado.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=547231&tm=8&layout=122&visual=61
bem que se pode dizer, DE perdeu uma boa oportunidade para estar calado.
Bom dia, é só mesmo para reforçar que melhorar a imagem dos enfermeiros é importante, os fardamentos deverão estar sempre impecáveis é certo, mas qualquer exigência relativamente a cabelo solto ou apanhado, verniz, barba... terá de ser aplicado a todos os profissionais da unidade de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos, farmaceuticos e até ao membros do C.A. que deverão ser os primeiros a dar o exemplo.
Já existem hospitais em Portugal em que os médicos também usam fardamento integral da instituição. Isto deveria ser também seguido em Braga. De resto nada a opor.
Nao sei porque e que nao posso usar o k me apetecer. Nao me podem obrigar a andar de cabelo apanhado porque fica cheio de jeitos e sobre as unhas usa-se luvas. Também sei qual a embirração com o fumar se há zonas onde se fuma e nao incomoda. Daqui a pouco nem podemos escolher as socas da crocs e deita-se ao lixo as bonecas tipo crachá de trazer ao peito! Olhem, posso usar o meu hiper mega relógio que uso na caça submarina? Se calhar também vão dizer que nao sei que...
Caro anónimo das 12:45
Isso mesmo! DEdica-te à pesca porque, pela análise do teu comentário, como enfermeiro não percebes patavina. Não cuidas nada! Zero! É isso mesmo! És um cromo!
Isso mesmo! DEdica-te à pesca porque, pela análise do teu comentário, como enfermeiro não percebes patavina. Não cuidas nada! Zero! É isso mesmo! És um cromo!
Duas notas para a colega LPROLOG:
O Hospital de Braga NÃO é uma empresa.
Eu explico melhor: você até pode chamar-lhe empresa, e evidentemente haverá regras de funcionamento muito semelhantes a muitas empresas deste país. Nesse sentido, o hospital de Braga não é diferente do Hospital de Matosinhos, de Almada ou do Funchal.
Enquanto houver “gestorzinhos” hospitalares que olham para os hospitais como se estivessem a gerir uma fábrica de sapatos, logicamente os resultados não serão os melhores.
Mais: o hospital de Braga, é uma PARCERIA Público Privada. Portanto, estamos a falar de dinheiros públicos. Se os Governos anteriores não souberam negociar os contratos com os grupos económicos que estão por detrás dessas parcerias, exige-se que este Governo o faça. E aí, Ordem dos Enfermeiros e Sindicatos também podem dar uma ajuda.
Quanto à compaixão, não percebeu o que eu escrevi.
Eu não acho que a compaixão, por si só, chegue para se ser um bom enfermeiro. Mas também não alinho no raciocínio de que o que conta são (apenas) as melhores técnicas de actuação, muitas delas que obdecem ao modelo biomédico.
No meu dia-a-dia posso saber na ponta da lingua o algoritmo de Suporte Básico de Vida, mas reconheço que a compaixão é um “instrumento” de trabalho igualmente fundamental. E não me envergonho disso. Aliás, o princípio de igualdade no acesso aos cuidados de saúde (que está na base do SNS) tem muito de compaixão. Não haja dúvidas sobre isso.
O link atrás sugerido, vem comprovar que a compaixão é um termo mais do que actual. E repare que nem sequer estamos a falar de uma daquelas escolas de Enfermagem, que o Doutor Enfermeiro apelida de “vão de escada”. Estamos, nada mais nada menos, a falar da Faculdade de MEDICINA de Lisboa.
Já agora, no seu dia a dia, e em matéria de Suporte Básico de Vida, segue as regras do Conselho Europeu ou da American Heart?
:)
O Hospital de Braga NÃO é uma empresa.
Eu explico melhor: você até pode chamar-lhe empresa, e evidentemente haverá regras de funcionamento muito semelhantes a muitas empresas deste país. Nesse sentido, o hospital de Braga não é diferente do Hospital de Matosinhos, de Almada ou do Funchal.
Enquanto houver “gestorzinhos” hospitalares que olham para os hospitais como se estivessem a gerir uma fábrica de sapatos, logicamente os resultados não serão os melhores.
Mais: o hospital de Braga, é uma PARCERIA Público Privada. Portanto, estamos a falar de dinheiros públicos. Se os Governos anteriores não souberam negociar os contratos com os grupos económicos que estão por detrás dessas parcerias, exige-se que este Governo o faça. E aí, Ordem dos Enfermeiros e Sindicatos também podem dar uma ajuda.
Quanto à compaixão, não percebeu o que eu escrevi.
Eu não acho que a compaixão, por si só, chegue para se ser um bom enfermeiro. Mas também não alinho no raciocínio de que o que conta são (apenas) as melhores técnicas de actuação, muitas delas que obdecem ao modelo biomédico.
No meu dia-a-dia posso saber na ponta da lingua o algoritmo de Suporte Básico de Vida, mas reconheço que a compaixão é um “instrumento” de trabalho igualmente fundamental. E não me envergonho disso. Aliás, o princípio de igualdade no acesso aos cuidados de saúde (que está na base do SNS) tem muito de compaixão. Não haja dúvidas sobre isso.
O link atrás sugerido, vem comprovar que a compaixão é um termo mais do que actual. E repare que nem sequer estamos a falar de uma daquelas escolas de Enfermagem, que o Doutor Enfermeiro apelida de “vão de escada”. Estamos, nada mais nada menos, a falar da Faculdade de MEDICINA de Lisboa.
Já agora, no seu dia a dia, e em matéria de Suporte Básico de Vida, segue as regras do Conselho Europeu ou da American Heart?
:)
@ anónimo
Definição de empresa segundo a wikipédia: "Uma empresa é uma pessoa jurídica com o objetivo de exercer uma atividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana." Não será mesmo uma empresa?
Quanto à compaixão e como já lhe disse, é uma questão de conceito, pois se quiser definir compaixão como "dor que nos causa o mal alheio; comiseração; dó; pesar; piedade" (definição segundo dicionário da Língua Portuguesa), não a vejo como instrumento de trabalho, antes pelo contrário. O conceito de compaixão que encontra na referida formação (note que o facto de ser da faculdade de medicina não acrescenta nada, uma vez que os cuidados paliativos são uma área muito desconhecida para os médicos) é diferente e este sim, é um elemento central dos cuidados paliativos (ao contrário do SBV).
As regras que sigo são as definidas pela minha empresa (?), com a qual estabeleci um contrato de trabalho (e que se não me engano segue as regras da ERC).
Definição de empresa segundo a wikipédia: "Uma empresa é uma pessoa jurídica com o objetivo de exercer uma atividade particular, pública, ou de economia mista, que produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de atender a alguma necessidade humana." Não será mesmo uma empresa?
Quanto à compaixão e como já lhe disse, é uma questão de conceito, pois se quiser definir compaixão como "dor que nos causa o mal alheio; comiseração; dó; pesar; piedade" (definição segundo dicionário da Língua Portuguesa), não a vejo como instrumento de trabalho, antes pelo contrário. O conceito de compaixão que encontra na referida formação (note que o facto de ser da faculdade de medicina não acrescenta nada, uma vez que os cuidados paliativos são uma área muito desconhecida para os médicos) é diferente e este sim, é um elemento central dos cuidados paliativos (ao contrário do SBV).
As regras que sigo são as definidas pela minha empresa (?), com a qual estabeleci um contrato de trabalho (e que se não me engano segue as regras da ERC).
Cara LPROLOG,
Fica bem patente que você se agarra demasiado aos conceitos e não lê as entrelinhas dos textos que escrevo :)
Baseia-se na Wikipédia, mas eu prefiro o Priberam.
Repare: se ler de novo o meu último comentário perceberá que não estou a questionar o conceito de empresa. O que eu não aceito, é a ideia mirabolante que está hoje enraizada nos directores clínicos e enfermeiros directores, de que um hospital se gere da mesma forma que uma empresa de sapatos. Há muitos aspectos que as distinguem.
Por outro lado, insisto neste ponto: o Hospital de Braga não é do Grupo Mello. Ele pertence ao Serviço Nacional de Saúde, portanto, é pago com os meus (e os seus) impostos. Tenho total legitimidade de querer que se faça uma boa gestão dos dinheiros públicos.
Quanto à compaixão, mais uma vez nota-se que está muito agarrada às palavras. Se não a encara como instrumento de trabalho, respeito o seu ponto de vista. Peço-lhe é que faça o mesmo em relação a quem pensa diferente de si.
Acho interessantíssimo que você considere que a compaixão de que falo, pouco ou nada tem a ver com a compaixão da referida pós graduação. Vá-se lá perceber porquê!?
Devo dizer que está enganada quanto à ideia que tem sobre os médicos. Longe de mim considerá-los os supra-sumos na matéria, mas olhe que conheço vários médicos que se dedicam (e muito) a essa valência. Engana-se se considera que os enfermeiros são os únicos “experts” sobre o assunto.
Noto também, que foi você quem misturou SBV com cuidados paliativos (leia melhor o que eu escrevi). Aliás, a sua última frase é “assassina”. Se alguém com uma licenciatura trabalha num determinado local e se limita a cumprir as regras dessa empresa, então está em causa o espírito crítico que cada um de nós, enquanto cidadão, deve ter.
Informo-a que ERC é “o” e não “a” :)
E para terminar: fiquei intrigado; o SBV é daquelas coisas que se sabe ou não se sabe; quando diz “se não me engano” quer dizer que não tem bem a certeza do que fazer se um doente do seu serviço, ou um qualquer cidadão na rua, cair à sua frente…
Fica bem patente que você se agarra demasiado aos conceitos e não lê as entrelinhas dos textos que escrevo :)
Baseia-se na Wikipédia, mas eu prefiro o Priberam.
Repare: se ler de novo o meu último comentário perceberá que não estou a questionar o conceito de empresa. O que eu não aceito, é a ideia mirabolante que está hoje enraizada nos directores clínicos e enfermeiros directores, de que um hospital se gere da mesma forma que uma empresa de sapatos. Há muitos aspectos que as distinguem.
Por outro lado, insisto neste ponto: o Hospital de Braga não é do Grupo Mello. Ele pertence ao Serviço Nacional de Saúde, portanto, é pago com os meus (e os seus) impostos. Tenho total legitimidade de querer que se faça uma boa gestão dos dinheiros públicos.
Quanto à compaixão, mais uma vez nota-se que está muito agarrada às palavras. Se não a encara como instrumento de trabalho, respeito o seu ponto de vista. Peço-lhe é que faça o mesmo em relação a quem pensa diferente de si.
Acho interessantíssimo que você considere que a compaixão de que falo, pouco ou nada tem a ver com a compaixão da referida pós graduação. Vá-se lá perceber porquê!?
Devo dizer que está enganada quanto à ideia que tem sobre os médicos. Longe de mim considerá-los os supra-sumos na matéria, mas olhe que conheço vários médicos que se dedicam (e muito) a essa valência. Engana-se se considera que os enfermeiros são os únicos “experts” sobre o assunto.
Noto também, que foi você quem misturou SBV com cuidados paliativos (leia melhor o que eu escrevi). Aliás, a sua última frase é “assassina”. Se alguém com uma licenciatura trabalha num determinado local e se limita a cumprir as regras dessa empresa, então está em causa o espírito crítico que cada um de nós, enquanto cidadão, deve ter.
Informo-a que ERC é “o” e não “a” :)
E para terminar: fiquei intrigado; o SBV é daquelas coisas que se sabe ou não se sabe; quando diz “se não me engano” quer dizer que não tem bem a certeza do que fazer se um doente do seu serviço, ou um qualquer cidadão na rua, cair à sua frente…
Bem, então será que é para os médicos segyirem estas medidas? É que não é incomum ver médicas de bruto tacão, unhas e pechibeques pelo pescoço e pulsos, mais a desfilar que a trabalhar; e isto, se eu nao visse cokm os meus proprios olhos no HSJõao, custava-me a acreditar: uma médicazita, bata aberta, desfilando um enorme cachecol Rosa-choque de penas (!!?!?!)! é também, idiotice...! desde que haja bom senso, regras tão rigidsas e estupidas como estas, pelo amor dos santos....
Para LPROLOG:
A palavra Enfermeiro compõe-se de duas palavras em latim: Nutrix que significa mãe e do verbo nutrire que tem muitos significados, criar, nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX acabaram se transformando na palavra NURSE, que traduzido para o português, significa Enfermeira.
A palavra Enfermeiro compõe-se de duas palavras em latim: Nutrix que significa mãe e do verbo nutrire que tem muitos significados, criar, nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX acabaram se transformando na palavra NURSE, que traduzido para o português, significa Enfermeira.
@ anónimo:
A incoerência de ideias presente no último comentário faz-me questionar se estarei a responder ao mesmo "anónimo" dos comentários anteriores...
De facto assumo que tenho alguma dificuldade em "ler na entrelinhas", mas isso é mesmo uma questão de personalidade (sou bastante pragmático).
Diz-me que não questionou o conceito de empresa, talvez não, mas negou-o: "O Hospital de Braga NÃO é uma empresa.". Os meus conhecimentos de gestão são (infelizmente) demasiado parcos para opinar sobre modelos de gestão, mas acredito que as diferenças não sejam tantas como afirma.
Se ler, eu afirmei que considero a compaixão "um elemento central dos cuidados paliativos", mas a compaixão concetualmente correta, e não aquela que julgo defender, pois (e repetindo-me de novo): "mete a compaixão, o carinho e o amor dentro do mesmo saco". Não posso respeitar um enfermeiro que use como instrumento de trabalho a piedade e dó, mais que não seja porque um dia posso ser eu a precisar de compaixão e tais "instrumentos" vão ser o que menos vou necessitar de um profissional de saúde (eu chamaria-lhe até de negligência). Não disse, nem digo que os enfermeiros são os únicos "experts" sobre os cuidados paliativos, mas digo-lhe com certeza que a maioria dos enfermeiros tem melhor preparação para exercer cuidados paliativos do que a maioria dos médicos, por várias razões.
Não sei porque não quer misturar SBV com cuidados paliativos... se calhar também não mistura análises clínicas, exames complementares de diagnóstico ou antibioterapia com cuidados paliativos(?!). Diz-me portanto que a "minha" instituição de saúde é assassina, pela formação que dá? Ou que o SBV não será eficaz por não ter a certeza de quem estabeleceu o algoritmo que executo? Ou ainda, relendo o que disse, que o que importa não é a execução correta do algoritmo, mas sim saber quem o desenvolveu?
Licenciado ou até doutorado, tem obrigatoriamente de cumprir as suas obrigações profissionais, presentes no contrato que estabeleceu com a sua entidade empregadora e que certamente o remeterá para o REPE.
P.S.: sou do sexo masculino, não feminino.
A incoerência de ideias presente no último comentário faz-me questionar se estarei a responder ao mesmo "anónimo" dos comentários anteriores...
De facto assumo que tenho alguma dificuldade em "ler na entrelinhas", mas isso é mesmo uma questão de personalidade (sou bastante pragmático).
Diz-me que não questionou o conceito de empresa, talvez não, mas negou-o: "O Hospital de Braga NÃO é uma empresa.". Os meus conhecimentos de gestão são (infelizmente) demasiado parcos para opinar sobre modelos de gestão, mas acredito que as diferenças não sejam tantas como afirma.
Se ler, eu afirmei que considero a compaixão "um elemento central dos cuidados paliativos", mas a compaixão concetualmente correta, e não aquela que julgo defender, pois (e repetindo-me de novo): "mete a compaixão, o carinho e o amor dentro do mesmo saco". Não posso respeitar um enfermeiro que use como instrumento de trabalho a piedade e dó, mais que não seja porque um dia posso ser eu a precisar de compaixão e tais "instrumentos" vão ser o que menos vou necessitar de um profissional de saúde (eu chamaria-lhe até de negligência). Não disse, nem digo que os enfermeiros são os únicos "experts" sobre os cuidados paliativos, mas digo-lhe com certeza que a maioria dos enfermeiros tem melhor preparação para exercer cuidados paliativos do que a maioria dos médicos, por várias razões.
Não sei porque não quer misturar SBV com cuidados paliativos... se calhar também não mistura análises clínicas, exames complementares de diagnóstico ou antibioterapia com cuidados paliativos(?!). Diz-me portanto que a "minha" instituição de saúde é assassina, pela formação que dá? Ou que o SBV não será eficaz por não ter a certeza de quem estabeleceu o algoritmo que executo? Ou ainda, relendo o que disse, que o que importa não é a execução correta do algoritmo, mas sim saber quem o desenvolveu?
Licenciado ou até doutorado, tem obrigatoriamente de cumprir as suas obrigações profissionais, presentes no contrato que estabeleceu com a sua entidade empregadora e que certamente o remeterá para o REPE.
P.S.: sou do sexo masculino, não feminino.
D.E. Parabéns, pelos vistos mais uma vez incomodou.
Adorei os dois funcionários indecisos que provavelmente pertencem à administração ou então são dois "lambe-botas" dos mellos. Bem precisam de se preocupar com a aparência porque interiormente nada têm, não têm valores, não têm princípios,não têm ética, não têm...
Podem até vestir fatos de ouro e calçar sapatos de diamantes que já não enganam ninguém, ou melhor, enganam apenas aqueles que gostam de ser enganados a troco de alguma "coisita".
Ao ler alguns dos comentários anteriores, não sei se hei-de rir ou se hei-de chorar, ainda tenho que pensar.
Ao Anónimo das 10:08 apetece-me dizer PARABÉNS deve ser um exemplo a seguir, o seu comportamento deve causar inveja a qualquer mortal.
Os anónimos das 12:18 e 8:21 são de uma coragem igualmente invejável, um faz a distinção entre BONS PROFISSIONAIS e profissionais MEDÍOCRES, outro vai mais longe e até fala de profissionais COMPETENTES e que INFELIZMENTE...
Relativamente ao regulamento não passa de mais uma medida arrogante e prepotente de senhores que pensam que gerir um Hospital é a mesma coisa que gerir uma fábrica de malhas, que tentam dominar os funcionários através do medo e da chantagem, que só pensam em QUANTIDADE e LUCRO desconhecendo o significado de QUALIDADE, ÉTICA, VALOR DA VIDA HUMANA.
Onde estavam estes senhores, tão preocupados com as infecções, quando buracos do chão do Hospital (unidades de cuidados intermédios inclusivamente) eram tapados com compressas e adesivos castanhos que mudavam de cor com tanto uso e limpeza???
REGRAS DE CONDUTA???
Quem são estes senhores para falar em regras de conduta???
Os meus que pactuaram e defenderam um TURBOANESTESISTA, que anestesiou em várias salas ao mesmo tempo???
Os mesmos que não renovaram contratos a grávidas, funcionários de atestado, algumas com doenças prolongadas???
Os mesmos que "dispensaram" funcionários a 3 dias da abertura do novo Hospital???
Grupo mello no seu melhor, preparem-se em 2015 vai ser pior, tal como no tempo de HITLER, TODOS LOURINHOS DE OLHOS AZUIS, para condizer com quartos individuais, plasmas,... do hotel.
A ARS que se prepare, as Unidades de Saúde vão ficar repletas de funcionários despenteados, com unhas e cabelos das mais variadas cores. Não é para lá que são enviados, todos aqueles que o admirável e famoso grupo não quer???
Adorei os dois funcionários indecisos que provavelmente pertencem à administração ou então são dois "lambe-botas" dos mellos. Bem precisam de se preocupar com a aparência porque interiormente nada têm, não têm valores, não têm princípios,não têm ética, não têm...
Podem até vestir fatos de ouro e calçar sapatos de diamantes que já não enganam ninguém, ou melhor, enganam apenas aqueles que gostam de ser enganados a troco de alguma "coisita".
Ao ler alguns dos comentários anteriores, não sei se hei-de rir ou se hei-de chorar, ainda tenho que pensar.
Ao Anónimo das 10:08 apetece-me dizer PARABÉNS deve ser um exemplo a seguir, o seu comportamento deve causar inveja a qualquer mortal.
Os anónimos das 12:18 e 8:21 são de uma coragem igualmente invejável, um faz a distinção entre BONS PROFISSIONAIS e profissionais MEDÍOCRES, outro vai mais longe e até fala de profissionais COMPETENTES e que INFELIZMENTE...
Relativamente ao regulamento não passa de mais uma medida arrogante e prepotente de senhores que pensam que gerir um Hospital é a mesma coisa que gerir uma fábrica de malhas, que tentam dominar os funcionários através do medo e da chantagem, que só pensam em QUANTIDADE e LUCRO desconhecendo o significado de QUALIDADE, ÉTICA, VALOR DA VIDA HUMANA.
Onde estavam estes senhores, tão preocupados com as infecções, quando buracos do chão do Hospital (unidades de cuidados intermédios inclusivamente) eram tapados com compressas e adesivos castanhos que mudavam de cor com tanto uso e limpeza???
REGRAS DE CONDUTA???
Quem são estes senhores para falar em regras de conduta???
Os meus que pactuaram e defenderam um TURBOANESTESISTA, que anestesiou em várias salas ao mesmo tempo???
Os mesmos que não renovaram contratos a grávidas, funcionários de atestado, algumas com doenças prolongadas???
Os mesmos que "dispensaram" funcionários a 3 dias da abertura do novo Hospital???
Grupo mello no seu melhor, preparem-se em 2015 vai ser pior, tal como no tempo de HITLER, TODOS LOURINHOS DE OLHOS AZUIS, para condizer com quartos individuais, plasmas,... do hotel.
A ARS que se prepare, as Unidades de Saúde vão ficar repletas de funcionários despenteados, com unhas e cabelos das mais variadas cores. Não é para lá que são enviados, todos aqueles que o admirável e famoso grupo não quer???
Bom,
Antes de mais peço desculpa por ter partido do princípio que era uma enfermeira.
Para que não restem dúvidas, os meus comentários são:
4/22/2012 08:10:00 PM
4/24/2012 04:46:00 PM
4/25/2012 06:10:00 AM
Poderá constatar que a minha argumentação se centra em torno de duas ideias:
Hospital = Empresa? Não.
Leia outra vez o que eu escrevi: “até pode chamar-lhe empresa, e evidentemente haverá regras de funcionamento muito semelhantes a muitas empresas”. Considera então, que não há muitas diferenças entre gerir uma empresa de sapatos e um hospital. É isso?
Noto que na sua contra argumentação não se referiu ao Serviço Nacional de Saúde. Porque será?
Compaixão? Sim.
Leia a parte onde eu citei as suas palavras: “precisarei de cuidados de saúde prestados por profissionais competentes e não de amor, carinho e compaixão”.
Já lhe disse que discordo do seu ponto de vista. Respeito-o, mas peço-lhe que respeite o meu.
Sobre o seu ponto de vista em relação aos médicos e enfermeiros que se dedicam aos cuidados paliativos, ou me aponta algum relatório com dados objectivos, ou então tudo não passará de presunção (sua).
Quanto à mistura do SBV e Paliativos, se isso aconteceu, não foi por culpa minha. Da primeira vez que falei no assunto, até tive o cuidado de fazer parágrafo.
Repare que não fiz considerações sobre SBV em contexto de Cuidados Paliativos. Apenas lhe perguntei se seguia as regras do ERC ou da AHA. Só isso!
E também não disse que a instituição onde trabalha é assassina. A sua incerteza face ao assunto é que me parece (bastante) comprometedora. Parece-me obrigatório que um enfermeiro saiba SBV. E se sabe, tem de saber se as regras que segue são “europeias” ou “americanas”.
Saudações
Antes de mais peço desculpa por ter partido do princípio que era uma enfermeira.
Para que não restem dúvidas, os meus comentários são:
4/22/2012 08:10:00 PM
4/24/2012 04:46:00 PM
4/25/2012 06:10:00 AM
Poderá constatar que a minha argumentação se centra em torno de duas ideias:
Hospital = Empresa? Não.
Leia outra vez o que eu escrevi: “até pode chamar-lhe empresa, e evidentemente haverá regras de funcionamento muito semelhantes a muitas empresas”. Considera então, que não há muitas diferenças entre gerir uma empresa de sapatos e um hospital. É isso?
Noto que na sua contra argumentação não se referiu ao Serviço Nacional de Saúde. Porque será?
Compaixão? Sim.
Leia a parte onde eu citei as suas palavras: “precisarei de cuidados de saúde prestados por profissionais competentes e não de amor, carinho e compaixão”.
Já lhe disse que discordo do seu ponto de vista. Respeito-o, mas peço-lhe que respeite o meu.
Sobre o seu ponto de vista em relação aos médicos e enfermeiros que se dedicam aos cuidados paliativos, ou me aponta algum relatório com dados objectivos, ou então tudo não passará de presunção (sua).
Quanto à mistura do SBV e Paliativos, se isso aconteceu, não foi por culpa minha. Da primeira vez que falei no assunto, até tive o cuidado de fazer parágrafo.
Repare que não fiz considerações sobre SBV em contexto de Cuidados Paliativos. Apenas lhe perguntei se seguia as regras do ERC ou da AHA. Só isso!
E também não disse que a instituição onde trabalha é assassina. A sua incerteza face ao assunto é que me parece (bastante) comprometedora. Parece-me obrigatório que um enfermeiro saiba SBV. E se sabe, tem de saber se as regras que segue são “europeias” ou “americanas”.
Saudações
Parece-me que também me enganei ao presumir que estava a debater com um colega (enfermeiro), certo?
Na questão dos hospitais-empresa, não tenho mais nada a acrescentar, mantendo o meu ponto de vista.
Quanto à compaixão, julgava já ter sido bastante claro, mas afinal parece que estava (de novo) enganado: distingo 2 tipos de compaixão (que já descrevi com suficiente exaustão) e (repetindo-me), não necessito daquela compaixão que se costuma associar com o carinho, o amor, a dó, a piedade, da outra poderei precisar e usarei no meu exercício profissional, pelo que se um dia necessitar, poderá contar com ela da minha parte, mas não conte com a primeira (portanto não respeitarei a sua vontade de realmente for essa).
Se exercer a sua profissão em contexto de cuidados paliativos, não precisa de nenhum estudo objetivo para entender o que lhe digo, mas se quiser dados objetivos, pode começar por analisar a formação de ambos os profissionais, pode também consultar um de estudo de Velgaard e Addington-Hall (2005) que constatou que os médicos apresentavam atitudes significativamente mais negativas face aos pacientes que os enfermeiros, e pode ainda questionar-se no porquê das instituições de saúde, nas suas formações internas (sobre cuidados paliativos) requererem uma quota mínima de médicos inscritos para realização das formações.
Continuo sem perceber porque faz tanta questão de separar SBV de cuidados paliativos e gostava que me explicasse isso. Gostava ainda que me dissesse porque é fundamental um enfermeiro saber se segue o algoritmo defendido por X ou Y (em determinado momento, uma vez que como por certo saberá estes são tão inexatos como mutáveis) e que diferença isso fará na eficácia do mesmo, desde que (logicamente) seja corretamente cumprido o algoritmo.
Na questão dos hospitais-empresa, não tenho mais nada a acrescentar, mantendo o meu ponto de vista.
Quanto à compaixão, julgava já ter sido bastante claro, mas afinal parece que estava (de novo) enganado: distingo 2 tipos de compaixão (que já descrevi com suficiente exaustão) e (repetindo-me), não necessito daquela compaixão que se costuma associar com o carinho, o amor, a dó, a piedade, da outra poderei precisar e usarei no meu exercício profissional, pelo que se um dia necessitar, poderá contar com ela da minha parte, mas não conte com a primeira (portanto não respeitarei a sua vontade de realmente for essa).
Se exercer a sua profissão em contexto de cuidados paliativos, não precisa de nenhum estudo objetivo para entender o que lhe digo, mas se quiser dados objetivos, pode começar por analisar a formação de ambos os profissionais, pode também consultar um de estudo de Velgaard e Addington-Hall (2005) que constatou que os médicos apresentavam atitudes significativamente mais negativas face aos pacientes que os enfermeiros, e pode ainda questionar-se no porquê das instituições de saúde, nas suas formações internas (sobre cuidados paliativos) requererem uma quota mínima de médicos inscritos para realização das formações.
Continuo sem perceber porque faz tanta questão de separar SBV de cuidados paliativos e gostava que me explicasse isso. Gostava ainda que me dissesse porque é fundamental um enfermeiro saber se segue o algoritmo defendido por X ou Y (em determinado momento, uma vez que como por certo saberá estes são tão inexatos como mutáveis) e que diferença isso fará na eficácia do mesmo, desde que (logicamente) seja corretamente cumprido o algoritmo.
O último comentário do Lprolog revela uma total ignorância sobre o assunto. Caríssimo: o algoritmo de suporte básico de vida é constituído por um conjunto de etapas. Ou você as sabe, ou não!
Em que serviço trabalha? Parece-me que não lida frequentemente com situações de PCR.
A sua última frase é um disparate monumental:
Diz que os algoritmos são inexactos. Tem outra alternativa mais exacta?
Diz que os algoritmos são mutáveis. Não acha positivo haver evolução?
É tudo uma questão de lógica: se há dois algoritmos, e porque eles são diferentes, a pessoa que executa as manobras de RCP tem de saber por qual das regras se rege. Simples não acha?
Em que serviço trabalha? Parece-me que não lida frequentemente com situações de PCR.
A sua última frase é um disparate monumental:
Diz que os algoritmos são inexactos. Tem outra alternativa mais exacta?
Diz que os algoritmos são mutáveis. Não acha positivo haver evolução?
É tudo uma questão de lógica: se há dois algoritmos, e porque eles são diferentes, a pessoa que executa as manobras de RCP tem de saber por qual das regras se rege. Simples não acha?
Confesso que se torna cansativo estar aqui a escrever umas ideias, e depois chegar à conclusão que a pessoa que lê o que escrevo, não percebe a mensagem. Assim se vê que neste blogue falta mais moderação aos comentários que vão sendo cá colocados…
Aqui vou eu, mais uma vez:
Hospital = Empresa?
O meu ponto de vista é simples. Qualquer hospital tem regras de funcionamento semelhantes a muitas empresas. Contudo, não podemos esquecer que o alvo da actuação dessas “empresas” são ser humanos, numa condição de fragilidade (doença). Por outro lado, a maioria dos funcionários dessas “empresas” são licenciados, e muitos deles têm formação pós graduada (logo, não podem ser tratados como os funcionários de uma fábrica de sapatos, por exemplo).
Outro aspecto importante, tem a ver com o facto de estas “empresas” funcionarem graças ao dinheiro dos nossos impostos, o que justificaria, uma gestão o mais eficiente, mais justa e mais transparente possível.
Quanto à compaixão, fiquei curioso. Essa divisão que faz, encontra-a nalgum livro ou é apenas o seu ponto de vista?
Quanto aos paliativos, relembro-o do que escreveu: “a maioria dos enfermeiros tem melhor preparação para exercer cuidados paliativos do que a maioria dos médicos”.
Ao que eu respondi: “ou me aponta algum relatório com dados objectivos, ou então tudo não passará de presunção”.
Perante isto, você vem com o estudo de Velgaard e Addington-Hall, que como bem diz, tira conclusões sobre alguns aspectos dos cuidados paliativos. Mas repare que não fala da “melhor preparação” dos enfermeiros face aos médicos.
E lembre-se do seguinte, estes estudos valem o que valem. Por acaso você faz ideia se este estudo teve por base uma amostra significativa, ou se foi realizado em Portugal, ou se não há outro tipo de viéses pelo meio?
Quanto ao SBV, que fique bem claro: eu não misturei nem separei o tema com os cuidados paliativos. Apenas lhe perguntei uma coisa simples: segue as regras da American Heart ou do Conselho Europeu, quando executa SBV?
Se sabe fazer SBV, evidentemente terá de seguir, ou umas regras, ou outras. Se tem dificuldade em perceber este meu ponto de vista, fale com alguém que perceba do assunto :)
Aqui vou eu, mais uma vez:
Hospital = Empresa?
O meu ponto de vista é simples. Qualquer hospital tem regras de funcionamento semelhantes a muitas empresas. Contudo, não podemos esquecer que o alvo da actuação dessas “empresas” são ser humanos, numa condição de fragilidade (doença). Por outro lado, a maioria dos funcionários dessas “empresas” são licenciados, e muitos deles têm formação pós graduada (logo, não podem ser tratados como os funcionários de uma fábrica de sapatos, por exemplo).
Outro aspecto importante, tem a ver com o facto de estas “empresas” funcionarem graças ao dinheiro dos nossos impostos, o que justificaria, uma gestão o mais eficiente, mais justa e mais transparente possível.
Quanto à compaixão, fiquei curioso. Essa divisão que faz, encontra-a nalgum livro ou é apenas o seu ponto de vista?
Quanto aos paliativos, relembro-o do que escreveu: “a maioria dos enfermeiros tem melhor preparação para exercer cuidados paliativos do que a maioria dos médicos”.
Ao que eu respondi: “ou me aponta algum relatório com dados objectivos, ou então tudo não passará de presunção”.
Perante isto, você vem com o estudo de Velgaard e Addington-Hall, que como bem diz, tira conclusões sobre alguns aspectos dos cuidados paliativos. Mas repare que não fala da “melhor preparação” dos enfermeiros face aos médicos.
E lembre-se do seguinte, estes estudos valem o que valem. Por acaso você faz ideia se este estudo teve por base uma amostra significativa, ou se foi realizado em Portugal, ou se não há outro tipo de viéses pelo meio?
Quanto ao SBV, que fique bem claro: eu não misturei nem separei o tema com os cuidados paliativos. Apenas lhe perguntei uma coisa simples: segue as regras da American Heart ou do Conselho Europeu, quando executa SBV?
Se sabe fazer SBV, evidentemente terá de seguir, ou umas regras, ou outras. Se tem dificuldade em perceber este meu ponto de vista, fale com alguém que perceba do assunto :)
Então??? Mas ninguém fala dos senhores doutores, que vão para a cantina com o estetoscópio a mergulhar no prato da sopa?
@ anónimo 8:29 am:
Seja bem vindo à conversa onde se meteu a meio, mas como diz o outro, "a asneira é sempre faladora".
Qualquer algoritmo é constituído por etapas e para cumprir o algoritmo tenho de as saber, raciocínio lógico do mais básico.
Defende portanto que por não ter alternativa mais exata que os algoritmos, devo portanto afirmar que estes são exatos, certo? (errado!). De onde deduziu que eu achava negativa a mutabilidade dos algoritmos?
Quer ter a simplicidade de me explicar porque é importante saber se o algoritmo que aprendi da fonte certa é defendido por X ou Y?
@ anónimo 8:33 (coincidência na hora dos comentários dos 2 anónimos):
Se acha isso cansativo, imagine o quão cansativo se torna repetir várias vezes as mesmas coisas, citando-se a si próprio e "levar" sempre com os mesmos comentários repetidos que fogem a perguntas simples e diretas.
Quanto à compaixão, a divisão é simples e concreta, temos por um lado a definição que encontra nos dicionários da língua portuguesa (quer que lha repita?) e que naturalmente é o conceito da maioria dos portugueses e temos por outro lado um conceito diferente que é aplicado (p.ex.) em cuidados paliativos; como por certo só conhece o primeiro, compreendo que não perceba a "divisão", aconselho-o a inscrever-se na formação que me referenciou.
A preparação, como lhe referi parte do curso de base, das matérias leccionadas (não quer por certo que lhe transcreva o programa curricular dos cursos de medicina e de enfermagem); posteriormente, e se reconhece idoneidade à APCP, cito: "Uma realidade de alguma adversidade e resistencia tem permitido que um núcleo resiliente de profissionais continue a manter a informação sobre a premencia destes cuidados, sendo bastante recompensador ver o interesse de gerações mais novas de profissionais, nomeadamente enfermeiros e, em menor número, médicos, por trabalhar especificamente nesta área."
"nem separei o tema com os cuidados paliativos" - "até tive o cuidado de fazer parágrafo."... ?!
À sua pergunta já dei resposta (tenho de repeti-la?), mas à minha continua a não dar: " porque é fundamental um enfermeiro saber se segue o algoritmo defendido por X ou Y (...) e que diferença isso fará na eficácia do mesmo...", desde que " (logicamente) seja corretamente cumprido o algoritmo", ou por outras palavras "evidentemente terá de seguir, ou umas regras, ou outras".
Seja bem vindo à conversa onde se meteu a meio, mas como diz o outro, "a asneira é sempre faladora".
Qualquer algoritmo é constituído por etapas e para cumprir o algoritmo tenho de as saber, raciocínio lógico do mais básico.
Defende portanto que por não ter alternativa mais exata que os algoritmos, devo portanto afirmar que estes são exatos, certo? (errado!). De onde deduziu que eu achava negativa a mutabilidade dos algoritmos?
Quer ter a simplicidade de me explicar porque é importante saber se o algoritmo que aprendi da fonte certa é defendido por X ou Y?
@ anónimo 8:33 (coincidência na hora dos comentários dos 2 anónimos):
Se acha isso cansativo, imagine o quão cansativo se torna repetir várias vezes as mesmas coisas, citando-se a si próprio e "levar" sempre com os mesmos comentários repetidos que fogem a perguntas simples e diretas.
Quanto à compaixão, a divisão é simples e concreta, temos por um lado a definição que encontra nos dicionários da língua portuguesa (quer que lha repita?) e que naturalmente é o conceito da maioria dos portugueses e temos por outro lado um conceito diferente que é aplicado (p.ex.) em cuidados paliativos; como por certo só conhece o primeiro, compreendo que não perceba a "divisão", aconselho-o a inscrever-se na formação que me referenciou.
A preparação, como lhe referi parte do curso de base, das matérias leccionadas (não quer por certo que lhe transcreva o programa curricular dos cursos de medicina e de enfermagem); posteriormente, e se reconhece idoneidade à APCP, cito: "Uma realidade de alguma adversidade e resistencia tem permitido que um núcleo resiliente de profissionais continue a manter a informação sobre a premencia destes cuidados, sendo bastante recompensador ver o interesse de gerações mais novas de profissionais, nomeadamente enfermeiros e, em menor número, médicos, por trabalhar especificamente nesta área."
"nem separei o tema com os cuidados paliativos" - "até tive o cuidado de fazer parágrafo."... ?!
À sua pergunta já dei resposta (tenho de repeti-la?), mas à minha continua a não dar: " porque é fundamental um enfermeiro saber se segue o algoritmo defendido por X ou Y (...) e que diferença isso fará na eficácia do mesmo...", desde que " (logicamente) seja corretamente cumprido o algoritmo", ou por outras palavras "evidentemente terá de seguir, ou umas regras, ou outras".
Caro LProlog,
Eu não vou aqui discutir consigo o significado da palavra “compaixão”, seja seguindo o dicionário da Porto Editora, seja seguindo as definições de Arthur Schopenhauer, Emmanuel Levinas ou até mesmo Isabel Galriça Neto.
É interessante ver que você começou por falar na “melhor preparação” dos enfermeiros face aos médicos, mas depois veio com a citação da APCP que fala apenas em “interesse” maior da nossa parte.
Sobre SBV, eu até sei quem lhe respondeu antes de mim.
É o que dá ter partilhado o seu ponto de vista com uma colega que também gosta de blogar. Dou-lhe uma pista: trabalhamos num serviço de urgência. Ela também está cá hoje. Vou ver se tem um minuto para si, sem claro, haver “coincidências”…
Deixa de fazer sentido esta troca de argumentos. Agradeço-lhe o tempo dispendido, mas só voltarei a postar neste tópico, quando o dono/moderador deste blogue cumprir a sua função: aferir as ideias que aqui vão sendo debatidas.
Obrigado
Eu não vou aqui discutir consigo o significado da palavra “compaixão”, seja seguindo o dicionário da Porto Editora, seja seguindo as definições de Arthur Schopenhauer, Emmanuel Levinas ou até mesmo Isabel Galriça Neto.
É interessante ver que você começou por falar na “melhor preparação” dos enfermeiros face aos médicos, mas depois veio com a citação da APCP que fala apenas em “interesse” maior da nossa parte.
Sobre SBV, eu até sei quem lhe respondeu antes de mim.
É o que dá ter partilhado o seu ponto de vista com uma colega que também gosta de blogar. Dou-lhe uma pista: trabalhamos num serviço de urgência. Ela também está cá hoje. Vou ver se tem um minuto para si, sem claro, haver “coincidências”…
Deixa de fazer sentido esta troca de argumentos. Agradeço-lhe o tempo dispendido, mas só voltarei a postar neste tópico, quando o dono/moderador deste blogue cumprir a sua função: aferir as ideias que aqui vão sendo debatidas.
Obrigado
Bem,
parece que há alguém que não gostou do meu comentário de ontem.
Ó colega, eu até posso ter sido áspera no uso das palavras, mas esta é daquelas coisas que não tem muito por onde discutir.
Você pode fazer SBV segundo as regras do ERC ou da AHA. Ambas são reconhecidas pelo INEM e pelo ILCOR.
Mas não me venha dizer que quem as executa não tem de saber se está a seguir umas regras ou outras. Você sugere que o enfermeiro pode seguir as regras europeias ou americanas (misturadas) e no final, o resultado será o mesmo? Não faz sentido.
Já agora, em que serviço trabalha?
parece que há alguém que não gostou do meu comentário de ontem.
Ó colega, eu até posso ter sido áspera no uso das palavras, mas esta é daquelas coisas que não tem muito por onde discutir.
Você pode fazer SBV segundo as regras do ERC ou da AHA. Ambas são reconhecidas pelo INEM e pelo ILCOR.
Mas não me venha dizer que quem as executa não tem de saber se está a seguir umas regras ou outras. Você sugere que o enfermeiro pode seguir as regras europeias ou americanas (misturadas) e no final, o resultado será o mesmo? Não faz sentido.
Já agora, em que serviço trabalha?
@ anónimo:
Não devia desvalorizar definições de termos, pois arrisca-se a ficar com conceitos errados, o que em termos profissionais pode chegar a ser complicado.
Quando não temos argumentos, usamos jogos de palavras ("preparação" vs "interesse" vs. "atitudes"...) fugindo da questão da formação de base ser a principal condicionante da prática profissional.
Não me surpreende trabalharem no SU, que explica o rumo da conversa e diria até a falta de conhecimentos relativos aos cuidados paliativos (só não digo para depois não ter de andar a procurar por estudos com dados objetivos).
É uma pena partir sem responder a uma questão tão simples como direta, mas acho que isso acaba por ser a própria resposta, a única, que não querendo admitir acaba por fazê-lo. É também pena não voltarmos a discutir outras ideias, porque é algo que me satisfaz, mas de facto não estou a ver como poderia o DE censurar, que é diferente de moderar ou aferir (repare como o significado das palavras é importante), os comentários que incomodam alguns dos frequentadores deste blog.
Até um dia.
@ anónima:
Não desgostei da aspereza das suas palavras e o modo direto e objetivo com que as usa até me agrada, o que me desagradou foi só o facto de ter entrado na conversa a meio e sem perceber o rumo da conversa ter dito coisas sem sentido.
Quem falou em misturar algoritmos?
Eu sempre falei em cumprir corretamente O ALGORITMO (ou um, ou outro), o seu colega é que defendeu que o importante era saber quem desenvolveu o algoritmo e eu só queria saber porquê, mas acabou por não me responder (acho que ambos sabemos porquê). Se realmente houver alguma justificação para tal, muita coisa terá de mudar, terei p.ex. de começar a saber que laboratório desenvolveu a medicação que administro para não correr o risco de que esta não surta o efeito desejado. Já agora, trabalho naquele que costuma ser considerado de "parente pobre" dos hospitais.
Não devia desvalorizar definições de termos, pois arrisca-se a ficar com conceitos errados, o que em termos profissionais pode chegar a ser complicado.
Quando não temos argumentos, usamos jogos de palavras ("preparação" vs "interesse" vs. "atitudes"...) fugindo da questão da formação de base ser a principal condicionante da prática profissional.
Não me surpreende trabalharem no SU, que explica o rumo da conversa e diria até a falta de conhecimentos relativos aos cuidados paliativos (só não digo para depois não ter de andar a procurar por estudos com dados objetivos).
É uma pena partir sem responder a uma questão tão simples como direta, mas acho que isso acaba por ser a própria resposta, a única, que não querendo admitir acaba por fazê-lo. É também pena não voltarmos a discutir outras ideias, porque é algo que me satisfaz, mas de facto não estou a ver como poderia o DE censurar, que é diferente de moderar ou aferir (repare como o significado das palavras é importante), os comentários que incomodam alguns dos frequentadores deste blog.
Até um dia.
@ anónima:
Não desgostei da aspereza das suas palavras e o modo direto e objetivo com que as usa até me agrada, o que me desagradou foi só o facto de ter entrado na conversa a meio e sem perceber o rumo da conversa ter dito coisas sem sentido.
Quem falou em misturar algoritmos?
Eu sempre falei em cumprir corretamente O ALGORITMO (ou um, ou outro), o seu colega é que defendeu que o importante era saber quem desenvolveu o algoritmo e eu só queria saber porquê, mas acabou por não me responder (acho que ambos sabemos porquê). Se realmente houver alguma justificação para tal, muita coisa terá de mudar, terei p.ex. de começar a saber que laboratório desenvolveu a medicação que administro para não correr o risco de que esta não surta o efeito desejado. Já agora, trabalho naquele que costuma ser considerado de "parente pobre" dos hospitais.
Tou triste, fiquei a saber que nas noites o Hospital de Braga (hospital tão atento aos seus funcionários e à forma como assumem ou não a barba) já não irá fornecer a Ceia que nos presenteava (nem qualquer outra leia-se), sentirei saudades do pão fresco da manhã servido à noite, da manteiga dura mas principalmente do iogurte natural.
Mais a sério, os direitos conquistados, e que já eram tomados por adquiridos estão a ser desfeitos como se de folha de papel se tratassem. Foi um desabafo.
Mais a sério, os direitos conquistados, e que já eram tomados por adquiridos estão a ser desfeitos como se de folha de papel se tratassem. Foi um desabafo.
Sempre tem que haver um código de conduta num hospital.
Em general, todos os doutores se vestem da mesma forma, como profissionais.
Meu marido trabalha em estomatologia, e todos sempre estão bem vestidos.
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Em general, todos os doutores se vestem da mesma forma, como profissionais.
Meu marido trabalha em estomatologia, e todos sempre estão bem vestidos.
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