sábado, setembro 01, 2012

1463


Este ano foram disponibilizadas 1463 vagas para os cursos de pós-licenciatura de especialização em Enfermagem. 
A dimensão da oferta é discutível (excessivamente excessivas, permitam-me a redundância em superlativo), contudo há um aspecto a relevar e louvar: nos últimos quatro anos, a disponibilização destas vagas funcionou a bel-prazer das instituições (carniceiras!, na sua maioria); a partir deste ano, a tutela retomou a sua responsabilidade na área, travando a contínua desregulação que o ensino da Enfermagem tem vindo a sofrer, o que desferiu sérios e exorbitantes golpes na dignidade da profissão!
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Parece-me, assim, que o Ministério da Educação e Ciência, conforme estabelecido na reunião com a Ordem dos Enfermeiros, outorgou um sinal de interesse para com a Enfermagem - impondo e assegurando o cumprimento de um conjunto de requisitos legais por parte dos vários stakeholders! -  ao iniciar um processo de inversão da anarquia que até aqui reinou...
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A partir daqui julgo que o objecto é consensual: progressivamente fazer reduzir o número de vagas disponibilizadas no ensino pré-graduado em Enfermagem e ajustar às necessidades o pós-graduado (neste caso, as especialidades).

Comments:
DE E Ordem andam confusos ou a quererem passar por parvos os enfermeiros?
Então, concordam com o Modelo de Desenvolvimento Profissional, que prevê a possibilidade de todos os enfermeiros, que assim o desejem, venham a ser especialistas, e agora dão vivas à DGES pelo determinação do nº de vagas?
Então em que ficamos? É a Ordem ou a DGES que sabe quantos especialistas são necessários?
O que eu vejo é não regulação por quem deve regular: a OE. Ou será como aquela do ministério é que ir definir as competências dos enfermeiros de família que tanta alegria deu aos órgãos da OE e tristeza deu aos enfermeiros que têm os olhos abertos e que vêem quem deve regular passar para outros essa sua obrigação. Quanto tempo vamos levar a ouvir estas histórias?
 
cursos de Pós-especialização que vão ficar com vagas por preencher por falta de motivação por parte dos hipotéticos candidatos...a carreira de enfermagem vigente não os valoriza!
 
DE disse: "A partir daqui julgo que o objecto é consensual: progressivamente fazer reduzir o número de vagas disponibilizadas no ensino pré e pós-graduado em Enfermagem!”

OXALÁ!!!!!!
 
" Este ano foram disponibilizadas 1463 vagas para os cursos de pós-licenciatura de especialização em Enfermagem.
A dimensão da oferta é discutível (excessivamente excessivas, permitam-me a redundância em superlativo), contudo há um aspecto a relevar e louvar: nos últimos quatro anos, a disponibilização destas vagas funcionou a bel-prazer das instituições (carniceiras!, na sua maioria); a partir deste ano, a tutela retomou a sua responsabilidade na área, travando a contínua desregulação que o ensino da Enfermagem tem vindo a sofrer, o que desferiu sérios e exorbitantes golpes na dignidade da profissão!"

Se é verdade e bem como diz que a oferta é "excessivamente excessiva" porque é que a OE não apertou mais nos números?
Será conflito de interesses?
 
O Doutor Enfermeiro é de facto um optimista, pelo menos agora. Vim de outro blog o Cogitare e por lá li um aritgo de opinião onde mesmo a JSD opina sobre as vagas em Enfermagem . SÃO EXCESSIVAS e cabe à Ordem fazer algo, pelo menos antes de estar na Ordem assim o dizia o que MUDOU ?
 
"porque é que a OE não apertou mais nos números?"

Não cabe à OE apertar os números. É da responsabilidade da tutela.



"O Doutor Enfermeiro é de facto um optimista, pelo menos agora. Vim de outro blog o Cogitare e por lá li um aritgo de opinião onde mesmo a JSD opina sobre as vagas em Enfermagem . SÃO EXCESSIVAS"

Leu o que escrevi? Cito-me: "excessivamente excessivas".



"cabe à Ordem fazer algo, pelo menos antes de estar na Ordem assim o dizia o que MUDOU ?"

Cabe pois. E esta não tem feito? Repare, por exemplo, que nos últimos anos nem sequer havia qualquer tipo de regulação das vagas da especializações. Eram da responsabilidade (livre arbítrio) das escolas, o que tornou a oferta numa verdadeira anarquia! Este ano foi retomada a publicação das mesmas em DR, o que significa que a tutela voltou a interessar-se pela profissão e tomar as rédeas da gestão das vagas.
Roma e Pavia, não se fizeram num dia. As coisas ajustar-se-ão.
 
E o vencimento para o Enfº Especialista? A sua carreira ? Infelizmente nada disto existe. Títulos para que?

 
lol lol lol

Doutor Enfermeiro tornou-se uma verdadeira ANEDOTA pois na mesma resposta a 2 opinadores tanto diz que não cabe à Ordem "apertar" o número de vagas mas à tutela (o que se chama sacudir a água do capote") para logo a seguir regozijar-se pelo facto de agora haver regulação das vagas como se fosse algo que se deva agradecer à OE.

Mas em que ficamos DE?

Se é a tutela que "aperta" as vagas não é à tutela que devemos agradecer a regulamentação?

Se é à OE que temos que agradecer a regulamentação, então porque é que a OE não "apertou" mais nas vagas "excessivamente excessivas?

lol lol lol

Isto de ter que bajular o chefe, dá nisto...para cair no ridículo.

Já está tudo visto, o projecto do Germano não é um projecto para Enfermagem, é um projecto de muito curto prazo apenas para "saltar" para outras lides.

A verdade começa a vir ao de cima.
 
Esta ordem é um espanto.
Para o Dr. Enfermeiro, são só desculpas.
Tivessem iniciado as vagas pelas bases. Essas continuam a granel.
 
A questão parece-me tão cristalina e evidente que julgo que dispensa explicações.
Há alguns anos atrás, iniciou-se, em Portugal, um cenário de desregulação do ensino de Enfermagem. Já, na altura, existia Ordem, mas o seu "efeito" (independentemente da direcção da intervenção) foi nulo.
Neste momento o que temos? Uma Ordem que reunir com ambas a tutelas para tentar solucionar vários problemas. No que diz respeito ao ensino, foi realizada uma reunião com a tutela onde se estabeleceram sérios compromissos. Neste momento, estamos a assistir a uma travagem dessa tal "desregulação", prevendo, a partir deste momento, uma inversão do fenómeno.

Quando a Bastonária Maria Augusta de Sousa esteve sentada à mesa com a tutela, não assisti aos resultados que agora assisto! Não foi por obra e graça do divino espírito santo que a tutela começou, este ano, a "pôr mão", novamente, na gestão das vagas das licenciaturas...

Para bom entendedor, meia palavra basta.


 
"Para o Dr. Enfermeiro, são só desculpas.
Tivessem iniciado as vagas pelas bases. Essas continuam a granel."


Todas as profissões reguladas se "queixaram" (advogados, engenheiros, médicos, psicólogos, etc). Nenhuma exposição (de classe alguma) foi atendida. Infelizmente.
 
Será que a tutela está a regular alguma coisa?

Leiam BEM o inicio da portaria publicada no Diario da Republica e tirem as vossa ilacções:

"Sob proposta dos órgãos legal e estatutariamente competentes das instituições de ensino superior..."

Sublinho: SOB PROPOSTA DOS!

Como é fácil estarmos enganados; as instituições são autónomas para definirem o número de vagas. O poder da tutela não reduz numero de vagas, o seu poder tutelar é de pura supervisão!!!!
 
Será que a tutela está a regular alguma coisa?

Leiam BEM o inicio da portaria publicada no Diario da Republica e tirem as vossa ilacções:

"Sob proposta dos órgãos legal e estatutariamente competentes das instituições de ensino superior..."

Sublinho: SOB PROPOSTA DOS!

Como é fácil estarmos enganados; as instituições são autónomas para definirem o número de vagas. O poder da tutela não reduz numero de vagas, o seu poder tutelar é de pura supervisão!!!!
 
“ Quando a Bastonária Maria Augusta de Sousa esteve sentada à mesa com a tutela, não assisti aos resultados que agora assisto! “

...Ou em bom português, fez ponta dum corno!
 
Este DE às vezes parece inteligente , mas quando começa a defender o indefensável torna-se burrinho... (desculpe! mas é isso!)
 
As vagas dos cursos de especialização são na quantidade que são porque existe procura! Os Enfermeiros queixam-se que ganham mal e que não têm dinheiro mas esbanjam-no em Cursos de Especialização que para nada servem e sobre os quais não existem perspectivas de retorno do investimento.
Enquanto isto assim for acho que 1201 euros para o início de carreira são suficientes, pois anda sobra Capital para gastar nestas inutilidades.
 
As especialidades bem se podem chamar de "inutilidades", mas não é culpa dos enfermeiros que as procuram , pois eles são a parte vítima do sistema e da ganância das Escolas de enfermagem que deviam ser processadas por enganarem os enfermeiros. Qualquer profissão com o tempo os seus profissionais são estimados pelo seu saber e valorização da sua experiência, os enfermeiros não só não valorizados como quem está longe do cliente é que atinge o topo da hierarquia em enfermagem. Quem dita as regras são os diretores os chefes , os supervisores, estes tem conhecimentos de gestão, os que têm,mas nada sabem de cuidados diretos porque como disse o Germano Couto a enfermagem é uma profissão que para se não perderem competências tem de ser exercida. Que competências têm estes enfermeiros nos cuidados práticos se não os exercem. Mas para absurdo são estes que fazem as dotações dos serviços, são chamados a dar pareceres na DGS, na OE etc.
Antigamente para se ser chefe tinha de se tirar a especialidade, isto dava acesso a horário diurno e outras vantagens e foi o que se viu, para dar resposta ás necessidades dos clientes outras profissões passaram a fazer o que os enfermeiros especialistas deixaram fugir porque o topo da pirâmide não era prestar cuidados de enfermagem especializados , mas refugiarem-se nos gabinetes, havia enfermeiros que se davam ao luxo por exemplo de tirar a especialidade de reabilitação mas não a podiam exercer porque tinham problemas de coluna e tinham de ter trabalhos melhorados. Os clientes só necessitavam de cuidados especializados das 8 ás 16 horas? Estamos aonde estamos, o devemos aos enfermeiros.
Em relação ás escolas de enfermagem que competência tem um professor de enfermagem se a componente prática é ensinada por quem não pertence ás escolas,os senhores professores doutores de enfermagem orientam alunos de especialidade á distância , o que importa é que o aluno construa um projeto bonitinho , com todas as regras bem feitinhas, diga que vai implantar determinado projeto de preferência sobre temas que o professor orientador domine, porque não lhes pagam para se cansarem, tudo é feito muitas das vezes sem nunca porem os pés no local de estágio. E estas situações não se passam em escolas privadas, mas na pública com pedigree.
A vidinha está difícil e há que assegurar o futuro, as escolinhas de enfermagem que de parvas nada têm, viram um nicho de negócio hoje o que está na berra são os mestrados de supervisão clínica, e para orientar alunos da licenciatura e integrar profissionais de cuidados gerais só já estão habilitados a faze-lo enfermeiros especialistas Decreto Lei nº 248/2009, Oh! Germano só podes estar a brincar!!!
As especialidades são para prestar cuidados especializados aos clientes ou para integrar enfermeiros de cuidados gerais e formar alunos a nível da licenciatura??? Claro tudo contínua na mesma porque as necessidades dos clientes estão lá e outras profissões irão exercer as competências que os enfermeiros especialistas não dão resposta porque andam entretidos a ser formadores. A m...muda o cheiro é o mesmo.
 
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