quarta-feira, junho 05, 2013

40h para os Enfermeiros!?

Com o Sindicato dos Enfermeiros a fazer barulho, o Sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem a organizarem uma acção a favor da profissão de Enfermagem, aguarda-se posição da Ordem dos Enfermeiros!

Comments:
DE n m diga que finalmente entendeu que esta OE não é melhor que a anterior e que e constituida por pessoas com aspiraçoes unicamente pessoais e não pela profissão???
Fica a pergunta?

Rui Rebelo HSJ
 
muito bem DE, muito bem...
 
ORA POIS!!!!
 
Se é para fazer alguma coisa relativamente as 40 horas façam-no agora, porque a janela de oportunidade está-se a fechar!
 
Janela de oportunidade???!!!

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06/06/2013 | 22:48 | Dinheiro Vivo

O Governo aprovou esta noite diplomas relativos à função pública, nomeadamente a aplicação da mobilidade especial, rescisões laborais e o alargamento de horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais.
No comunicado do Conselho de Ministros, o Governo admite também que, depois de implementados estas reformas, o sistema de progressões na Função Pública possa ser reestabelecido, "de forma gradual". Perceba os pontos-chave:
O despedimento
Hélder Rosalino garantiu que o Estado não iria promover despedimentos mas, na prática, a as propostas de diploma abre essa hipótese. Se um funcionário for colocado na mobilidade e não encontrar colocação noutro serviço no prazo de um ano, o contrato de trabalho cessa. Ao mesmo tempo, o Governo admite a possibilidade de despedimento coletivo em caso de reorganização de serviços ou de racionalização de efetivos.
As rescisões
O Governo preparou um plano de rescisões para os dois escalões remuneratórios mais baixos da Função Público, os assistentes técnicos e operacionais. Os funcionários que aceitarem sair terão de comunicar ao Estado essa intenção entre 1 de Setembro e 30 de Novembro, podendo receber entre 1 salário e 1,5 salários por ano de trabalho na Função Pública.
Quantos saem
Para despedir entre 10 mil e 20 mil funcionários, o Estado espera gastar entre 300 e 500 milhões de euros. Assim, a despesa média por despedimento oscilará entre os 25 mil e os 30 mil euros. Claro que este valor é apenas indicativo, já que o valor variará consoante a idade do trabalhador: nas rescisões, o Estado promete pagar entre 1 salário (funcionários entre os 55 e os 59 anos) e 1,5 salários por ano de trabalho (para quem tiver menos de 50 anos)
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Sindicatos a dormir, ordem letárgica... dá nisto.
 
a ordem é so pro tacho
 
Senhores ENFERMEIROS.
mais uma vez ponham o olh nos professores, esses sim fazem luta a valer e com pés e cabeça pra atingir objectivos!!! não ao faz de conta!!!!!!
 
BASTA :O primeiro dia em que tenha que cumprir um horário de 40 horas será igualente o último dia que irei descontar para o sindicato .
 
Mas esta OE faz alguma coisa?
Tanto não faz nem sabe fazer que até já anda a fazer entrevistas ao Sérgio Deodato e a convidar a Lucília Nunes para escritos. Pois bem disseram tanto mal para ganhar eleições e agora não têm outro remédio se não irem buscá-los...lol
 
Há 10 anos que trabalho 40 horas semanais, mas agora até ganho menos 200€ de vencimento bruto em relação aos colegas que usufruem de 35 horas semanais. Faço exactamente o mesmo serviço que o colega do lado, mas trabalho mais... por menos.

Por estas razões peço que me perdoem, mas a recente indignação dos funcionários públicos só me dá vontade de rir.
 
"... o Sindicato dos Enfermeiros e o Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem a organizarem uma acção a favor da profissão de Enfermagem, ..."
Deixem-me adivinhar: a tal acção que está a ser preparada pelo Sindicato dos Enfermeiros em prol da Enfermagem deverá ser mais uma corrosiva crónica sobre o assunto a ser publicada no blog do Enfermeiro Azevedo! O Governo já treme a pensar nessa eventualidade...
 
Vamos acabar com ordem dos enfermeiros. Alguém sabe como se pode fazer isso?
 
Anónimo disse...
Vamos acabar com ordem dos enfermeiros. Alguém sabe como se pode fazer isso?

6/07/2013 10:44:00 PM

Caro anónimos a ordem já não existe, só lá está a maquina de enviar as faturas.
 
Se o sindicato se meteu ao barulho, entâo vamos mesmo fazer 40 horas, nâo deixem vir a ordem senâo passaremos a 45..........lol

Bando de incompetentes.....
 
Fartinho de esperar que OE e Sindicatos se afinem e PONHAM-SE a MEXER!!!!

porque é que só os juízes e médicos são pagos a mais (e bem!) pelas 40h??

professores a parar o país; os enfermeiros fariam muita mais mossa e teriam o que lhes injustamente é negado!
Mãe das greves, quando vens????!!
quando os enfermeiros já só estiverem a ganhar 2 euros à hora? e sem horas de qualidade pagas, sem horas extra, só NADA com NADA!!!
podíamos ter um mário nogueira na enfermagem ou um marinho e pinto, talvez aí a enfermagem pudesse almejar em ter justiça..!!!
Punho na mesa porra!!
 
Pois bem, a verdade sobre o trabalho conjunto do SE e SIPE ...treta, só passear de lá para cá e o Azevedo a tentar convencer a inércia dele próprio, tretassss.
Ainda nao se convence que já passou o seu tempo, já foi Azevedo, olha á tua volta e o que vês? Alguns ambiciosos a sindicalistas a cumprir orientação para salvar os sindicatos
Bom disse
 
Todos os defensores do germano que o faziam o messias da enfermagem já entenderam que ele apenas usa a OE como trapolim para voos politicos ta se pouco lixando para os enfermeiros. O SEP e o cordeiro da CGTP e o Azevedo pelo menos aki no SUL e o mesmo que não existir
 
Há 9 anos que trabalho 40h por semana. Eu e milhares de enfermeiros como eu, e nunca ninguém se preocupou com isso. Desculpem-me mas já nao tenho paciência para os direitos e mais direitas do funcionalismo publico.





 
Já perdi a conta às greves que fiz pelos enfermeiros a CIT para fazerem 35 horas e para terem direitos iguais aos funcionários públicos. Aliás somos todos funcionários públicos pois trabalhamos em prol do bem comum e somos pagos pelo estado...aliás quando é para retirar subsídios ou descontar no vencimento ja somos todos funcionários públicos...aliás com as 40 horas para todos a injustiça é ainda maior, mas para os que têm 20 anos de serviço e vão passar a ganhar praticamente o mesmo e com o mesmo horário que muitos dos colegas a CIT e que foram colocados a 40 horas em troca de um maior vencimento. Se os enfermeiros fossem inteligentes e unidos estávamos todos melhor, com uma carreira digna para todos e agora todos juntos a lutar pelas 35 horas (como fazem os professores). Sou enfermeiro da "FP", especialista, com mestrado, 20 nos de serviço, sempre responsável de turno, continuo a trabalhar no Natal, Ano Novo, Fins de Semana, etc.. e tenho um vencimento bruto de 1200 Euros. Agora vou passar a trabalhar 40 horas. Os colegas a CIT recentemente admitidos recém formados, com muito menos responsabilidades e experiência que eu têm um vencimento contratado de 1200 Euros. Não sejam estúpidos e vamos lutar juntos para uma carreira que dignifique a profissão, que valorize o desgaste (35 horas)), a formação inicial (licenciatura) a formação complementar (especialidades) o grau académico (mestrados e doutoramentos), a experiência profissional, etc... Porque o que temos é mau para todos, e só terá tendência a agravar-se se nada fizermos.
 
O colega (anónimo de 06/12/2013 11:58) vai ter de me desculpar, mas exactamente em que data é que foi efectuada uma greve pelo motivo que menciona?

De todas as vezes que eu vi os sindicatos recorrerem à argumentação da carga laboral e restantes desigualdades a que estão sujeitos os contratados, tal aconteceu em associação às reivindicações da FP, essas sim as verdadeiras razões na génese das greves.

Convém não esquecer que ainda muito recentemente, a posição oficial dos sindicatos em relação à actualização dos CIT para a nova grelha salarial era de "há que negociar caso a caso".

Pois então que negoceiem a actualização para as 40h semanais caso a caso também. A mim não me enganam mais e não me convencem a fazer greve.

Sou contratado à 8 anos. Ganho 1020€ por 40 horas semanais. Ninguém está mais revoltado do que eu!
 
Então e a Ordem ? que disse disto entretanto????

OI? Tá aí alguém???

Ordem??
 
O nosso problema é cultural. Discriminação pura em razão da profissão. Há uma tendência do pensamento, ou um modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de profissões com nível académico igual e que se entendem distintas e superiores umas às outras... Há um preconceito cultural contra o nosso grupo profissional (e não só!) As Forças Armadas são o espelho desse preconceito e discriminação (Os Enfermeiros Licenciados não ingressam na carreira de oficiais). Isto são factos. Há um grupo profissional dominante que construiu um mito relacionado com a crença de superioridade e iniquidade. Esse preconceito e valores veiculados são aceites sem uma análise onto-axiológica do seu fundamento, propagando-se por influência da coerção social e se sustentando pelo pensamento conformista e culturalmente enraizado de que "sempre foi assim"...

JB


 
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