quarta-feira, junho 05, 2013
Enfermagem, trituradora de dinheiro.
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"Politécnicos temem pelo futuro devido a limite de vagas no superior" link
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Há, em primeiro lugar, que deixar bem claro - para quem não sabe - que é o curso de Enfermagem que vai sustentando o ensino politécnico em Portugal. Se o ensino da Enfermagem se transferir (como espero que seja) para o ensino universitário, desprende-se de imediato um lobby que se bate pelo aumento/manutenção do número de vagas no curso de Enfermagem. Provavelmente teremos depois o lobby universitário (prefiro este), mas são problemas para o futuro.
Recentemente o Ministro da Educação, Nuno Crato, defendeu a reorganização do ensino como forma de racionalizar custos.
Referiu-se objectivamente ao eventual encerramento de cursos com menos de 10 alunos inscritos. Mas o maior problema não reside aí. O maior problema centra-se no investimento do Estado a cursos com milhares de alunos inscritos, muitos de qualidade abaixo do sofrível (conforme alerta da Ordem dos Enfermeiros), que formam para o desemprego.
O Estado consome anualmente mais de 150 milhões de euros com alunos de Enfermagem cujo destino é o desemprego ou a emigração. Puro desperdício!
Comments:
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ESTA deveria ser a preocupação actual da OE no que toca à quantidade de Enfermeiros recém-licenciados por cada ano.
Porque, e apesar de acreditar na essência do EPT, não se reúnem actualmente as condições necessárias para que este seja aplicado com equidade e justiça para todos os alunos (ainda para mais na conjuntura actual sócio-económica de muitas famílias portuguesas).
E sim, falo do EPT porque é a medida-milagre vendida pela OE aos cegos, que afirma reduzir em muito o fluxo de Enfermeiros em Portugal.
Porque, e apesar de acreditar na essência do EPT, não se reúnem actualmente as condições necessárias para que este seja aplicado com equidade e justiça para todos os alunos (ainda para mais na conjuntura actual sócio-económica de muitas famílias portuguesas).
E sim, falo do EPT porque é a medida-milagre vendida pela OE aos cegos, que afirma reduzir em muito o fluxo de Enfermeiros em Portugal.
Grande problema: será o ensino público da Enfermagem a fechar , que é aquele que apresenta a maior qualidade mas também a maior despesa para o estado. Os privados terão a concorrência pura e simplesmente arrasada!
Caro DE, pense bem no que disse. Algum dia é a enfermagem o ÚNICO curso que sustenta o politécnico?! Consigo acreditar que é um dos que sustenta, mais do que isso é pura especulação da sua parte.
Por outro lado, não vejo como algum dia a sociedade civil iria aceitar mais contratação de docentes universitários, a locação de infra-estruturas ou a construção de novas e a elaboração e criação de planos de estudos num curso de enfermagem que, como diz, leva ao desemprego. É utópico e desfasado do portugal em que vivemos.
A redução das vagas na enfermagem é o caminho certo. A redução do corpo docente também. Quiçá, o encerramento de muitos cursos de pseudo-enfermagem que envergonham tantos outros. Ser politécnico ou nao nada interessa. Tem menos prestígio um curso num politécnico?! Desde quando?!
Por outro lado, não vejo como algum dia a sociedade civil iria aceitar mais contratação de docentes universitários, a locação de infra-estruturas ou a construção de novas e a elaboração e criação de planos de estudos num curso de enfermagem que, como diz, leva ao desemprego. É utópico e desfasado do portugal em que vivemos.
A redução das vagas na enfermagem é o caminho certo. A redução do corpo docente também. Quiçá, o encerramento de muitos cursos de pseudo-enfermagem que envergonham tantos outros. Ser politécnico ou nao nada interessa. Tem menos prestígio um curso num politécnico?! Desde quando?!
Poderá ser um amal que venha por bém, dado que ás escolas só interssa numeros quantos mais alinos mais dinheiro entra, á ordem mais associados e assim se manteêm os tachos do qual comem mutuamente estas duas entidades que tanto fazem pela classe o ensino já não é o que era e a ordem que se devia preocupar com o reconhecimento da classe e o devido respeito, que é parcitipar em reuniões cientificas por esse mundo fora....com as nossas mensalidades....que ano após ano a aumentar...é este o estado da nassão
O nosso problema é cultural. Discriminação pura em razão da profissão. Há uma tendência do pensamento, ou um modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de profissões com nível académico igual e que se entendem distintas e superiores umas às outras... Há um preconceito cultural contra o nosso grupo profissional (e não só!) As Forças Armadas são o espelho desse preconceito e discriminação (Os Enfermeiros Licenciados não ingressam na carreira de oficiais). Isto são factos. Há um grupo profissional dominante que construiu um mito relacionado com a crença de superioridade e iniquidade. Esse preconceito e valores veiculados são aceites sem uma análise onto-axiológica do seu fundamento, propagando-se por influência da coerção social e se sustentando pelo pensamento conformista e culturalmente enraizado de que "sempre foi assim"...
JB
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JB
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