sexta-feira, setembro 01, 2017
Tudo se justifica pela indignação e injustiça sentida pelos Enfermeiros?
Perante o actual cenário (greve próxima, protestos em vigor e negociação da carreira em aberto), colocam-se algumas dúvidas e interrogações:
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1 - Porque é que a Bastonária se tem afastado dos sindicatos (principalmente da FENSE)?!
A "relação" terminou? A chama extinguiu-se? Há pouco tempo atrás, faziam conferência de imprensa juntos; actualmente, de forma progressiva, a Ordem tem vindo a afastar-se (já não tem o mesmo envolvimento do início)...
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2 - Temos assistido a um quadro de contenda e conflitualidades para com os Enfermeiros que aderem aos protestos! Se repararem, as hostilidades provêm de Enfermeiros-Chefes, Supervisores e Directores de Enfermagem...
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Se bem me recordo, esta Ordem prometeu lançar processos disciplinares sobre todos os Chefes, Supervisores e Directores, que prejudicassem os Enfermeiros...
... até agora, pelo que se sabe, apesar de todos os acontecimentos, nenhum processo foi instaurado...
Será que a Ordem tem medo?Não cumpre as promessas?!
Agora era a hora!! Agora é o momento que os Enfermeiros agradeceriam!!!.. ou os Enfermeiros vão ficar sozinhos em frente ao touro?!
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Por fim, um conselho e uma informação.
O conselho: não abandonem os serviços.
A informação: já foi publicada a carreira dos Farmacêuticos, com uma remuneração de início de carreira superior a 1600 euros!!
Comments:
O problema é que esta é uma greve hipócrita da parte de todos. Dos enfermeiros que sabem muito bem que o país não tem dinheiro para pagar aquilo que pedem. Da parte dos sindicatos que a promoveram, não respeitando os prazos legais e ainda porque foram os próprios que criaram esta situação ao aceitarem a carreira de 2009. Da parte dos enfermeiros diretores que se escondem nos gabinetes, muito caladinhos,à espera que a tormenta passe.Pudera têm de manter o lugar. Hipocrisia ainda da parte do Governo, que marca reuniões para fazer de conta que vai negociar. Que país este! E se fossem todos trabalhar?
Então Sr. Azevedo que bom estar palco, não é?
Os prof doutores das escolas de enfermagem também fizeram greve? Há já sei pertencem a outro ministério que pelos vistos os controla pouco. O dinheiro parece abundar nas escolas para facilitar a vida a esses pro. doutores (alguns cuja formação académica de base é muito escassa) mas enfim lá conseguiram fazer um doutoramento ou a sua equivalência e dão-se ao luxo de não acompanharem estágios. Os alunos são acompanhados por enfermeiros especializados ou não, que as escolas contratam para os períodos de estágio. Ou melhor, estes especializados andam a facilitar a vida a quem trabalha pouco e nós todos andamos a pagar a uns e a outros com os nossos impostos.
Não há ninguém que ponha cobro nestas despesas desnecessárias e faça trabalhar estes professores? Se calhar havia mais dinheiro para dar aos enfermeiros da prestação de cuidados.
que porque pertencem ao ministério da educação mas as escolas servem-se dos enfermeiros da prestação de cuidados e estes para ganharem uns trocos andam a acompanhar alunos em estágio para os ditos cujos prof. doutores das escolas de enfermagem andarem uma vez por outra nos serviços a passear
quando nos serviços(coitados alguns deles com doutoramentos de trazer por casa).
Alguns enfermeiros especializados desde que lhes deem algum dinheirito até podem andar a fazer de criados
Esses enfermeiros especialistas que acompanham estágios ganham dos dois lados e os serviços é que pagam! Depois dizem que andam cansados e mal pagos.
Os professores das escolas se já não sabem prestar cuidados vão aprender. Ponham os olhos nos professores de medicina. Que saudades dos monitores de antigamente...
Expliquem-me porque é que o PS anda a fazer promessas de negociar a carreira de enfermagem? Será pelas autárquicas que se aproximam? E porque é que os boys enfermeiros diretores do PS, andam caladinhos e a contentar os enfermeiros e as suas famílias politicas? Deixem passar as eleições e aí os temos nas poupanças para agradar a quem os nomeou. De facto só os ingénuos é que vão dar o voto a estes indivíduos.Depois não se queixem.
Porque é que existem tantas escolas de enfermagem? À custa dos nossos impostos!Quatro ou cinco no país são suficientes. O país não pode absorver o número exagerado de enfermeiros que o número exagerado de escolas formam, sem esquecer as privadas.
Vantagens: menos enfermeiros, o país não precisa de tantos e menor número de docentes e mais qualificados, atualizados e que acompanhem os alunos em estágio, ensinando-os a prestar cuidados, sem precisar que outros façam aquilo que não querem ou não sabem fazer.
Para o mundo deviam ir trabalhar alguns professores das escolas de enfermagem que é para ver se gostavam.
Sim é importante saber quem leciona aos futuros enfermeiros licenciados. As escolas costumam convidar quem dá jeito. O psiquiatra, o farmacêutico, o obstetra ou outros técnicos do hospital local, a maior parte meramente licenciados, sem currículo académico relevante. Os médicos esses são sempre bem-vindos mesmo que só tenham uma licenciatura.
Os enfermeiros têm de ser mais exigentes relativamente ao corpo docente das escolas de enfermagem.
Concordo! Comemos tudo o que nos querem dar a comer. O meu voto o PS não vai ter de certeza nem nas autárquicas nem nas legislativas.
Concordo com o anónimo revoltado com a geringonça.
E, ao anónimo que defende a geringonça gostaria de dizer-lhe que alguma direita até podia fazer o mesmo e ter os mesmos defeitos mas o PS e a dita esquerda, sob a capa da "democracia" conseguem fazer ainda pior. A geringonça até pode não mandar emigrar os enfermeiros mas também não têm emprego para lhes dar e porquê? São milhares que precisam de emprego e não têm. Pudera, com o número exagerado de escolas e de alunos que formam. Mas isto ninguém quer discutir de forma séria neste país.
Gostaria ainda de dizer-lhe que o QI das pessoas não se avalia pelas suas opiniões. Sabe não podemos gostar todos do amarelo. Parece-me é que se sentiu atacado. Deve ser de esquerda ou ter algum amigalhaço de esquerda.
E ao anónimo que escreve em inglês. É pá estamos em Portugal e aqui fala-se em português.
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Realmente nem sei porque ainda venho a este pasquim de blog. Estás definhado e não dizes nada que se aproveite. A Enf. Ana Rita Cavaco é a melhor Bastonária de todos os tempos. Espera para ver nas próximas eleições. o barrete vai chegar-te aos pés. Manuel
A Ordem pode muito bem expulsar todos os enfermeiros chefe, supervisores e directores da Ordem alegando falta de ética para com os seus pares e instaurar processos disciplinares por violação dos direitos de personalidade dos enfermeiros que chefiam!
Artigo 534.º - Aviso prévio de greve
1 — A entidade que decida o recurso à greve deve dirigir ao empregador, ou à associação de empregadores, e ao ministério responsável pela área laboral um aviso com a antecedência mínima de cinco dias úteis ou, em situação referida no n.º 1 do artigo 537.º, 10 dias úteis.
2 — O aviso prévio de greve deve ser feito por meios idóneos, nomeadamente por escrito ou através dos meios de comunicação social.
3 — O aviso prévio deve conter uma proposta de definição de serviços necessários à segurança e manutenção de equipamento e instalações e, se a greve se realizar em empresa ou estabelecimento que se destine à satisfação de necessidades sociais impreteríveis, uma proposta de serviços mínimos.
4 — Caso os serviços a que se refere o número anterior estejam definidos em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho, este pode determinar que o aviso prévio não necessita de conter proposta sobre os mesmos serviços, desde que seja devidamente identificado o respectivo instrumento.
Pelo que pude ler do ofício divulgado pela FENSE, aquele que começa com a conversa de homem para homem... Dele não constam o disposto nos pontos 3 e 4 do artigo 534º. Ora será que assim, e apesar de ter sido divulgado a 25/08/2017, se pode considerar que aquilo é um pré-aviso?
Ainda ninguém me conseguiu esclarecer isso e pelo facebook uma pergunta destas, uma legítima dúvida, merece um enxovalho e ofensas do pessoal da FENSE e colegas. Pergunto aqui.
Obrigado.
1 — A entidade que decida o recurso à greve deve dirigir ao empregador, ou à associação de empregadores, e ao ministério responsável pela área laboral um aviso com a antecedência mínima de cinco dias úteis ou, em situação referida no n.º 1 do artigo 537.º, 10 dias úteis.
2 — O aviso prévio de greve deve ser feito por meios idóneos, nomeadamente por escrito ou através dos meios de comunicação social.
3 — O aviso prévio deve conter uma proposta de definição de serviços necessários à segurança e manutenção de equipamento e instalações e, se a greve se realizar em empresa ou estabelecimento que se destine à satisfação de necessidades sociais impreteríveis, uma proposta de serviços mínimos.
4 — Caso os serviços a que se refere o número anterior estejam definidos em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho, este pode determinar que o aviso prévio não necessita de conter proposta sobre os mesmos serviços, desde que seja devidamente identificado o respectivo instrumento.
Pelo que pude ler do ofício divulgado pela FENSE, aquele que começa com a conversa de homem para homem... Dele não constam o disposto nos pontos 3 e 4 do artigo 534º. Ora será que assim, e apesar de ter sido divulgado a 25/08/2017, se pode considerar que aquilo é um pré-aviso?
Ainda ninguém me conseguiu esclarecer isso e pelo facebook uma pergunta destas, uma legítima dúvida, merece um enxovalho e ofensas do pessoal da FENSE e colegas. Pergunto aqui.
Obrigado.
Estava a acompanhar as notícias sobre a greve na TV, e há certos pormenores que não consigo perceber e espero que sendo este um blog de enfermeiros que tenham a bondade de me esclarecer.
Os enfermeiros especialistas quando tiraram a especialidade foi-lhes prometido beneficios monetários que não foram cumpridos?
Porque ninguém refere que este facto é resultante de uma última negociação da carreira da enfermagem, feita pelas mesmas instituições que agora organizam esta manifestação, que fizeram que exatamente as especialidades deixassem de contar como diferenciação na progressão na carreira?
Acredito que a greve é uma forma legitima de luta, mas intriga-me as razões que instigaram esta greve especifica. Perdoem-me os mais sensíveis mas este circo parece-me mais uma reacção a orgulho ferido do que um movimento com razões validas. Em um estado de direito este tipo de coação pelo número não deveria ter lugar.
Os enfermeiros especialistas quando tiraram a especialidade foi-lhes prometido beneficios monetários que não foram cumpridos?
Porque ninguém refere que este facto é resultante de uma última negociação da carreira da enfermagem, feita pelas mesmas instituições que agora organizam esta manifestação, que fizeram que exatamente as especialidades deixassem de contar como diferenciação na progressão na carreira?
Acredito que a greve é uma forma legitima de luta, mas intriga-me as razões que instigaram esta greve especifica. Perdoem-me os mais sensíveis mas este circo parece-me mais uma reacção a orgulho ferido do que um movimento com razões validas. Em um estado de direito este tipo de coação pelo número não deveria ter lugar.
Há muitos anos atrás os enfermeiros eram bacharéis e fizeram a licenciatura, prometeram actualização salarial, não cumpriram. Mas cumpriram para professores, educadores, etc...etc..
Desde há muitos anos os enfermeiros tinham uma carreira com várias categorias: enfermeiro, enfermeiro graduado, especialista, chefe, supervisor e diretor de enfermagem. Em 2009 um "sindicato dos enfermeiros" (SEP) negociou uma alteração drástica da carreira e transformou a carreira numa "coisa" esquisita, confusa, que ninguém entende, sujeita a milhares de interpretações, acabou com a categoria de especialista e com as outras e ficou só com a de enfermeiro e enfermeiro principal (esta última com uma quota de 10% e nunca abriu um único concurso).
Atualmente e com esta nova carreira (2009) estão todos os enfermeiros a ganharem praticamente o mesmo, independente da sua experiência ou formação. Nesta carreira de 2009 o tal sindicato ouviu e acreditou na promessa de subidas de escalões para quem tirava a especialidade (nunca aconteceu, apesar de ter ficado escrito em ata). A generalidade dos enfermeiros nunca simpatizaram com esta nova carreira. Mesmo dentro desta nova carreira, o enfermeiro especialista ainda é hierarquicamente superior ao generalista (embora não esteja completamente claro), pois apesar de não ter categoria, a confusa carreira de enfermagem actual atribui funções mais diferenciadas a quem possui o título de especialista atribuído pela Ordem. Existe legislação diversa que faz menção a várias especialidades em enfermagem e nas suas funções, para além da própria carreira. Na obrigatoriedade da especialidade para determinadas funções, para progredir para principal (categoria sem ninguém), existe regulamentos com funções e com padrões de qualidade de cada especialidade.
A especialidade atualmente é adquirida através de uma formação que dá equivalência ao mestrado e paga integralmente pelos enfermeiros. Pagam propinas (cerca de 250 euros/mês), transporte, livros, depois o diploma, depois têm que pagar nova inscrição do título na Ordem, entregam nos serviços ... e segundo o governo, alegando que essas novas funções estão consagradas na carreira na categoria de enfermeiro (embora com indicação de umas quantas funções só podem ser implementadas por enfermeiros especialistas), acha que os enfermeiros são obrigados a implementá-las gratuitamente.
Ou seja neste momento na enfermagem temos uma amálgama enorme (onde a diferença é tratada como igualdade):
- Enfermeiros de 35 e de 40 horas com vencimentos iguais;
- Enfermeiros especialistas e generalistas com vencimentos iguais;
- Enfermeiros com 20 dias de experiência com vencimentos iguais a outros com 20 anos e até especialistas, com mestrado, doutoramento com o mesmo vencimento.
Isto é completamente intolerável e desmotivante! Por isso BASTA!
Sem falar em valores só queremos uma carreira digna, que resolva RAPIDAMENTE estes problemas que se arrastam há demasiado tempo.
NOTA: Os enfermeiros deixaram de acreditar no seu principal sindicato, este movimento é muito espontâneo. Há enfermeiros das mais variadas sensibilidades políticas. Até acho que a maioria dos enfermeiros é tendencialmente de esquerda, mas deixou de acreditar no SEP (integrado na CGTP) daí o protagonismo da Ordem dos enfermeiros e de sindicatos "independentes" menos conhecidos...
FS
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Desde há muitos anos os enfermeiros tinham uma carreira com várias categorias: enfermeiro, enfermeiro graduado, especialista, chefe, supervisor e diretor de enfermagem. Em 2009 um "sindicato dos enfermeiros" (SEP) negociou uma alteração drástica da carreira e transformou a carreira numa "coisa" esquisita, confusa, que ninguém entende, sujeita a milhares de interpretações, acabou com a categoria de especialista e com as outras e ficou só com a de enfermeiro e enfermeiro principal (esta última com uma quota de 10% e nunca abriu um único concurso).
Atualmente e com esta nova carreira (2009) estão todos os enfermeiros a ganharem praticamente o mesmo, independente da sua experiência ou formação. Nesta carreira de 2009 o tal sindicato ouviu e acreditou na promessa de subidas de escalões para quem tirava a especialidade (nunca aconteceu, apesar de ter ficado escrito em ata). A generalidade dos enfermeiros nunca simpatizaram com esta nova carreira. Mesmo dentro desta nova carreira, o enfermeiro especialista ainda é hierarquicamente superior ao generalista (embora não esteja completamente claro), pois apesar de não ter categoria, a confusa carreira de enfermagem actual atribui funções mais diferenciadas a quem possui o título de especialista atribuído pela Ordem. Existe legislação diversa que faz menção a várias especialidades em enfermagem e nas suas funções, para além da própria carreira. Na obrigatoriedade da especialidade para determinadas funções, para progredir para principal (categoria sem ninguém), existe regulamentos com funções e com padrões de qualidade de cada especialidade.
A especialidade atualmente é adquirida através de uma formação que dá equivalência ao mestrado e paga integralmente pelos enfermeiros. Pagam propinas (cerca de 250 euros/mês), transporte, livros, depois o diploma, depois têm que pagar nova inscrição do título na Ordem, entregam nos serviços ... e segundo o governo, alegando que essas novas funções estão consagradas na carreira na categoria de enfermeiro (embora com indicação de umas quantas funções só podem ser implementadas por enfermeiros especialistas), acha que os enfermeiros são obrigados a implementá-las gratuitamente.
Ou seja neste momento na enfermagem temos uma amálgama enorme (onde a diferença é tratada como igualdade):
- Enfermeiros de 35 e de 40 horas com vencimentos iguais;
- Enfermeiros especialistas e generalistas com vencimentos iguais;
- Enfermeiros com 20 dias de experiência com vencimentos iguais a outros com 20 anos e até especialistas, com mestrado, doutoramento com o mesmo vencimento.
Isto é completamente intolerável e desmotivante! Por isso BASTA!
Sem falar em valores só queremos uma carreira digna, que resolva RAPIDAMENTE estes problemas que se arrastam há demasiado tempo.
NOTA: Os enfermeiros deixaram de acreditar no seu principal sindicato, este movimento é muito espontâneo. Há enfermeiros das mais variadas sensibilidades políticas. Até acho que a maioria dos enfermeiros é tendencialmente de esquerda, mas deixou de acreditar no SEP (integrado na CGTP) daí o protagonismo da Ordem dos enfermeiros e de sindicatos "independentes" menos conhecidos...
FS
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Gostaria tambem de fazer uma pergunta sobre a situação e espero que aqui seja o local onde posso encontrar resposta. Uma das propostas dos enfermeiros especialistas seria a subida do seu ordenado base para um perto dos 2200, certo?
O que gostaria de saber é se este ordenado se aplicaria aos enfermeiros especialistas com anos de carreira ou enfermeiros recem especialistas que se formaram ontem por exemplo.
É que se for este o caso, e esse ordenado se aplicar a QUALQUER enfermeiro especialista o nosso SNS iria inevitavelmente à falência em dias. Atrás da enfermagem seguiria a medicina e todas as outras profissões de saúde que iriam reclamar com o seu direito devido valores semelhantes ou superiores ao proposto pelos enfermeiros especialistas.
Como não deve ser dificil de imaginar, um médico em inicio de carreira, com 6 anos de curso não irá considerar justo ganhar menos do que um enfermeiro recém-especialista com 6 anos de curso tambem.
Se alguem me pudesse responder a pergunta agradecia. Não sou médico nem enfermeiro. Tenho familiares de ambas as profissões. É por isso que pergunto.
Obrigado
LMSV
O que gostaria de saber é se este ordenado se aplicaria aos enfermeiros especialistas com anos de carreira ou enfermeiros recem especialistas que se formaram ontem por exemplo.
É que se for este o caso, e esse ordenado se aplicar a QUALQUER enfermeiro especialista o nosso SNS iria inevitavelmente à falência em dias. Atrás da enfermagem seguiria a medicina e todas as outras profissões de saúde que iriam reclamar com o seu direito devido valores semelhantes ou superiores ao proposto pelos enfermeiros especialistas.
Como não deve ser dificil de imaginar, um médico em inicio de carreira, com 6 anos de curso não irá considerar justo ganhar menos do que um enfermeiro recém-especialista com 6 anos de curso tambem.
Se alguem me pudesse responder a pergunta agradecia. Não sou médico nem enfermeiro. Tenho familiares de ambas as profissões. É por isso que pergunto.
Obrigado
LMSV
O problema é que esta é uma greve hipócrita da parte de todos. Dos enfermeiros que sabem muito bem que o país não tem dinheiro para pagar aquilo que pedem. Da parte dos sindicatos que a promoveram, não respeitando os prazos legais e ainda porque foram os próprios que criaram esta situação ao aceitarem a carreira de 2009. Da parte dos enfermeiros diretores que se escondem nos gabinetes, muito caladinhos,à espera que a tormenta passe.Pudera têm de manter o lugar. Hipocrisia ainda da parte do Governo, que marca reuniões para fazer de conta que vai negociar. Que país este! E se fossem todos trabalhar?
Então Sr. Azevedo que bom estar palco, não é?
O problema é que esta é uma greve hipócrita da parte de todos. Dos enfermeiros que sabem muito bem que o país não tem dinheiro para pagar aquilo que pedem. Da parte dos sindicatos que a promoveram, não respeitando os prazos legais e ainda porque foram os próprios que criaram esta situação ao aceitarem a carreira de 2009. Da parte dos enfermeiros diretores que se escondem nos gabinetes, muito caladinhos,à espera que a tormenta passe.Pudera têm de manter o lugar. Hipocrisia ainda da parte do Governo, que marca reuniões para fazer de conta que vai negociar. Que país este! E se fossem todos trabalhar?
Então Sr. Azevedo que bom estar no palco, não é?
Então Sr. Azevedo que bom estar no palco, não é?
Agradeço pelo esclarecimento ao anónimo de dia 11 as 11. Daqui só posso retirar que os enfermeiros afastaram-se dos meios de decisão e negociação que existem e são legítimos e agora resolvem impor o justo, porque é-o realmente, através da força e coação. Concordo com as razões mas não com o método. Parece-me que andam a reclamar por um problema que foi criado por enfermeiros. Os requisitos para trabalhar num determinado serviço são explícitos e ninguém foi enganado quando procurou a formação. Não se começa uma casa pelo telhado e neste momento estão a colher os frutos dos próprios erros, só podem acusar a vocês mesmos
Os prof doutores das escolas de enfermagem também fizeram greve? Há já sei pertencem a outro ministério que pelos vistos os controla pouco. O dinheiro parece abundar nas escolas para facilitar a vida a esses pro. doutores (alguns cuja formação académica de base é muito escassa) mas enfim lá conseguiram fazer um doutoramento ou a sua equivalência e dão-se ao luxo de não acompanharem estágios. Os alunos são acompanhados por enfermeiros especializados ou não, que as escolas contratam para os períodos de estágio. Ou melhor, estes especializados andam a facilitar a vida a quem trabalha pouco e nós todos andamos a pagar a uns e a outros com os nossos impostos.
Não há ninguém que ponha cobro nestas despesas desnecessárias e faça trabalhar estes professores? Se calhar havia mais dinheiro para dar aos enfermeiros da prestação de cuidados.
que porque pertencem ao ministério da educação mas as escolas servem-se dos enfermeiros da prestação de cuidados e estes para ganharem uns trocos andam a acompanhar alunos em estágio para os ditos cujos prof. doutores das escolas de enfermagem andarem uma vez por outra nos serviços a passear
quando nos serviços(coitados alguns deles com doutoramentos de trazer por casa).
Alguns enfermeiros especializados desde que lhes deem algum dinheirito até podem andar a fazer de criados
Esses enfermeiros especialistas que acompanham estágios ganham dos dois lados e os serviços é que pagam! Depois dizem que andam cansados e mal pagos.
Os professores das escolas se já não sabem prestar cuidados vão aprender. Ponham os olhos nos professores de medicina. Que saudades dos monitores de antigamente...
Expliquem-me porque é que o PS anda a fazer promessas de negociar a carreira de enfermagem? Será pelas autárquicas que se aproximam? E porque é que os boys enfermeiros diretores do PS, andam caladinhos e a contentar os enfermeiros e as suas famílias politicas? Deixem passar as eleições e aí os temos nas poupanças para agradar a quem os nomeou. De facto só os ingénuos é que vão dar o voto a estes indivíduos.Depois não se queixem.
Porque é que existem tantas escolas de enfermagem? À custa dos nossos impostos!Quatro ou cinco no país são suficientes. O país não pode absorver o número exagerado de enfermeiros que o número exagerado de escolas formam, sem esquecer as privadas.
Vantagens: menos enfermeiros, o país não precisa de tantos e menor número de docentes e mais qualificados, atualizados e que acompanhem os alunos em estágio, ensinando-os a prestar cuidados, sem precisar que outros façam aquilo que não querem ou não sabem fazer.
De facto o número de escolas é exagerado. Contei nas públicas mais de trinta e parece que entre 2014/2015 formaram-se perto de dois mil enfermeiros. Grande exagero. Uma professora de Viseu diz que a escola está a formar para o mundo...
Para o mundo deviam ir trabalhar alguns professores das escolas de enfermagem que é para ver se gostavam.
Para o mundo não iam. Se a escola fechasse iam falar com o PS lá da terrinha para reverter a situação.Infelizmente são as politicas públicas que temos em várias áreas.
Força Enf Azevedo!!!Pará frente, que quem não nos acompanha não pode ser Boa gente!!! Já fui sindicalizado no SEP, mas saí porque não fazem nada de acordo com as necessidades dos enfermeiros, mas sim de acordo com a politica de interesses pessoais dos seus dirigentes. É preciso ser BURRO, PARA NAO ENTENDER, A MENSAGEM QUE TODOS OS ENFERMEIROS MANDARAM COM ESTA GREVE E MANIFESTAÇÕES, INDEPENDENTEMENTE DE SEREM DE ESQUERDA, DIREITA OU SEREM SINDICALIZADOS NO SEP, SE, SIPE, ETC. LI o comunicado da ordem e li o memorando de entendimento, e estou certo que 99,9% dos enfermeiros, assinavam e concordam com o mesmo, os 0,1%, são os dirigentes só SEP (que não concordam).
Tem que haver uma forma de os enfermeiros mostrarem o apoio à FENSE, independentemente de estarem sindicalizados neste ou outro sindicato ou até não estarem.
APOIO A 100% A GREVE POR TEMPO INDETERMINADO, SE O GOVERNO NÃO NEGOCIAR COM A FENSE. O SEP, COMO JA ALGUEM DISSE, NAO PASSA DE UM CADÁVER, PARA MIM É UM WALKING DEAD!!!!
Tem que haver uma forma de os enfermeiros mostrarem o apoio à FENSE, independentemente de estarem sindicalizados neste ou outro sindicato ou até não estarem.
APOIO A 100% A GREVE POR TEMPO INDETERMINADO, SE O GOVERNO NÃO NEGOCIAR COM A FENSE. O SEP, COMO JA ALGUEM DISSE, NAO PASSA DE UM CADÁVER, PARA MIM É UM WALKING DEAD!!!!
Concordo que existe um número exagerado de escolas de enfermagem, de alunos, de professores e de colaboradores da prestação de cuidados para fazer aquilo que os professores das escolas não querem fazer ou seja acompanhar alunos na prestação de cuidados.
As escolas de enfermagem têm de ser reestruturadas porque só assim é possível a sustentabilidade de emprego na enfermagem.Não pode existir uma Escola de Enfermagem ao virar de cada esquina.
Formar tantos enfermeiros para quê se o país não precisa de tantos?
Não basta fazer greves para melhorar o salário. Os enfermeiros têm de questionar o ensino da enfermagem no pais a nível da licenciatura e das especialidades. O que é ensinado e quem ensina e com que habilitações.
As escolas de enfermagem têm de ser reestruturadas porque só assim é possível a sustentabilidade de emprego na enfermagem.Não pode existir uma Escola de Enfermagem ao virar de cada esquina.
Formar tantos enfermeiros para quê se o país não precisa de tantos?
Não basta fazer greves para melhorar o salário. Os enfermeiros têm de questionar o ensino da enfermagem no pais a nível da licenciatura e das especialidades. O que é ensinado e quem ensina e com que habilitações.
Sim é importante saber quem leciona aos futuros enfermeiros licenciados. As escolas costumam convidar quem dá jeito. O psiquiatra, o farmacêutico, o obstetra ou outros técnicos do hospital local, a maior parte meramente licenciados, sem currículo académico relevante. Os médicos esses são sempre bem-vindos mesmo que só tenham uma licenciatura.
Os enfermeiros têm de ser mais exigentes relativamente ao corpo docente das escolas de enfermagem.
Concordo! Comemos tudo o que nos querem dar a comer. O meu voto o PS não vai ter de certeza nem nas autárquicas nem nas legislativas.
Vocês são uns mercenarios sem escrupulos. Perguntem aos vossos amigos grevistas enfermeiros o que aconteceu à recolha de órgãos no hospital de s joao
É UMA LÁSTIMA ESTA GERINGONÇA.
ESTAMOS A RECEBER SALÁRIOS DE MISÉRIA.
ESTAMOS A PAGAR A EXISTÊNCIA DE UM NUMERO EXAGERADO DE ESCOLAS DE ENFERMAGEM
ESTAMOS A PAGAR AOS DITOS “GESTORES”, DOS HOSPITAIS, A MAIOR PARTE SEM FORMAÇÃO EM GESTÃO, OU MELHOR A EXPERIÊNCIA QUE TÊM É A DAS SUAS CLINICAS PRIVADAS.
ESTAMOS A PAGAR A ENFERMEIROS DIRETORES QUE ANULAM E PERSEGUEM OS PROFISSIONAIS COMPETENTES, PROVOVEM OS INCOMPETENTES E ENTREGAM A DIREÇÃO DOS HOSPITAIS AOS “ADJUNTOS” ILEGAIS (A MAIOR PARTE DELES ESCOLHIDOS PORQUE SÃO AMIGALHAÇOS DA POLITICA E NÃO SÓ.
AINDA POR CIMA TEMOS DE LEVAR COM ESTA CAMBADA DO PS
NÃO QUEREM QUE ESTEJAMOS INDIGNADOS?
ESTAMOS A RECEBER SALÁRIOS DE MISÉRIA.
ESTAMOS A PAGAR A EXISTÊNCIA DE UM NUMERO EXAGERADO DE ESCOLAS DE ENFERMAGEM
ESTAMOS A PAGAR AOS DITOS “GESTORES”, DOS HOSPITAIS, A MAIOR PARTE SEM FORMAÇÃO EM GESTÃO, OU MELHOR A EXPERIÊNCIA QUE TÊM É A DAS SUAS CLINICAS PRIVADAS.
ESTAMOS A PAGAR A ENFERMEIROS DIRETORES QUE ANULAM E PERSEGUEM OS PROFISSIONAIS COMPETENTES, PROVOVEM OS INCOMPETENTES E ENTREGAM A DIREÇÃO DOS HOSPITAIS AOS “ADJUNTOS” ILEGAIS (A MAIOR PARTE DELES ESCOLHIDOS PORQUE SÃO AMIGALHAÇOS DA POLITICA E NÃO SÓ.
AINDA POR CIMA TEMOS DE LEVAR COM ESTA CAMBADA DO PS
NÃO QUEREM QUE ESTEJAMOS INDIGNADOS?
FALTOU DIZER QUE ISTO TUDO ACONTECEU NOS ÚLTIMOS 2 ANOS. CAMBADA DO PS!
VOLTA COELHO QUE ESTAS PERDOADO! NÃO PUNHAS BOYS NA DIRECÇÕES, PAGAVAS ORDENADOS DIGNOS, OS GESTORES ERAM COMPETENTES E DA MELHOR SAFRA, SÓ OS COMPETENTES ERAM PROMOVIDOS E NÃO HAVIA NADA DE AMIGALHAÇOS DA POLITICA. NÃO AUMENTASTE HORAS DE TRABALHO A GANHAR O MESMO, NÃO CRIASTE TAXAS E TAXINHAS PARA SUSTENTAR OS TACHOS. NÃO INSULTASTE TODA A CLASSE E TODOS OS PORTUGUESES A CHAMAR-LHES CHOROES, NEM OS MANDASTE EMIGRAR!
É com exemplos destes que se percebe que o QI médio desta classe é ridiculamente baixo. Daria para rir, se não fosse só triste e digno de pena.
VOLTA COELHO QUE ESTAS PERDOADO! NÃO PUNHAS BOYS NA DIRECÇÕES, PAGAVAS ORDENADOS DIGNOS, OS GESTORES ERAM COMPETENTES E DA MELHOR SAFRA, SÓ OS COMPETENTES ERAM PROMOVIDOS E NÃO HAVIA NADA DE AMIGALHAÇOS DA POLITICA. NÃO AUMENTASTE HORAS DE TRABALHO A GANHAR O MESMO, NÃO CRIASTE TAXAS E TAXINHAS PARA SUSTENTAR OS TACHOS. NÃO INSULTASTE TODA A CLASSE E TODOS OS PORTUGUESES A CHAMAR-LHES CHOROES, NEM OS MANDASTE EMIGRAR!
É com exemplos destes que se percebe que o QI médio desta classe é ridiculamente baixo. Daria para rir, se não fosse só triste e digno de pena.
Concordo com o anónimo revoltado com a geringonça.
E, ao anónimo que defende a geringonça gostaria de dizer-lhe que alguma direita até podia fazer o mesmo e ter os mesmos defeitos mas o PS e a dita esquerda, sob a capa da "democracia" conseguem fazer ainda pior. A geringonça até pode não mandar emigrar os enfermeiros mas também não têm emprego para lhes dar e porquê? São milhares que precisam de emprego e não têm. Pudera, com o número exagerado de escolas e de alunos que formam. Mas isto ninguém quer discutir de forma séria neste país.
Gostaria ainda de dizer-lhe que o QI das pessoas não se avalia pelas suas opiniões. Sabe não podemos gostar todos do amarelo. Parece-me é que se sentiu atacado. Deve ser de esquerda ou ter algum amigalhaço de esquerda.
E ao anónimo que escreve em inglês. É pá estamos em Portugal e aqui fala-se em português.
Subscrevo o comentário do anónimo das 6:50:00 da tarde. Existe um número exagerado de escolas de enfermagem e o seu corpo docente integra os chamados colaboradores... Alguns meros licenciados. Mas parecem que para ensinar os enfermeiros qualquer um serve desde que seja farmacêutico, psiquiatra ou o obstetra do hospital lá da terra. E qual é o currículo do corpo docente (enfermeiros) que não gostam que os tratem por enfermeiros mas por professores? Alguns nem acompanham estágios! Onde é que está a experiência? É só paleio? Isso só não serve. Alguns são muito fracos ou melhor fraquíssimos! O prestígio de um curso está relacionado não só com a formação e grau académico mas também com a chamada experiência prática do seu corpo docente. (Atenção os mestrados profissionalizantes que algumas escolas fizeram não atribuem qualquer grau académico aos seus detentores) Haja bom senso! Aliás algumas escolas não deviam sequer ser autorizadas a abrir determinados cursos, mas tudo acontece neste país à beira-mar plantado. E nós a pagar!
O Ministério deve avaliar a formação e currículo dos enfermeiros das escolas de enfermagem, os tais que gostam de ser chamados de professores, mas também dos colaboradores que vão às escolas dar umas aulinhas... Ou acompanhar uns estágios. Pagamos impostos exagerados mas que ao menos valha a pena! Não nos dêem a comer gato por lebre.
O Ministério deve avaliar a formação e currículo dos enfermeiros das escolas de enfermagem, os tais que gostam de ser chamados de professores, mas também dos colaboradores que vão às escolas dar umas aulinhas... Ou acompanhar uns estágios. Pagamos impostos exagerados mas que ao menos valha a pena! Não nos dêem a comer gato por lebre.
O QI das pessoas mede-se pela capacidade de analisar as situações sem clubismos, tanto que clubismos políticos são idiotas a priori. O QI das pessoas mede-se pela capacidade de perceber o que é vantajoso para a sua existência. Esses problemas que são referidos vão muito mais além de esquerda e direita, e digo mais, usar esse tipo de argumentação só espelha o que já tinha afirmado em relação ao QI da classe. As condições para tomar decisões que os governos têm para são iguais, mas acho interessante que os ditos governos de direita possam cortar e tirar e os de esquerda sejam obrigados a dar. E pior ainda a qualidade dos segundos mede-se não pelo que tiram mas pelo que não dão, mas dos primeiros pelo menos que tiram e não pelo que dão. Não é isto prova provada da estupidez dessas afirmações escritas em CAPS? Ainda gostava de ver a opinião agora que vai haver aumentos de 150 euros.
Vai haver aumentos de 150 Euros? A sério? Quando? Para todos? Especialistas e não especialistas? Então e os contratos de trabalho que assinaram não contam? Então e os concursos para mudar de posição não servem para nada? Ou basta apenas dar graxa à tutela para subir na vida? E Será que neste momento o país não tem outras prioridades para além de dar mais uns trocos aos enfermeiros? E depois, para uma existência com qualidade o dinheiro não é o mais importante. É necessário que exista justiça, equidade e ética no mundo onde vivemos. Infelizmente cada um olha apenas para o seu umbigo e conseguir uma cunhazita para chegar onde quer. Alguns enfermeiros desde que lhes deem mais uns dinheiritos querem lá saber do resto. Até podem continuar a engraxar os sapatos dos enfºs diretores,supervisores enfºs chefes, diretores de serviço ou dos médicos se for preciso.
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