domingo, março 20, 2005
Enfermeiros do INEM: Um exemplo!
Enfermeira há 16 anos, Maria de Deus foi uma das primeiras a inscrever-se no INEM-Instituto Nacional de Emergência Médica para integrar as equipas da VMER-Viatura Médica de Emergência Rápida. Constituídas por um médico e um profissional de enfermagem, é a estes últimos que cabe a condução do carro.
Maria de Deus e os seus colegas andam, pois, diariamente em risco. O objectivo da VMER é chegar o mais rápido possível junto do doente e salvar vidas em perigo. Para isso, excedem quase sempre as velocidades permitidas pelo Código de Estrada, fazem manobras arriscadas, passam sinais vermelhos e pisam traços contínuos. Enfim, quando conduzem a viatura, fazem-no a pensar no percurso mais rápido e nem sempre as coisas correm como programado. Apesar das formação e perícia, os condutores “são humanos e também erram”, explica Maria de Deus, considerando que “o risco aqui é controlado, mas nem sempre controlável”.
Foi o que aconteceu com dois acidentes que envolveram Maria de Deus. Um dos acidentes resolveu-se rapidamente, tendo em conta que a culpa do outro condutor era óbvia.
O segundo está a ser mais complicado de resolver. Chamada para um afogamento em S. Pedro de Moel, a enfermeira quando saiu do hospital viu-se confrontada com a cidade em obras e teve que escolher um percurso alternativo. “Faço uma manobra perigosa, proibida, porque sou chamada para socorrer uma vítima em paragem cardio-respiratória”, diz. Maria de Deus optou por subir a rua Paulo VI, em direcção ao IC2, na Cova das Faias. Pressionada pelo tempo, a condutora não fez a rotunda, mas garantiu que a sua entrada na via seria feita em segurança. “Todos os veículos me cederam passagem, incluindo o camião que chocou comigo”, explica, recordando que o acidente só não provocou mortes por uma questão de sorte.
Jornal Leiria
Maria de Deus e os seus colegas andam, pois, diariamente em risco. O objectivo da VMER é chegar o mais rápido possível junto do doente e salvar vidas em perigo. Para isso, excedem quase sempre as velocidades permitidas pelo Código de Estrada, fazem manobras arriscadas, passam sinais vermelhos e pisam traços contínuos. Enfim, quando conduzem a viatura, fazem-no a pensar no percurso mais rápido e nem sempre as coisas correm como programado. Apesar das formação e perícia, os condutores “são humanos e também erram”, explica Maria de Deus, considerando que “o risco aqui é controlado, mas nem sempre controlável”.
Foi o que aconteceu com dois acidentes que envolveram Maria de Deus. Um dos acidentes resolveu-se rapidamente, tendo em conta que a culpa do outro condutor era óbvia.
O segundo está a ser mais complicado de resolver. Chamada para um afogamento em S. Pedro de Moel, a enfermeira quando saiu do hospital viu-se confrontada com a cidade em obras e teve que escolher um percurso alternativo. “Faço uma manobra perigosa, proibida, porque sou chamada para socorrer uma vítima em paragem cardio-respiratória”, diz. Maria de Deus optou por subir a rua Paulo VI, em direcção ao IC2, na Cova das Faias. Pressionada pelo tempo, a condutora não fez a rotunda, mas garantiu que a sua entrada na via seria feita em segurança. “Todos os veículos me cederam passagem, incluindo o camião que chocou comigo”, explica, recordando que o acidente só não provocou mortes por uma questão de sorte.
Jornal Leiria