quinta-feira, janeiro 25, 2007
ALGUÉM CALA ESTA MULHER???????
A bastonária da OE continua a sua saga: anuncia que ainda faltam mais enfermeiros!!! De que vale ter enfermeiros formados e no desemprego??? Esses, srª bastonária, não contam para as estatísticas do rácio activo!
Para ter em Portugal o rácio semelhante à Europa, precisamos de 80 a 90 mil enfermeiros (segundo a bastonária )!! Mas o que adianta ter 80 a 90 mil enfermeiros quando apenas 45 a 50 mil têm possibilidades de emprego!
Atingiremos então esse rácio, sim senhor, mas com 30 a 40 mil fora do mercado de trabalho! Desempregados!
Ou a srª bastonária não conhece o exemplo espanhol? Quer importá-lo, é?
PRECISAMOS DE UM NOVA ORDEM!!!!!!!!!!!
"Bastonária: Nº enfermeiros atingirá média UE na próxima década
O número de enfermeiros portugueses ronda os 51 mil, 3,7 pontos percentuais abaixo da média europeia mas o rácio português vai equivaler ao da Europa na próxima década, afirmou esta quarta-feira, em Castelo Branco, a bastonária da Ordem.
Em Portugal, existem actualmente 51 mil enfermeiros, número que, em 1998, se cifrava em 37 mil. A Ordem estima que os profissionais existentes «não são em número suficiente» e estão ainda longe do rácio europeu.
«As necessidades que temos identificadas dão-nos todas as indicações que não são em número suficiente, embora os políticos possam dizer que há enfermeiros a mais. Na próxima década, atingiremos o rácio europeu» disse à Agência Lusa Maria Augusta Sousa, no final de uma reunião no Hospital Amato Lusitano (...)"
Fonte: diariodigital.sapo.pt
Comments:
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Boa tarde
Caro colega
Como provavelmente já depreendeu a "Enfermagem Portuguesa", e no contexto deste "post" que aqui nos colocou, iniciou já o seu trabalho no sentido de dar a conhecer, ao longo de todo o ano civil, novas ideias, pedindo desde já e muito objectivamente que as discutam connosco, com um objectivo claro de dar a conhecer um projecto bem mais ambicioso e actual, indo desta vez ao encontro das necessidades de facto dos(as) Enfermeiros(as), mas desta feita com novos rostos.
Mas para que isso possa acontecer, e já a partir do próximo mês de Fevereiro, é necessário o apoio e a participação activa de todos os enfermeiros e enfermeiras que tenham vontade expressa de construir um novo projecto, e para isso não se podem rever na actual liderança da Ordem, e quem sabe, que venha permitir num futuro próximo construir uma "nova" Ordem. Isso só dependerá da vontade expressa de todos nós.
Veremos, num futuro próximo, se conseguimos reunir as competências necessárias, enquanto grupo, para conseguirmos ir ao encontro das necessidades efectivas dos(as) Enfermeiros(as) e com isso conquistar de forma progressiva a sua confiança.
Este é um projecto que queremos construir com os(as) Enfermeiros(as). Precisamos por isso da ajuda de todos(as) os(as) que queiram participar e que querem efectivamente mudar, para que possamos ter uma Ordem Profissional mais actual, mais interventiva e, com isso, melhor preparada para os problemas que a actualidade nos vai continuamente revelando, sejam estes identificados num contexto social, económico, financeiro e/ou profissional.
Precisamos de uma Ordem mais forte e mais competente, com um novo fôlego, com uma nova dinâmica e bem mais plural. E isso só se consegue com novas pessoas e com novos rostos.
Quem sabe, se tivermos as competências necessárias ao seu nível de exigência possamos mesmo contar com a sua efectiva colaboração. Precisamos do apoio de todos.
Vamos dando notícias
Cumprimentos
Caro colega
Como provavelmente já depreendeu a "Enfermagem Portuguesa", e no contexto deste "post" que aqui nos colocou, iniciou já o seu trabalho no sentido de dar a conhecer, ao longo de todo o ano civil, novas ideias, pedindo desde já e muito objectivamente que as discutam connosco, com um objectivo claro de dar a conhecer um projecto bem mais ambicioso e actual, indo desta vez ao encontro das necessidades de facto dos(as) Enfermeiros(as), mas desta feita com novos rostos.
Mas para que isso possa acontecer, e já a partir do próximo mês de Fevereiro, é necessário o apoio e a participação activa de todos os enfermeiros e enfermeiras que tenham vontade expressa de construir um novo projecto, e para isso não se podem rever na actual liderança da Ordem, e quem sabe, que venha permitir num futuro próximo construir uma "nova" Ordem. Isso só dependerá da vontade expressa de todos nós.
Veremos, num futuro próximo, se conseguimos reunir as competências necessárias, enquanto grupo, para conseguirmos ir ao encontro das necessidades efectivas dos(as) Enfermeiros(as) e com isso conquistar de forma progressiva a sua confiança.
Este é um projecto que queremos construir com os(as) Enfermeiros(as). Precisamos por isso da ajuda de todos(as) os(as) que queiram participar e que querem efectivamente mudar, para que possamos ter uma Ordem Profissional mais actual, mais interventiva e, com isso, melhor preparada para os problemas que a actualidade nos vai continuamente revelando, sejam estes identificados num contexto social, económico, financeiro e/ou profissional.
Precisamos de uma Ordem mais forte e mais competente, com um novo fôlego, com uma nova dinâmica e bem mais plural. E isso só se consegue com novas pessoas e com novos rostos.
Quem sabe, se tivermos as competências necessárias ao seu nível de exigência possamos mesmo contar com a sua efectiva colaboração. Precisamos do apoio de todos.
Vamos dando notícias
Cumprimentos
Numa formação que de momento estou a realizar (reciclagem em SAV), tomei conhecimento que 10 dos formandos (que tinham concluído a licenciatura em julho do ano passado) se encontravam desempregados, apesar de terem concorrido para tudo quanto era sítio. Se tivermos em conta que, desse curso terão saído formados mais de 120 enfermeiros, então o cenário é negro. Um dos formandos desabafou dizendo, que uns dias antes tinha visto uma colega e amiga de curso a trabalhar no Fórum de Coimbra.
E a bastonária quer mais enfermeiros??? Para..? Áh, penso que sei o motivo...
Só espero que a bastonária não tenha visto o jornal da RTP2 (às 22horas) na terça-feira passada: passou uma reportagem, em que se esclarecia que uma das profissões com maiores potencialidades num futuro muito breve seria a enfermagem.
Relativamente ao exposto, pode também contar comigo.
Aquele abraço!
E a bastonária quer mais enfermeiros??? Para..? Áh, penso que sei o motivo...
Só espero que a bastonária não tenha visto o jornal da RTP2 (às 22horas) na terça-feira passada: passou uma reportagem, em que se esclarecia que uma das profissões com maiores potencialidades num futuro muito breve seria a enfermagem.
Relativamente ao exposto, pode também contar comigo.
Aquele abraço!
Indibutavelmente, há que calar rapidamente a Bastonária da OE! Na cerimónia de vínculo à profissão, no Porto, na qual estive presente, a sra. bastonária primou pelo discurso dos rácios europeus. Obcessão ou não, a verdade é que a sra. bastonária vive noutro planeta, porquanto parece desconhecer a realidade da enfermagem em Portugal. Se há uns anos o nº de enfermeiros desempregados era nulo, actualmente, a situação é muitíssimo preocupante e os recém-licenciados, como eu, enfrentam meses e meses de espera para conseguirem um lugar numa qualquer instituição, em qualquer ponto do país (incluindo ilhas). Obviamente, a emigração é um aspecto a considerar. A sra. bastonária estaria bem em Espanha, pois simplesmente quer seguir o exemplo espanhol, no que respeita ao excesso de enfermeiros. O que é mais revoltante nisto tudo é que temos um nº infindável de escolas de enfermagem públicas e privadas, em que o nº de vagas aumentou exponencialmente em poucos anos. Escolas essas, em que a qualidade de formação é dúbia, em vários casos. Para ser mais concreta: entrei na minha escola com uma média de 18,05 valores (a média do último aluno fora de 16 e qualquer coisa); há escolas (privadas) em que a média de entrada é de 9,5; infelizmente, entrei na escola de 1ª opção (é a única coisa de que me arrependo até hoje), a auto-denominada «melhor escola de enfermagem do país», em que as notas atribuídas raramente ultrapassam os 14 valores; finalizei o curso a 12 de Julho com média de 14, porém, tenho como concorrentes colegas (das privadas) que, em 4 anos, aumentaram espectacularmente o seu nível de inteligência e findaram os seus cursos com médias de 19 e, em alguns casos, 20; além dos excelentes resultados, beneficiam do facto de a sua escola ter pago montantes monetários às instituições de saúde para assegurarem os seus estágios e, como moeda de troca, empregam um determinado nº de recém-formados desse estabelecimento de ensino. Hoje ouço histórias de colegas, que se encontram a trabalhar, e que têm no seu serviço enfermeiros que nem uma regra de 3 simples sabem fazer (mas, atenção, conseguiram obter uma licenciatura e com médias de 19 valores!). Daqui, depreendo que tudo vai mal na enfermagem, desde as pessoas que têm acesso ao curso, até àqueles que o leccionam, pois o nº de professores ignorantes (alguns deveriam regressar ao 1º ciclo do ensino básico, pois não escrevem uma frase sem dar erros ortográficos crassos) e sem o mínimo de preparação pedagógica é assustador! Não somos médicos, mas deveríamos ser como eles, no que concerne à defesa dos privilégios da classe. Não existem faculdades privadas de medicina para não descrediblizar a formação, porque a verdade é que o ensino superior privado em Portugal é uma anedóta (salvo raríssimas excepções). Para agravar o panorama, vivemos na real República das Bananas, em que o mérito é desvalorizado, contando como único factor a tão famosa «cunha». Depois, queixamo-nos que o país nunca anda para a frente! E lamentamos a fuga para outros países daqueles que, por não terem hipótese de evidenciar o seu potencial no nosso país, vão bater à porta dos estrangeiros que, felizmente, apreciam o seu contributo.
Para sermos uma classe forte, muitas coisas teriam de mudar, todavia, já ficaria satisfeita se a nossa bastonária fosse posta no desemprego (ela, pelo menos, teria a sorte de receber o subsídio), já que é uma pessoa inerte, sem ideias, sem a audácia, a ousadia, a força, a perspicácia, etc, de um líder.
Para sermos uma classe forte, muitas coisas teriam de mudar, todavia, já ficaria satisfeita se a nossa bastonária fosse posta no desemprego (ela, pelo menos, teria a sorte de receber o subsídio), já que é uma pessoa inerte, sem ideias, sem a audácia, a ousadia, a força, a perspicácia, etc, de um líder.
Indibutavelmente, há que calar rapidamente a Bastonária da OE! Na cerimónia de vínculo à profissão, no Porto, na qual estive presente, a sra. bastonária primou pelo discurso dos rácios europeus. Obcessão ou não, a verdade é que a sra. bastonária vive noutro planeta, porquanto parece desconhecer a realidade da enfermagem em Portugal. Se há uns anos o nº de enfermeiros desempregados era nulo, actualmente, a situação é muitíssimo preocupante e os recém-licenciados, como eu, enfrentam meses e meses de espera para conseguirem um lugar numa qualquer instituição, em qualquer ponto do país (incluindo ilhas). Obviamente, a emigração é um aspecto a considerar. A sra. bastonária estaria bem em Espanha, pois simplesmente quer seguir o exemplo espanhol, no que respeita ao excesso de enfermeiros. O que é mais revoltante nisto tudo é que temos um nº infindável de escolas de enfermagem públicas e privadas, em que o nº de vagas aumentou exponencialmente em poucos anos. Escolas essas, em que a qualidade de formação é dúbia, em vários casos. Para ser mais concreta: entrei na minha escola com uma média de 18,05 valores (a média do último aluno fora de 16 e qualquer coisa); há escolas (privadas) em que a média de entrada é de 9,5; infelizmente, entrei na escola de 1ª opção (é a única coisa de que me arrependo até hoje), a auto-denominada «melhor escola de enfermagem do país», em que as notas atribuídas raramente ultrapassam os 14 valores; finalizei o curso a 12 de Julho com média de 14, porém, tenho como concorrentes colegas (das privadas) que, em 4 anos, aumentaram espectacularmente o seu nível de inteligência e findaram os seus cursos com médias de 19 e, em alguns casos, 20; além dos excelentes resultados, beneficiam do facto de a sua escola ter pago montantes monetários às instituições de saúde para assegurarem os seus estágios e, como moeda de troca, empregam um determinado nº de recém-formados desse estabelecimento de ensino. Hoje ouço histórias de colegas, que se encontram a trabalhar, e que têm no seu serviço enfermeiros que nem uma regra de 3 simples sabem fazer (mas, atenção, conseguiram obter uma licenciatura e com médias de 19 valores!). Daqui, depreendo que tudo vai mal na enfermagem, desde as pessoas que têm acesso ao curso, até àqueles que o leccionam, pois o nº de professores ignorantes (alguns deveriam regressar ao 1º ciclo do ensino básico, pois não escrevem uma frase sem dar erros ortográficos crassos) e sem o mínimo de preparação pedagógica é assustador! Não somos médicos, mas deveríamos ser como eles, no que concerne à defesa dos privilégios da classe. Não existem faculdades privadas de medicina para não descrediblizar a formação, porque a verdade é que o ensino superior privado em Portugal é uma anedóta (salvo raríssimas excepções). Para agravar o panorama, vivemos na real República das Bananas, em que o mérito é desvalorizado, contando como único factor a tão famosa «cunha». Depois, queixamo-nos que o país nunca anda para a frente! E lamentamos a fuga para outros países daqueles que, por não terem hipótese de evidenciar o seu potencial no nosso país, vão bater à porta dos estrangeiros que, felizmente, apreciam o seu contributo.
Para sermos uma classe forte, muitas coisas teriam de mudar, todavia, já ficaria satisfeita se a nossa bastonária fosse posta no desemprego (ela, pelo menos, teria a sorte de receber o subsídio), já que é uma pessoa inerte, sem ideias, sem a audácia, a ousadia, a força, a perspicácia, etc, de um líder.
Para sermos uma classe forte, muitas coisas teriam de mudar, todavia, já ficaria satisfeita se a nossa bastonária fosse posta no desemprego (ela, pelo menos, teria a sorte de receber o subsídio), já que é uma pessoa inerte, sem ideias, sem a audácia, a ousadia, a força, a perspicácia, etc, de um líder.
Minha cara colega (será que não nos conhecemos?), esteve simplesmente; como é que poderei dizer... numa escala de 1 a 10, considero que merece um 11 pelo seu comentário.
Parabéns!
Aquele abraço.
PS. Parece que não estamos sós nesta demanda
Parabéns!
Aquele abraço.
PS. Parece que não estamos sós nesta demanda
Talvez até nos conheçamos, porém, o nome, sinceramente, não me diz muito. Estou a realizar um curso de práticas de reabilitação no Porto e somos 5 desempregados num grupo de 20 pessoas. Quero adverti-lo de que está a ser elaborado um texto, que pretendemos divulgar aos meios de comunicação social, para que possamos levar toda esta problemática a debate público. Temos esperança de que um qualquer jornalista pegue no assunto. Com certeza, para a semana já teremos algo construído. Estivemos a colher informações junto de várias entidades, com o intuito de zelar pela veracidade dos nossos dados. Esperamos ser apoiados em massa, pois, por experiência com colegas durante o CLE, as pessoas tendem a deixar-se subjugar pelo medo(quantos colegas não foram aos ENEEs com medo de serem reprovados!). Por isso, é que também interessa lutar pela erradicação dos totós (a começar pela sra. bastonária).
Cumprimentos.
Cumprimentos.
Tenho todo o gosto em, se estiver interessada, publicar aqui o referido texto.
Os melhores cumprimentos.
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