domingo, fevereiro 10, 2008

Pensar Enfermagem


Fiquei supreendido, pela positiva, com um post de um colega ("O Enfermeiro"). Muito bem escrito! Tão bem escrito que não posso deixar de recomendar a sua leitura. Sublime!

Comments:
Este texto ilucica é sem duvida ilucidativo e mostra bem o que os enfermeiros sentem diariamente
 
Também li o artigo...aliás, porque tive dificuldade em encontrar ideias concretas para combater o desemprego na Enfermagem li-o mais do que uma vez.

Para além da crítica ao SEP e á Ordem, pouco mais se «vê».

Estou como o outro que, depois de ler uma «bela prosa», diz:
«Pois...e?



Teixeirinha
 
Reparei agora neste seu gesto. Um abraço
 
Concordo com tudo o que o referido texto anuncia!
No entanto não me parece possível alterar o rumo das coisas, só nos restando a inócua lamentação... Talvez porque os enfermeiros tal não queiram ou estejam tão mal informados que não consigam perceber quem os anda a alvejar sucessivamente abatendo as suas aspirações, os seus direitos: tiveram uma oportunidade de mudança com as eleições para a OE, rejeitando-a! A maioria dos enfermeiros sindicalizados continua a militar nas fileiras do SEP, alinhando nas encenações "protestivas" para fins de promoção da própria organização sindical e sua força anímica partidária e das quais não se veem resultados!
Talvez tenhamos uma classe demasiado amorfa, passiva, já sem uma lucidez capaz de descriminar as causas e os causadores da situação. Com tudo isto outros assistem felizes ao desboroamento de uma profissão entendida enquanto unidade, passando a existir apenas unidades de trabalho, que são os enfermeiros a título individual, desvinculadas de um corpo agregador e portanto protector do próprio grupo.
Os animais selvagens, inteligentemente agregam-se em bandos para se defenderam dos seus predadores. Neste momento, a Enfermagem é um grupo amotinado,em debandada dos objectivos comuns e estruturantes, uma espécie de punhado de sobreviventes do "day after" do apocalipse (quem teria sido a besta?), à mercê dos chacais e outros predadores que se banqueteiam com este alimento barato, abundante e desprotegido.
Salve-se quem puder!
 
muita parra pouca uva. lamento dizer isto mas não é novidade para ninguém o que está escrito, só os dirigentes é que não vêm ou nao querem ver.
 
Somos um Pais constantemente adiado.A maioria das pessoas nao merece melhor.Sao submissas e nao pensam no bem comum.
 
Porque, nos tempos que correm, «Pensar Enfermagem», também é, «pensar em incentivos, aqui fica a posição do Sindicato dos Enfermeiros, relactivamente aos incentivos aos enfermeiros que trabalham nas USF:

« Já o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, José Azevedo, criticou a diferença prevista nos pagamentos de incentivos aos médicos em relação aos restantes profissionais. »

"Os médicos recebem incentivos individuais e ainda partilham o bolo pago à totalidade da equipa, enquanto os enfermeiros que fazem 80 por cento do trabalho apenas têm direito a côdeas", argumentou.»

«O sindicalista defendeu que os enfermeiros deveriam receber o mesmo pagamento que os médicos, já que "trabalham como escravos ao nível da prestação de cuidados de saúde primários". »

"Não há utentes sem enfermeiros, assim como não há listas de espera" nos actos de enfermagem, sublinhou ainda José Azevedo, referindo que, no limite, uma consulta médica pode determinar 20 actos de enfermagem. »

Só verdades...
No entanto, a questão dos «escravos» parece-me exagerada, mas...

Teixeirinha
 
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