quarta-feira, julho 02, 2008
SNS
"Se tiver um acidente grave, a sra. deputada [Teresa Caeiro] vai a um Hospital privado? Eu não ia."
Ana Jorge, Ministra da Saúde
Nem eu sra. Ministra, nem eu! Porquê? Porque conheço o privado e o público por "dentro" e por "fora"...
Comments:
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No meu hospital estamos sempre a receber os erros dos privados ou o que eles não querem. A ministra tem muita razão.
O privado é para roubar dinheiro.
O privado é para roubar dinheiro.
Amigos, o relatório da primavera de 2008 (http://www4.fe.uc.pt/opss/docs/rp_2008.pdf) não engana ninguém! Se o lerem e esquecerem o que os média dizem, vão perceber que aquilo que se compara não é o publico com o privado ou vice versa, é sim o privado no passado e o privado agora!!! Aliás o relatorio é categorico "A oferta privada é agora mais abundante, geralmente de maior qualidade" (pág. 3 do Relatorio).
Não tem comparação! Qualquer utente que apresente uma doença crónica (dispendiosa) é mau negocio para o privado, aliás há uma grande selecção nos casos que aceitam e nos serviços que oferecem. Como li no post das 8:27 não se pode confundir listas de espera (problema de Gestão) com capacidade técnica, e neste ponto o publico está mais habilitado, não porque os profissionais do privado sejam piores, mas porque se encontram condicionados a determinadas imposições dos CA.
Ninguém vê um serviço de internamento prolongado de Psiquiatria na privada, ou há? Porquê? NÃO DÁ LUCRO!!! Os serviços privados são um negocio que tem que dar lucro se a margem de lucro é pequena ou nula não se investe e quando se investe é porque pode trazer publicidade favorável à empresa!
Se os estado se "apetrechasse", gerisse de forma eficaz e eficiente a procura e a oferta não tenham duvidas que a maior parte das instituições de saúde privada, incluindo laboratorios de análises fechavam as portas. O estado suporta a maior parte das empresas privadas na área da saúde!
Todos (utentes e profissionais) temos que exigir é que o estado gira de forma eficiente os seus recursos e os "nossos dinheiros".
Não tem comparação! Qualquer utente que apresente uma doença crónica (dispendiosa) é mau negocio para o privado, aliás há uma grande selecção nos casos que aceitam e nos serviços que oferecem. Como li no post das 8:27 não se pode confundir listas de espera (problema de Gestão) com capacidade técnica, e neste ponto o publico está mais habilitado, não porque os profissionais do privado sejam piores, mas porque se encontram condicionados a determinadas imposições dos CA.
Ninguém vê um serviço de internamento prolongado de Psiquiatria na privada, ou há? Porquê? NÃO DÁ LUCRO!!! Os serviços privados são um negocio que tem que dar lucro se a margem de lucro é pequena ou nula não se investe e quando se investe é porque pode trazer publicidade favorável à empresa!
Se os estado se "apetrechasse", gerisse de forma eficaz e eficiente a procura e a oferta não tenham duvidas que a maior parte das instituições de saúde privada, incluindo laboratorios de análises fechavam as portas. O estado suporta a maior parte das empresas privadas na área da saúde!
Todos (utentes e profissionais) temos que exigir é que o estado gira de forma eficiente os seus recursos e os "nossos dinheiros".
Para os mais desatentos parece que nos movemos para um modelo de Saúde parecido com o americano.
Assumam (os nossos governantes) ao menos que o futuro são os seguros de saúde e a morte do SNS.
Assumam (os nossos governantes) ao menos que o futuro são os seguros de saúde e a morte do SNS.
Concordo com os que dizem que os privados são diferentes do que eram há anos atrás.
Conheço o currículo de alguns administradores que se deslocaram dos hospitais públicos para os do BES e HPP.
Se no Serviço Público foram o que foram, penso que no Serviço Privado vão ser o que são de acordo com o que foram.
Quer num caso quer no outro focaram a sua acção de poupança nos enfermeiros.
Este erro crasso só não dá de imediato os seus frutos negativos porque há muitos enfermeiros desempregados.
Se não houvesse tantos desempregados não seria possível o exercício exploratório de administradores tipo meia tigela.
Basta seguir o percurso de certas escolas de fazer enfermeiros,para se perceber que são os alunos de enfermagem que enchem os bolsos dos exploradores, primeiro nas escolas e depois nos hospitais.
Mas h´aum pormenor que não pode ser descurado: o Serviço Privado não tem escola; vive da aprendizagem que médicos e enfermeiros fazem no Serviço Público.
Ora se não investirem nesta área e muito, não passarão de apanha migagalhas do Serviço Público; uma espécie de parasitismo alimentado pelos negligentes do Serviço Público.
Vejamos o cuidado que os lboratórios põem na formação dos médicos que os vão alimentar com as suas recitas de medicamentos.
E na passada falam também das potencialidades das análises, agora feitas à velocidade da luz, e falam também das tomografias e ressonâncias.
Tudo isto em nome da medicina defensiva. E como funciona o negócio: anda um grupo a pôr nos jornais notícias pagas a jornalistas recompensados pelo seu papel de publicar negligências médicas, onde já vão aparecendo misturadas alguns casos de enfermeiros e depois é só facturar, porque o olho clínico está cada vez mais cego e a ciência cada vez mais exigente.
Com os enfermeiros a forma de meter medo para entrar a funcionar a "enfermagem defensiva", é diferente porque devia levar a um aumento não de receitas de medicamentos e exames complementares de diagnósticos, mas de contratação de enfermeiros para melhoria dos serviços.
Simplesmente; os enfermeiros administradores não perceberam ainda esta dinâmica e não estão a colaborar ra rotatividade dos enfermeiros que conviria aos Serviços Privados. Por isso vão ter de admitir enfermeiros vindos das escolas, directamente.
Para pouparem algum tempo vão ter de transformar os seus serviços em campos de estágio.
Mas há um aspecto que o relatório sugere: restruturar a carreira médica de molde a reter mais os médicos no Serviço Público.
É outra forma subtil de a ministra pressionar o governo de que faz parte a rever a carreira médica, segundo determinados princípios.
Claro está que os enfermeiros negociadores vão precisar de toda a sua experiência para não ficarem para trás, nesta questão de negociar as carreiras.
Basta lembrarem-se, sempre, que os doentes estão nos hospitais para receberem essencialmente cuidados de enfermagem.
Conheço o currículo de alguns administradores que se deslocaram dos hospitais públicos para os do BES e HPP.
Se no Serviço Público foram o que foram, penso que no Serviço Privado vão ser o que são de acordo com o que foram.
Quer num caso quer no outro focaram a sua acção de poupança nos enfermeiros.
Este erro crasso só não dá de imediato os seus frutos negativos porque há muitos enfermeiros desempregados.
Se não houvesse tantos desempregados não seria possível o exercício exploratório de administradores tipo meia tigela.
Basta seguir o percurso de certas escolas de fazer enfermeiros,para se perceber que são os alunos de enfermagem que enchem os bolsos dos exploradores, primeiro nas escolas e depois nos hospitais.
Mas h´aum pormenor que não pode ser descurado: o Serviço Privado não tem escola; vive da aprendizagem que médicos e enfermeiros fazem no Serviço Público.
Ora se não investirem nesta área e muito, não passarão de apanha migagalhas do Serviço Público; uma espécie de parasitismo alimentado pelos negligentes do Serviço Público.
Vejamos o cuidado que os lboratórios põem na formação dos médicos que os vão alimentar com as suas recitas de medicamentos.
E na passada falam também das potencialidades das análises, agora feitas à velocidade da luz, e falam também das tomografias e ressonâncias.
Tudo isto em nome da medicina defensiva. E como funciona o negócio: anda um grupo a pôr nos jornais notícias pagas a jornalistas recompensados pelo seu papel de publicar negligências médicas, onde já vão aparecendo misturadas alguns casos de enfermeiros e depois é só facturar, porque o olho clínico está cada vez mais cego e a ciência cada vez mais exigente.
Com os enfermeiros a forma de meter medo para entrar a funcionar a "enfermagem defensiva", é diferente porque devia levar a um aumento não de receitas de medicamentos e exames complementares de diagnósticos, mas de contratação de enfermeiros para melhoria dos serviços.
Simplesmente; os enfermeiros administradores não perceberam ainda esta dinâmica e não estão a colaborar ra rotatividade dos enfermeiros que conviria aos Serviços Privados. Por isso vão ter de admitir enfermeiros vindos das escolas, directamente.
Para pouparem algum tempo vão ter de transformar os seus serviços em campos de estágio.
Mas há um aspecto que o relatório sugere: restruturar a carreira médica de molde a reter mais os médicos no Serviço Público.
É outra forma subtil de a ministra pressionar o governo de que faz parte a rever a carreira médica, segundo determinados princípios.
Claro está que os enfermeiros negociadores vão precisar de toda a sua experiência para não ficarem para trás, nesta questão de negociar as carreiras.
Basta lembrarem-se, sempre, que os doentes estão nos hospitais para receberem essencialmente cuidados de enfermagem.
Admiro imenso com o sr. enf. que dirige este blog tem um timing fabuloso. Isto não está aqui por acaso pois não?
Tenho que lhe tirar o chapéu pela inteligência....
Tenho que lhe tirar o chapéu pela inteligência....
Até as clínicas privadas estão a sucumbir ao investimento dos grandes grupos. A clínica de S. Lucas em Lisboa vai despedir 40 funcionários e diminuir a área de internamento. Mantem os meios de diagnóstico porque são suportados pelo Estado com os protocolos. Se até os privados mais pequenos não resistem, o sector público vai ter que investir muito para manter um funcionamento de qualidade. Onde se vai buscar o dinheiro?
o sr anónimo que admira o enfº que dirige este blogue ou é parvo ou é o mesmo que dirige o blogue, pois nem sequer percebe que fala sem conhecimento de causa, pois só alguém com queda para a idiotice tem destes orgasmos literários. Passe pelos serviços de saúde e inteire-se do que se está a passar.
Quando fala em timing fabuloso parece conversa de gay. Será que estamos perante um tarado sexual ou um velho senil. Trate-se
Quando fala em timing fabuloso parece conversa de gay. Será que estamos perante um tarado sexual ou um velho senil. Trate-se
Os privados estão a ganhar cada vez mais força pagam melhor (pelo menos aos médicos) e as condições fisicas estáo longe dos publicos. com a função publica a perder regalias muitos enfermeiros estão a ir para o privado e para ser verdadeiro porque trabalho num publico e num privado o meu trabalho é exactamente igual num lado como no outro por esta razão nao axo que se tratem melhor os doentes no publico do que no privado. É igual. O futuro avisinha-se mal para os publicos pela desorganização. os doentes preferem pagar e ser atendidos rapidamente do que esperarem horas como acontece. ponham os olhos no estados unidos porque nós para lá caminhamos. o governo nao está a apostar na saúde e está a entregar de mão beijada o serviço de saude aos publicos. A luz e o hpp já têm ou vao ter adse e pouco falta para outros seguirem o mesmo caminho.
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